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TextoComplementar E AlessandraCarvalho 30062017

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Texto Complementar 
 
 
 
Segue abaixo texto retirado na íntegra do site 
http://www.estatistica.ccet.ufrn.br/view_noticia.php?noticia=VZlSXRlVOFmUspEaadEdXZFMa
ZVVB1TP 
 
“Quando crescer, vou ser... estatístico! 
 
Veja como é a rotina do pesquisador cujo trabalho parece com o de um detetive! 
 
Por: Sarita Coelho, Instituto Ciência Hoje/RJ 
Publicado em 15/06/2002 | Atualizado em 03/08/2010 
 
Vestido a caráter -- de casaco e boné xadrez --, o detetive busca pistas com a lupa. 
Mas não encerra seu trabalho quando as encontra! Ele as analisa e as relaciona para 
concluir quem é o culpado do caso que investiga nos filmes, desenhos animados ou livros! E 
na vida real? Será que existe alguém que faça trabalho parecido com o do detetive? Sim! Há 
um profissional que substitui a roupa xadrez e a lupa por um conjunto de técnicas e métodos 
de pesquisa chamado estatística. Sua função é coletar, organizar e interpretar dados com o 
objetivo de chegar a conclusões ou fazer previsões sobre determinado assunto. O nome 
desse profissional é elementar, meu caro leitor: estatístico! 
 
"O estatístico atua como um detetive: ele analisa uma grande variedade de dados em busca 
de pistas ou evidências sobre um determinado assunto", explica o estatístico José Matias de 
Lima, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), ligada ao Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). E, para isso, ele conta com a estatística, parte da matemática 
que estuda os processos para obter, organizar e analisar dados sobre uma população e as 
maneiras de tirar conclusões ou prever o que pode acontecer no futuro baseado nesses 
dados. 
 
O estatístico faz pesquisas, coleta dados e analisa informações com diferentes objetivos e 
em várias áreas. Ele pode, por exemplo, fazer pesquisas de opinião para saber, no ano em 
que há eleição, em qual candidato a maioria das pessoas está pensando em votar e que, 
portanto, deve vencer. Mas, para isso, não precisa perguntar a opinião de cada eleitor! O 
estatístico seleciona um grupo de eleitores, é a chamada amostra -- que, como a sociedade, 
reúne gente de diferentes classes sociais, idade, sexo, profissão. Pede que respondam a um 
questionário, organiza as informações e as analisa. "A seguir, generaliza os resultados 
obtidos na amostra de eleitores para toda a população", diz José Matias. 
 
 
Usando esse mesmo método, o estatístico pode conseguir informações sobre as 
preferências das pessoas em relação a um produto -- o que é precioso para a indústria! Se 
ele descobrir, por exemplo, que os consumidores gostariam de ter um tênis que brilha no 
escuro, a empresa lançaria um modelo assim. A partir de pesquisas, ele também é capaz de 
indicar para empresários qual o melhor lugar para instalação de fábricas, supermercados, 
shoppings , escolas, cinemas! 
 
Da mesma forma, o trabalho do estatístico é útil para o governo. As informações colhidas por 
ele ajudam a fazer um retrato do Brasil! O estatístico é o responsável por determinar, por 
exemplo, o número de crianças que estão fora da escola, qual eletrodoméstico é mais 
comum entre os brasileiros, a expectativa de vida dos habitantes do país etc. etc. etc. 
 
Na área de saúde, esse profissional pode usar pesquisas para definir o número de pessoas 
que têm determinada doença e alertar sobre riscos de epidemia. "Por meio desses dados, o 
governo identifica onde é mais importante investir em saúde, educação, habitação, 
transportes", explica Matias. 
 
Ufa! Viu só em quantas áreas o estatístico pode atuar? Pois foi isso que fez José Matias 
optar pela profissão. Quando criança, ele já sonhava em seguir alguma carreira ligada à 
matemática. Pensou até em ser engenheiro, mas a estatística venceu! "Além do fato de 
poder atuar em diferentes áreas, o que mais me fascina nesta profissão é ter contato e poder 
trabalhar em conjunto com outros profissionais de diferentes áreas do conhecimento", conta. 
Segundo ele, o estatístico nada faz sozinho e, portanto, precisa saber trabalhar em equipe. 
Deve ainda gostar de desafios, não ter medo de lidar sempre com o diferente e se interessar 
por novos assuntos. E, claro, ter um pouquinho de espírito de detetive! 
 
Sarita Coelho, 
Instituto Ciência Hoje/RJ”

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