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FARMACOLOGIA
- Droga: substância química que altera alguma reação no organismo. 
A droga pode ser um medicamento ou um tóxico, depende da quantidade e da situação do organismo do indivíduo.
- Efeito benéfico: chamado de fármaco ou medicamento
- Efeito maléfico: chamado de tóxico 
- Farmacodinâmica: estuda interação da droga (medicamento, substância endógena ou exógena) com o alvo. O alvo pode ser: receptor, enzima, transportador, canal iônico... 
- Primeira Lei da Farmacodinâmica: substância não irá funcionar se não estiver ligada. 
-> Antiácido + HCl -> sal e água 
CONCEITOS:
> Afinidade: ligação química do medicamento com o alvo
> Especificidade: capacidade do fármaco de se ligar a alvos específicos, de reconhecimento do sítio (maior a especificidade, menor números de sítios em que se liga (mais específico), menor chance de ter efeito colateral). *Se aumentar a concentração do fármaco, a especificidade aumenta ainda mais, se liga a mais sítios (age em mais lugares), aumenta chance de ter efeito colateral. 
> Eficácia/Atividade extrínseca: capacidade de ativar o alvo pós ligação
> Potência: nível de efeito relacionado à dose. Quando aumenta a potência, há aumento da especificidade, então precisa-se de uma dose menor e há menos efeito colateral
Todos se ligaram na mesma quantidade de alvos (gráfico 2), porém a capacidade de ativar o alvo pós ligação é diferentes, portanto a potência fica: Azul > Vermelho > Verde (Gráfico 1)
1 - Por que o fármaco interage exatamente naquele sítio? 
- A sua conformação (estrutura) está diretamente relacionada a especificidade, ou seja, ao reconhecimento do sítio. 
- Se há alta seletividade/especificidade = menor tendência a causar efeitos colaterais
Exemplo: o medicamento Berotec se liga ao receptor B2 que está presente no pulmão, onde causa broncodilatação (efeito terapêutico) e no músculo, onde causa vasodilatação e consequentemente causa tremor (efeito colateral).
- Se há aumento da dose, há aumento da especificidade (a droga reconhece mais alvos) e há maior efeito colateral. 
2 – O que define a intensidade de efeito de cada fármaco?
- A afinidade. A afinidade pode ser forte ou fraca. Se a ligação for fraca é mais fácil de reverter o processo, ou seja, é mais seguro se a reação do medicamento for prejudicial para o paciente. 
O AAS e o Omeprazol fazem ligação irreversível. Nas ligações irreversíveis os alvos são perdidos, o organismo demora 18 horas para produzir novo alvo/enzima.
- A intensidade do efeito não é diretamente proporcional ao número de alvos ocupados, por exemplo, se a intensidade é máxima, não quer dizer que todos os alvos foram ocupados. 
> DROGAS AGONISTAS E ANTAGONISTAS: sempre que falar nessas drogas, tem que pensar que o alvo é um receptor!!
- Agonistas (endógena ou exógena): tem especificidade, eficácia e afinidade 
- Antagonistas: Bloqueia ação do agonista, não gera transdução de sinal. Tem especificidade e afinidade, mas não tem eficácia. 
- Agonista-Antagonista-Mista: a droga pode ter efeito antagonista ou agonista, depende de onde vai agir. 
Exemplo: Glycine max (soja). A soja possui isoflavonas (fitoestrógenos), esse medicamento é usado na menopausa. O fitoestrógenos é agonista nos ossos e no fígado e antagonista na mama, ou seja, depende de onde vai agir. 
- Agonista total ou plena: produz 100% de efeito. Eficácia máxima. e = 1.
- Agonista parcial: gera resposta parcial, ou seja, não produz 100% de efeito, mesmo ocupando 100% dos alvos. 0 < e < 1.
- Agonista inverso: se liga no receptor e bloqueia o efeito (transdução da resposta). Não há na terapêutica. e < 0 (excitatória).
- NÃO É UM ANTAGONISTA, pois ele produz o efeito contrário ao do agonista, ou seja, não está bloqueando, está gerando uma transdução de sinal contrária. 
Fármaco A: Agonista total
Fármaco B: Agonista parcial
Fármaco C: Agonista parcial
TIPOS DE “ANTAGONISMO”: são as interações entre substâncias (antagonista e agonista), nas quais quando elas agirem entre si vai resultar na diminuição do efeito de um ou de ambas. 
- Quem está presente em maior concentração ganha a disputa sobre o receptor. 
- Na terapêutica não se usa o irreversível, pois se der problema, não é possível converter a situação. 
- Antagonismo competitivo: a interação entre duas drogas, sendo uma agonista e a outra antagonista, onde uma se liga ou sítio de ligação impedindo a ligação do outro fármaco. Suas estruturas são parecidas pela capacidade de reconhecer o mesmo alvo. Pode ser reversível (ligação fraca) ou irreversível (ligação forte). 
Exemplo: na intoxicação por algum medicamento antagonista é dado um fármaco agonista em maior concentração que se liga ao mesmo receptor do que causou a intoxicação, e assim o fármaco agonista consegue retirar o que antagonista do sítio de ligação. 
No caso do antagonismo competitivo reversível: independente do quanto você aumentar a dose do agonista, não é possível remover o antagonista do sítio de ligação. 
- A eficácia continua a mesma, há somente a mudança do tipo de efeito pela substituição da ligação nos sítios de ligação conforme a concentração aumenta. 
No competitivo irreversível, a ligação total pelo agonista não pode ser atingida. 
Mesmo aumentando a concentração do agonista, o antagonista continua diminuindo a resposta máxima. 
- Antagonismo não competitivo: vai ter menor efeito de uma ou de ambas. Não competem com o alvo.
Exemplo: Vitamina D (agonista) se liga ao receptor que faz a síntese de proteínas (calbindina) que aumenta a absorção de cálcio. 
- Antagonismo químico: resulta em efeito de ambas 
Exemplo: metais pesados + administração de agonista quelante: diminui a efetividade, a molécula fica maior, fica mais difícil de se ligar ou de passar por alguma membrana. 
Exemplo: Tetraciclina + leite: a tetraciclina se liga ao cálcio. 
- Antagonismo farmacocinético: 
Exemplo: Álcool crônico (indutor enzimático) + várias drogas faz com que haja excreção mais rápida. A ingestão sempre diminui o efeito quando usa mesmas enzimas do fígado que a droga também usa. 
Mas o álcool pode até potencializar o medicamento, como no caso dos calmantes e causar parada respiratória. 
Exemplo: Aspirina + pH básico -> ionização, ou seja, aumenta a excreção.

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