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2004 2

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NOME:_______________________________________________ MAT.:_____________
3 a PROVA DE CIF 141 - Componentes Químicos e Anatômicos da Madeira
(Valor 35 pontos) 
1-) Marcar verdadeiro (v) ou falso (f) nas lacunas abaixo, caso seja falso sublinhar a parte errada e corrigir a frase. (40%)
1. O lenho inicial ou primaveril (LI) tem como característica um lúmen maior e uma menor espessura de parede celular e o lenho tardio ou outonal (LT) um menor lúmen e maior espessura de parede celular (V)
2. O termo usado em senso restrito para descrever a direção geral ou o arranjamento das fibras em relação ao eixo principal da peça de madeira denomina-se anisotropia (F)
3. As pontuações são estruturas responsáveis pela movimentação de líquidos lateralmente através da parede celular de uma célula para outra, existindo as simples, areoladas e semi-areoladas (V)
4. A lamela média é a primeira membrana de separação entre uma célula e outra após a divisão celular, rica em pectato de Ca e Mg e bastante lignificada (V)
5. A madeira é denominada de xilema secundário (V)
6. O tronco de uma árvore jovem consiste inteiramente de tecidos primários (F)
7. Dentre as propriedades do cerne da madeira, podemos citar: é de fácil penetração por líquidos, apresenta boa secagem, é mais escuro que o alburno, é mais resistente ao ataque de microorganismos (F)
8. O crescimento apical da árvore jovem é governada por meristemas secundários, laterais ou cambiais sendo o crescimento em diâmetro governado por meristemas primários ou apicais (F)
9. O câmbio vascular é responsável pela produção de tecidos secundários da madeira (V)
10. A divisão celular do meristema apical serve para aumentar o diâmetro da árvore (F)
11. Um prego fincado no DAP (diâmetro a altura do peito) de uma árvore jovem daqui a 20 anos estará em outra altura (F)
12. O câmbio vascular localiza-se entre o floema e o xilema (V)
13. As células iniciais fusiformes do câmbio vascular dividem-se formando novas inicias cambiais ou novas células do xilema e do floema (V)
14. As duas principais células do câmbio são as iniciais radiais e iniciais fusiformes (V)
15. A divisão periclinal é uma divisão das iniciais cambiais paralela a superfície do tronco em um plano tangencial que resulta na formação de células xilemáticas (F)
16. Madeira juvenil é uma madeira formada nos primeiros anos de vida de uma árvore e apresenta comprimento de fibra menor e maior ângulo microfibrilar em relação a uma madeira adulta (V)
17. O número de anos para que uma árvore passe a produzir mais madeira adulta em relação a madeira juvenil é bastante varíavel de espécie para espécie (V)
18. Grande parte da madeira juvenil concentra-se próximo da casca e copa da árvore (F)
19. O plano anatômico transversal de uma madeira é perpendicular ao eixo da árvore (V)
20. O corte longitudinal tangencial é paralelo aos raios xilemáticos (F)
21. O termo anisotropia significa que a madeira apresenta um comportamento físico-mecânico desigual nos diferentes sentidos (cortes) estudados, a madeira é portanto considerado um material ortotrópico (V)
22. A medula por ser constituído de tecidos parenquimáticos é bastante resistente ao ataque de xilófagos (F)
23. Grã espiral é um tipo de grã irregular da madeira e é muito apreciado na utilização da madeira (F)
24. O anel de crescimento de uma árvore é composto de lenho inicial e lenho tardio, sendo que o lenho inicial representa um rápido crescimento da árvore em épocas desfavoráveis e o lenho tardio um pequeno crescimento em épocas menos favoráveis (F)
25. Uma árvore (tronco) é composta somente de células mortas (F)
26. As células parenquimatosas (parênquima) apresentam uma maior longevidade em relação a outros tipos de células, tais como as prosenquimatosas (sustentação e condução) (V)
27. As celulas inicias fusiformes de formato isodiamétrico originam todos os elementos anatômicos longitudinais ou axiais do lenho (V)
28. A proporção de madeira adulta tende a aumentar a medida que a árvore cresce em diâmetro, diminuindo assim a proporção de madeira juvenil ou jovem em relação a madeira adulta (V)
29. A cor do cerne é devido a impregnação de restos do citoplasma das células mortas que sofreram alterações químicas, resultando um gama de substâncias químicas (extrativos) em diferentes tonalidades, sendo a cor mais acentuada em madeiras mais duras (V )
30. O cerne de uma árvore pode ainda não estar presente na árvore conforme a sua idade, futuramente pode ter e também não é visível, sendo considerado um “cerne fisiológico”, possuindo assim todas as propriedades da parte considerado cerne em relação ao alburno (V)
31. Glucomananas e xilanas são hemiceluloses de folhosas e coníferas, respectivamente (F)
32. Uma hidrólise ácida da celulose produz arabinose e xilose (F)
33. A celulose possui apenas regiões cristalinas (F)	
34. A principal ligação da celulose é a B 1-4 (V)
35. As hemiceluloses prejudicam a formação de derivados da celulose (rayon, celofane, carbometil-celulose) (V)
36. A reatividade da celulose está nas hidroxilas dos carbonos 2; 3 e 6 por ligações de hidrogênio nas regiões amorfas e cristalinas, através das ligações intra e inter-cadeias (V)
37. Polifenóis e terpenos são exemplos de componentes secundários (extrativos) de proteção para a árvore(V)
38. A principal ligação da lignina de folhosas é a B aril glicerol éter (V)
39. O precursor da formação do polímero lignina envolve o álcool coniferílico (V)
40. A determinação dos constituintes inorgânicos da madeira (cinzas) não pode ser determinado por incineração na faixa de temperatura de 150 ˚C (V)
2-) Explicar como é constituído quimicamente o xilema secundário de folhosa e conífera. (30%)
O xilema secundário é constituído de celulose (polímeros de glicose), hemicelulose (polímeros de glicose, D-manose, Ramnose, D-xilose, D-galactose, Arabinose, Ácido Glucurônico, etc.) e lignina (polímeros tridimensionais constituídos de unidades fenil-propano), majoritariamente. Porém, podem ser encontrados extrativos (carboidratos modificados pelo processo fisiológico, como ácidos graxos, ácidos voláteis, óleos voláteis, taninos, etc. e cinzas (metais acumulados pela planta na forma de sais).
3-) Explicar por que o açúcar formador dos polímeros da madeira é o B-D-glucose e por quê ele é o mais comum na natureza. (15%)
A D-glucose é o mais comum na natureza porque, do ponto de vista termodinâmico, é favorecida a formação de anéis de cinco e seis membros. No caso da madeira, o que ocorre como produto da fotossíntese é a molécula de glicose proveniente da reação de semi-acetalização da D-glucose, em que a hidroxila ligada ao carbono anomérico se volta à esquerda, daí os polímeros formadores da madeira serem B-D-glucose.
4-) Explicar a atividade dextrógira (D+) do açúcar glucose. (15%)
A atividade dextrógira (D+) da glicose se relaciona com a posição da hidroxila secundária à direita e com a rotação positiva da luz polarizada pela molécula.
BOA PROVA !

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