Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ciclo Ovariano Fase secretória ou progestacional O período menstrual é o período de sangramento ou menstruação. O período menstrual geralmente dura cerca de três a sete dias. Diferença entre ciclo menstrual e período menstrual O ciclo menstrual - Construção de condições para a gravidez e desconstrução desta preparação, quando esta não ocorre, que culmina na menstruação. É o período entre menstruações. O período menstrual - Tempo que ocorre o sangramento menstrual. A fase folicular (proliferativa)é a fase inicial do ciclo menstrual - Prepara a ovulação. FSH - Crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos (Cada folículo contém um ovócito II- Ao final da fase folicular do ciclo menstrual, apenas um único folículo permanecerá ativo e estará pronto para liberar um ovócito) Estrogênio -Parede interna do útero (endométrio) fique espessa (Para poder receber o ovócito fertilizado e desenvolver o embrião, ocorrendo a gravidez) Os níveis de estrogênio aumentam durante os dias antes da ovulação - Pico ocorre cerca de um dia antes da ovulação. Estrogênio - LH. A ovulação ocorre quando o aumento de LH faz com que o folículo rompa e libere um ovócito. A ovulação acontece no meio do ciclo menstrual. A fase de ovulação (período fértil) Um óvulo é liberado de um folículo ovariano para a trompa de Falópio. (Às vezes, dois destes ovócitos podem amadurecer em um mês) LH induz a ovulação – ovócito é liberado do ovário - desloca-se para o útero. Enquanto acontece a ovulação - O endométrio continua a ficar espessado (Estrogênio) Demora Cerca de três a quatro dias para o ovócito deslocar-se em direção ao útero Para que haja gravidez, a fertilização deve ocorrer dentro de 24 horas após a ovulação ou o ovócito degenera. Após a ovulação - a fase lútea começa. A fase lútea Após a ovulação - O folículo ovariano se torna uma estrutura de produção de hormônio (progesterona e estrogênio) chamado corpo lúteo - Estimulando ainda mais o desenvolvimento do endométrio (em preparação para a implantação de um ovócito fertilizado). Se a mulher não engravidar - o corpo lúteo degenera cerca de duas semanas após a ovulação - progesterona e estrogênio - estímulo para o desenvolvimento do endométrio é perdido. Após a ovulação – Paredes do folículo ovariano e a TECA – ENRUGAM (efeito do LH)- estrutura grandular – CORPO LÚTEO Sem estímulo para continuar espessado, o útero “joga fora” esse espessamento de sua parede interna (sangramento da menstruação) Fase Secretória ou progestacional (ovulação e lútea) Começa 2/3 dias após a oocitação Progesterona produzida pelo corpo lúteo Artérias uterinas e glândulas ficam mais espiraladas Tecido mais espessado Se a mulher ficar grávida - o corpo lúteo (corpo lúteo gravídico) continua a existir e a produzir progesterona e estrogênio. Cerca de cinco dias após a fecundação - o ovócito fecundado entra no útero e é “implantado” na parede interna do útero. O hCG (sinciotrofoblasto) mantém o corpo lúteo secretando estrogênios e progesterona – Fase lútea prossegue e não ocorre a mestruação – Fase gravídica O corpo lúteo assegura a produção hormonal e manutenção do endométrio até cerca de 8 a 12 semanas de gestação. A partir desta fase, a placenta assume esta função. Após o pico do hCG (9 semanas) os valores tendem a cair progressivamente até desaparecerem por completo um mês após o parto Eventos preparatórios para a fecundação Transporte dos Gametas Transporte do Ovócito Durante a ovulação as extremidades fimbriadas da tuba uterina aproximam-se do ovário Expansões digitiformes da tuba Movem-se para frente e para trás sobre o ovário As fímbrias “varrem” o ovócito II para o infundíbulo da tuba Os movimentos alternados de contrações e relaxamento da parede da tuba (Peristalse)– Em direção ao útero. O folículo ovariano (Por “influencia” do FSH e LH) CRESCE e produz intumescimento cístico na parece do ovário - ESTIGMA Transporte dos Gametas Transporte dos Espermatozoides Do epidídimo os espermatozoides são transportados para uretra por contrações peristálticas do ducto deferente. As glândulas sexuais acessórias (vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais) produzem secreções que são adicionadas ao fluido contento espermatozoides no ducto deferente e uretra. Ducto deferente Transporta o sptz para a uretra De 200 a 600 milhões de espermatozoides são depositados no fundo da vagina. O pH neutro do sêmen (7-8,3) protege os espermatozoides contra a acidez bactericida do fluido vaginal . Fecundação Espermatozóides recentemente ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos. Os sptz precisam antes sofrer 2 processos: Capacitação dos espermatozoides Os espermatozoides passam por um período de condicionamento – Capacitação dos espermatozoides (7horas) Etapa final da maturação dos espermatozoides – Tuba uterina ou útero*. É direcionada por substancias secretadas em regiões da parede da tuba uterina (principalmente íons bicarbonato). São alterações na região do acrossoma - Preparo para entrar na zona pelúcida. Remoção da capa glicoproteica e proteínas do plasma seminal – Região do acrossoma Alterações metabólicas (aumento de AMPc (Adenosina-monofosfato-cíclico – metabolismo energético) / Aumenta o consumo de O2/ Diminui o pH intracelular) – Hiperativação da mobilidade. São liberadas as enzimas hialuronidase e acrosina Reação Acrossômica – após a ligação com a zona pelúcida São perfurações no acrossoma resultantes da fusão da membrana externa do acrossoma e membrana plasmática do espermatozoide O acrossoma liga-se a glicoproteica (ZP1, ZP2, ZP3, ZP4?) na zona pelúcida Espermatozoide Passagem do espermatozoide pela Corona Radiata : - Hialuronidase (x ác. Hilaruônico) e Movimentos da cauda do espermatozóide Enzimas do acrossoma que facilitam a penetração na zona pelúcida – acrosina, esterases e neuraminidase (Reação Acrossômica) Polispermia - Zona Pelúcida Camada proteica: 12μm de espessura, resistente, permeável e secretada pelo ovócito Glicoproteicas: ZP1, ZP2, ZP3 - Promovem ligação com receptores da membrana do espermatozoides (espécie-específico) Citoplasma do ovócito: Apresenta até 15 mil grânulos corticais - São vesículas secretoras localizadas junto a membrana plasmática. Grânulos corticais - Contém enzimas que alteram as ZP3 e ZP2 (zona pelúcida)de modo que os espermatozoides não conseguem mais penetrar a zona pelúcida. Bloqueio da polispermia Reação cortical – Grânulos corticais do ovócito excretam de enzimas lisossômicas que degradam e modificam a ZP2 e Zp3 - provocando modificações na zona pelúcida - levando ao seu endurecimento e inativação dos receptores. Vesículas secretoras Essas enzimas alteram propriedades da zona pelúcida. Estas alterações denominadas reação zonal impedem (na maioria das espécies) a penetração de outro espermatozóide (polispermia) no ovócito. Mudanças na estrutura da zona pelúcida (provocadas pela reação cortical) - tornando-a impermeável a outros espermatozoides (Reação Zonal ) ovócito ovócito Reação acromossômica Capacitação Universidade do Colorado em Boulder publicaram recentemente um artigo na (revista Science ) com dados indicando a existência de uma enzima responsável pela degradação do DNA em mitocôndrias paternas. Enzima CPS-6 Imediatamente após a fecundação - A membrana das mitocôndriascontidas no gameta masculino perde sua integridade e libera enzimas CPS-6 e desencadeiam diversos processos que resultam na degradação do material genético e de toda a organela. Esta enzima liberada pela mitocôndria paterna age em conjunto com enzimas maternas – como enzimas degradadoras de proteínas. Onde está o DNA mitocondrial PATERNO? Caenorhabditis elegans Fecundação Normalmente o local de fecundação é na ampola da tuba uterina Se o ovócito II não for fecundado - Passa em direção ao útero onde se degenera (liberado com a menstruação). Sinais químicos (líquido folicular) secretados pelo ovócito (células foliculares) – Guiam os sptz para o ovócito (quimiotaxia dos espermatozoides) Os ovócitos humanos são geralmente fecundados em até 12h após a chegada do espermatozoide. TERMOTAXIA - Os sptz se deslocam em direção a região que o ovócito se encontra , devido uma diferença de temperatura – cerca de 2ºC mais alta Fases da Fecundação Passagem do espermatozoide através da corona radiata Dispersão das células foliculares da corona radiata e da zona pelúcida – Ação da enzima hialuronidase (no acrossoma ) Movimentos da cauda do espermatozoide Penetração da zona pelúcida Formação de um caminho para a fecundação – Acrossoma libera esterases, acrosina e neuraminidase – Lise na zona pelúcida Fases da Fecundação Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide As membranas plasmáticas se fusionam. Cabeça e cauda do espermatozoide entram no ovócito – A membrana plasmática do espermatozoide fica para trás. Fases da Fecundação Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino A penetração do espermatozoide ESTIMULA o ovócito a completar a segunda divisão meiótica – Forma um ovócito maduro e segundo corpo polar. Os cromossomos maternos se descondensam – o núcleo do ovócito torna-se o PRÓ-NUCLEO feminino Formação do pronúcleo masculino Dentro do citoplasma do ovócito – Núcleo do espermatozoide aumenta e forma o pro -núcleo masculino. A cauda do espermatozoide se degenera Morfologicamente os pro-núcleos são indistinguíveis Ovócito contendo dois pro-núcleos (haploides) - FUSÃO 1- Passagem do sptz através da corona radiata 2 – Penetração da zona pelúcida 3 – Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do sptz 4 – Término da meiose II e formação do pronúcleo feminino 5 – Formação do pronúcleo masculino A cabeça do sptz aumenta para forma o pronúcleo masculino A penetração do ovócito pelo sptz estimula o ovócito a completar a meiose II – Ovócito maduro e o 2° corpo polar 6 – Fusão dos pronúcleos – Agregação de cromossomos (diploides), a oótide torna-se um zigoto 7 – Os cromossomos ficam dispostos no fuso, separam-se longitudinalmente e se movem para polos opostos 8 – estágio de duas células (Ativação metabólica) Resultados da fecundação • Restabelecimento do número diplóide • Variabilidade genética • Determinação do sexo • Ativação do metabolismo do ovócito estimulando o início da clivagem
Compartilhar