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PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

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Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
PRIMEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
MOORE EMBRIOLOGIA – cap 2 
 
Embora o desenvolvimento se inicie na fecundação, 
os estágios e duração da gestação são calculados a 
partir do início do último período menstrual normal 
da mãe, cerca de 14 dias antes da ocorrência da 
concepção; 
Esse método avalia em 2 semanas gestacionais a 
mais que a idade gestacional real; 
O espermatozoide e o oócito são células altamente 
especializada; 
A gametogênese é o processo de redução do nª de 
cromossomos por meiose, formação dos gametas; 
Espermatogênese é o processo de maturação no 
sexo masculino e Ovogênese é o processo de 
maturação no sexo feminino; 
 A diferença dos dois processos está no ritmo de 
eventos durante a meiose; 
Esse processo que envolve os cromossomos e o 
citoplasma dos gametas prepara essas células 
sexuais para a fecundação. 
Tipo especial de divisão celular que envolve duas 
divisões meióticas. Ocorre apenas nas células 
germinativas; 
• Primeira divisão meiótica: divisão reducional, 
pois o cromossomo é reduzido de diploide a 
haploide, por emparelhamento dos cromossomos 
homólogos (1 da mãe e 1 do pai) na prófase e 
sofrem disjunção ou segregação na anáfase; 
• Segunda divisão meiótica: segue a primeira 
sem uma interfase normal (sem a etapa de 
replicação do DNA). Células filhas haploides se 
formam por meiose. É semelhante a mitose, 
porem o número de cromossomos é haploide (23). 
 
Meiose: 
• Permite a constância do número cromossômico 
de geração a geração; 
• Permite o arranjo aleatório dos cromossomos 
maternos e paternos entre os gametas; 
• Relocalização dos segmentos dos cromossomos 
materno e paterno por crossing-over, que 
embaralha os genes produzindo recombinação; 
 
 
Sequencia de eventos que transformam as 
espermatogônias em espermatozoides maduros; 
O processo de maturação inicia na puberdade; 
As espermatogônias permaneces nos túbulos 
seminíferos dos testículos desde o período fetal e 
começam aumentar em número na puberdade; 
As espermatogônias são transformadas em 
espermatócitos primários, que em seguida sofre 
a primeira meiose reducional para formar dois 
espermatócitos secundários haploides, com 
metade do tamanho dos primários; 
 Em seguida sofrem a segunda divisão meiótica 
formando 4 espermátides com metade do tamanho 
dos espermatócitos secundários; 
Todo processo que conta com espermiogênese 
(processo onde espermátides são transformadas 
em espermatozoides maduros) leva cerca de dois 
meses; 
As Células de Sertoli que revestem os túbulos 
seminíferos dão suporte e nutrição; 
Os espermatozoides são transportados dos 
túbulos seminíferos para o epidídimo onde são 
armazenados e se tornam funcionalmente maduros; 
O núcleo é coberto pelo acrossoma, que contem 
varias enzimas que facilitam a penetração do 
espermatozoide na corona radiata e na zona pelúcida; 
Eventos que transformam as ovogônias em 
ovócitos maduros. 
O processo de maturação se inicia antes do 
nascimento e é completado depois da puberdade, 
continuando até a menopausa; 
 
MATURAÇÃO PRÉ-NATAL DOS OVÓCITOS 
Na vida fetal as ovogônias proliferam por divisão 
mitótica. Elas crescem para formar os ovócitos 
primários antes do nascimento; 
O ovócito primário circundado por células do tec. 
conjuntivo foliculares e achatadas forma um 
folículo primordial; 
À medida que o ovócito primário cresce durante 
a puberdade, as células foliculares epiteliais se 
tornam cuboides, depois colunares formando um 
GAMETOGÊNESE 
MEIOSE 
Gametogênese Anormal: 
Distúrbios durante a meiose, como a não-
disjunção resultam na formação de gametas 
numericamente anormais; 
Exemplo: síndrome de Down, trissomia no 21. 
ESPERMATOGÊNESE 
OVOGÊNESE 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
folículo primário; 
O ovócito primário é envolvido por uma camada de 
material glicoproteico acelular e amorfo: a zona 
pelúcida; 
Os ovócitos primários iniciam a primeira 
divisão meiótica antes do nascimento, mas a 
prófase não se completa até a adolescência; 
Acredita-se que isso acontece, pois, as células 
foliculares que circundam o ovócito 1ª secretam 
uma substancia inibidora da maturação do ovócito. 
 
MATURAÇÃO PÓS-NATAL DOS OVÓCITOS 
Inicia-se durante a puberdade; 
Um folículo amadurece a cada mês e ocorre a 
ovulação; 
Quanto mais velha a mulher, mais chances de 
problemas no ovócito a ser fecundado; 
Após o nascimento não se formam mais ovócitos 1ª; 
Os ovócitos 1ª permanecem em repouso nos 
folículos até a puberdade; 
Com a maturação do folículo, o ovócito aumenta 
de tamanho e imediatamente antes da primeira 
ovulação, completa a primeira divisão meiótica para 
dar origem a um ovócito secundário e ao primeiro 
corpo polar; 
O ovócito 2ª recebe quase todo o citoplasma e o 1ª 
corpo polar recebe muito pouco; 
O corpo polar é uma célula pequena, não 
funcional que logo degenera; 
Na ovulação o núcleo do ovócito 2ª inicia a segunda 
divisão meiótica, mas para na metáfase. A divisão 
só é completada se houver espermatozoide; 
Se fecundado, a maior parte do citoplasma fica 
para o ovócito fecundado e se forma o segundo 
corpo polar; 
A maturação do ovócito termina quando o segundo 
corpo polar é degenerado; 
 Há cerca de 2 milhões de ovócitos primários nos 
ovários de uma menina recém nascida, muitos 
regridem durante a infância e na adolescência só 
sobram cerca de 40 mil. Desses, só 400 se tornam 
ovócitos secundários e são expelidos na ovulação. 
As paredes do corpo do útero são formadas por 
três camadas: 
• Perimétrio: fina camada externa; 
• Miométrio: espessa camada de musculo liso; 
• Endométrio: fina camada interna; 
O perimétrio é uma camada peritoneal aderida 
firmemente ao miométrio; 
Na fase lútea (secretora) do ciclo menstrual, 
distinguem-se três camadas de endométrio: 
• Uma fina camada compacta, composta de tecido 
conjuntivo disposto densamente em torno do colo 
das glândulas uterinas; 
• Uma espessa camada esponjosa, composta por 
tecido conjuntivo edemaciado com porções 
tortuosas e dilatadas das glândulas uterinas; 
• Uma delgada camada basal, contendo o fundo 
cego das glândulas uterinas; 
A camada basal possui suprimento sanguíneo 
próprio e não se desintegra na menstruação; 
A camada esponjosa e compacta são conhecidas 
como camada funcional, pois desintegram e 
descamam durante a menstruação e no parto. 
É dividida em quatro porções: infundíbulo, istmo, 
ampola e porção uterina; 
As tubas conduzem os ovócitos do ovário e os 
espermatozoides que entram pelo útero para que o 
Gametas Anormais: 
A probabilidade de anormalidades cromossômicas 
no embrião aumenta após os 35 anos maternos; 
Quanto mais velhos os pais, mais chances de 
eles terem acumulados mutações que podem ser 
herdadas pelo embrião; 
Na ejaculação mais de 10% dos espermatozoides 
são anormais, acredita-se que não fertilizem o 
ovócito devido a falhas na motilidade. 
ÚTERO 
TUBAS UTERINAS 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
sítio de fecundação que é na ampola da tuba uterina 
seja alcançado; 
A tuba também conduz o zigoto em clivagem para 
a cavidade uterina. 
Os ovários são glândulas reprodutivas produtoras 
de ovócitos; 
Os ovários produzem estrogênio e progesterona, 
os hormônios responsáveis pelas características 
sexuais secundarias e pela regulação da gestação. 
Iniciam na puberdade e seguem até a menopausa; 
As mulheres passam por ciclos reprodutivos 
mensais (ciclos sexuais), que envolvem atividade do 
hipotálamo do cérebro, da glândula hipófise, dos 
ovários, do útero, das tubas uterinas, da vagina e 
das glândulas mamarias; 
Esses ciclos preparam o sistema reprodutivo para 
a gravidez; 
O hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) é 
sintetizado pelas células neurosecretoras do 
hipotálamo e carreado pelo sistema porta-hipofisário 
até o lobo anteriorda hipófise; 
 
O hormônio liberador de gonadotrofina estimula a 
liberação de dois hormônios produzidos por essa 
glândula, que agem nos ovários: 
• Hormônio folículo estimulante FSH: estimula o 
desenvolvimento dos folículos ovarianos e a 
produção de estrogênio pelas células foliculares; 
• Hormônio luteinizante LH: atua como 
“disparador” da ovulação e estimula as células 
foliculares e o corpo lúteo para a produção de 
progesterona; 
Esses hormônios induzem o crescimento do 
endométrio. 
Durante cada ciclo o FSH promove o crescimento 
de vários folículos primordiais entre 5-12 folículos 
primários, porem apenas 1 folículo primário se 
desenvolve ate se tornar um folículo maduro e se 
rompe na superfície do ovário, liberando seu ovócito. 
 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR: 
• Crescimento e diferenciação do ovócito primário; 
• Proliferação das células foliculares; 
• Formação da zona pelúcida; 
• Desenvolvimento das tecas foliculares; 
Teca folicular: cápsula formada pelo tecido 
conjuntivo adjacente a partir do crescimento do 
folículo primário; 
Logo se diferencia em duas camadas: 
• Teca externa: camada conjuntiva semelhante a 
capsula; 
• Teca interna: camada interna vascularizada e 
glandular; 
Acredita-se que as células tecais produzem um 
fator de angiogênese que promove o crescimento 
dos vasos sanguíneos da teca interna, que fornece 
suporte nutritivo para o desenvolvimento folicular; 
 
As células foliculares dividem-se ativamente e 
formam uma camada estratificada em torno do 
ovócito; 
Surgem espaços em torno das células foliculares, 
preenchidos por fluido que se unem formando 
uma única e grande cavidade, o antro, que contem 
fluido folicular; 
Depois da formação do antro, o folículo ovariano 
se chama folículo vesicular ou folículo secundário; 
Cummulus oofurus: acumulo de células foliculares 
que envolve o ovócito primário e se projeta para 
dentro do antro; 
 
O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos 
é induzido pelo FSH e os estágios finais de 
maturação requerem também o LH; 
Os folículos em crescimento produzem estrogênio, 
hormônio que regula o desenvolvimento e a função 
dos órgãos reprodutivos; 
A teca interna vascular produz fluido folicular, 
estrogênio e androgênios, que são convertidos a 
estrogênio pelas células foliculares; 
A glândula intersticial do ovário também produz 
algum estrogênio; 
 
OVULAÇÃO 
Na metade do ciclo o folículo ovariano é influenciado 
pelo FSH e LH e sofre um repentino surto de 
crescimento, produzindo um intumescimento 
cístico ou saliência na superfície do ovário; 
Um pequeno ponto avascular, o estigma, aparece 
nessa saliência; 
A ovulação é disparada pela maior produção de 
LH. Segue o pico de LH por 12 ou 24 horas; 
A onda de LH é induzida pelo alto nível de 
estrogênio sanguíneo. O estigma logo se rompe 
expelindo o ovócito secundário junto com o fluido 
folicular; 
A expulsão do ovócito é resultado da pressão 
intrafolicular e da contração do musculo liso na 
OVÁRIOS 
CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS 
CICLO OVARIANO 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
teca externa pela estimulação de prostaglandinas; 
A digestão enzimática da parede folicular parece 
ser um dos principais mecanismo que levam a 
ovulação; 
O ovócito 2ª expelido é envolvido pela zona pelúcida 
e pela corona radiata, que é uma ou mais camadas 
de células foliculares; 
A zona pelúcida é composta de três glicoproteínas: 
ZPA, ZPB e ZPC que formam uma rede de filamentos 
com múltiplos poros; 
A onda de LH também induz o termino da primeira 
divisão meiótica do ovócito primário; 
Folículos ovarianos maduros contem ovócitos 
secundários. 
 
CORPO LÚTEO 
Após a ovulação, as paredes do folículo ovariano e 
da teca folicular sofrem colapso e enrugam; 
Sob influencia do LH elas se desenvolvem em 
uma estrutura granular, o corpo lúteo; 
O corpo lúteo secreta progesterona e alguma 
quantidade de estrogênio, fazendo com que as 
glândulas endometriais secretem e preparem o 
endométrio para a implantação do blastocisto; 
Se o ovócito é fecundado, o corpo lúteo aumenta 
de tamanho e forma o corpo lúteo gravídico, que 
aumenta sua produção hormonal; 
Quando ocorre gravidez a degeneração do corpo 
lúteo é impedida pela hCG: gonadotrofina coriônica 
humana, que é um hormônio secretado pelo 
sinciciotrofoblasto do blastocisto; 
 O corpo lúteo gravídico permanece funcionalmente 
ativo nas primeiras 20 semanas de gravidez; 
Nessa fase, a placenta assume a produção de 
estrogênio e progesterona; 
Se o ovócito não é fecundado, o corpo lúteo involui 
e degenera 10 a 12 dias após a ovulação, chamado 
corpo lúteo da menstruação; 
Posteriormente esse corpo lúteo é transformado 
em uma cicatriz branca no ovário: corpo albincans; 
A menopausa ocorre entre 48 e 55 anos; 
Alterações endócrinas, somáticas e psicológicas 
que ocorrem ao termino do período reprodutivo são 
chamadas de climatéricas. 
 
Ciclo menstrual ou endometrial é o período em que 
o ovócito amadurece, é ovulado e entra na tuba 
uterina; 
Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos 
e pelo corpo lúteo causam mudanças cíclicas no 
endométrio; 
Essas mudanças mensais na camada interna do 
útero fazem parte do ciclo endometrial; 
O ciclo menstrual médio é de 28 dias, podem variar 
de 23-35, iniciam (1º dia) com fluxo menstrual; 
Variações da duração do ciclo estão ligadas a 
alterações na duração da fase proliferativa do ciclo; 
 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
Alterações nos níveis de estrogênio e progesterona 
causam mudanças cíclicas na estrutura do trato 
reprodutivo feminino, notadamente no endométrio; 
 
• Fase Menstrual: a camada funcional da parede 
uterina desintegra-se e é expelida com o fluxo 
menstrual, que dura de 4-5 dias; 
O sangue descartado pela vagina está misturado 
MITTELSCHMERZ E OVULAÇÃO 
Algumas mulheres sentem dores abdominais na 
ovulação = mittelschmerz; 
Nesse caso a ovulação causa sangramento leve no 
interior da cavidade abdominal, que causa dor; 
A dor é um sintoma da ovulação, mas a 
temperatura basal do corpo é um sintoma mais 
expressivo. 
 
ANOVULAÇÃO 
Anovulação = mulher não ovula; 
Geralmente porque tem uma liberação inadequada 
de gonadotrofinas; 
Em algumas a ovulação pode ser induzida pela 
administração de gonadotrofinas ou de um agente 
ovulatório como o citrato de clomifeno; 
A chance de gravidez múltipla aumenta 10x quando 
induzida; 
Abortos espontâneos ocorrem, pois não existe a 
possibilidade de mais de 7 embriões sobreviverem. 
 
CICLO MENSTRUAL 
CICLOS MENSTRUAIS ANOVULATÓRIOS 
O ovário pode não produzir um folículo maduro e a 
ovulação não acontece; 
Nesses ciclos as mudanças endometriais são mínimas; 
O endométrio proliferativo se desenvolve normal, mas 
não ocorre ovulação nem formação do corpo lúteo; 
O endométrio não progride para a fase lútea e 
permanece na fase proliferativa até a menstruação; 
Pode ser resultado de uma hipofunção ovariana; 
 
 PÍLULAS CONTRACEPTIVAS 
O estrogênio com ou sem progesterona presente 
nas pílulas age no hipotálamo e na hipófise, 
resultando na inibição de secreção do hormônio 
liberador de gonadotrofina GnRH, do FSH e LH, 
essenciais para que ocorra a ovulação. 
 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
A pequenos fragmentos de tecido endometrial; 
Após a menstruação, o endométrio se torna 
delgado; 
• Fase Proliferativa: dura em torno de 9 dias, 
coincide com o crescimento dos folículos 
ovarianos; 
Ocorre aumento de 2-3X na espessura do 
endométrio e no seu conteúdo de água nessa 
fase de reparo e proliferação; 
No inicio da fase, o epitélio superficial se 
reconstrói e recobre o endométrio; 
As glândulas aumentam em número e comprimento 
e as artérias espiraladas se alongam; 
• Fase Lútea: dura aproximadamente 13 dias e 
coincide com a formação, crescimento e 
funcionamento do corpo lúteo; 
A progesterona produzida pelocorpo lúteo 
estimula o epitélio glandular a secretar material 
rico em glicogênio; 
O endométrio espessa-se pela influencia da 
progesterona e do estrogênio; 
As artérias espiraladas crescem dentro da 
camada compacta superficial e se tornam muito 
enroscadas; 
A rede venosa se torna complexa e grandes 
lacunas se desenvolvem; 
As anastomoses arteriovenosas constituem 
características importantes nesse estágio; 
 
Se a fecundação não ocorre: 
• O corpo lúteo degenera; 
• Os níveis de estrogênio e progesterona caem; 
• O endométrio secretor entra em fase isquêmica; 
• Ocorre menstruarão; 
 
• Fase isquêmica: ocorre quando o ovócito não é 
fecundado. Isquemia = redução do suprimento 
sanguíneo, ocorre quando as artérias espiraladas 
se contraem, dando ao endométrio um aspecto 
pálido; 
Decréscimo na secreção de hormônios pelo coro 
lúteo em degeneração, principalmente da 
progesterona; 
Ao fim da fase isquêmica as artérias esp. se 
contraem por períodos maiores acarretando em 
estase venosa e necrose isquêmica (morte) 
nos tecidos superficiais; 
A medida que pequenos fragmentos do 
endométrio se destacam e caem no interior da 
cavidade uterina, há perda de 20-80 mL de sangue; 
Após 3-5 dias a camada esponjosa é eliminada; 
 
 
Se a gravidez ocorre: 
• Ocorre clivagem do zigoto e a blastogênese; 
• O blastocisto começa a se implantar no 
endométrio em torno do 6º dia da fase lútea; 
• A hCG mantem o corpo lúteo secretando 
estrogênio e progesterona; 
• A fase lútea prossegue e no ocorre menstruarão; 
 
• Fase da Gravidez: os ciclos menstruais cessam 
e o endométrio passa pela fase gravídica; 
Com o termino da gravidez os ciclos ovarianos 
ressurgem após um período variável, 6-10 
semanas. 
TRANSPORTE DO OVÓCITO 
Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do 
folículo ovariano com o fluido folicular; 
Durante a ovulação, as extremidades fimbriadas 
da tuba uterina se aproximam do ovário e as 
expansões digitiformes da tuba, fimbrias, movem- 
-se para frente e para trás sobre o ovário; 
Essa ação varre o ovócito 2º para o infundíbulo 
afunilado da tuba; 
O ovócito passa para a ampola da tuba como 
resultado da peristalse, movimentos alternados 
de contração e relaxamento da parede da tuba em 
direção ao útero. 
 
TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDES 
Do seu local de armazenamento no epidídimo, 
os espermatozoides são rapidamente transportados 
para a uretra por peristalse da espessa cobertura 
muscular do ducto deferente; 
As glândulas sexuais acessórias: glândulas 
bulbouretrais, próstata e vesículas seminais 
produzem secreções que são adicionadas ao fluido 
contendo espermatozoides no ducto deferente e na 
uretra; 
De 200-600 milhões de espermatozoides são 
depositados em torno do orifício externo do útero; 
Passam lentamente pelo canal cervical através do 
movimento das suas caudas; 
A enzima vesiculase, produzida pelas glândulas 
seminais, coagula uma pequena quantidade do 
sêmen ou ejacula e forma um tampão vaginal que 
impede o retorno do sêmen para o interior da vagina; 
Quando a ovulação ocorre, o muco cervical aumenta 
em quantidade, fica menos viscoso, tornando mais fácil 
o transporte dos espermatozoides; 
 
 
TRANSPORTE DOS GAMETAS 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
A ejaculação reflexa dos espermatozoides pode ser 
dividida em duas fases: 
Emissão: o sêmen é enviado para a porção prostática 
da uretra pelos ductos ejaculatórios após a peristalse 
dos ductos deferentes. A emissão é uma resposta 
autônoma simpática; 
Ejaculação: o sêmen é expelido da uretra pelo 
orifício uretral externo, isso é resultado do fechamento 
do esfíncter vesical no colo da bexiga, da contração 
uretral e da contração dos músculos bulboesponjosos. 
 
O Ejaculado tem média de 3,5 mL, variando entre 
2-6 mL; 
A velocidade dos espermatozoides varia com o PH 
do ambiente; 
Durante o armazenamento no epidídimo eles são 
imóveis, mas no ejaculado ganham motilidade; 
Ambiente ácido da vagina: movem-se lentamente; 
Ambiente alcalino do útero: movem-se rápido; 
Cerca de 200 espermatozoides alcançam o local da 
fecundação, mas se degeneram e são reabsorvidos 
pelo trato genital feminino. 
 
MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
Espermatozoides recentemente ejaculados são 
incapazes de fecundar ovócitos e precisam passar 
por um período de capacitação, que dura cerca de 
7 horas; 
Quando capacitados não exibem alterações na sua 
morfologia, porem são mais ativos; 
O processo de capacitação ocorre nas tubas uterinas 
ou no útero através de substancias secretadas por 
essas porções do trato genital feminino; 
O termino da capacitação permite que ocorra a 
reação acrossômica: rompimento do acrossoma, 
liberando enzimas para a penetração do 
espermatozoide na zona pelúcida. 
As mudanças induzidas pela reação acrossômica 
estão associadas a liberação de enzimas do acrossoma 
que facilitam a fecundação: bialuronidase e acrosina. 
 
VIABILIDADE DOS GAMETAS 
Ovócitos humanos são fecundados até 12 horas 
após a ovulação; 
Espermatozoides humanos não sobrevivem mais 
de 48 horas no trato genital feminino; 
Sêmen e ovócitos podem ser congelados por anos 
e armazenados para usar posteriormente. 
O local normal de fecundação é na ampola da 
tuba uterina, porção maior e mais dilatada. Caso 
o ovócito não seja fecundado na ampola, ele passa 
lentamente em direção ao útero onde degenera; 
Quimiotaxia dos espermatozoides: sinais químicos 
secretados pelo ovócito guiam os esperm. capacitados; 
A fecundação começa com o contato entre um 
esperm. e um ovócito e termina com a mistura dos 
cromossomos maternos e paternos na metáfase da 
1º divisão mitótica do zigoto; 
Alteração em qualquer estagio pode causar a 
morte do zigoto; 
O processo de fecundação leva cerca de 24 horas; 
 
Fases da fecundação: 
• Passagem do espermatozoide pela corona 
radiata: enzima hialuronidase, liberada no 
acrossoma causa dispersão das células foliculares 
da corona radiata, com a ajuda do movimento da 
cauda e de enzimas da mucosa tubaria; 
• Penetração na zona pelúcida: com ajuda de 
enzimas esterases, acrosina e neuraminidase 
liberadas pelo acrossoma. Causam a lise da zona 
pelúcida formando um caminho para o esperm. 
chegar ao ovócito; 
Logo que o esperm. penetra a zona pelúcida 
ocorre uma reação zonal: mudança nas 
propriedades da zona pelúcida que a torna 
impermeável a outros esperm. = bloqueio a 
poliespermia; 
• Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do 
espermatozoide: aa cabeça e a cauda do esperm. en- 
CONTAGEM DOS ESPERMATOZOIDES 
Os espermatozoides são 10% do sêmen, o resto do 
ejaculado são secreções das glândulas acessórias; 
Normal: + 100 milhões de esperm. no ejaculado; 
Variações: 50 milhões no ejaculado ou 20 milhões por 
mililitro; 
Estéril: - 10 milhões por mililitro. 
 
 VASECTOMIA OU DEFERENTECTOMIA 
Excisão de um segmento de cada ducto deferente; 
Reversível em 50% dos casos; 
Ejaculado sem espermatozoides, quantidade de fluido 
seminal permanece o mesmo. 
 
 
DISPERMIA E TRIPLOIDIA 
Embora vários emperm. iniciem a penetração na corona 
radiata e na zona pelúcida, apenas 1 penetra o ovócito 
e fecunda; 
Dispermia: dois esperm. participam da fecundação e 
resultam em um zigoto com um lote extra de cromossomos 
Triploidia: 20% das anomalias cromossômicas dos 
abortos espontâneos. Embriões triploides (69 crom.) 
podem parecer normais, poucos nascem, mas logo 
morrem ou já são abortados. 
 
 
FECUNDAÇÃO 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
tram no citoplasma do ovócito, mas a membrana 
plasmática fica para trás; 
• Término da segunda divisão meiótica e 
formação do pronúcleo feminino: a penetração 
do esperm. no ovulo, estimula-o a completar a 
segunda divisão meiótica, formando um ovócito 
maduro e um segundo corpo polar. Os 
cromossomos se condensam e o núcleo do ovócito 
maduro se torna o prónucleo fem.; 
• Formaçãodo prónucleo masculino: dentro do 
citoplasma o núcleo do espermatozoide aumenta 
para formar o prónucleo masc. Os prónucleo são 
indistinguíveis. Oótide: ovócito contendo dois 
prónucleos haploides; 
• Após a fusão dos prónucleos em uma agregação 
de cromossomos única e diploide, a oótide 
torna-se um zigoto: os cromossomos do zigoto 
se arranjam em um fuso de clivagem preparando 
para a divisão do zigoto. 
 
Um fator inicial de gravidez, uma proteína 
imunossupressora é secretada pelo trofoblasto e 
surge no soro materno de 24-48 horas após a 
fecundação; 
O zigoto é geneticamente único, pois contém uma 
nova combinação de cromossomos. 
 
Fecundação: 
• Estimula o ovulo penetrado a completar a 2ª 
divisão meiótica; 
• Restaura o número diploide de cromossomos; 
• Resulta em variação da espécie humana através 
da mistura entre os cromossomos da mãe e do pai; 
• Determina o sexo cromossômico do embrião; 
• Causa ativação metabólica do ovócito e inicia a 
clivagem do zigoto. 
São divisões mitóticas repetidas do zigoto, que 
resultam no aumento rápido do número de células; 
Blastômeros: células embrionárias que se tornam 
menores a cada divisão por clivagem. A formação do 
blastômero ocorre 30 horas após a fecundação; 
A clivagem ocorre normalmente quando o zigoto 
passa pela tuba uterina em direção ao útero; 
Durante a clivagem o zigoto está dentro da zona 
pelúcida; 
Após o estagio de 9 células, os blastômeros 
mudam sua forma, formando uma bola compacta 
de células, fenômeno de compactação; 
A compactação permite maior interação célula 
com célula, sendo pré-requisito para segregação 
de células internas que formam a massa interna 
ou embrioblasto do blastocisto; 
Quando já existem 12-32 blatomeros, é chamado 
mórula; 
A mórula se forma cerca de 3 dias depois da 
fundação e alcança o útero; 
Após a mórula alcançar o útero, 4 dias após a 
fecundação, surge no interior da mórula um espaço 
preenchido por fluido: cavidade blastocística; 
O fluido da cavidade uterina passa pela zona 
pelúcida para formar esse espaço, que separa os 
blastômeros em duas partes: 
• Trofoblasto: delgada camada célula externa 
que formara a parte embrionária da placenta; 
• Embrioblasto: grupo de blastômeros localizados 
no centro, essa massa celular interna é o 
primórdio do embrião; 
Na blastogênese (estagio de desenvolvimento), o 
concepto é chamado blastocisto; 
O embrioblasto se projeta para a cavidade blasto-
cística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto; 
A zona pelúcida degenera e desaparece, o que 
permite que o blastocisto aumente de tamanho 
rápidamante; 
Enquanto flutua no útero, o embrião inicial obtém 
nutrição das secreções das glândulas uterinas; 
 
Cerca de 6 dias após a fecundação o blastocisto 
adere ao epitélio endometrial, o trofoblasto começa 
a proliferar rapidamente e se diferencia e, duas 
camadas: 
• Citotrofoblasto: camada interna; 
• Sinciciotrofoblasto: massa externa, formada 
de massa protoplasmática multinucleada, sem 
limite celular; 
Em 6 dias os prolongamentos digitiformes do 
sinciciotrofoblasto se estendem para o epitélio en- 
PRÉ SELEÇÃO DO SEXO DO EMRBIÃO 
Cromossomos X e Y são formados em quantidades =; 
Nascem mais meninos que meninas; 
Dentre as diferenças dos esperm. X e Y estão: capacidade 
natatória; velocidade de migração em campo elétrico; 
diferença morfológica; diferença no DNA (X 2,8% a mais 
que Y). 
 
 
CLIVAGEM DO ZIGOTO 
NÃO-DISJUNÇÃO DOS CROMOSSOMOS 
Se não ocorre disjunção durante as divisões inicias da 
clivagem do zigoto, forma-se um embrião com número 
cromossômico diferente; 
Mosaico: indivíduos com um mosaicismo numérico; 
Falta ou sobra de algum cromossomo. 
 
 
 
FOMRAÇÃO DO BLASTOCISTO 
Gabriely Pansera- Medicina UCPel 
Embriologia – P1 
dometrial e invadem o tecido conjuntivo; 
No fim da primeira semana o blastocisto está 
superficialmente implantado na camada 
compacta do endométrio e obtém nutrição dos 
tecidos maternos erodidos; 
O sinciciotrofoblasto, invasivo, se expande em 
uma área chamada polo embrionário, adjacente ao 
embrioblasto; 
O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem 
os tecidos maternos possibilitando ao blastocisto 
implantar-se dentro do endométrio; 
Em 7 dias, o hipoblasto, camada de células 
(endoderma primitivo) surge na superfície do 
embrioblasto voltado para cavidade blastocística; 
 
RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA 
• Ovócitos produzidos nos ovários são expelidos na 
ovulação, as fimbrias das tubas uterina varrem o 
ovócito para ampola onde será fecundado; 
• Espermatozoides são produzidos nos testículos e 
armazenados no epidídimo. Ejaculação do sêmen 
durante o coito deposita milhões de espermat. na 
vagina, que passam para o útero e depois para as 
tubas uterina; 
• Ovócito penetrado completa a 2ª divisão meiótica 
resultando em um ovócito maduro e um segundo 
corpo polar. O núcleo do ovócito maduro forma o 
prónucleo feminino; 
• Após a entrada do esperm. no ovócito, a cabeça 
separa da cauda e aumenta o volume formando 
o prónucleo masculino; 
• A fecundação completa quando os prónucleos se 
Unem e os cromossomos se misturam durante 
a metáfase na primeira divisão mitótica do 
zigoto; 
• Na passagem do zigoto pela tuba em direção ao 
útero sofre clivagem formando muitas células 
menores, os blastômeros. 3 dias após a fecunda-
ção uma bola de 12+ blastômeros, a mórula, 
entra no útero; 
• Formação de uma cavidade na mórula, que se 
torna o blastocisto, que consiste no embrioblasto 
que é uma cavidade blastocistica e um trofoblas-
to; 
• 4-5 dias após a fecundação a zona pelúcida se 
degenera e o trofoblasto, adjacente ao embrioblasto 
adere ao epitélio endometrial; 
• No polo embrionário o trofoblasto se diferencia 
em duas camadas, sinciciotrofoblasto e citotro- 
foblasto. O sinciciotrofoblasto invade o epitélio 
endometrial e o tecido conjuntivo subjacente; 
• Forma-se uma camada cuboidal de hipoblasto 
na superfície inferior do embrioblasto; 
• No final da primeira semana o blastocisto está 
superficialmente implantado no endométrio. 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIOS GENÉTICOS ANTES 
DA IMPLANTAÇÃO 
Pode ser feito de 3-5 dias após a fecundação in vitro; 
O sexo pode ser obtido a partir de um blastômero obtido 
de um zigoto em divisão com 6-8 células. 
 
 EMBROÕES ANORMAIS E ABORTAMENTOS 
ESPONTÂNEOS 
Grande quantidade de zigotos, mórulas e blastocistos 
abortam espontaneamente; 
A implantação inicial do blastocisto pode falhar por 
uma produção inadequada de progesterona e estrogênio 
pelo corpo lúteo; 
Pacientes que relatam ultimo ciclo menstrual retardado 
vários dias e com fluxo anormalmente profuso podem 
ter sofrido um aborto espontâneo; 
Podem ocorrer por anormalidades cromossômicas; 
A perda precoce do embrião: gravidez desperdiçada, 
elimina conceptos anormais que não teriam 
desenvolvimento normal, sendo uma seleção natural.

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