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* HPV PAPILOMA VÍRUS HUMANO * HPV: PAPILOMAVÍRUS HUMANO Família Papovavírus ou Papovaviridae: DNA vírus HPV: DNA dupla fita circular + capsídeo protéico Genoma de 8000 pares de bases, diâmetro de 50 m * O QUE É HPV? Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa, as quais mostram um crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente. Existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV, entretanto, somente os subtipos de alto risco estão relacionados a tumores malignos. * CARCINOGÊNESE CERVICAL Câncer cervical: 2º mais freqüente entre as mulheres associa com infecção por HPV **** Nem toda mulher com HPV terá Câncer Etapas da carcinogênese cervical: - Infecção por HPV - Persistência viral - Progressão para pré-câncer - Invasão * História natural da carcinogênese cervical: Cérvix Cérvix Normal Infectada Pré-cancer Câncer por HPV Regressão Progressão > 1 ano Infecção * Diferem entre si na seqüência de nucleotídeos Classificados de acordo com o grau de homologia do DNA Cada tipo viral recebe um número Exs: HPV 6, 11, 16, 18... * HPV: DST mais comum (80% da população infectada em alguma momento da vida, mas maioria assintomática/transitória, apenas 1% das infectadas terá câncer) HPV: infecta pele e mucosas HPV: diferentes doenças em humanos – verrugas comuns (pele) e genitais, carcinoma esofagiano, laríngeo, vulva, pênis e cervical Classificação dos HPVs: alto risco oncogênico (Ex. HPV 16 e 18) risco oncogênico intermediário (Ex. HPV 31 e 33) baixo risco oncogênico (Ex. HPV 6 e 11) * Formas clínicas: Infecção clínica: lesão visível a olho nu (verrugas genitais) Infecção subclínica: lesão identificada ao colposcópio, à citologia ou à biópsia Infecção latente: há o vírus (detecta-se o DNA do vírus) mas não há lesão * Genoma com 2 grupos funcionais: - genes iniciais (E-early) - genes tardios (L-late) E1 e E2: replicação viral E6 e E7: transformação célula neoplásica L1 e L2: proteínas do capsídeo viral * HPV penetra na célula hospedeira: - Forma integrada ao genoma hospedeiro (HPV alto risco) - Forma não integrada ao genoma hospedeiro = forma epissomal (HPV baixo risco) Integração viral de HPV alto risco oncogênico: Interrupção de E2 do genoma do HPV Perda da função supressora de E2 sobre E6 e E7 Produtos dos genes E6 e E7 inativam p53 e pRb Transformação neoplásica * Infecção clínica – Verrugas genitais * * Colo uterino com área iodo negativa * Características citológicas da infecção por HPV Coilocitose (efeito citopático do vírus) Paraceratose Bi e multinucleação * * * * Cofatores do HPV na carcinogênese cervical: - Início precoce da atividade sexual - Múltiplos parceiros - Multiparidade - Gravidez precoce - Uso de Anticoncepcional oral - Imunidade - Tabagismo - Infecção por Chlamydia trachomatis * HPV O condiloma acuminado é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista. * SINTOMAS A infecção causada pelo HPV pode ser assintomática ou provocar o aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas através de exames específicos. Se forem mais graves, as células infectadas pelo vírus podem perder os controles naturais sobre o processo de multiplicação, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o câncer do colo do útero e do pênis. * TRANSMISSÃO A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, mas algumas desenvolverão alterações que podem evoluir para cancro * TRANSMISSÃO A transmissão, se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de auto-inoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV. * DIAGNÓSTICO Características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. * DIAGNÓSTICO Papanicolau: é o exame preventivo mais comum que, apesar de não detectar a presença do vírus, permite a visualização de alterações morfológicas ao nível do colo do útero suspeitas de uma infecção pelo HPV * DIAGNÓSTICO Colposcopia: exame feito por um aparelho denominado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões que necessitam à posteriori, de confirmação histológica e de diagnóstico de infecção por HPV. * DIAGNÓSTICO Biopsia: remoção de uma pequena porção de tecido do colo do útero para análise histológica e diagnóstico de infecção por HPV * DIAGNÓSTICO PCR (Polimerase Chain Reaction): técnica de biologia molecular que recorre à amplificação de uma sequência especifica do DNA do vírus, multiplicando o número de cópias dessa sequência, de modo a que possa ser detectada. Altamente sensível e capaz de detectar o vírus mesmo em quantidades muito pequenas * DIAGNÓSTICO Captura Híbrida: é uma técnica que permite diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente apresentar qualquer sintoma. É o único exame capaz de afirmar com certeza se a infecção existe ou não. Utiliza equipamentos específicos que permitem a detecção e identificação da infecção por vírus, permitindo distinguir entre vírus de alto e/ou baixo risco. * DIAGNÓSTICO O tratamento das infecções por HPV depende de diversos fatores, de entre os quais: a idade da paciente, o local e o número de lesões e o estado de saúde geral da mulher. É muito importante o acompanhamento médico e uma vigilância assídua mesmo no pós-tratamento. * TRATAMENTO Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado * TRATAMENTO Criocirurgia: tratamento feito por um instrumento que congela e destrói o tecido anormal; Laser: utilizado para cortar ou destruir o tecido onde se encontram as lesões; Cirurgia de Alta Frequência (CAF)/Electrocauterização: instrumento elétrico que remove e cauteriza a lesão; Conização: um pedaço de tecido em forma de cone é retirado com auxilio do bisturi, do Laser ou do CAF; Tratamentos Químicos: terapêuticos aplicados sobre as lesões; * PREVENÇÃO Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região pubiana, períneo e ânus. A novidade é a chegada, ainda em 2006, da primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18,responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. * VACINA
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