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Thomas Kuhn

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THOMAS KUHN
Formou-se em em Física e 
História em Harvard, com pós 
graduação em física teórica, 
recebeu o título de mestre e 
doutor.
Nasceu em 18 de julho de 1922 
em Ohio, EUA.
Faleceu em 17 de junho de 
1996 em Cambridge, EUA.
2
3
Principais Obras
● A revolução Copernicana (1954)
● Estruturas da revolução Científica (1962)
● Reconsiderando os paradigmas (1974)
● Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade Quântica 
(1979)
4
“As teorias científicas estão 
sujeitas às questões e debates 
do meio social, dos interesses 
e das comunidades que as 
formulam.”
5
Segundo Kuhn, “A Revolução 
Copernicana foi uma revolução de 
ideias, uma transformação do conceito 
que o homem tinha do universo e da sua 
própria relação com ele”.
6
O livro é uma análise sobre a 
história da ciência que estabelece 
um marco na sociologia do 
conhecimento, popularizando os 
termos paradigma e mudança de 
paradigma.
Opõe-se, principalmente, ao 
conjunto de crenças 
compartilhadas pelos filósofos do 
Círculo de Viena e seus 
sucessores.
7
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver 
problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma. 
Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado 
campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade 
científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.
paradigma
1. um exemplo que serve como modelo; padrão.
8
A TEORIA DO PARADIGMA
• Paradigma: 
 Modelo; padrão a ser seguido; um pressuposto científico;
• Realizações científicas que geram modelos que, por períodos
mais ou menos longos, orientam o desenvolvimento posterior das
pesquisas exclusivamente na busca de soluções para os
problemas por elas suscitados;
• Teoria ou conhecimento originado pela pesquisa em um campo
científico;
• Referência inicial que servirá de modelo para novas pesquisas
9
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO
1) estabelecimento de um paradigma (teoria);
2) ciência normal;
3) crise;
4) ciência extraordinária-> competição entre paradigmas;
5) revolução científica;
6) estabelecimento de um novo paradigma
10
Ocorre uma superação, e não uma acumulação no conhecimento científico 
em relação às teorias produzidas.
11
O que são Revoluções Científicas e qual a sua função no 
desenvolvimento da ciência?
Revoluções científicas são episódios de
desenvolvimento não – cumulativo, nos quais um
Paradigma mais antigo é total ou parcialmente
substituído por um novo, incompatível com o anterior.
12
Por que chamar de “revolução” uma mudança de 
paradigma?
É costume utilizar o conceito “revolução” para
fenômenos políticos:
• Revolução francesa, em 1789;
• Revolução comunista na Rússia, em 1917;
• “Revolução de 1964”...
• É um processo de superação na sociedade: mudança (radical ou
não) de regime, de pensamento político – social.
13
Afinal, existem diferenças entre
• O desenvolvimento político e
• O desenvolvimento científico?
• Como justificar a metáfora “revolução”?
14
• Problemas no âmbito político:
 Sentimento crescente de falha nas instituições.
• Problemas no âmbito científico:
 Paradigma existente deixou de explicar a natureza.
15
O ESPAÇO-TEMPO DE EINSTEIN
16
NA POLÍTICA
17
E NA CIÊNCIA?
Tal como a escolha entre duas instituições políticas em
competição, a escolha entre paradigmas em competição
demonstra ser uma escolha entre modos incompatíveis
de vida comunitária
18
Deve ser observado que o debate interno ao paradigma:
é CIRCULAR, ou seja: é improdutivo.
O paradigma é auto consistente.
19
Uma nova teoria não precisa necessariamente entrar em conflito com 
qualquer uma de suas predecessoras. É um novo processo;
• Na evolução da ciência, os novos conhecimentos substituíram a 
ignorância (o desconhecimento), em vez de substituir outros 
conhecimentos de tipo distinto e incompatível;
• Após o período pré-paradigmático:
• novas teorias - novos fenômenos - destruição de paradigma
anterior - conflito entre escolas rivais de pensamento
20
É importante perceber que a acumulação do
conhecimento não ocorre nas teorias, mas a pesquisa
científica É cumulativa;
• A pesquisa científica: habilidade dos cientistas para selecionar 
fenômenos solucionáveis por técnicas e instrumentos já existentes .
21
Somente quando esses esforços de articulação fracassam é que surge 
o terceiro fenômeno:
• Anomalias reconhecidas;
• Recusa obstinada a serem assimiladas pelos paradigmas existentes;
• Apenas esse último tipo faz surgir novas teorias;
• Uma nova teoria bem sucedida deve permitir predições diferentes 
daquelas derivadas de sua predecessora;
• Uma nova teoria deve ocupar o lugar da anterior
22
Einstein:
• Tempo relativo;
• Não existem referenciais 
privilegiados;
• x = γvt
Newton:
• Tempo absoluto;
• Referenciais 
privilegiados
• x = vt
23
THOMAS KUHN NO ENSINO
• Livro “Estruturas da Revolução Científica”. 
• Neste livro ele encara o desenvolvimento científico como uma sequência de 
período de ciência normal, no qual os pesquisadores (cientistas) aderem a um 
determinado paradigma. São esses paradigmas apontados por Kuhn que vão 
determinar e preparar o estudante para a ciência. 
• Assim, ele estabelece que a ciência normal esteja direcionada à investigação de 
fenômenos e teorias fornecidos a partir de paradigmas já existentes. São esses 
interstícios de análise e resultados que constroem a revolução na ciência, 
ocasionados por anomalias e/ou crises que culminam numa ruptura e um novo 
paradigma é proposto. 
• Segundo OSTERMANN, F. (1996) São muitas as implicações trazidas pelo modelo Kuhniano 
para o campo da filosofia da ciência e representam um importante referencial para o trabalho em 
sala de aula. Dentre as implicações podemos destacar: 
1. A problematização do conhecimento e consequentemente o questionamento sobre a visão 
da ciência tão difundida nos livros e nas aulas (método científico como uma sequência 
rígida de passos). 
2. A busca do paralelismo entre a história da ciência e as concepções dos alunos acerca dos 
fenômenos. 
3. A busca da correspondência entre epistemologia e aprendizagem, no sentido de utilizar a 
teoria para entender melhor as dinâmicas de mudança de conceitos e inspirar possíveis 
metodologias de ensino. 
• A principal contribuição deste modelo instrucional, que permite discutir a natureza do 
conhecimento científico, baseado nas idéias de Kuhn, é permitir reflexões sobre a tendência 
epistemológica atual, que critica o empirismo-positivista, e apresentar a prática relacionada a um 
referencial teórico, sendo estes instrumentos para a articulação cognitiva de novas teorias. 
As ideias Kuhnianas representam um importante 
referencial para o trabalho em sala de aula. A visão de 
ciência transmitida nas aulas e nos livros didáticos, as 
estratégias de ensino utilizadas podem ser 
fundamentadas no modelo de Kuhn, sobre o 
desenvolvimento científico. (OSTERMANN, 1996, p. 
194).
Seguindo o pensamento de Ostermann, o professor pode criar situações em sala de aula que 
desencadearão uma “revolução conceitual”. Ao compararmos o aluno com um cientista 
Kuhniano trabalhando em um período de ruptura, a metodologia da problematização pode 
ser utilizada para: 
1. Criar situações onde os alunos possam questionar suas concepções alternativas, 
instigando-os a responder e discutir as respostas em grupos. Durante esse momento o 
professor, com uma postura não crítica, deverá preocupar-se em auxiliar os alunos a 
aplicarem suas idéias. 
2. Introduzir anomalias, atravésde demonstrações experimentais ou exemplos históricos, com 
o objetivo de criar uma sensação de desconforto e insatisfação com as concepções existentes 
que seriam aplicadas 
3. Apresentar a nova teoria. Ao introduzir as novas concepções, o professor pode estimular os 
alunos a exercitarem um debate para apresentarem suas próprias soluções do problema posto 
inicialmente, com o professor mediando articulações conceituais. Porém deve estar 
consciente de que a solução cientificamente aceitável terá de ser fornecida por ele 
(professor), que neste caso estará procedendo como um cientista tentando converter outros a 
um novo paradigma. 
4. A partir da introdução das idéias novas, os alunos podem ser solicitados a aplicá-las para 
chegarem a predições teóricas relativas, agindo como cientistas em período de ciência 
normal. 
QUEM É MELHOR?
CRISTIANO RONALDO
CONQUISTAS
AVALIAÇÕES
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
• OSTERMANN, F. A Epistemologia de Kuhn. Caderno Catarinense de ensino de física - UFSC. 
Vol.13 no 3 dez. 1996. 
• KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996
• ZYLBERSZTAJN, A. Revoluções Científicas e Ciência Normal Em Sala de Aula. In: 
MOREIRA, M. A. e AXT, R. (orgs.) Tópicos em Ensino de Ciências. Sagra, Porto Alegre, 1991. 
34
GRUPO 1 X GRUPO 7
Qual era a nacionalidade de Thomas 
Kuhn?
a) Americano
b) Inglês
c) Canadense
d) Brasileiro
e) Suiço
35
36
Qual era a nacionalidade de Thomas 
Kuhn?
a) Americano
b) Inglês
c) Canadense
d) Brasileiro
e) Suiço
37
GRUPO 2 X GRUPO 6
Qual a primeira graduação de Thomas 
Kuhn?
a) História
b) Terapia Ocupacional
c) Química
d) Física
e) Engenharia Química
38
Qual a primeira graduação de Thomas 
Kuhn?
a) História
b) Terapia Ocupacional
c) Química
d) Física
e) Engenharia Química
39
GRUPO 3 X GRUPO 4
Os paradigmas, segundo Kuhn são:
a) Modelos
b) Incomensuráveis
c) Objetivos
d) A e B corretas
e) A e C corretas
40
Os paradigmas, segundo Kuhn são:
a) Modelos
b) Incomensuráveis
c) Objetivos
d) A e B corretas
e) A e C corretas
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GRUPO 1 X GRUPO 2
Qual o termo utilizado por Kuhn quando o 
paradigma não explica todos os 
fenômenos?
a) Revolução
b) Anomalia
c) Problemas
d) Nenhuma das alternativas acima
42
Qual o termo utilizado por Kuhn quando o 
paradigma não explica todos os 
fenômenos?
a) Revolução
b) Anomalia
c) Problemas
d) Nenhuma das alternativas acima
43
GRUPO 3 X GRUPO 7
Quais fases determinam o enfoque historicista de Kuhn?
a) Estabelecimento de um paradigma, ciência normal, crise, ciência extraordinária, 
revolução científica e estabelecimento de um novo paradigma.
b) Estabelecimento de um paradigma, crise, ciência normal, anomalias, revolução 
científica e estabelecimento de um novo paradigma.
c) Estabelecimento de um paradigma, ciência normal, ciência extraordinária, 
revolução científica e política e estabelecimento de um novo paradigma
d) Estabelecimento de um paradigma, crise, ciência normal, revolução científica e 
estabelecimento de um novo paradigma.
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Quais fases determinam o enfoque historicista de Kuhn?
a) Estabelecimento de um paradigma, ciência normal, crise, ciência extraordinária, 
revolução científica e estabelecimento de um novo paradigma.
b) Estabelecimento de um paradigma, crise, ciência normal, anomalias, revolução 
científica e estabelecimento de um novo paradigma.
c) Estabelecimento de um paradigma, ciência normal, ciência extraordinária, 
revolução científica e política e estabelecimento de um novo paradigma
d) Estabelecimento de um paradigma, crise, ciência normal, revolução científica e 
estabelecimento de um novo paradigma.
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GRUPO 4 X GRUPO 6
Qual a perspectiva de Thomas Kuhn em 
relação à ciência?
a) Formalista
b) Historicista
c) Paradigmática
d) Positivista
e) Anomalítica
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Qual a perspectiva de Thomas Kuhn em 
relação à ciência?
a) Formalista
b) Historicista
c) Paradigmática
d) Positivista
e) Anomalítica
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