Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DO CRIME MILITAR QUESTÃO: DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL/DPU/2007: “ Compete à justiça militar da União processar e julgar crime doloso contra a vida, praticado por militar do Exército Brasileiro contra civil, estando aquele em atividade inerente às funções institucionais das Forças Armadas.” TEORIAS DO DOLO NO CÓDIGO PENAL MILITAR Art. 33. Diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 1 – TEORIA DA VONTADE 2 – TEORIA DO ASSENTIMENTO 45 DO CRIME MILITAR TIPO CULPOSO II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo Princípio da Excepcionalidade do Crime Culposo Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. QUESTÃO: DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL/2007: “ O CPM assim como o CP, não tifipica o crime de dano culposo” 46 QUESTÃO – Levando em consideração apenas os dispositivos contidos no artigo 9º do Código Penal Militar, Dec. 1001/69-CPM, no seu aspecto meramente formal, sem qualquer interferência de posicionamentos doutrinários e jurisprudenciais, analise as afirmativas abaixo e marque “V”, para as verdadeiras e “F”, para as falsas: ( ) O crime de homicídio culposo contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será considerado crime militar. ( ) O crime de homicídio doloso contra civil, praticado por militar estadual em serviço, será da competência da justiça comum. ( ) O crime de homicídio doloso contra militar estadual, praticado por militar estadual em serviço, será considerado crime comum. ( ) O crime de homicídio culposo contra militar estadual, praticado por militar estadual em seu período de folga, descanso ou repouso, será considerado crime comum. Marque a alternativa que contem a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de cima para baixo. A. ( ) F, V, V, F. B. ( ) V, V, F, F. C. ( ) V, F, F, V. D. ( ) F, F, V, V. DO CRIME MILITAR 47 DO CRIME MILITAR Relação de Causalidade Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime sòmente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. § 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado. Os fatos anteriores, imputam-se, entretanto, a quem os praticou. 48 DO CRIME MILITAR Iter Criminis Fases: 1ª - Cogitação (cogitatio) 2ª - Preparação (conatus remotus) 3ª - Execução (conatus proximus) 4ª - Consumação (summatum opus) 5ª - Exaurimento Teoria adotada pelo CPM: OBJETIVO-FORMAL 49 DO CRIME MILITAR Tentativa Art. 30. Diz-se o crime II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Pena de tentativa Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado. 50
Compartilhar