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Edson Rios D’Angelo edsonfisio@hotmail.com Mobilização Articular Passiva Recursos Terapêuticos Manuais II Mobilização Articular Passiva Mobilização articular refere-se às técnicas de fisioterapia manual usadas para modular a dor e tratar disfunções articulares que limitam a ADM. Aborda especificamente a mecânica da articulação que está alterada; Dor; Defesa muscular; Contraturas e aderências nas capsulas articulares ou ligamentos; Subluxação das superfícies ósseas. Como utilizar no tratamento?! Conhecer e ser capaz de examinar a anatomia; Conhecer os movimentos artrocinemáticos; A patologia do sistema neuromioarticular; Identificar quando as técnicas devem ser aplicadas. Manter a integridade dos tendões e ligamentos; Integridade óssea; Integridade de cartilagem articular e músculos. Movimento Mobilização e Manipulação Possuem o mesmo significado; Técnicas passivas de fisioterapia manual que requerem habilidade; Aplicam-se a articulações e tecidos moles relacionados; Empregam velocidade e amplitudes variadas; Devolvem os movimentos fisiológicos e movimentos acessórios. Efeitos da Mobilização Articular Estimula a atividade biológica movendo fluxo sinovial; Mantém a extensibilidade a força tensiva dos tecidos articulares e periarticulares; Imobilização provoca proliferação fibroadiposas (aderências); Impulsos nervosos aferentes dos receptores articulares transmitem informações ao SNC, proporcionando orientação de posição e movimento. Efeitos da Mobilização Articular Lesões ou degeneração articular provocam diminuição do feedback proprioceptivo, podendo alterar o equilíbrio; Movimento articular fornece impulsos sensoriais: Posição estática e senso de movimento; Alterações na velocidade de movimento; Senso de direção de movimento; Regulação do Tônus muscular; Estímulos nociceptivos. Efeitos Mecânicos da Mobilização Movimentos de separação ou deslizamento de pequena amplitude causam movimento do fluido sinovial; Técnicas suaves de mobilização intra-articular auxiliam a troca de nutrientes; Impedem os efeitos dolorosos e degenerativos; Utilizado principalmente quando a articulação está edemaciada e dolorida. Efeitos Neurofisiológicos Movimentos oscilatórios e de separação de pequena amplitude são usados para estimular os mecanorreceptores; Podem inibir a transmissão de estímulos nociceptivos nos níveis medulares ou ainda de tronco encefálico. RAUSCHKOLB; GOMES, 2016 Movimentos Osteocinemáticos Plano Sagital: divide em direito e esquerdo: Flexão quando dois segmentos se aproximam; extensão quando dois segmentos se afastam. Plano horizontal/transverso: divide em superior e inferior: Rotação interna articulação roda anteriorizando; Rotação externa articulação roda posteriorizando; Antebraço rotação externa: supinação; Antebraço rotação interna: pronação. Plano Frontal: divide em frente e trás: Abdução: quando se afasta da linha média; Adução: quando se aproxima da linha média; Movimentos Artrocinemáticos Ocorrem no interior das articulações; Não podem ser realizados ativamente; Utilizados para restaurar a biomecânica; Relacionado com a redução de dor; Alonga ou libera com menor trauma algumas estruturas. Conceitos básicos do movimento articular Artrocinemática: Movimentos articulares propriamente ditos: Deslizamento; Rolamento; Giro; Compressão; Tração. Movimento acessórios que ocorrem entre superfícies articulares durante os movimentos fisiológicos. A seta com a direção do movimento osteocinemático, enquanto os movimentos artrocinemáticos ocorrem simultaneamente Indicações de Mobilização Articular Dor; Defesa Muscular; Espasmo muscular; Hipomobilidade Articular reversível; Indicações de Mobilização Articular Falhas de posicionamento/Subluxações; Limitação Progressiva; Imobilidade funcional. Limitações das Técnicas de Mobilização Articular Não alteram o processo de enfermidade de distúrbios como AR ou processo inflamatório de uma lesão; Nestes casos o tratamento é indicado para minimizar a dor e manter a mobilidade intra-articular; A Habilidade do Fisioterapeuta irá alterar o resultado; Utilizadas de maneira indiscriminada sem avaliação ou indicações poderão gerar trauma articular ou hipomobilidade. Complicações e Precauções Hipermobilidade; Efusão Articular; Inflamação; RED FLAGS Idade <20 e >55; Paciente piora à noite ou em repouso; Febre ou perda de peso inexplicavéis; Dor torácica ou abdominal; Déficit neurológico focal (progressivo) e sintomas neurológicos se ampliando; Alteração nos hábitos urinários (retenção urinária); História de câncer; Saúde precária / sintomas sistêmicos ; RED FLAGS Dor não aliviada no repouso; Falência da melhora com o tratamento; História de trauma; Uso de esteróides (osteoporose); Dor muito severa / espasmo muscular intenso; Aumento na freqüência urinária ou fecal (síndrome da cauda eqüina); Comportamento não-mecânico dos sintomas; Dor não-mecânica progressiva; Severa restrição da flexão lombar; Dor que piora em posição supina. YELLOW FLAGS Medo; Condicionamento físico precário; Problemas pessoais (conjugais, financeiros, depressão, álcool, etc.); Procedimentos médico-legais; Baixo índice de satisfação no trabalho; Comportamento inapropriado em situações de dor Catastrófico; Repouso prolongado; Excesso de confiança no tratamento passivo. YELLOW FLAGS História prévia de dor lombar; Dor irradiada para a perna, envolvimento da raiz neural; Saúde geral precária; Desordens do humor; Ausência prolongada no trabalho. Graus ou Dosagens do Movimento Técnicas de Oscilação Graduada; Técnicas de Mobilização Intra-articular translatória sustentada. Técnicas de Oscilação Graduada; Grau 1 – Oscilações rítmicas de pequena amplitude são feitas no início da amplitude; Grau 2 – Oscilações rítmicas de larga amplitude são feitas dentro da amplitude, não atingindo o limite; Grau 3 – Oscilações rítmicas de larga amplitude são feitas até o limite do movimento disponível, e forçadas dentro da resistência do tecido; Grau 4 – Oscilações rítmicas de pequena amplitude são feitas no limite da mobilidade disponível e forçadas dentro da resistência do tecido; Grau 5 – Técnica de manipulação brusca de pequena amplitude e alta velocidade é feita para romper bruscamente as aderências no limite da amplitude disponível. Técnicas de Mobilização Intra-articular translatória sustentada Grau 1 – (com folga) – É aplicada uma separação de pequena amplitude onde nenhuma sobrecarga estiver localizada sobre a cápsula; Grau 2 – (tensionado) – É aplicada separação ou deslizamento suficiente para tencionar o tecidos em torno da articulação (tirar a folga); Grau 3 – (alongado) – É aplicadaseparação ou deslizamento com uma amplitude grande o suficiente para alongar a cápsula articular e as estruturas peri-articulares ao redor. I II Alongamento Mobilidade Intra-articular disponível III R es is tê nc ia d o te ci do L im it e an at ôm ic o
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