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resumo de anato II

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Os órgãos do sistema digestório propiciam a digestão do que ingerimos, permitindo que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo organismo, como a celulose.
Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas. Entenda melhor esse processo que começa na boca:
Boca
A maioria dos mamíferos mastiga o alimento. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes na saliva neutralizam a possível acidez do alimento.
Faringe – Esôfago
Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite que o alimento seja misturado aos sucos digestivos.
Estômago
No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro e mata bactérias. Esse órgão é delimitado pelo esfíncter da cárdia (entre o estômago e o esôfago) e pelo esfíncter pilórico (entre o estômago e o intestino). O bolo alimentar, após ser misturado ao suco gástrico, agora denominado de “quimo”, segue para o intestino delgado.
Intestino delgado
No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Esse órgão é compartimentado em duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. No duodeno, com auxílio do suco intestinal, proteínas transformam-se em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.
No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas pelo canal de Wirsung. O suco pancreático possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.
A digestão encerra-se na segunda e terceira porção do intestino delgado pela ação do suco intestinal ou suco entérico. Suas enzimas (maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases) permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue com o auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado e é chamado, agora, de “quilo”.
Intestino grosso
O quilo encaminha-se para o intestino grosso. Este, que é dividido em ceco, cólon, reto e ânus, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como a K e B12.
Como ele funciona, seus componentes e alguns cuidados para evitar problemas digestórios
O sistema digestório é fundamental para que nosso organismo receba os nutrientes que precisa. Ele é responsável pelo processamento dos alimentos em nosso corpo. Ele irá receber a comida ingerida, transformá-la e captar o que é importante para o organismo. O que não for, ele irá expelir do corpo pelo ânus.
A digestão pode ser compreendida desde os dentes, pois eles auxiliam no corte dos alimentos. A língua também ajuda no processamento e deglutição, fazendo com que o alimento se misture com a saliva e vá para a faringe
O sistema digestório pode ser divido em duas partes, sendo elas chamadas de trato digestório e órgãos digestórios anexos.
O trato digestório é composto por:
•Boca
•Faringe
•Esôfago
•Estômago
•Intestino delgado
•Intestino grosso
•Reto
•Ânus
É pela boca que os alimentos irão entrar, dando largada para o sistema digestório começar a realizar sua função.
Os alimentos mastigados passam pela faringe, um tubo que leva os resíduos até o esôfago. Continuando a passagem, o esôfago, com suas contrações involuntárias – os chamados movimentos peristálticos – transporta os alimentos até o estômago. Esses movimentos peristálticos fazem parte da digestão mecânica do alimento. Uma válvula chamada cárdia regula a passagem.
Já no estômago é produzido o suco gástrico, líquido ácido que ajuda na digestão. Misturado com os alimentos, cria-se um bolo alimentar ácido.
Quando chega ao intestino delgado, este bolo ácido, chamado quimo, vai para o duodeno. O duodeno é uma das partes do intestino delgado, que é composto por mais duas outras: jejuno e íleo.
Com a ajuda dos órgãos anexos fígado e pâncreas, o quimo vira quilo. No quilo, encontra-se as vitaminas, sais minerais e os nutrientes que viraram moléculas pequenas. São os produtos finais da digestão de carboidratos, lipídios e proteínas.
O jejuno e íleo são os responsáveis por absorver os nutrientes. As fibras e parte da água não absorvidas vão para o intestino grosso.
O intestino grosso, que também é dividido em três – seco, cólon e reto –, absorve os nutrientes e a água, levando-os para a corrente sanguínea que irá distribuí-los para as células do corpo.
A última etapa é o reto, que fica com o que não foi digerido no processo de digestão, deixando as fezes armazenadas para que o ânus as jogue fora.
Com relação aos órgãos anexos digestórios, temos:
•Língua
•Dentes
•Fígado
•Glândulas salivares
•Pâncreas
•Vesícula biliar
Estes elementos, com exceção dos dentes e língua, são responsáveis por armazenar ou produzir secreções que irão passar pelos componentes do trato digestório.
Como já dito, o fígado e pâncreas ajudam o duodeno no processo. O fígado tem uma glândula chamada bile, a maior do corpo, que faz com que as gorduras sejam separadas microscopicamente. A bile é armazenada na vesícula biliar.
Já o pâncreas produz suco pancreático para o duodeno, fazendo com que a acidez presente no bolo alimentar seja neutralizada.
Ambas as substâncias são consideradas antiácidas.
Todo esse processo ocorre por conta da dificuldade que algumas células têm em absorver nutrientes dos alimentos por inteiro. Para isso, é necessário que o alimento passe por esse sistema, para que ele forneça os alimentos de maneira mais simples às células.
Os dentes e sua importância
Como vimos, o dente é um dos componentes da porta de entrada dos alimentos. Ele ajuda a diminuir o alimento, fazendo com que o processo de engolir seja mais fácil, além de ajudar no sistema digestório, deixando os alimentos mais fáceis de serem processados.
Existem quatro tipos de dentes que são importantes para o processo:
•Incisivos: são os dentes da frente que servem para cortar os alimentos.
•Caninos: são os dentes mais pontudos que perfuram os alimentos.
•Pré-molares: trituram os alimentos, no lado esquerdo e direito.
•Molares: também servem para triturar os alimentos. Dentre eles, se encontra o siso, que pode não nascer ou até ser extraído sem prejudicar.
Problemas digestórios
Para aqueles que não levam a alimentação a sério, alguns problemas e doenças no sistema digestório podem aparecer.
A gastrite é uma inflamação ou inchaço do revestimento do estômago causada pela fraqueza da proteção estomacal. Tem relação com a acidez de alimentos, frituras, uso de medicamentos e maus hábitos de vida, como consumo de bebidas alcoólicas e muito estresse.
Outra doença causada por inflamação de órgãos é a pancreatite, que atinge o pâncreas. Para seu tratamento, dependendo da causa, recomenda-se mudança de hábitos alimentares e medicamentos. Além de cirurgias se necessário.
As úlceraspodem ocorrer por conta da acidez do estômago e do duodeno. Para tratar o problema, uma ajuda é mudar a alimentação, retirando componentes muito ácidos. Medicamentos também são utilizados.
A prisão de ventre se dá por acumulo de fezes ou endurecimento delas. Hábitos alimentares ruins, falta de fibras e água e prender as fezes ou passar nervoso são as principais causas do problema.
É importante sempre uma alimentação balanceada. Hábitos saudáveis podem evitar problemas e até ajudar no processo de tratamento.
Urina
 
A urina é composta de aproximadamente 95% de água. Os principais excretas da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
 
O sistema urinário
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são os rins e as vias urinárias.
As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.
	Os nossos tecidos, que recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e devem ser eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses produtos é eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima é eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor.
O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é conduzida para fora.
Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
	 
	
A água entra na composição de todos os tecidos e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das reações químicas que aí têm lugar. Depois de ter realizado as suas importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às substâncias de rejeição.
 Como ocorre a excreção
O nosso sangue contém muitas substâncias de que não necessitamos e algumas podem mesmo ser perigosas - água em excesso, sais minerais, células mortas ou alteradas e resíduos das atividades celulares. Por isso têm de ser eliminadas.
 
Como é constituído o sistema urinário?
Os componentes do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Situados na cavidade abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de feijão, de cor vermelha escura. Têm o tamanho de um ovo de galinha, medindo cerca de 11 cm de comprimento e 6 cm de largura. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens. O lado côncavo está voltado para a coluna vertebral e é por esse lado que entram e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes. 
Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) e os túbulos renais. Nas figuras os túbulos renais são identificados como túbulo contorcido proximal, alça néfrica (alça de Henle) e túbulo contorcido distal. No interior da cápsula glomerular penetra uma arteríola (ramificação da artéria renal) que se ramifica, formando um emaranhado de capilares chamado glomérulo renal.  A cápsula glomerular continua no túbulo contorcido proximal, que se prolonga em uma alça em forma de U chamada alça néfrica
Dessa alça segue um outro túbulo contorcido, o distal. O conjunto desses túbulos forma os túbulos renais.
A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado filtrado. Esse filtrado contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas, aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a uréia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos. 
Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os ureteres são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos rins e vão dar à bexiga. A bexiga é um saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado de 30 cm, onde a urina (resíduos filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário, e a sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à vontade de urinar. Válvulas existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.
 Mas o que é a urina?
A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até ao exterior do organismo. Ela é constituída por 95% por água, na qual a uréia, toxinas e sais minerais, como o cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros (que formam os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode conter substâncias comuns, utilizadas freqüentemente pelo organismo, mas que se podem encontrar em excesso, pelo que o corpo tem de se ver livre delas.
Os néfrons estão sempre funcionando?
Sim, a sua atividade é contínua e permanente. Mais de 1000 litros de sangue passam através dos rins diariamente, o que significa que eles filtram todo o sangue do nosso organismo várias vezes por dia (porque no nosso corpo existem apenas 5 litros de sangue). Num período de 24 horas os néfrons produzem cerca 180 litros de urina, mas em média, cada pessoa só excreta cerca de 1,5 litros por dia.
 
Então, para onde é que vão os restantes litros de urina que os rins produzem?
É verdade que se forma uma muito maior quantidade de urina do que a que realmente é expulsa, ou seja, nem tudo o que sai da corrente sanguínea vai parar ao exterior do corpo. Se os rins diariamente produzem 180 litros de urina, mas apenas são responsáveis pela excreção de 1,5 litros, isto significa que 178,5 litros têm um destino diferente.
Quando o sangue é filtrado, muitas coisas que passam para os rins fazem falta no organismo. Por isso existem mecanismos para que esses produtos não se percam. É o mecanismo designado por reabsorção, que permite que grande parte da água que sai do sangue (cerca de 99%) não chegue a integrar a urina. É que não te esqueças que 70% do nosso corpo é água e para que possamos viver, assim tem de continuar. Se excretássemos todos os litros de urina que se formam, imagina a quantidade de água que não teríamos de beber todos os dias para não morrermos desidratados. É uma questão deconservação do conteúdo hídrico do corpo. Mas para além da água, com outras substâncias acontece exatamente o mesmo. Determinados sais desempenham papéis muito importantes no funcionamento do organismo e a sua saída poderia colocar em risco a saúde. Além disto, seria um desperdício estar a expulsar substâncias que ainda podem ter utilidade. Deste modo o organismo controla as quantidades das substâncias que saem e que ficam.
 
Os rins formam sempre a mesma quantidade de urina?
Não, pois a quantidade de urina produzida depende do tipo de regime alimentar e obviamente da quantidade de água ingerida. Se ingerirmos alimentos muito salgados, como batatas fritas, ocorre um aumento do nível de sal no sangue. Este aumento faz com que a reabsorção de sal (que acontece normalmente para impedir que este se perca) diminua e por isso a quantidade de sal na urina vai aumentar. Se verificar uma diminuição da quantidade de sal no sangue, o organismo responde com um aumento da capacidade de reabsorção e mais sal volta e entrar na corrente sanguínea. E isto acontece para muitas outras substâncias. Quando as suas quantidades aumentam no sangue, o organismo possui mecanismos para impedir que elas fiquem no corpo e assim aumenta a sua quantidade na urina. Pelo contrário, se as suas quantidades descerem, a intensidade da reabsorção das substâncias em questão aumenta, para que maiores quantidades sejam mantidas no organismo.
O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino, a saber:
→ Sistema genital masculino
- Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino. Contém em seu interior um ducto (a uretra), que é responsável pela eliminação da urina(excreta nitrogenada / ureia) e também condução do sêmen, que contém os espermatozoides. Esse órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce (aumenta de volume) em razão da grande vascularização e de acordo com a libido do indivíduo, proporcionando a ereção desse órgão;
- Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dessas estruturas;
- Testículos: são glândulas que, além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, possuem células intersticiais (células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino;
- Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozoides. Nesse local, os gametas atingem maturidade e mobilidade, tornando-se aptos à fecundação;
- Canal deferente: canal que transporta os espermatozoides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas;
- Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretrais. Formam a secreção que compõe o sêmen, fluido que nutre e proporciona o meio de sobrevivência aos espermatozoides, como a neutralização do pH levemente ácido da uretra.
→ Sistema genital feminino
Veja as principais partes que constituem o sistema genital feminino
- Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris);
- Lábios vaginais (grandes e pequenos lábios): essas dobras da pele formadas por tecido adiposo são responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino;
- Clitóris: órgão sensível do organismo feminino;
- Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que, por ação hormonal, dilata-se para o nascimento de um bebê);
- Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto e proporciona o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e micro-organismos patogênicos, além de auxiliar na manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical);
- Tubas uterinas ou trompas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna e desempenham a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o “óvulo”.
- Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação e produzem também os hormônios sexuais estrógeno e progesterona.
O sistema reprodutor masculino é formado por:
Testículos ou gônadas
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
Pênis
Escroto
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem  os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais:  responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). 
Próstata:  glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e  ativa os espermatozóides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devidoao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 
O sistema genital feminino é composto por órgãos localizados no exterior e no interior do corpo da mulher . O sistema genital feminino é formado por órgãos que se localizam externamente ao corpo da mulher (vulva), e também por órgãos que se encontram no interior do abdome da mulher (um par de ovários, um par de tubas uterinas, útero e vagina).
Vulva
A vulva se localiza abaixo do ventre e é constituída pelos lábios maiores, lábios menores, clitóris e vagina. Os lábios maiores, também chamados de grandes lábios, e os lábios menores, também chamados de pequenos lábios, são dobras de pele e mucosa que têm a função de proteger a abertura da vagina e da uretra. Acima da abertura da uretra podemos encontrar o clitóris. O clitóris é um órgão pequeno formado pela união da parte superior dos pequenos lábios, e por possuir inúmeras terminações nervosas é extremamente sensível a estímulos. O clitóris é constituído por tecido erétil que se enche de sangue e incha durante a excitação sexual. Nos dois lados da abertura da vagina se localizam as glândulas de Bratholin, que produzem uma secreção que lubrifica a vagina para penetração do pênis durante o ato sexual. Em mulheres que ainda não tiveram relações sexuais, o orifício da vagina é coberto por uma membrana chamada de hímen, que se rompe no primeiro ato sexual. Ainda não se sabe a função do hímen. A vagina é um canal de fibromusculares que se dilatam durante a excitação sexual e une a vulva até o útero.
Útero
Órgão muscular oco, o útero é revestido pelo endométrio, tecido rico em glândulas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos, e também possui músculos que se expandem durante a gravidez. Possui uma porção mais estreita chamada de colo uterino, com consistência mais firme que o restante do órgão. Comunica-se com a vagina através de uma pequena abertura, que se dilata, permitindo a passagem do bebê.
Na região superior do útero encontramos dois tubos de cada lado que se comunicam com os ovários, são as tubas uterinas. As tubas uterinas, antes chamadas de trompas de Falópio, possuem suas extremidades mais largas e repletas de franjas. Em seu interior encontramos células ciliadas, que com seus movimentos, e em conjunto com os movimentos musculares, conduzem o zigoto até o útero para a fixação no endométrio. As gônadas femininas são os ovários, e se localizam próximas às extremidades de cada tuba uterina. São ovários os responsáveis pela produção dos gametas femininos, chamados de óvulos através da ovogênese.

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