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nado forçado

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
BIOTECNOLOGIA
BIOENSAIOS
 
 
 
 
 
 
Teste do Nado Forçado
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
BIOTECNOLOGIA
Thaynara Luna
 
 
 
 
 
 Teste do Nado Forçado
Bioensaios 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS
2017
INTRODUÇÃO
	A depressão tem sido avaliada como um transtorno com alta prevalência, possibilidade de recorrência e cronicidade (Fleck & cols., 2003; Hexsel, 2004), que pode afligir parcela considerável da população, independente de sexo, idade ou etnia (Souza, Fontana & Pinto, 2005). Essa doença vem sendo apontada como um grave problema de saúde pública, relacionado a elevados custos sociais e risco de suicídio (Hexsel, 2004; Machado, 2003). Segundo dados do relatório da World Health Organization (2001), as perturbações depressivas unipolares, dentre todas as doenças, ocupariam o quarto lugar, em se considerando a geração de encargos, respondendo por 4,4% do total de AVAI (Ano de Vida Ajustado por Incapacidade) e sendo a principal causa de AVI (Anos Vividos com Incapacidade). 
	A depressão é considerada uma doença potencialmente ameaçadora à vida, com um índice de suicídio chegando 15% entre os deprimidos. Os fármacos antidepressivos proporcionam uma completa remissão para apenas cerca de 50% dos indivíduos, além de causarem vários efeitos colaterais.
A maior parte dos modelos animais ou testes comportamentais existentes até o momento possui boa validade preditiva, porém baixa analogia ou homologia. Dentre os testes com boa validade preditiva está o teste do nado forçado (TNF) baseado no modelo ou paradigma de “desespero comportamental” (PORSOLT et al., 1977). O Teste Nado Forçado é um teste comportamental empregado na avaliação de fármacos com potencial atividade antidepressiva (PORSOLT et al., 1977, 1978, BORSINI et al., 1989; DETKE et al., 1997; DAL-ZOTTO et al., 2000; KITAMURA et al., 2004; LINO-DE-OLIVEIRA et al., 2005). Nesse tipo de teste, ratos ou camundongos são expostos a uma situação supostamente aversiva chamada de nado forçado: nadar em um tanque cilíndrico com uma quantidade de água que impeça o apoio das patas no fundo do cilindro e que impeça a fuga pela borda superior. No início do teste os animais nadam e fazem movimentos de “escalar” as paredes internas do cilindro e com o passar do tempo adotam uma postura de imobilidade. Uma possível explicação deste padrão comportamental é que após o período inicial de “luta” os animais “percebem” que não tem rota de fuga do cilindro e “desistem” de tentar escapar (daí o termo “desespero comportamental” utilizado por Porsolt e colaboradores em 1977). O TNF e o TSC têm sido muito usados para avaliar a atividade antidepressiva na fase pré-clínica, devido a sua fácil utilização, grande reprodutibilidade entre os laboratórios e a sua grande habilidade de detectar um grande espectro de agentes antidepressivos (BORSINI; MELI, 1988; CRYAN; MARKOU; LUCKI, 2002; NESTLER et al., 2002).
	O teste do campo aberto é realizado em uma arena circular ou quadrada cercada por paredes de forma que o animal não possa fugir. O assoalho é marcado com pequenos quadrados, o que permite a quantificação da atividade locomotora do animal. Esse teste foi desenvolvido por Hall,4 sugerindo que a defecação é a atividade motora do animal no campo aberto como indicadora de seu estado emocional. Alta defecação e baixa atividade locomotora indicariam a ansiedade do animal. Pode-se também utilizar a atividade locomotora do animal no centro do campo aberto como medida da mais seletiva de ansiedade, enquanto a atividade locomotora na periferia do aparato como um indicador da atividade locomotora do animal. O efeito de drogas ansiolíticas tem sido amplamente demonstrado nesse modelo.
OBJETIVO
Demonstrar o efeito de drogas de ação central no comportamento animal.
Demonstrar o efeito de atividade depressora ou estimulatória de drogas de ação central.
Compreender o efeito de diferentes drogas psicoestimulantes e ansiolíticas no comportamento de roedores.
MATERIAIS E MÉTODOS
	MATERIAL:
Seringas de 1 ml
Drogas: Clonazepam, Fenobarbital e Cafeína
Soro Fisiológico
METODOLOGIA
Os animais foram pesados e identificados. Após a identificação, os animais foram tratados da seguinte forma:
1 animal recebeu Solução Salina 0,9% (soro fisiológico) via oral;
1 animal recebeu sol. Clonazepam 0,5 mg/kg via intraperitoneal;
1 animal recebeu sol. Fenobarbitaç 10 mg/kg via intraperitoneal;
1 animal recebeu sol. Cafeína 500 mg/kg via oral;
Após o tratamento, os animais foram colocados em gaiolas individuais e observados por 90 minutos, de acordo com os parâmetros relacionados, nos tempos de 5, 10, 15, 30, 60 e 90 minutos após a administração das drogas.
PARÂMETROS:
Estimulação do SNC: aumento da atividade motora espontânea, piloereção, exoftamia, convulsões clônicas ou tônicas.
Depressão do SNC: redução da atividade motora espontânea, sedação, ptose, catalepsia.
Efeitos autônomos: piloereção, micção, defecação e salivação.
Campo Aberto
O trabalho constituiu de observações do comportamento exploratório em campo aberto, cada animal foi observado por 5 minutos. O primeiro minuto foi para adaptações e os minutos restantes foram para análise do real comportamento. 
Os parâmetros analisados foram:
Locomoção periférica: refere-se quando o animal passa para o outro quadrante com as quatro patas. No campo aberto esse movimento está relacionado à ansiedade e medo. 
Locomoção central: tem os mesmos parâmetros para locomoção periférica, mas acontece na região central. Esse movimento mostra o grau de ansiedade. 
Levantar: é quando o animal eleva os membros superiores e a cabeça, ficando apoiado somente pelos membros inferiores. Este parâmetro relaciona-se a calma. 
Tempo de imobilidade: mensurado em segundos, significa o tempo que o animal ficou imóvel, indicando a tranquilidade do animal. 
Tempo de limpeza: foi o tempo dispensado para limpeza feita quando o animal passa os membros superiores sobre a cabeça. Está relacionado à tranqüilidade. 
Defecação: foi o número de vezes que o animal defecou. Este parâmetro indica que o animal apresenta medo ao ambiente novo.
Teste Nado Forçado 
Para detectar o efeito antidepressivo foi utilizado o teste do nado forçado. Este teste foi desenvolvido por Porsolt; Bertin e Jalfre (1977) para a pesquisa com drogas antidepressivas.
O teste consistiu em colocar o animal em um tanque cilíndrico (béquer de plástico de 1L, 13 cm de diâmetro) contendo água limpa a 25°C e uma profundidade de 11,5 cm. 
Cada animal permaneceu por 6 minutos no cilindro com água, sendo o primeiro minuto para adaptação e os minutos restantes para análise real. Durante o teste foram anotados os comportamentos apresentados pelo animal. Após o término do teste, cada animal foi seco com uma toalha.
RESULTADOS
	No teste do nado forçado, o tratamento com Clonazepam diminuiu a mobilidade do camundongo. Após 47 segundos, o camundongo foi retirado do cílindro, pois não apresentou movimentos mínimos necessários para manter a cabeça acima da água ou permanecer boiando. O tratamento com Cafeína aumentou a mobilidade, o camundongo apresentou nado utilizando as 4 patas e a cauda vigorosamente, fazendo movimentos horizontais e trajetória circular no tanque. A frequência de nado no tratamento com Cafeína foi de 3 minutos e 59 segundos.
CONCLUSÃO
	Ao longo dos anos, o Teste de Nado Forçado e Campo Aberto tem sido vastamente por vários grupos de pesquisa não só para avaliar o potencial antidepressivo dos fármacos, mas também tem sido utilizados para averiguar o mecanismo de ação desse fármacos.

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