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Profa. Suely Chavante Enzimas *Proteínas especializadas Aceleram reações químicas Enzimas *EXCEÇÃO: RNAs com atividade catalítica - RIBOZIMAS E ne rg ia Caminho da Reação Energia de ativação SEM enzima S P Energia de ativação COM enzima – Diferença entre os níveis de energia do estado basal e do estado de transição Energia livre de ativação Enzimas - Atuam em pequenas concentrações (grande eficiência catalítica ) 1 molécula de Catalase decompõe 5 000 000 de moléculas de H2O2 pH = 6,8 em 1 min Enzimas Aceleram reações químicas Catalisador Energia de Ativação kcal/mol Velocidade Relativa Ausente Catalase 18,0 5,5 1 6,51 x 108 Decomposição do H2O2 Como é que cada enzima reconhece o substrato que deve interagir? Enzimas - Especificidade Especificidade Absoluta Reconhece uma única molécula como substrato Ex: Urease NH2 – C – NH2 S Tioureia Proteases Enzimas - Especificidade Especificidade Relativa Enzimas Componentes da Reação Enzimática E + S E S P + E Substrato se liga ao SÍTIO ATIVO da enzima Ligação do substrato ao sítio ativo da enzima Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson & Michael M. Cox Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson & Michael M. Cox Ligação do substrato ao sítio ativo da enzima • ÍONS METÁLICOS • MOLÉCULAS ORGÂNICAS COENZIMAS HOLOENZIMAS Classes de Enzimas e as reações que catalisam Classes de Enzimas Óxidoredutases Transferases Agente Redutor Agente Oxidante Classes de Enzimas Hidrolases Liases Classes de Enzimas Isomerases Ligases Enzima Ativa Pró-Enzimas Zimogênios Clivagem Proteolítica Classes de Enzimas Exceções de Nomenclatura Clivagem proteolítica Pepsinogênio → Pepsina Tripsinogênio →Tripsina Quimiotripsinogênio → Quimiotripsina Enzimas digestivas – Proteases Purificação Fatores que influenciam a Velocidade das reações enzimáticas Cinética enzimática KM= [S] V máx [S] Vmax 2 Numericamente, KM pode ser expresso como a [substrato] necessária para que a velocidade da reação seja metade da velocidade máxima V KM da Enzima KM ALTA Afinidade da enzima pelo substrato Pequena [substrato] é necessária para a reação atingir 1/2 da Vmáxima KM Grande [substrato] é necessária para a reação atingir metade da Vmáxima BAIXA Afinidade da enzima pelo substrato Fatores que influenciam a Velocidade das reações enzimáticas fosfatases ácida e alcalina Ativação térmica Desnaturação térmica Efetores (Modulares) enzimáticos Inibidor (-) ou Ativador (+) ENZIMAS ALOSTÉRICAS Enzimas Alostéricas Centro Alostérico Substrato Mudança de conformação Alteração na atividade Oligômero Protômeros (cada subunidade) Formado por subunidades idênticas Centro Ativo Moduladores ou Efetores Positivos Negativos Efetores (Modulares) enzimáticos Ligação Não- covalente Reação Reversível Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson & Michael M. Cox Reação Enzimática Reversível • Inibidor REVERSÍVEL ± não competitivo Inibição Não-Competitiva Inibidor não-competitivo NÃO se liga ao sítio ativo da enzima E + S ES E + P EI + S + I + I EIS Inibição Não-Competitiva A Vmax está diminuída na presença de um INC Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson & Michael M. Cox Efetores Enzimáticos na Regulação Metabólica Exemplos: Inibição Não-Competitiva Inibidor NÃO tem semelhança estrutural com o substrato NÃO se liga no sítio ativo da enzima Aumento da [S] NÃO diminui a inibição A VELOCIDADE máxima DIMINUI na presença do inibidor Outro tipo de Inibição Inibidor competitivo Estrutura semelhante à do substrato Liga-se ao Sítio Ativo da Enzima E + S ES E + P EI + I Inibição Competitiva Inibição Competitiva Inibidor apresenta aspectos estruturais semelhantes ao substrato Liga-se ao sítio ativo da enzima Aumento da [S] diminui a inibição, deslocando a equação para formação de ES e não EI A VELOCIDADE máxima pode ser atingida com o AUMENTO da [S] Exemplos de Inibição Competitiva Inibição Competitiva Outros Inibidores Competitivos A enzima torna-se ativa na d e p e n d ê n c i a d e u m a modificação estrutural que a torna apta ao reconhecimento e clivagem de seu substrato. Mecanismos de Regulação da atividade enzimática Modi@icação Covalente da Enzima Exemplos de Regulação por Modi@icação Covalente Glicogênio Fosforilase Via: Glicogenólise Piruvato Quinase Via: Glicolítica Adrenalina Glucagon Adenilato Ciclase Inativa Adenilato Ciclase Ativa ATP AMPc PKA inativa Proteína quinase dependente de AMPc PKA ativa Fosforilase quinase inativa Fosforilase quinase ativa P Glicogênio Fosforilase ativa P Glicogênio Fosforilase inativa Degradação do glicogênio Mecanismo de Amplificação Enzimática A inibição ou ativação da e n z i m a o c o r r e e m resposta a uma ação hormonal Regulação da atividade enzimática Intervenção Hormonal Importância clínica das enzimas q A atividade das enzimas no sangue - diagnóstico de doenças. q O perfil da atividade de enzimas no soro está relacionado à processos patológicos. q Isoenzimas - Enzimas intracelulares que catalisam a mesma reação em diferentes tipos celulares • Músculo Esquelético e Fígado LDH4 LDH5 • Cérebro e Rim LDH3 • Miocárdio e Hemácias LDH1 LDH2 Isoenzimas - LDH Padrão normal e alterado das isoenzimas LDH no soro humano A: paciente com infarto do miocárdio B: paciente normal C: paciente com doença hepática Isoenzimas LDH Cinética de liberação de enzimas cardíacas no soro após um IAM CPK – creatina quinase LDH – Lactato desidrogenase HBDH - α-hidroxibutírico desidrogenase Isoenzimas Creatina quinase (CPK) Creatina Fosfocreatina ATP ADP Dímero: subunidades B e M 3 isoenzimas Composição Tipo Localização BB CK1/CPK1 Cérebro MB CK2/CPK2 Coração MM CK3/CPK3 Músculo esquelético Aparecimento de CPK2 no sangue infarto do miocárdio TGO - Transaminase glutâmico oxaloacética TGP - Transaminase glutâmico pirúvica Presentes nas células do fígado, coração, músculo esquelético, rim e pâncreas. Outras enzimas importantes em diagnóstico Transaminases DOENÇA HEPÁTICA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TGO eleva-se após 12 horas, atingindo seu pico após 24-36 horas.
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