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RELATORIO PSA

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FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
Relatório de Aula Prática 
Antígeno Prostático Especifico - PSA
GREICE BOTH
SIMONE SOUSA
Barra do Garças, Agosto de 2014.
FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA
Relatório de Aula Prática 
Antígeno Prostático Especifico - PSA
GREICE BOTH
SIMONE SOUSA
Trabalho apresentado pelas acadêmicas Greice Both e Simone Sousa ao curso de Farmácia da UNIVAR como pré-requisito de aprovação parcial na disciplina de Imunologia Clinica, sob orientação do Prof° Msc. Edson Fredulin Scherer
Barra do Garças, Agosto de 2014.
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................................. 6
RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO .......................................................................... 7
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 8 
Introdução
Antígeno prostático específico ou PSA é uma enzima (glicoproteína) com algumas características de marcador tumoral ideal, sendo utilizado para diagnóstico, monitorização e controle da evolução do carcinoma da próstata (ou câncer de próstata). Inicialmente, considerava-se que o PSA fosse específico de tecido prostático, mas a partir do emprego de metodologias mais sensíveis e da realização de estudos imuno-histoquímicos, ficou evidente a presença desta proteína em células de glândulas anais. Posteriormente, vários autores descreveram a presença de PSA em outros tecidos, tais como glândulas periuretrais, mamárias, salivares, pancreáticas e nos demais líquidos corporais além do soro, como leite, líquido amniótico e urina.
Teste do Psa
O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida pelas células da glândula prostática. O teste de PSA mede os níveis de PSA no sangue. Como o PSA é produzido pelo corpo e pode ser usado para detectar doenças, é chamado de marcador biológico ou marcador tumoral. É normal haver baixos níveis de PSA no sangue. Contudo, o câncer da próstata ou condições benignas (não cancerosas) podem aumentar os níveis de PSA.
Com o aumento da idade, tanto as condições benignas como câncer da próstata torna-se mais frequentes. As mais comuns condições benignas da próstata são prostites (inflamação da próstata) e hiperplasia benigna da próstata (aumento da próstata). Não há provas de que a prostite ou a hiperplasia benigna da próstata causem câncer, mas é possível para o homem ter ambas situações e desenvolver câncer da próstata. Níveis isolados de PSA não dão ao médico informação suficiente para distinguir entre condições benignas da próstata e câncer. Contudo, o médico considera os resultados do teste do PSA para procurar outros sinais de câncer da próstata. 
Níveis de PSA
Os resultados do teste de PSA referem o nível de PSA detectado no sangue. Os resultados são referidos em nanograma por mililitro (ng/ml) no sangue. As referências são as seguintes:
0 a 2,5 ng/ml é considerado um valor baixo;
2.6 a 9,9 ng/ml é considerado um valor ligeiro a moderado;
10 a 19,9 ng/ml é considerado um valor moderadamente elevado;
20 ng/ml ou mais é considerado um valor significativamente elevado.
Não há um valor específico para se dizer que um nível de PSA é normal ou anormal. Contudo, quanto maior o nível de PSA, maior é a probabilidade de câncer estar presente. Vários fatores podem causar a flutuação de níveis de PSA. Quando os níveis de PSA sobem com o tempo, outros testes poderão ser necessários.
Resultados
Há quatro resultados possíveis para um teste de PSA:
O valor de PSA é normal e não está presente o câncer da próstata (verdadeiro negativo);
O valor de PSA é elevado e está presente o câncer da próstata (verdadeiro positivo);
O valor de PSA é elevado e não está presente o cancro da próstata (falso positivo);
O valor de PSA é normal e está presente o cancro da próstata (falso negativo). 
Por isso, acusar positivo não significa necessariamente a presença de câncer da próstata. O doente deve discutir o valor elevado de PSA com o seu médico. Há várias razões para um nível elevado de PSA, incluindo câncer da próstata, hipertrofia benigna da próstata, inflamação, infecção, idade e etnia. Se não há sintomas que sugerem o câncer, o médico pode recomendar a repetição do exame de toque retal e o teste de PSA regularmente para procurar qualquer alteração. 
Um teste à urina também pode ser usado para detectar uma infecção urinária. Também podem ser recomendados testes de imagiologia, como ultrassons, raios X ou citoscopia. Uma cirurgia também pode ser recomendada se o problema for hiperplasia benigna da próstata ou uma infecção. Se há suspeita de câncer, uma biopsia é necessária para determinar se o câncer está na próstata. Durante a biopsia, amostras de tecido da próstata são removidos, com a ajuda de uma agulha e observados ao microscópio. O médico pode usar ultrassons para visualizar a próstata durante a biopsia, mas os ultrassons por si só não podem ser usados para dizer se o câncer está presente.
Material e Métodos
2.1 Materiais
Pipetas de 25 e 50 µL
Microplacas para leitura em ELISA
Papel Absorvente 
Tubo para preparo do substrato
Agua destilada
Cronometro
Reagentes Enzimaticos para PSA
Solução de Lavagem
Substratos A e B
Solução de parada
Soro do paciente
2.2 Métodos
O sangue coletado por punção venosa foi colocado em tubos de ensaio e levado à centrifuga por 5 minutos a 4000 rpm para separação do soro. 
Os reagentes do kit devem estar em temperatura ambiente para realização do teste. Deve ser separada a quantidade necessária para realização do teste das microcavidades e as que não serão utilizadas devem ser guardadas na embalagem de alumínio e armazenadas entre 2° a 8°C. 
Pipetar 0,025mL (25µL) dos calibradores, controles e amostras dos pacientes em suas respectivas microcavidades. Adicionar 0,100mL (100µL) do Reagente Enzimático em todas as microcavidades. Homogeneizar a microplaca gentilmente por 20 a 30 segundos e incubar por 30 minutos em temperatura ambiente. 
Após o tempo decorrido é necessário desprezar o conteúdo das microcavidades. Utiliza-se aspiração ou decantação. Adicionar 300µL da solução de lavagem diluída em todas as microcavidades e decantar/aspirar. Esse processo é repetido por 5 vezes. Ao final desse processo, bater a microplaca por alguns segundos sobre papel absorvente para garantir a sua completa secagem. 
Adicionar 0,100mL (100µL) da solução de trabalho do substrato em todas as microcavidades e tomar cuidado para não agitar a placa. Incubar a placa por 15 minutos em temperatura ambiente ao abrigo da luz. 
Após o tempo determinado adicionar 0,050mL (50µL) da solução de parada em todas as microcavidades e homogeneizar gentilmente por 15 a 20 segundos. Após esse procedimento levar as microcavidades ao aparelho de ELISA para efetuar a leitura da absorbância de cada cavidade a 450mm. 
Resultados e Interpretação
Uma curva padrão é usada para determinar a concentração do PSA nas amostras desconhecidas (pacientes). No caso da amostra de soro coletado o valor da absorbância resultou em 0,2 ng/mL. Este resultado, segundo os valores referenciais é considerado baixo e pode indicar que o paciente não possui alterações celulares referentes ao câncer de próstata. 
É importante ressaltar que a faixa de valores estabelecidos para uma determinada população, por uma metodologia varia de acordo com uma serie de fatores, a especificidade do método, a população analisada e a precisão do método de que o analista dispõe. 
Conclusão 
O Antígeno Prostático Específico (PSA) é uma proteína produzida tanto por células prostáticas normais como anormais. O nível do PSA no sangue pode ser elevado em homens
que têm um crescimento benigno ou maligno (canceroso) na próstata. Todavia, um nível elevado de PSA pode indicar que outros testes são necessários para determinar se o câncer está presente. 
O teste do PSA também é muito útil no monitoramento da eficiência do tratamento do câncer de próstata no decorrer do tempo. Quando o nível do PSA no sangue de um paciente retorna ao normal após o tratamento, normalmente significa que o tratamento parou o crescimento do câncer. Se o nível do PSA no sangue subir, isso pode indicar que o câncer está crescendo de novo. Frequentemente, um simples teste que mostra um nível de PSA medianamente elevado pode não ser significante; resultados de testes normalmente mostram alguma variação no decorrer do tempo. 
Referencias Bibliográficas 
FRED ROSEN e RAIF GEHA Estudo de casos em imunologia. Um guia clinico
3º Edição. São Paulo- SP 
JANEMAY TRAVERS; WALPORT SHLOMCHIK. Imunologia. O sistema imune na saúde e na doença. 6º Edição. São Paulo SP
STITES, DANIEL P; TERR, ABBA I. Imunologia Básica. Rio de Janeiro- RJ Editora PRENTICE-HALL DO BRASIL LITA.

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