PRÁTICA DE ENSINO reflexão 13 textos

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
 POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
 Josiane Mendes de Farias - 1730438
 Lagoa Santa
 2017
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio
A educação é essencialmente importante, porém, desde que atenda as necessidades da comunidade. Ela existe em diferentes contextos, por isso não é algo pronto e acabado, imutável e inerte. O termo “falta de educação” ilustra essa questão, pois, quer dizer de alguém que não age de acordo com a educação que obteve na sua cultura. A educação de um ribeirinho, por exemplo, não é a mesma de uma pessoa urbana, de grandes centros. Mas, é igualmente rica e significativa.
Diferentes educações tendem a enriquecer a diversidade do coletivo. A grande questão é: o posicionamento da escola frente a isso. Essa deve articular meios de fusão de conhecimentos. E eles devem ser repassados ao seu corpo social.
Não existe um saber, uma cultura, um ensino. Existe o plural desses conceitos em conformidade com o seu povo. No Brasil, o sistema educacional é falho. Um país constituído por tantos costumes, não deveria ter altos índices de violência, preconceito e intolerância ao cidadão tradicionalmente diferente.
O Professor é o principal filtro dentro da escola (que é apenas um, dos diversos ambientes de educação, mas é o nosso foco maior). É um formador de opinião, que deve somar os conhecimentos acadêmicos com o aprendizado diário. A individualidade de cada aluno revela suas heranças culturais. Esse profissional tem de ser competente e mesclar todos esses saberes, a fim de unificar e transformar num bem comum a todos.
O reflexo disso se dará na comunidade, que responderá com aceitação e consciência do diferente. Essa transformação será o resultado da educação, papel principal da escola: filtro de educações.
1.2 O Fax do Nirso
Com o mercado tão competitivo as empresas estão focadas em bater metas e resultados. Nesse processo a educação entra também, pois ela não perde espaço em nenhum setor. Pelo contrário, ela tem que oferecer o suporte para que esse link (educação mercado de trabalho) seja facilitado.
Quanto maior a graduação, maiores serão as chances de ingressar e ter sucesso na carreira tão sonhada. Esse seria o fluxo normal. Porém, temos diversas situações. Existem inúmeros trabalhadores que são excelentes profissionais, mas não tem nenhuma escolarização. Aprenderam com o tempo e a dedicação ao trabalho.
Hoje, no sistema educacional, a prática e a teoria andam juntas. Isso agrega conhecimentos para o sucesso profissional. Mas, esse sistema tem que estar preparado pra receber, por exemplo, um “Nirso”. Aquela pessoa na qual a “educação” não alcançou quando deveria, não tem estudo, mas tem um conhecimento que escola nenhuma conseguiria transmitir, chamado “experiência”.
1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
A postura do professor em sala de aula deve ser de Transmissor/Receptor. Ele deve transmitir, mas, principalmente, ouvir. Dar a oportunidade para o aluno se expressar, externar o seu pensamento em relação ao assunto abordado. O professor vai mediar interferindo no que achar conveniente.
Não existe uma verdade absoluta em nada no universo. Tudo é passível de questionamento. Até as ditas verdades. Se não fosse assim, a lei de Darwin teria sido aceita sem nenhuma indagação na sua época e nos dias atuais, o que não é o caso.
A problematização leva a reflexão e a novos questionamentos, que podem resultar em outras verdades. A função da escola não é sanar todas as dúvidas, mas oferecer o impulso necessário para que o futuro cidadão encontre a sua verdade. A verdade de cada um está dentro de si, no que ele acredita ser.
1.4 Uma Pescaria Inesquecível
A ética deve ser algo inerente ao ser humano. Sendo assim, desde cedo deve ser trabalhada. A criança é uma esponja, ela absorve tudo que lhe é ensinado, por isso a importância dos pais dar bons exemplos, incentivar a prática de boas ações, ensinar o que é moralmente correto em nossa sociedade. 
Todas as escolas básicas deveriam, por obrigatoriedade, incluir essa disciplina em sua grade curricular. Ajudaria a formar cidadãos conscientes e responsáveis do seu papel social. A questão de certo e errado é muito relativa. Mas, conceitos como: o bom censo, o respeito, o pensar no próximo, a ética, entre outras, são idealizações da coletividade. No entanto, são válidas em qualquer lugar do mundo e nunca são demais.
1.5 A Folha Amassada
Em sala de aula o professor vai lhe dar com uma infinidade de alunos diferentes. Cada uma com sua personalidade, seu gênio e seu modo de resolver as situações, bem particular. Ele deve estar preparado para solucionar os conflitos da forma mais moderada possível.
O papel do educador deve ser de pacificador, conselheiro, amigo. Assim estará mais próximo do aluno, transmitindo confiança. Por isso, deve-se ter muito cuidado em não proferir palavras pesadas, que rebaixem, que sejam ofensivas. A evasão escolar se deve também, ao fato de alunos sentirem amedrontados e desmotivados por causa do professor.
1.6 A Lição dos Gansos
Nesse texto vemos o quanto é importante o trabalho em equipe. O indivíduo precisa do outro desde quando nasce, para se socializar. E a partir daí fica praticamente impossível se realizar sozinho.
Na educação não é diferente. Para que os projetos escolares tenham bons resultados, escola e comunidade devem andar juntas. Para que o aluno aprenda, o professor tem que estar ao lado incentivando. 
Toda equipe tem um líder. A função deste é estimular, colocar todos pra frente, afirmar a capacidade de cada um dos envolvidos. Simbolicamente falando, a escola está à frente de um grande grupo. Para que nenhum se perca pelo caminho, ela tem que amparar, motivar, dar suporte em suas dificuldades. Sabendo que ninguém faz nada sozinho.
1.7 Assembleia na Carpintaria
Sabemos que é característico do ser humano ter qualidades e defeitos. Isso não nos faz pior nem melhor. A grande questão é como trabalhar esses conceitos em nós e com o outro.
Não podemos destacar os defeitos de uma pessoa em detrimento de suas qualidades. O processo tem que ser ao contrário: foco na qualidade que os defeitos serão gradativamente melhorados. Até porque não existe ninguém perfeito.
Quando afirmamos ao aluno: “você não tem jeito”, “desisto de você”, “aluno bagunceiro e sem educação”, estamos rotulando negativamente uma pessoa que vai se auto afirmar assim. Mas quando mudamos de estratégia: “você é um menino tão inteligente...”, “vamos transformar toda essa inquietação em arte? (sabendo que ele desenha muito bem)”, estamos usando meios educativos de dizer em entrelinhas que não está correto o que ele está fazendo e que pode ser feito de uma outra forma, e o resultado será melhor.
Tem uma música de Chico Buarque que diz: “Todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco. Todos nós no mesmo barco, não há nada pra temer...” Para sermos fortes temos que estar juntos em nossas qualidades, somando o que há de melhor para oferecermos. Os defeitos existem para nos tornarmos cada dia melhor.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
O resultado de uma ação conjunta, onde várias pessoas empenham em dar o seu melhor para o bem de todos. Essa é uma definição de trabalho em equipe.
A diferença não está nos objetos utilizados, nem na fórmula perfeita. Está na união. Apesar de não ser fácil conciliar várias ideias, é necessário. Desde que o objetivo seja o mesmo.
Os trabalhos em grupo na escola são justamente pra isso. Aplicar esse conceito de equipe, de união. Mostrando que as coisas se tornam mais fáceis quando compartilhadas. E que a iniciativa tem que partir de mim, para que o outro retribua e o ciclo continue.
1.9 Faça parte dos 5%
São poucos os que dedicam e que se destacam no que fazem. Às vezes, as poucas oportunidadesoferecidas, ou o ambiente em que a pessoa está inserido, não favorece o seu desempenho. Para fazer parte desse índice deve haver uma busca constante de conhecimento, aprimoramento. A diferença se dá nesse contexto. O melhor deve ser feito na escola, em casa, no trabalho, na comunidade. O resultado e o reconhecimento são consequentemente proporcionais à dedicação oferecida. A escolha de qual grupo pertencer é individual.
1.10 O Homem e o Mundo
Quem dita às regras do mundo são os homens. São eles que fazem Tratados, Acordos Mundiais, Leis de Paz e convivência entre os povos. Então porque dizer que o mundo está um caos e os problemas não são solucionados? É um pensamento contraditório. Mas a resposta não está longe de se encontrar. Esses mesmos “homens” se abasteceram de egoísmo, pelo desejo de superioridade e de se auto promover. Esqueceram as ideologias do bem comum e de igualdade.
Nós, futuros professores, temos nas mãos a semente da mudança. Devemos plantá-la nos corações de nossos alunos, que são o futuro do mundo. Ajudemos a formar cidadãos conscientes, dispostos a fazer a diferença. Porque a solução do mundo está simplesmente nas mãos do homem. Depende dele, somente, querer mudar.
1.11 Professores Reflexivos
Num mundo globalizado onde o fluxo de informações é enorme, a cultura tradicional está se perdendo. As pessoas se esquecem uma das outras, não se cumprimentam harmoniosamente, não param para passar uma informação, ajudar alguém. Trazendo isso para a sala de aula, é comum o ensinamento do professor não ser relevante para o aluno, devido à quantidade de informações que ele tem, julga desnecessária tal instrução. A produção de conhecimento está se perdendo.
1.12 Um Sonho Impossível
No Brasil, a educação não alcança a todos com igualdade, infelizmente. As famílias menos favorecidas são as que mais sofrem. Os pais não acompanham os filhos na escola porque tem que trabalhar, outros não tem instrução para ajudar o filho e não se sentem a vontade para tentar ajudar. As políticas públicas não priorizam a educação. A escola tem que desenvolver projetos que compartilhem da realidade de sua comunidade. Trazendo os pais pra dentro da escola sem discriminação. Mostrando-lhes no que podem colaborar. Afirmando a importância dos filhos o verem envolvidos em sua educação. A evasão só diminuirá no constante envolvimento de Escola- Aluno- Família.
1.13 Pipocas da Vida
Devemos estar em constante transformação. As mudanças fazem parte do processo pela procura do aperfeiçoamento do ser humano. No entanto, há quem se recusa a aceitar essa variação. O cotidiano exige de nós sermos maleáveis para resistir as diversas situações. Não que ser “piruá” seja de tudo ruim, mas essa resistência tende a levar ao cansaço e ao descarte ao longo do tempo, pois não se adequa as transformações.
Como professor não é diferente. Ele tem que se adaptar ao meio que está lecionando. Procurar o melhor recurso a ser utilizado para que seu objetivo seja alcançado em sala de aula. A troca de experiências, o aprenderem juntos, vai fazer com que os dois (aluno e professor) floresçam unidos.
	
REFERÊNCIA
Livro Texto Unip / Prática de Ensino – Introdução à Docência
Autor: Prof. Wanderlei Sérgio da Silva