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Aula Humanização na Saúde (1)

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HUMANIZAÇÃO
SAÚDE
NA
JÚNIOR PEREIRA
2018
• Humanização: Ato ou efeito de humanizar (-se), tornar (-
se) benévolo ou mais sociável
Abordagem profissional-paciente
• Até os anos 50: medicina técnica com crítica forte à
psicanálise
• A partir dos anos 60: consciência da necessidade de
interação comunicativa entre médicos e pacientes
• Anos 70: implementação do termo de consentimento
informado, aumento de denúncias e dos gastos com a saúde,
são realizados estudos de satisfação do cliente.
Abordagem profissional-paciente
• Anos 80 e 90: conhecimento médico-científico e
o
o
médico-familiar com viés antropológico, avaliando
aspecto cultural da doença e também a experiência e
ponto de vista do doente e dos familiares.
• Contemporaneamente: relação profissional-paciente
focada na personalização da assistência, na
humanização do atendimento e no direito à informação.
Abordagem profissional-paciente
• Abordagem paternalista: o profissional é detentor de todo
o saber e o paciente depende de suas ideias e julgamentos.
• Modelo informativo: o paciente é informado do diagnóstico,
das dificuldades de cura e cabe a ele a decisão final sobre
o tratamento
Vantagens e
desvantagens??
Princípios da PNH
Transversalidade
•
•
Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos;
Reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde
podem conversar com a experiência daquele que é assistido.
• Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais
corresponsável.
Princípios da PNH
Indissociabilidade entre
atenção e gestão
• Alteração dos modos de cuidar inseparável da alteração dos
modos de gerir e se apropriar do trabalho;
• Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção de
saúde e produção de sujeitos;
• Integralidade
trabalho.
do cuidado e integração dos processos de
Diretrizes da PNH
Gestão Participativa e cogestão
O QUE É?
• Modelo centrado no trabalho em equipe, na construção coletiva (planeja quem
executa) e em espaços coletivos que garantem que
e
o poder seja de fato
compartilhado,
coletivamente.
COMO FAZER?
por meio de análises, decisões avaliações construídas
•
•
reuniões mensais entre trabalhadores e gestores;
Maior vinculo entre a gestão e os profissionais de saúde:
institucionais;
Apoiadores
Diretrizes da PNH
Ambiência
O QUE É?
• Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade,
propiciem mudanças no processo de trabalho
pessoas.
e sejam lugares de encontro entre as
COMO FAZER?
•
•
•
Projeto arquitetônico;
Reformas e uso dos espaços de acordo com as necessidades;
Mantendo a USF limpa e com aspecto acolhedor.
Diretrizes da PNH
Valorização do Trabalhador
• Dar visibilidade
decisão;
Analisar, Definir
Importância do
à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de
•
•
e Qualificar os processos de trabalho;
diálogo, intervenção e análise do que gera sofrimento e
adoecimento, do que fortalece o grupo de trabalhadores e do que propicia
os acordos de como agir no serviço de saúde;
Assegurar a participação dos trabalhadores nos espaços coletivos de gestão.•
Diretrizes da PNH
Defesa dos Direitos dos
Usuários
• Os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e
assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a
recepção até a alta.
• Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado
sobre sua saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e 
alegria com sua rede social.
Diretrizes da PNH
Clínica ampliada e
compartilhada
• Ferramenta de articulação e inclusão dos diferentes
Ampliada reconhece que, em um dado momento
uma predominância, uma escolha, ou a emergência
enfoques e disciplinas. A Clínica
e situação singular, pode existir
de um enfoque ou de um tema,
sem que isso signifique a negação de outros enfoques e possibilidades de ação;
Outro aspecto diz respeito à urgente necessidade de compartilhamento com os•
usuários dos diagnósticos e condutas em saúde, tanto individual quanto
coletivamente.
A proposta da Clínica Ampliada engloba os
seguintes eixos fundamentais:
1.
2.
3.
4.
5.
Compreensão ampliada do processo saúde-doença;
Construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas;
Ampliação do “objeto de trabalho” (Equipe de Referência e Apoio Matricial); 
Suporte para os profissionais de saúde (Telessaúde);
Desenvolvimento de Projetos Terapêuticos Singulares em reuniões clínicas
interdisciplinares realizadas;
Caso 1
O compositor Tom Jobim certa vez foi perguntado porque havia se tornado músico.
Bem-humorado, ele respondeu que foi porque tinha asma. “Como assim?”, perguntou
o entrevistador. “Acontece que estudar piano era bem mais chato do que sair com a
•
turma, namorar”, explicou-lhe o músico. “Como eu ficava muito em casa por causa
asma, acabei me dedicando ao piano”.
da
• O exemplo de Tom Jobim mostra que as pessoas podem inventar saídas diante de
ouma situação imposta por certos limites. A Clínica Ampliada propõe que
profissional de saúde desenvolva a capacidade de ajudar cada pessoa a transformar-se,
de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras coisas
na sua vida.
Nas doenças crônicas ou muito graves isto é muito importante, porque o resultado
sempre depende da participação da pessoa doente e essa participação não pode ser
entendida como uma dedicação exclusiva à doença, mas sim uma capacidade de
“inventar-se” apesar da doença.
•
Diretrizes da PNH
Acolhimento
• OBJETIVO: construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre
as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva.
COMO FAZER?
• Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do
usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias
adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das práticas de saúde.
Acolhimento e Classificação de risco
hospitais. Trata-se de uma classe intermediária entre a vermelha e a amarela. Nesse caso, o problema é
Azul-Não urgente: A espera pelo atendimento é de até 240 minutos. O azul identifica queixas agudas, 
pedidos de receitas e troca de curativos. Os portadores dessa cor são acompanhados até uma Unidade de 
Pronto Atendimento (UPA).
Amarelo- Urgência: o
atendimento será
realizado entre 10 e 30
minutos.
Verde-Pouco urgente: o atendomento seráem cerca de 120 minutos.Acor 
verde representa os casos de urgência relativa. Quando isolados, os sintomas 
que entram nessa categoria não exigem intervenção médica imediata: o
enfermo pode aguardar pelo atendimento.
Laran 
hosp
consid
ja- Classificação opcional- Tratamento em até 10 minutos. A cor laranja está presente em alguns
erado “muito urgente”.
Vermelho-Caso de 
emergência: é necessário 
atendimento imediato.
PORTARIA MS/GM Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 –
Das Atribuições dos membros das equipes de Atenção Básica:
PNAB
• São atribuições comuns a todos os profissionais (p.9):
• VI - participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta
qualificada das necessidades de saúde, procedendo a primeira avaliação
(classificação de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações
e sinais clínicos) e identificação das necessidades de intervenções de
cuidado, proporcionando atendimento humanizado, se responsabilizando
pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do
vínculo;
Acolhimento
• O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética; não
pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo,mas implica
necessariamente o compartilhamento de saberes, angústias e invenções;
Quem acolhe toma para si a responsabilidade de “abrigar e agasalhar” outrem em 
suas demandas, com a resolutividade necessária para o caso em questão;
Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois se constitui numa ação de
inclusão que não se esgota na etapa da recepção, mas que deve ocorrer em todos
os locais e momentos do serviço de saúde.
•
•
A ESCUTA
• Significa, num primeiro momento, acolher toda queixa ou relato do usuário
mesmo quando possa parecer não
tratamento;
interessar diretamente para o diagnóstico e
• Mais do que isto, é preciso ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos que
ocasionaram o seu adoecimento e as correlações que o usuário estabelece entre o
que sente e a vida. Ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele
se sente quando tem este ou aquele sintoma.
Caso 2
Ao olhar o nome no prontuário da próxima paciente que chamaria, veio-lhe à
rosto e a história de Paula, jovem gestante que pedira “um encaixe” para uma
de “urgência”. Com 23 anos, ela estava na segunda gestação, porém não no
• mente o
consulta 
segundo
filho. Na primeira vez que engravidara, ela perdera a criança no sexto mês. Estela,
obstetriz experiente
,
também fizera o pré-natal na primeira gestação e pôde
acompanhar toda a frustração e tristeza da jovem após a perda.
Com o prontuário na mão, abriu a porta do consultório e procurou• o rosto conhecido.
Fez um gesto sutil com a cabeça acompanhado de um sorriso, pensando ou dizendo
de forma inaudível: “Vamos?”.
Mal fechou a porta e já ouviu Paula dizer, contendo um choro: “Ele não está se•
mexendo”. Quase escapou de sua boca uma ordem para que ela se deitasse
imediatamente para auscultar o coração do bebê com o sonar. Olhou nos olhos de
Paula e, tendo uma súbita certeza do que estava acontecendo, disse: “Vamos deitar um
pouco na maca?”.
Caso 2 (cont.)
Enquanto a ajudava a deitar-se, ainda olhou para o sonar, confirmando a convicção de
que não o usaria... pelo menos não ainda.
Paula se surpreendeu quando ela disse: “Feche os olhos e respire fundo”. Pegou a mão
•
•
fria de Paula, apertou entre as suas e colocou-a sob a sua mão, ambas sobre a barriga.
Respirou fundo e procurou
se no instante. Agora eram
se colocar numa postura totalmente atenta, concentrando-
ali duas mulheres, reinventando o antigo compromisso de
solidariedade e sabedoria feminina para partejar a vida. Quanto tempo se passou? Não
saberia dizer. O suficiente para que ele começasse a se mexer com movimentos fortes
e vigorosos dentro da barriga, sacudindo as mãos das mulheres e derrubando lágrimas
da mãe.
• O que aconteceu foi que Estela pôde mediar uma “conexão”, possibilitar uma
vivência que estabeleceu uma conversa silenciosa entre mãe e filho e permitiu a Paula
aprender a conhecer e utilizar a sua própria força e lidar com o medo ao atravessar o
“aniversário” de uma perda.
Potencialização e qualificação dos atendimentos
• Acolhimento
NÃO
SIM
NÃO
• Avaliação de risco;
cuidado com base nas
tempo adequado.
• Escuta da demanda do usuário;
• Definição da(s) oferta(s) de 
necessidades do usuário e no
Orientação específica e/ou sobre as ofertas 
da unidade;
• Inclusão em ações programáticas;
• Agendamento de consulta conforme
necessidade e em tempo oportuno;
• Encaminhamento para outros pontos de 
atenção conforme a necessidade do usuário.
Nebulização
Sala de procedimentosPrecisa de 
atendimento 
especifico da rotina 
da unidade?
Sala de VacinaEncaminhar usuário para
setor requerido
Usuário tem atividade SIM Farmácia
agendada?
Coleta exames
Encaminhar usuário para 
atividade agendada
Usuário chega
à Unidade

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