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Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)

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Universidade Federal de Juiz de Fora
Departamento de Farmácia – GV
Biossegurança - Farmácia
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)
Introdução
EPCs visam proteger o meio ambiente, a saúde e a integridade dos ocupantes de determinada área, diminuindo os riscos provocados pelo manuseio de produtos químicos (tóxicos e inflamáveis) e agentes biológicos. Podem ser de uso rotineiro ou emergencial, devendo estar em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados.
Introdução
As medidas de proteção coletiva são as mais importantes, porque com elas todo o grupo de trabalhadores fica protegido.
De acordo com a natureza do risco as medidas podem ser:
Substituição de máterias-primas e insumos por produtos menos prejudiciais à saúde. 
Alteração no processo de trabalho empregando novas tecnologias que minimizem as situações de risco.
Isolamento da fonte de risco, como o isolamento acústico de equipamentos geradores de ruído.
Instalação de sistemas de ventilação, exaustão ou insuflamento, que evitam a dispersão de contaminantes no ambiente, diluem as concentrações de poluentes e oferecem conforto térmico. 
Equipamentos de Proteção Coletiva
 Lava olhos
 Chuveiro de Emergência
 Equipamentos de Combate a Incêndio
 Kit para derramamento de produtos químicos
 Cabine de segurança química
 Cabine de segurança biológica
Boa condição de funcionamento
Treinamento sobre boas práticas de utilização
Chuveiro de emergência
EPC destinado à lavagem das roupas e da pele do técnico, quando esta for atingida acidentalmente por grande quantidade de produtos químicos, material biológico ou, ainda, quando as vestimentas estiverem em chamas. 
Para o uso correto do equipamento de emergência o espaço reservado deve ser respeitado.
Chuveiro ou Ducha de Segurança
O acionamento deve ser fácil para que funcionários, mesmo com os olhos fechados, possam utilizá-lo!
6
Cuidados com o chuveiro de emergência
Deve ser testado periodicamente, para assegurar perfeito funcionamento em situação de emergência.
Deve ser alimentado com água potável e em quantidade suficiente para dar boa relação vazão/pressão e com jato dirigido, sem dispersão de água, possibilitando a remoção imediata do contaminante presente nas roupas e pele da vítima.
Atentar para instalações antigas, com encanamentos de ferro, ou quando há ponto morto, propiciando a contaminação microbiana devido à água parada.
Comunicar imediatamente o responsável caso o funcionamento não seja satisfatório.
7
Lava-olhos
Destinado à lavagem dos olhos no caso de terem sido atingidos acidentalmente por produto químico ou material biológico.
Tipos de lava-olhos
Tipo pissete:
Tem as vantagens de ser barato e não exigir local especial para instalação.
Deve-se ter o cuidado de abastecê-lo com água destilada e trocar a água periodicamente para evitar contaminação microbiana. 
Deve-se, também, disponibilizar um local pré-determinado para a sua localização, de modo a facilitar sua busca em situação de emergência.
Lava-olhos
Tipos de lava-olhos
Equipamentos propriamente ditos
São formados por dois chuveiros pequenos, cujos jatos de água são direcionados de maneira a atingir os olhos da vítima. 
Podem ser de bancada, de coluna, de parede e acoplados ou não ao chuveiro de emergência, com acionamento manual ou automático. 
Lava-olhos de Emergência 
Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos, esses devem ser lavados por no mínimo 15 minutos!
10
Cuidados com o lava-olhos
Os mesmos descritos para o chuveiro de emergência, além disso é muito importante verificar a pressão de saída da água, pois se esta for excessiva, poderá prejudicar o globo ocular da vítima.
Devem ser instalados em locais estratégicos para permitir fácil e rápido acesso de qualquer ponto do laboratório.
Chuveiro e Lava-olhos de Emergência 
Equipamentos de combate a incêndio
Os incêndios, em seu início, são facilmente controlados e extintos. 
Quanto mais rápido for o ataque às chamas, maiores são as possibilidades de reduzi-las ou eliminá-las.
Para que o combate a incêndios seja eficaz é necessário que:
Existam equipamentos de combate a incêndios em quantidade suficiente e adequados ao tipo de material em combustão.
Os trabalhadores estejam preparados para combater o princípio de incêndio o mais rápido possível, devendo eles:
Conhecer os agentes extintores
Saber usar os equipamentos de combate a incêndios
Saber avaliar as características do incêndio, o que determinará a melhor atitude a ser tomada
Saber localizar de imediato o equipamento de combate ao fogo
Manter disponível os números dos telefones do corpo de bombeiros e dos responsáveis pelo consultório, laboratório.
Tipos de equipamentos de combate a incêndios
Mangueira de incêndio
Devem estar em local de fácil visualização e acesso, o qual deve ter pouca probabilidade de ser bloqueado pelo fogo;
Acoplar a mangueira ao ponto de saída de água;
Abrir o registro;
Direcionar o jato para as chamas.
Tipos de equipamentos de combate a incêndios
Chuveiros automáticos
Destinados a projetar água em forma de chuva, dotados de sensores que detectam elevação de temperatura, fumaça ou gases resultantes de um princípio de combustão.
Extintores
É necessário conhecer os agentes extintores, pois para cada classe de incêndio há um agente extintor mais indicado.
Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater a chamas, espalhando-as ou criando novas causas de fogo.
Tipos de equipamentos de combate a incêndios
Extintores
Os tipos de extintores a serem adquiridos, quantidade e locais para instalação são definidos pelo corpo de bombeiros a partir de uma vistoria, a qual é obrigatória.
Todos os estabelecimentos, mesmo dotados de chuveiros automáticos devem ser providos de extintores portáteis.
Uma das características a serem consideradas na aquisição de um extintor portátil é o peso, o qual deve ser leve o suficiente para que os usuários possam manuseá-lo sem dificuldade.
Devem estar em local de fácil visualização e acesso, o qual deve ter pouca probabilidade de ser bloqueado pelo fogo.
Devem passar por inspeção periódica
Tipos de equipamentos de combate a incêndios
Extintores
Classes de incêndio e tipos de extintores:
Classe A: madeira, papel, tecido e sólidos em geral – extintor de água pressurisada.
Classe B: líquidos e gazes inflamáveis – extintor de pó químico (bicarbonato de sódio).
Classe C: equipamento elétricos energizados (motores, geradores, cabos) – extintor de CO2.
Kit para derramamento de produtos químicos
A limpeza do derramamento de produtos químicos pode ser mecânica (aspiração), química (neutralizante) ou por absorção com sorventes orgânicos (serragem, panos, estopa), inorgânicos (areia) ou sintéticos.
O controle de um derramamento de produtos químicos pode ser prejudicado pela falta de material adequado e pessoal treinado.
Cuidados especiais devem ser tomados quando há derramamento de voláteis, pois há o risco de incêndio até mesmo ao se acionar um interruptor de luz e quando há ralo próximo, devendo ser bloqueados com absorventes, para impedir que o líquido atinja outras áreas.
Kit para derramamento de produtos químicos
Pode conter: absorventes como areia, mantas ou absorventes granulados, além de pá, vassoura, sacos plásticos, etiquetas autoadesivas, baldes plásticos, solução de bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio. Deve conter, ainda, os EPIs adequados, como óculos de proteção, respiradores, luvas resistentes, etc.
O kit deve ser colocado em pontos estratégicos de risco.
Cabine de segurança química (CSQ)
É um equipamento de contenção que visa proteger o operador e o meio ambiente, quando da manipulação de substâncias químicas que liberam vapores tóxicos, irritantes e perigosos.
Deve ser construída em material resistente a solventes orgânicos e ácidos, possuir sistemas de exaustão eiluminação, visor de proteção, bancada de trabalho com entrada para água e esgoto. Pode ter ainda, entrada para gás.
O sistema de exaustão deve garantir que os vapores sejam conduzidos para a parte externa do prédio. 
Deve passar por um programa de manutenção periódica.
Ao iniciar atividade na cabine de segurança química, certificar-se de que:
O sistema de exaustão esteja funcionando.
O visor frontal de proteção encontra-se limpo e em perfeito funcionamento.
Os equipamentos e utensílios no interior da câmara não estão bloqueando a circulação do ar. Não armazenar produtos, principalmente os tóxicos e perigosos no interior da cabine.
Produtos inflamáveis tenham sido retirados antes da realização de trabalhos que exijam aquecimento dentro da cabine.
As ferragens da janela não estejam oxidadas, o que pode causar acidentes.
Cuidados ao trabalhar com as CSQ
Limitar as atividades próximas da área, quando estiver trabalhando na CSQ.
Colocar todos os materiais necessários nas proximidades, evitando interrupções no trabalho.
Usar EPIs, avental de manga longa, óculos ou protetor facial e quando necessário, usar respirador com filtro e luvas adequados ao risco.
Os movimentos dos braços devem ser lentos e limitados, com movimentos retilíneos para dentro e para fora.
Manter o visor frontal no ponto de segurança ou o mais baixo possível.
Trabalhar a pelo menos 15 cm de distância da borda externa da câmara, evitando colocar o rosto dentro do equipamento.
Ao término do serviço, não desligar de imediato a exaustão da cabine para que os vapores perigosos ainda existentes sejam eliminados (esperar de 15 a 20 minutos).
Cuidados ao trabalhar com as CSQ
Após o fim da operação realizar a limpeza no interior da câmara e remover todo material para que outra pessoa que venha a trabalhar com o equipamento não se contamine.
Deixar dentro da cabine vidrarias contaminadas para evaporação de substâncias tóxicas, mantendo o sistema de exaustão ligado.
Lavas as mãos e antebraços com água e sabão, secando com papel toalha, no início e no final do trabalho.
Ao sinal de paralisação do sistema de exaustão por defeito ou queda de energia:
Interromper o serviço dentro da CSQ.
Manter fechado ao ponto máximo o visor de proteção do equipamento.
Avisar imediatamente ao pessoal próximo à área da CSQ.
Em caso de estar trabalhando com produtos em concentração perigosa, colocar respiradores com filtros específicos e paralisar as operações.
Cabines de segurança biológica
Foram desenvolvidas com a intenção de prevenir contaminações que tenham o ar como veículo.
São utilizadas para proporcionar contenção primária ao laboratório, quando materiais potencialmente infecciosos estão sendo manipulados. Também podem ser utilizadas para que não haja contaminação de culturas.
Não apenas pessoas podem ser contaminadas com seres patogênicos, mas também, aparelhos, instrumentos, meios de cultura, uma vez que muitos procedimentos geram aerossóis, alta concentração ou grandes volumes de agentes infecciosos.
Uso: Para proteção do manipulador, da amostra e do meio ambiente 
Riscos: Biológico: amostra
 Físico: lâmpada UV e eletricidade
 Ergonômico: postura
Cabine de Segurança Biológica (CSB)
Classes de cabines de segurança biológica
Classe I
É uma cabine ventilada, onde o ar do ambiente penetra na cabine através da frente aberta, sendo extraído por um exaustor e lançado para o exterior passando antes por um filtro especial - HEPA.
Neste tipo de cabine não há proteção para o experimento, somente para o operador e o meio ambiente, sendo recomenda para trabalho com agente de risco biológico baixo ou moderado.
Quando manipulamos meios líquidos e amostras podemos gerar aerossóis que consistem no desprendimento de partículas microscópicas contendo os agentes infecciosos – vírus, bactérias, etc.
Classes de cabines de segurança biológica
Classe I
Classes de cabines de segurança biológica
Classe II
Conhecida como cabine biológica de fluxo laminar, diferem das anteriores por protegerem também o interior das cabines (o experimento ou produto). 
Neste tipo de cabine uma cortina de ar na parte frontal da cabine impede que os contaminantes externos entrem diretamente pela abertura frontal. O ar que entra na cabine passa antes por um filtro do tipo HEPA. 
Existem quatro tipos de CBS da Classe II : A1, A2, B1 e B2. A diferença entre elas está na quantidade de ar recirculado e a velocidade de captação externa do ar. Sendo que as CBS Classe II dos tipos B possuem no máximo 30% de recirculação do ar.
Classes de cabines de segurança biológica
Classe II
Cabine de Fluxo Laminar
Local de preparo dos medicamentos antineoplásicos durante sua manipulação e diluição, obedecendo rigorosas técnicas de assepsia, com o farmacêutico paramentado com os Equipamentos de Proteção Individual, de acordo com as normas de preparação de quimioterápicos da ANVISA (Portaria do MS 3.535 de 02/09/98; Portaria do MS 255 de 31/03/99 e Portaria do MS 113 de 31/03/99). 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/csb.html
Preparo dos medicamentos antineoplásicos 
Classes de cabines de segurança biológica
Classe III
Esse tipo de cabine oferece a maior proteção para o operador e é o tipo indicado para uso com agentes biológicos do grupo de risco 4. 
É hermeticamente fechada, com ventilação própria e construída em aço inoxidável com vidros blindados. 
O ar expelido da cabine passa por um sistema de filtração com 2 filtros HEPA e atua com pressão negativa, ou seja, nenhum ar sai da cabine a não ser pelo sistema de filtragem. 
O trabalho é realizado com luvas grossas de borracha presas na parte frontal da cabine, sendo essa totalmente vedada.
A introdução ou retirada de materiais se efetua por meio de câmaras-de-ar com seladores ou autoclaves de porta dupla.
Seu uso é limitado devido ao alto custo de instalação e manutenção.
Classes de cabines de segurança biológica
Classe III
Cuidados ao trabalhar com as CSB
Semelhantes àqueles requeridos para o trabalho com as CSQ.
Cuidados com a exposição à luz ultravioleta.

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