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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS CHACÁRA SANTO ANTÔNIO Trabalho: HISTÓRIA E PRÁTICA DO HABEAS CORPUS Matéria: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Professor: EDUARDO PIMENTA ABRIL/2015 DALTON TEODORO DAVATZ RA:B84GII-5 TURMA: FR5U40 INTRODUÇÃO Este trabalho, cujo autor pretender em apertada síntese, apresentar a introdução da história do Habeas Corpus, um remédio Constitucional muito importante para garantir os direitos fundamentais da sociedade. O direito de ir, ficar e vir como pedra fundamental da liberdade humana, não estaria totalmente segura apenas com as leis que foram criadas e evoluídas desde 1215, onde tudo começa na Inglaterra com o Rei João, seria necessária a criação de um remédio poderoso contra as árduas decisões individualistas dos poderosos. DESENVOLVIMENTO O direito universal de ir, ficar e vir encontra no sistema jurídico Brasileiro, como cláusula pétrea esculpida no Art. 5 e SS da CF de 1988. Tudo o que de certa forma vai de encontro com o direito de ir, vir e ficar, ofende a constituição e o remédio a ser utilizado é o Habeas Corpus. Se uma pessoa se encontra presa no seu quarto sendo ameaçada de morte por outra pessoa, ou se o governo te proíbe de sair do País com sua família por motivo fútil ou torpe, se a possibilidade de for detido e ficar preso por crime que ainda não foi comprovado a acusação, entre diversas outras vertentes, todas que de certa forma inibir seu direito de ir, vir e ficar estão ofendendo a Constituição e para garantir esse Direito fundamental o remédio do Habeas Corpus é eficaz. É interessante entender o Habeas Corpus como remédio, na vertente da área da saúde. Porque temos que tomar remédio quando estamos doentes? Para curar a enfermidade! Porque usamos o Habeas Corpus quando temos um caso de ameaça à liberdade? Para não ficar detido. Essa ligação da analogia textual é uma das primeiras linhas de pensamento para os prosélitos do Direito. “Se a pessoa não está presa, nem detida, e alguém a ameaça de prisão, ou de detenção, os fatos compõem o suporte fático do crime. Se há ameaça de tortura, ou de outra ofensa à pessoa, como a de impor que beba veneno, ou entorpecente, a figura do crime há de exsurgir. Se parte de autoridade pública, ou de quem recebe a ordem da autoridade pública, a proteção constitucional do habeas corpus é inafastável, porque falta a legalidade do ato, ou da ameaça. Quem não está preso e tem a ameaça de tortura, ou de qualquer coação ou ofensa, está atingido em sua liberdade de ir, ficar ou vir, e nada justificaria que se preexcluísse o pedido de habeas corpus. A autoridade que faz a pessoa temer a saída do quarto, da casa, da rua ou da cidade, ou do local, ou a entrada ou volta, está ferindo a liberdade física do ameaçado.” Habeas Corpus como ferramenta Constitucional garantidora do direito de liberdade, respeita o direito da liberdade física da pessoa, ninguém pode estar detido, mesmo aquele que cometeu crime, conforme o princípio de que ninguém é culpado até que se prove o contrário, esculpido tanto na Constituição Federal como no Código Penal, salvo se for pego em flagrante ação. “Liberdade e igualdade. Se todos são iguais perante a lei (igualdade formal), todos são livres. A história humana somente há poucos séculos eliminou a desigualdade perante a lei e fez livres todos os homens. Em verdade, a extensão da liberdade a todos os homens implicou, nesse ponto, a igualdade perante a lei, mas a liberdade tornou-se de todos, antes que se pudesse em toda a sua abrangência o princípio da igualdade perante a lei (princípio de isonomia).” CONCLUSÃO Essa ferramenta constitucional do Habeas Corpus tem sua origem nos anos de 1215 quando João herda o trono de seu Pai Henrique I, temos uma evolução de mais de oitocentos anos que não poderia resumir em apenas um parágrafo ou em algumas folhas. Quero convidar o leitor a entrar neste fantástico mundo de histórias fundamentadas nos mananciais escritos do Autor Pontes de Miranda e deleitar com a compreensão do verdadeiro significado do Habeas Corpus. BIBLIOGRAFIA Temos como fonte principal da pesquisa o Livro: HISTÓRIA E PRÁTICA DO HABEAS CORPUS, autor PONTES DE MIRANDA, atualizado por VILSON RODRIGUES ALVES, editora BOOKSELLER ano de 2003.
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