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PRIMEIROS SOCORROS CONVULSÃO ANA PAULA DOS SANTOS CHAGAS 9° PERÍODO Definição: A atividade elétrica irregular no cérebro pode causar uma súbita mudança de comportamento ou movimentos, é chamada de disritmia cerebral. Os movimentos musculares descontrolados são conhecidos como convulsões. 2 CLASSIFICÇÃO 3 FATORES DE RISCO Ingestão de drogas ilícitas, álcool ou veneno Tumores Cerebrais Infecções, febres altas Problemas decorrentes de diabetes Trauma, derrame, epilepsia Causas desconhecidas SINAIS E SINTOMAS Os sinais depende do tipo de convulsão: Na convulsão parcial, podem ou não ocorrer alteração de consciência, associados a movimentos involuntários em alguma parte do corpo. Na generalizada pode ocorrer a crise de ausência ou pequeno mal ou convulsão tônico-clônica, ou grande mal. DIAGNÓSTICO Primeiros Socorros Deite a vítima no chão e afaste tudo que possa machucá-la (móveis, óculos, colares...); Afrouxe-lhe as roupas; Proteja a cabeça; Limpe as secreções salivares com pano ou papel para facilitar a respiração; Posição de recuperação: Mantenha a vítima deitada em decúbito lateral esquerdo; Caso necessário, abrir as vias aéreas manualmente e auxiliar com ventilações; Permitir que a vítima fique em repouso após a crise; Após a crise o paciente deverá receber assistência médica. O que não se deve fazer: Não imobilizar os braços; Não colocar os dedos nem objetos na boca da vítima; Não dar banhos nem usar compressas com álcool; Não medicar. Não existe conduta específica para interromper a crise convulsiva, mas deve-se aguardar sua evolução natural. A atuação do socorrista é proteger a vítima dos traumas. Essas convulsões duram em torno de 2 a 4 minutos seguidos de enfraquecimento e recuperação lenta. Tratamento O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises. anticonvulsivantes Mecanismos de Ação Diminuição dos disparos neuronais no foco da crise convulsiva, reduzindo a propagação da mesma a partir do foco Potenciação da Inativação de Canais de Sódio Potenciação da neurotransmissão GABAérgica Inibição da neurotransmissão glutamatérgica Bloqueio de Canais de Cálcio Observação Convulsão não é sinônimo de epilepsia. Epilepsia é uma doença específica, que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores cerebrais. O aspecto emocional é importante em qualquer doença. Os pacientes sofrem menos ataques quando levam uma vida ativa e normal. Referências BERGERON, J. David et al. Primeiros socorros. 2 ed. São Paulo: Atheneu, Pagina 246. FELIPPE JR., José de. Pronto socorro: fisiopatologia, diagnóstico tratamento. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Pagina Erazo manual de urgências em pronto-socorro [Livro] PIRES, MARCO TULIO BACCARINI; STARLING, SIZENANDO VIEIRA. Erazo manual de urgências em pronto-socorro. 7 ed. Rio de Janeiro: Medsi, [s.d.]. 837 p. ISBN SANTOS, Raimundo Rodrigues, CANETTI, Marcelo Domingues. JUNIOR, Célio Ribeiro. ALVAREZ, Fernando Suarez. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 1999. Convulsão- Drauzio Varella. Disponível em: Acessado em10 de março de 2018. Convulsões. O que são e quais os primeiros socorros a serem prestados. Disponível em: s+os+primeiros+socorros+a+serem+prestados.htm. Acessado em10 de março de 2018. Desmaio e Convulsão. Dicas em Saúde. Disponível em: Acessado em 10 de março de 2018.
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