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Curso: Engenharia Elétrica; Automação e Controle Turma: UN-021 Período: 2º Disciplina: Física 1 Professor: Rubén Assunto: Choque inelástico Nomes: Francis J. P. de Lacerda Mat: 20171000204 Luan Julio Lopes Gomes 20171001100 Marcos Vinicius Troni 20171000909 Maria Helena Muniz 20171000191 Marielly Vilela 20171001818 Raphaelle Rangel 20171000942 Rodrigo de Souza 20171001243 Wallace Vidal de Matos 20171000495 Data: 18/09/2017 OBJETIVO Analisar a interferência da colisão inelástica, comparando seu comportamento na conservação de energia e da conservação do momento linear, verificando as velocidades dos carrinhos antes e após a colisão, determina as energias cinéticas de ambos os carrinhos. INTRODUÇÃO A colisão inelástica é um evento isolado no qual tem por característica a deformação dos corpos após o choque, no qual os corpos estão interagindo nesse processo, assim exercendo uma força uma sobre a outra por um tempo relativamente curto. Durante o choque, as únicas forças realmente importantes que atuam sobre o sistema são as forças de interação entre os corpos, iguais e opostas em sentido, ocorrendo a conservação do momento linear total. Em uma colisão inelástica, a energia cinética antes e após a colisão são diferentes, ocorre uma perda da energia inicial do sistema, pois é liberada em outras formas de energia, independentemente da colisão, o momento linear total dos corpos se conserva, o movimento do centro de massa não é afetado pelo processo da colisão. Choque inelástico: Nesse evento físico, no choque ocorre o afastamento dos corpos a deformação acontece no momento do impacto e se restitui após o choque. A energia cinética final do sistema no evento é muito menor comparada à energia inicial, isso acontece em razão de parte da energia cinética do sistema ser transformada em outro tipo de energia fazendo com que haja perda. RELAÇÃO DE MATERIAIS Material utilizado: Trilho de ar; Sensor fotoelétrico; Cronômetro digital; Unidade de fluxo de ar; Carrinhos para trilhos; Cabo de força tripolar; Mangueira aspirador; Porcas borboletas; Arruelas lisas; Manípulos de latão; Pino; Gancho; Barreira para-choque; Fixador em U; Y para final do percurso com fixador U para elástico; Pino para carrinho com agulha; Pino para carrinho com massa aderente; PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL / RESULTADOS 4.1 Desenvolvimento 4.2 Procedimento Experimental Iniciamos já com o experimento montado, fizemos anotações básicas fornecidas pelo próprio equipamento de experimento, tal como: distância entre carrinhos, tamanho do trilho e peso dos carros. Logo após demos início ao experimento; O primeiro passo foi ligar a unidade de fluxo de ar com o intuito de diminuir o atrito entre carrinhos e trilho. Posicionamos o 1º carrinho sob o trilho e dando um impulso no mesmo para que pudéssemos começar as anotações. Uma observação importante é que o carrinho que se movimentava possuía uma agulha em sua extremidade e o outro uma massa aderente a fim de manter ambos presos no momento da colisão. Conforme esperado o 1º carrinho se movimentou, passou pelo primeiro sensor e colidiu com o 2] carrinho que estava em repouso, assim ambos presos pela agulha e massa aderente, se mantiveram juntos até o fim do trilho. Fizemos as anotações necessárias para conclusão do estudo; tal como, intervalo de tempo entre o movimento do 1º carrinho até a colisão, intervalo de tempo após a colisão e saída do 1º carrinho pelo segundo sensor. Assim finalizamos a parte prática do experimento e seguimos para parte teórica com as anotações contempladas pela prática. Os resultados obtidos neste experimento foram: Massa dos carrinhos. Carrinhos Massas (kg) 1 0,21791 2 0,21792 Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do choque. ; T₁= tempo do 1º carrinho (s); V₁= velocidade inicial do 1º carrinho (m/s); T₁= 0,270 s V₁= 0,370 m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do choque. V’₁= velocidade final do 1º carrinho (m/s); V’₁= V’₂ = 0,290 m/s ou pela equação: Vf = V’₁ e V’₂ m₁.V₁ + m₂.V₂ = (m₁ + m₂) . Vf Vf = 0,184 m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho antes do choque. V₂ = velocidade inicial do 2º carrinho (m/s); V₂ = 0 m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do choque. ; T₂= tempo do 2º carrinho (s); V’₂= velocidade final do 2º carrinho (m/s); T₂= 0,344s V’₂= 0,290m/s Calcular a quantidade de movimento antes do choque. A formula da quantidade de movimento é dado por: Q= m . V Q= quantidade de movimento ( kg. m/s); m= massa (m); V= velocidade (m/s); Calculo: Q₁= M₁ . V₁ Q₁= 0,21791 . 0,370 = Q₁=0,080 kg. m/s Calcular a quantidade de movimento depois do choque. Q₂= M₂ . V’₂ Q₂= (m₁ + m₂). V’₂ Q₂= (0,21791+0,21792) . 0,290 = Q₂= 0,126 kg. m/s Ou usando o Vf da equação: Q₂= (m₁ + m₂). Vf Q2= (0,21791+ 0,21792).0,185 Q2= 0,0806 kg. m/s Pode-se afirmar que a quantidade de movimento foi conservada? Por quê? Sim ocorreu a conservação do momento linear. É considerado conservativo quando o movimento final é praticamente igual à sua quantidade de movimento inicial, ou seja, quando não há influência de forças externas. Podemos considerar que ocorreu a conservação do movimento, desprezando os fatores externos que contribuíram para algumas pequenas variações nos valores, nada muito significativo. Calcular a energia cinética antes do choque. K 0,0149J Calcular a energia cinética depois do choque. K 0,0183J Ou usando o Vf da equação: K 0,00745J Pode-se afirmar que a energia cinética foi conservada? Não. Pois a energia cinética inicial é maior que a final, apesar de ter uma pequena diferença nos cálculos, podemos afirmar que a energia cinética não foi conservada, ocorreu uma perda de energia, por se transforma em outro tipo de energia, como liberar em forma de calor. CONCLUSÃO Com base nas observações e cálculos, pode-se notar que ocorre uma colisão inelástica. Compreendemos que em um choque inelástico o momento linear se conserva porem a energia cinética não se conserva durante todo sistema, os carrinhos após a colisão não sofrem deformação e suas velocidades final são iguais. Foi possível visualizar através dos cálculos algumas pequenas variações mas nada significativo a ponto de diz que a energia cinética se conservou, entretanto se formos calcular a velocidade final do sensor, a colisão não será totalmente inelástica, pois a energia cinética ira se conserva, então só com a equação que vemos que a energia cinética não se conserva. BIBLIOGRAFIA http://www.infoescola.com/fisica/colisao-elastica/
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