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Trabalho Engenharia de métodos- Limites da aplicação do estudo de movimentos e de tempos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA
 Campus Cabo Frio - RJ
Tatiana Rosário Rodrigues
ENGENHARIA DE MÉTODOS
Atividade 2
	
Cabo Frio
2017
INTRODUÇÃO
De acordo com Barnes (1977), o trabalho do setor que realiza o estudo de tempos e movimentos, em algumas organizações, não alcança os resultados esperados, isto porque, os demais membros da organização não entendem como os estudos são feitos e, consequentemente, não dão a este setor a colaboração e a cooperação que seriam necessárias. Uma das melhores maneiras de se superar tais dificuldades é fazer com que todos os membros da empresa tenham contato com os métodos e técnicas do estudo de tempos e movimentos, através de programas de treinamento bem organizados e cuidadosamente conduzidos, com isso tendo um objetivo de encontrar a melhor maneira de fabricar os produtos, através de observações permanentes acerca de como o bem é feito, buscando modificações que permitam redução do tempo de fabricação e a melhor qualidade dos itens fabricados, evitando-se assim aparecimento de gargalos, variabilidade na execução dos processos e baixa produtividade.
Limites da aplicação do estudo de movimentos e de tempos
O custo da aplicação do estudo de movimentos e de tempos deve sempre levar em conta o retorno de capital esperado. Se uma operação está sendo considerado para uma melhoria, o grau até o qual o processo será desenvolvido para se obter a solução do problema dependerá dos benefícios potenciais. A definição do problema, a análise e a pesquisa de soluções possíveis serão tratadas de maneira superficial se a operação for temporária, se o volume for pequeno ou se a economia potencial for desprezível. Ao contrário, um estudo pormenorizado poderá ser justificado quando se tratar de um trabalho que envolva muitos operários, matérias-primas de valor e equipamentos caros. 
Se for necessário estabelecerem-se tempos-padrão para uma operação, e usá-los como base para incentivos salariais, não será permitido escolherem-se meios rápidos para a execução de medida do trabalho fase do estudo de movimentos e de tempos. As técnicas de medida do trabalho são usadas em categorias diferentes das do projeto de métodos a administração deve estar apta para garantir os tempos-padrão contra mudanças. Também deve-se exigir uma completa documentação da pratica padronizada. 
Técnicas de estudo utilizando limites da aplicação do estudo de movimentos e de tempos 
O estudo de tempos e movimentos é definido como o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com o objetivo de projetar o melhor método de trabalho (geralmente o de menor custo), padronizar este método de trabalho e determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para executar uma operação específica.
Existem muitas combinações que podem ser usadas. Existem 4 combinações que determinam qual técnica ser usada.
O conteúdo da tarefa, ou seja, o numero homens-hora usada por dia/ano
A vida prevista da tarefa
Considerações relativas à mão de obra, tais como salario- hora, a relação entre o tempo de preparação e o tempo de operação da maquina, qualificações especiais do operário, condições especiais do trabalho, exigências sindicais. Etc.
O investimento de capital em construções maquina ferramentas e equipamentos necessários para tarefas.
Os objetivos do estudo de tempos e movimentos são:
1. Eliminação de todo o desperdício de esforço humano.
2. Adaptação dos operários à tarefa.
3. Treinamento dos operários.
4. Especialização do operário.
5. Estabelecimento de normas de execução do trabalho.
Custo de Operação e Custo de Capital
A noção de custos de operacionais faz referência ao dinheiro que desembolsa uma empresa ou organização para o desenvolvimento das suas atividades. Os custos operacionais correspondem aos salários do pessoal, ao arrendamento, à compra de provisões, entre outros.
Por outras palavras, os custos operacionais são as despesas destinadas a manter um ativo na sua condição existente ou a modifica-lo para que volte a estar em condições apropriadas de trabalho.
Os custos operacionais podem dividir-se em custos administrativos (remunerações, serviços de escritório), financeiros (juros, emissão de cheques), custos não recuperáveis (custos tendo sido pagos definitivamente, não podendo ser reembolsados nem recuperados por outro meio) e despesas de representação (brindes, viagens, refeições, alojamento, etc.).
Os custos operacionais também são conhecidos como custos indiretos, já que embora suponham gastos relacionados com o bom funcionamento do negócio, não são investimentos (como a compra de uma máquina, por exemplo).
Os custos operacionais, por sua vez, destinam-se ao funcionamento do negócio, pelo que não têm lugar na expectativa de renderem posteriormente, já que a sua função consiste em permitir a subsistência da atividade comercial (que se espera que seja rentável e proveitosa).
O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo (vide custo de oportunidade (Atkinson et. al.,2000). É calculado considerando-se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição da empresa, e levando-se em conta a participação percentual de cada fonte (capital próprio e de terceiros).
Assim, considerando-se os recursos empregados na entidade, sob a forma de investimento dos proprietários, recursos captados no mercado financeiro sob a forma de investimento em títulos emitidos pela empresa (ver ações, debentures) ou obtidos sob a forma de empréstimos, calcula-se o custo médio de obtenção do capital necessário às operações da entidade através da média do percentual de cada fonte desses recursos.
O custo do capital tem efeito sobre as operações da empresa e, subsequentemente, afeta a sua lucratividade. Os proprietários ou terceiros, ao investir ou aplicar recursos em uma determinada empresa, exigem um retorno mínimo a título de remuneração do seu capital. A taxa de captação dos recursos entregues à administração da empresa, levado em conta o princípio contábil da entidade (ver princípios contábeis), denota o custo do capital, que representa a taxa de financiamento da empresa.
A mecanização e o automatização tendem a reduzir os custos da mão-de-obra, porem, muitas vezes, provocam um aumento no capital investido em máquinas e equipamento. Portanto, na avaliação das alternativas, e necessário levar em conta ambos os investimentos.
Relatório sobre redução de custo
É essencial que seja feita uma estimativa das economias previstas resultantes das melhorias dos métodos aplicados, antes que estes sejam postos em prática. É necessário também que seja feito um relatório após o projeto ter sido posto funcionamento.
em 
Os tempos unitários de operação, para o velho e novo método, são baseados em estudos de tempos ou em médias referentes à produção total que possam fornecer os resultados mais representativos para um determinado projeto.
	 As economias calculadas não incluem despesas gerais, tais como administração e amortização de máquinas, pois as despesas anuais destes itens não seriam necessariamente diminuídas, reduzindo as necessidades de mão-de-obra para um trabalho específico.
Conclusão:
Em vista dos argumentos apresentados conclui-se o é objetivo de projetar o melhor método de trabalho para um menor custo, além disso, determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e treinada, trabalhando em um ritmo normal, para executar uma operação específica, assim elimina o desperdício de esforço humano.
Este trabalho tem como fator importante para a identificação dos desperdícios da atividade, ou seja, ineficiências do processo que estão impactando negativamente no tempo da atividade e, consequentemente no seu custo. Com esta identificação é possível direcionar ações para redução destes desperdícios, tornando assim o processo mais enxutopara ganhar competitividade no mercado.

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