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Carateristicas gerais das bactérias

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Citologia bacteriana
Classificação dos organismos
Bactéria (do latim, bakteria)
 Christian Gottfried Ehrenberg -1828
Organismo unicelular – procarionte – (grego = pré-núcleo)
1978, Carl Woese – sistema de classificação com base na organização celular:
 
 Eubacteria, Archaea, Eukarya
Classificação dos organismos
Morfologia bacteriana
Cocos 
Células esféricas ou ovaladas. Ex: Neisseria sp., Streptococcus sp.
Bacilos: 
Células cilíndricas alongadas (bastonetes). Ex: Mycobacterium sp.
Morfologia bacteriana
Espirilos
Bactérias espiraladas. Espiroquetas possuem corpo flexível espiralados:
movimento ondulante “saca-rolhas”. Treponema sp. e Borrelia sp.
Morfologia bacteriana
Vibriões: 
Víbrios - bastonete curvo ou forma de vírgulas. Vibrio sp
Morfologia bacteriana
Cocos
 Dependendo do plano e número de divisões, as células podem ficar unidas umas às outras
 
Ex:. a) em cadeia: estreptococos
 b) aos pares: diplococos
 c) grupos de quatro: tétrades
 d) unidos em forma de cubo
 com oito bactérias: sarcinas
 e) vários planos: cacho – estafilococos
Estreptobacilos
Diplobacilos
Bacilos quanto ao arranjo
Os bacilos se dividem ao longo de seu eixo curto 
Bacilo único
Diplobacilo 
Estreptobacilo
A célula procariótica
CÉLULA PROCARIÓTICA 
Estruturas internas
Cromossomo haplóide = nucleóide
Única molécula circular longa de DNA de fita dupla aderido à membrana citoplasmática (mesossoma) 
 Ausência de carioteca 
 Informação genética
Estruturas internas
 Plasmídio 
Pequena molécula de DNA – fita dupla auto-replicantes circulares - 5 a 100 genes;
 Não são cruciais à bactéria: são extracromossômicos;
Pode ser retirado das células, inserir-se um gene de estudo e recolocado na bactéria.
Vantagens: importante na engenharia genética para transporte de genes, resistência aos antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção de toxina, síntese de enzima.
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Estruturas internas
Ribossomos 
Síntese protéica
Dezenas de milhares – aspecto granulado ao citoplasma
Antibióticos fixam-se às subunidades e interferem na síntese protéica
Estruturas internas à parede celular
Grânulos de reserva 
 Grânulos de armazenagem, e reserva, compostos por polissacarídeos, lipídeos, e outros compostos.
 
Base para identificação:
 Grânulos metacromáticos (ou de volutina) (polifosfato) se coram em vermelho com corante azul (Corinebactérias).
 Corynebacterium diphtheriae
Estruturas internas
Mesossomos 
Invaginação da membrana 
 celular ou simples dobras.
Funções: papel na divisão celular, aderência do cromossomo (Septal) e enzimas envolvidas no transporte de elétrons, aumentando a atividade respiratória ou fotossintética (lateral).
Aumentar superfície membrana.
Estruturas internas à parede celular
Citoplasma 
Constituição – 80% de H2O
 proteínas, carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos.
Espesso, aquoso, semitransparente e elástico
Estruturas: DNA, ribossomos e grânulos de reserva
Não possui um citoesqueleto típico dos eucariotos
Membrana plasmática
Caudas apolares
(ácido graxo)
Membrana plasmática 
Reveste o citoplasma; possui camada dupla de fosfolipídeos, além de proteínas e enzimas.
Permeabilidade seletiva (Sítio de ação de antimicrobianos, álcoois, compostos de amônio quaternário (desinfetantes) causando a morte celular).
 Transporte passivo: difusão simples, facilitada e osmose
 Transporte ativo: de fora para dentro, gasto de energia ATP.
Presença de citocromos e enzimas da cadeia de transporte de elétrons: Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa.
Receptores quimiotáxios e sensoriais;
Enzimas de biossíntese de lipídeos de membrana e de parede celular
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Parede celular
Parede celular
Confere forma e rigidez às bactérias
Função: prevenir ruptura pela pressão da água dentro para fora (pressão osmótica). 
Importância clínica: resistência e presença de endotoxinas e antígenos
Composição química da parede = diferenciar grupos bacterianos
Gram-positivo e Gram-negativo
Hans Christian Joachim Gram 
Médico bacteriologista e farmacologista dinamarquês
Berlim 1884 - observou que bactérias tratadas com diferentes corantes, adquiriam cores diferenciadas.
 “Método de Gram”
Hans Christian Joachim Gram
1853-1938
Diferenças entre Gram positivo e Gram negativo 
Cristal violeta
 Lugol
Álcool
Fucsina
Gram +
Gram -
Coloração de Gram
Violeta de cristal
1 minuto
Lugol (iodo)
1 minuto
Álcool
30-60 segundos
Safranina
30-60 segundos
dH2O
dH2O
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Bactérias Gram-positivas
Parede celular 
Rede de macromoléculas: 
Peptideoglicano (mucopeptídeo) 
 - ácidos teicóicos = especificidade antigênica da parede e identificação laboratorial.
 - ácido teicurônico (escassez fosfato)
 - ácido lipoteicóico (membrana)
Polissacarídeos : manose, galactose, arabinose, etc..
Proteínas
Bacilos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 Bactérias Gram-negativas
Parede celular 
Delgada camada de peptídeoglicano;
Possuem uma Membrana externa: lipoproteínas, lipopolissacarídeos (LPS) (endotoxina inespecífica) e fosfolipídeos.
evasão da fagocitose e ação do complemento
Barreira para: antibióticos, enzimas digestivas, detergentes, sais biliares e certos corantes.
Porinas, formam canais que levam nutrientes (compostos hidrofílicos de baixo PM: açucares, íons, aas).
Bactérias Gram-negativas
LPS :
 - Polissacarídeo O atuam como antígenos;
 - Lipídio A (endotoxina) – patogenicidade da célula bacteriana - destruição das hemácias, febre e diarréia;
 - algumas bactérias apresentam o LOS (lipooligossacarídeos): LPS com glicolipídeos peculiares.
Espaço periplasmático: espaço entre membranas externa e interna, contém enzimas e proteínas de transporte;
Bacilos Gram negativos
Cocos Gram negativos
Estruturas externas à parede celular
Cápsula: polissacarídeo bem condensado e delimitado 
Glicocálice – polissacarídeo viscoso, gelatinoso e frouxo
Permite adesão a superfícies, impede 
 ressecamento e fornecer nutrientes
Proteção contra fagocitose
Fator de virulência 
Antígeno de superfície
Streptococcus mutans (esmalte dentário): glicocálice a partir da sacarose permite a adesão de outros microrganismos.
Enzimas presentes na superfície sintetizam estas estruturas.
Estruturas externas à parede celular
Flagelos 
Apêndices filamentosos – proteína flagelina (helicoidal) atua como antígeno (H) diferenciação de sorovares. 
50 antígenos H para E. coli
Motilidade – rotam para empurrar
 a bactéria
Vantagem: mover-se em direção a um ambiente favorável ou não = taxia
Monotríquio
Anfitríquio
Lofotríquio
Peritríquio
Flagelos peritríquios
Endoflagelo bacteriano
Filamentos axiais 
Similares aos flagelos
Enovelam em torno da célula
Espiroquetas
Movimento de saca-rolhas
Treponema, Leptospira, Borrelia
Estruturas externas à parede celular
Fímbrias 
 Estruturas semelhantes a pêlos
 Função: aderência à superfície
 Variam em números
Pili : mais longos –
 um ou dois por célula
Transferência de DNA – conjugação 
 bacteriana
Ambas: proteína pilina e adesina
Estruturas externas à parede celular
Neisseria gonorrhoeae
 
 Conjugação bacteriana
 Mecanismo pelo qual a informação 
 genética é transferida de uma 
 bactéria para outra via
 plasmídeo que é replicado e
 transferido para a célula
 receptora Célula F-
Célula F+
Célula F-
Estruturas externas à parede celular
Endosporos bacterianos
Estágio de resistência formado no interior de certas bactérias Gram-positivas, em condições adversas do meio, como perdas nutricionais (carbono, nitrogênio e água);
Formas de resistência: calor, falta de
água, e agentes físicos e químicos; 
Importância clínica e bromatológica;
Esporulação (esporogênese), germinação (ativação, iniciação e crescimento);
Ex: bactérias dos gêneros: Clostridium e Bacillus.
Forma vegetativa
Endósporo

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