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Saneamento básico

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A situação do saneamento básico no Brasil 
Publicado em 23-04-2015 10:00 
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Apesar das conquistas sociais que o Brasil experimentou na última década, ainda falta muito para avançar na questão do saneamento básico. Um levantamento do Instituto Trata Brasil mostra que o país não conseguirá alcançar a universalização do sistema nos próximos 20 anos se o trabalho de implantar serviços de água e esgoto continuar no ritmo observado. 
 
A pesquisa, chamada de Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades, inclui os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do ano base de 2012.
A conclusão aponta para uma lentidão nos investimentos no saneamento por parte das três esferas de governo — nacional, estadual e municipal. O projeto de contemplar 100% das localidades brasileiras com saneamento básico nos próximos 20 anos, portanto, já está comprometido.
 
Entretanto, uma melhora foi constatada, a população atendida com água tratada dos 100 maiores municípios passou de 82,7%, em 2012, para 92,2%, em 2013. Do universo de 100 municípios, 22 têm 100% de atendimento dos serviços de saneamento e 89 cidades possuem 80% de suas populações atendidas por rede de esgoto e água.
 
As melhores e piores cidades do país
 
A distância para o resto do país
Um ponto mostra a distorção entre as 100 maiores cidades e o restante do país. Do universo pesquisado pelo Trata Brasil, em média, 62,4% da população tem coleta de esgoto, enquanto que a média nacional, somados todos os municípios, é de 48,3%. O tratamento de esgoto chega a 41,3% da população do conjunto dos 100 municípios. Já a média nacional é de 38,7%.
 
Apenas duas capitais estão entre as melhores cidades no quesito saneamento: Belo Horizonte, com 100% de coleta de esgoto, e Curitiba (98,5%). Santos e Franca, ambas em São Paulo, foram os outros municípios a alcançarem 100%.
 
Na parte de baixo da tabela, quatro capitais estão entre as dez piores cidades: Teresina (PI), com 16,3% da população com saneamento, Belém (PA), 7,2%, Macapá (AP), 6%, e Porto Velho (RO), 2,2%. A pior cidade do país nesse quesito é Ananindeua, no Pará, localizada a 19 km de Belém: o município não possui rede de esgoto.
Tratamento aponta queda de capitais
O quesito tratamento de esgoto mostra piora tanto na lista das dez melhores como nas piores. Apenas uma cidade tem 100% de tratamento: Santos. E somente uma capital entra no ranking: Curitiba, com 88,3% da população atendida.
 
No outro lado da tabela, a situação piora consideravelmente. Seis municípios não possuem tratamento de esgoto, sendo duas capitais, Cuiabá e Porto Velho. Na lista das dez piores, está Belém, com apenas 2,2% da população atendida por tratamento.
 
Um dos desafios a serem enfrentados pelo país é reduzir o desperdício. O estudo do Trata Brasil identificou as cidades que mais perdem na distribuição. Das dez do ranking, cinco são capitais: Recife, que perde 59,8% na distribuição, Boa Vista (54,9%), Cuiabá (67,4%), Porto Velho (70,7%) e Macapá (69,4%).
 
O pior é a conclusão em relação a uma possível melhora. Segundo o estudo, 90% dos municípios apresentaram menos de 10% de melhorias na contenção do desperdício. Somente 2% resolveram mais da metade do problema (55%).
Falta investimento no setor
Um dos motivos para que o saneamento não melhore no Brasil é a falta de investimento. Para solucionar o problema, é preciso investir o que foi arrecadado com os serviços. O levantamento do Trata Brasil indica que houve pouca preocupação na questão de infraestrutura de 2011 a 2012. A maior parte, 57 cidades, investiu menos do que 20% da arrecadação. Na faixa oposta, nove municípios aplicaram mais de 80% do que arrecadaram em melhorias.
 
Em resumo, o quadro mostra que ainda falta muito a ser feito para melhorar o cenário do saneamento básico no Brasil, tanto em capitais como nas cidades de regiões metropolitanas e do interior.
 
Quer saber mais sobre o cenário ambiental no Brasil? Continue acompanhando o nosso blog e mantenha-se informado! Se tiver dúvidas ou sugestões, deixe aqui o seu comentário! 
Tópicos: saneamento básico, tratamento de esgoto, coleta de esgoto 
Cristiane Hubner 
‎23‎/‎04‎/‎2015‎ ‎11‎:‎13‎:‎22
Gostaria de receber informações sobre as informações prestadas acima.
Reply to Cristiane Hubner 
Roberto Rocha 
‎23‎/‎04‎/‎2015‎ ‎12‎:‎18‎:‎57
A água não mata somente a sede das criaturas do mundo. Ela também preenche os espaços que permitem a sobrevivência de peixes e toda a fauna aquática (prestadoras de serviços ecossistêmicos e que fazem parte da dieta humana e dos animais, na forma de ração). Permitem a navegação e a circulação de mercadorias com forte apelo econômico e não somente ecológico. A ignorÂncia dos diversos setores sobre o ciclo hidrológico é absurda! Todps entendem bem o quanto a água é util para os "seus" investimentos mas não valorizam a conservação da água nos ecossistemas. ´Passa a ser apenas uma questão de "armazenar" a água em reservatórios e nada mais. Os prejuízos observados na economia do país deverá ser um bom motivo para que todos repensem suas respectivas negligências. Um litro de leite custa na fonte 0,80 (oitenta centavos) mas a água mineral sem gás é vendida a 2 reais nas cidades. Imagine este absurso: a água custar mais caro do que o leite! Será que está todo mundo tão anestesiado e cego, que não consegue perceber a gravidade da questão?
Reply to Roberto Rocha 
Francisco Ferreira 
‎08‎/‎03‎/‎2016‎ ‎16‎:‎10‎:‎52
Muito bom! Parei de comprar garrafinhas de água.
Reply to Francisco Ferreira 
Saneamento Básico
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Por Caroline Faria
O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.
A falta de saneamento básico é um dos problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil. Foto: koosen / Shutterstock.com
Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.
Seja qual for a definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação da população em geral e conservação ambiental.
Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das grandes cidades.
História do Saneamento Básico
A preocupação com o saneamento básico é algo que vem desde a antiguidade quando do surgimento e expansão das primeiras cidades. O primeiro aqueduto de que se tem notícia foi construído em 691 a.C., na Assíria. Sem falar nos que foram construídos em Roma com quilômetros de extensão. Entretanto, por muito tempo, os conhecimentos que eram adquiridos por uma civilização acabavam morrendo com ela e, por isso, a cada nova civilização os conhecimentos tinham de ser redescobertos. Junto com seus benefícios.
Atualmente o benefício mais difundido do saneamento básico tem a ver com sua característica de prevenção. Estudos comprovam que para, aproximadamente, cada 1 real investido em saneamento básico têm-se um economiade 4 reais com assistência médica. É que com o acesso a água potável e condições mínimas de higiene, inúmeras doenças podem ser evitadas, dispensando o tratamento e todos os custos advindos dele.

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