Relatorio 2 (1).docx Tati

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR GEDIVAL SOUSA ANDRADE
DCHT XXIV – XIQUE-XIQUE-BA
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA
BRENO ARLES DA SILVA SANTOS
MARCELO DOS SANTOS FIGUEIREDO
SANDERSON BARRETO BANDEIRA
TATIELLY SANTOS DE AMORIM
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATORIO 
BOTANICA AQUATICA 
XIQUE –XIQUE/ BA
2017
BRENO ARLES DA SILVA SANTOS
MARCELO DOS SANTOS FIGUEIREDO
SANDERSON BARRETO BANDEIRA
TATIELLY SANTOS DE AMORIM
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATORIO 
BOTANICA AQUATICA 
Trabalho apresentado à Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências Humanas e tecnologias – Campus XXIV – como requisito parcial na disciplina botânica aquática, ministrada pelo docente Dra. Aigara Miranda Alves.
	
XIQUE- XIQUE/BA
2017
INTRODUÇÃO 
As Bacillariophyceae ou Diatomáceas como são vulgarmente conhecidas são microrganismos eucariontes unicelulares que ocorrem nos mais diversos ambientes úmidos e aquáticos, podendo estar suspensos na coluna d´água ou aderidos a diversos substratos: macrófitas (epifíticas), rochas (epilíticas), animais (epizóicas), grãos de areia (episâmicas), sedimento (epipélicas). As diatomáceas são fotossintetizantes, possuem clorofilas do tipo a e c, porém existe um número limitado de especies que são aptos a resistir heterotroficamente a condições de pouca luminosidade e baixa concentração de matéria orgânica.
Esse grupo constitui um dos principais grupos na base da cadeia alimentar de todos os ecossistemas aquáticos, estimando-se que a produção dessas microalgas no ambiente marinho esteja em torno de 2 × 10 13 kg C/ ano, cuja produção representa 20 a 25% da produção primária mundial (Moreno et al. 1996). 
São algas ubíquas, apresentam uma ampla distribuição, sendo encontradas desde ambientes aquáticos, terrestres ou subaéreos, podendo viver fixas como epífitas em macroalgas e fanerógamas marinhas, flutuando livremente ou sobre substrato orgânico (Bold & Wynne 1985). São encontradas em grandes quantidades no plâncton marinho e de água doce, onde podem formar densos lençóis flutuantes (Cooper 1999).
 As Bacillariophyceae apresentam grande importância econômica, já que os seus diatomitos são utilizados comercialmente nas indústrias como: filtros de líquidos, polidores, vernizes e produtores de papel, etc. 
BACILLARIOPHYTA- DIATOMÁCEAS
2.1 Objetivo geral
Analisar as diatomáceas, visualizar todos os seus detalhes, e conhecer e identificar seus respectivos gêneros, a partir do microscópio óptico.
2.2 Metodologia 
Os organismos foram colocados em laminas e visualizados no microscópio óptico, cada material se seguia de um pequeno questionário sobre o organismo analisado, como também foi solicitado, a representação por meio de desenho.
Questionário complementar
Qual a importância das diatomáceas em ambiente marinho?
Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas nas regiões onde há penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade. São responsáveis pela bioluminescência observada durante a noite nas areias da praia durante a noite. As diatomáceas constituem a maior parte do plâncton marinho dos oceanos frios. São assim, a fonte principal de alimentos para os peixes e outros animais marinhos desta região. A parte silicoso da parede celular das diatomáceas, praticamente não sofre alteração com a morte da célula. Assim sendo, podem as células se depositarem no fundo dos lagos e mares onde vivem e se constituem em depósitos consistentes de material silicoso. No passado geológico, especialmente no período terciário, as diatomáceas formaram, no fundo dos mares antigos, extensos depósitos hoje conhecidos como terra das diatomáceas ou diatomitos e são explorados comercialmente.
Que características as diatomáceas compartilham com os Dinoflagelados?
Assim como os dinoflagelados as diatomáceas também possuem clorofila a e c.
Qual a importância ecológica e econômica da frústula?
Quando as diatomáceas morrem, as frústulas são depositadas no fundo dos lagos ou mares, pois são muito resistentes (formadas por sílica). E esses depósitos podem possuir milhares de extensão. Esses depósitos recebem o nome de terra de diatomáceas e podem ser usados industrialmente como filtros de líquidos nas refinarias de açúcar. Também podem ser usados como isolantes térmico, abrasivos e indicadores de locais que podem ter petróleo ou gás natural.
Qual a diferença entre rafe e Pseudorafe?
O rafe apresenta-se em fenda curta junto aos pólos, encurvado e quase inteiramente localizado na face conectiva da valva, nas diatomáceas existem as Pseudorafe, as falsas rafem, não apresenta essa fenda curta junto aos polos.
Preparando a amostra.
 Amostra pronta.
Visualizando a amostra.
Silício a 93 por cento.
3. Material I
Local de coleta: Praia do porto da Barra, Salvador-BA
Divisão: Bacillariophyta
Gênero: aff. Coscinodiscus Granii
Tipo morfológico: Penales (forma geométrica isopolares)
 Bacillariophyta
Aspecto Geral Detalhe
 
4. Material II
Local de coleta: Praia da Ponta da Barra, Salvador-BA.
Divisão: Bacillariophyta
Gênero: aff. Stauroneis Phoenicenterion
Rafe (x) ou Pseudorafe ().
Tipo morfológico: Penales 
 Bacillariophyta
Aspecto Geral Detalhe 
 
5. Material III
Ipueira, Xique-Xique-BA.
Divisão: Bacillariophyta
Gênero: aff. Surirella ovata
Tipo morfológico: Penales (forma geométrica etetopolares)
Rafe(x) ou Pseudorafe ( ).
Bacillariophyta
Aspecto Geral Detalhe
 
6. Material IV
Local coletado: Mar do Chile, Terra de Diatomáceas.
Tipo morfológico: 1) Bilateral 2) Radial 3) Bilateral 
Ordens Observadas: 1) Penales 2) centrales 3) Penales
 Silício à 93 por cento.
Aspecto Geral Detalhe
4.CONCLUSÃO
Levando-se em conta o que foi observado, teve se uma noção dos tipos de bactérias, com o questionário, abordado todas as informações referentes ao tipo morfológico, estrutura celular, e demais características para um entendimento mais complexo sobre cada tipo de organismo analisado.
5. REFERENCIAS:
Giane Soares de Souza1, Maria Luise Koening2,5, Enide Eskinazi Leça3 e Maria de Pompéia Correia de A. Coêlho4. ´´ Diatomáceas indicadoras de paleoambientes do Quaternário de Dois Irmãos, Recife, PE, Brasil` `Disponivel em:<>. Acesso em: outubro de 2017.
 
LOURENÇO, Sergio O.Cultivo de microalgas marinhas –princípios e aplicações /. Ed.unica. São Carlos: Rima, 2006.