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Mecânica dos Solos 2 PROFESSORA: ANALICE FRANÇA LIMA AMORIM AULA 3 Investigação do subsolo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) Departamento de Engenharia Civil AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Procedimento executivo: Pré ‐ Furo Etapas da amostragem e preparação de uma amostra de solo mole para ensaios laboratoriais (HIGHT, 2000). AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Tipos de amostradores: • Amostrador de Tubo Aberto (Shelby) MOHR, 1936. • Amostrador com Pistão Estacionário OLSSON, 1925. • Amostrador Laval LA ROCHELLE et al., 1981. • Amostrador Tipo Bloco (Sherbrooke) LEFEBVRE & POULIN, 1979. AMOSTRADOR TIPO SHELBY Características do amostrador: • Constituído por tubo de latão ou aço inoxidável. • Espessura reduzida ligado a um cabeçote dotado de válvula para escape do ar e água. • Pressão estática e velocidade constante. • Selamento da amostra com parafina e cuidado com transporte. • Utilizado em solos coesivos com consistência mole á media. • Diâmetro: 2’’, 2 1/2” para revestimento de 3” 3”, 4” e 5” para revestimento de 6” AMOSTRADOR TIPO SHELBY a) Esquema do amostrador (HVORSLEV, 1949); b) Detalhe dos diversos diâmetros; c) Extrusão da amostra do tubo em laboratório. a) b) c) AMOSTRADOR COM PISTÃO ESTACIONÁRIO Esquema do amostrador (OLSSON, 1925 a partir de OLIVEIRA, 2002). • Êmbolo ou pistão que corre dentro do tubo de parede fina. • Melhora bastante as condições de amostragem em argilas muito moles. • O pistão é suspenso e o tubo cravado em etapas. • Caso do pistão estacionário: o pistão mantem-se estacionário (fixo ao revestimento) enquanto o tubo é cravado. AMOSTRADOR LAVAL a) Detalhes e dimensões em mm (LA ROCHELLE et al., 1981); b) Sequência de amostragem (LA ROCHELLE et al., 1981 ). a) b) AMOSTRADOR SHERBROOKE a) Detalhe do amostrador (OLIVEIRA, 2002); b) Esquema de retirada da amostra (LEFEVBRE & POULIN, 1979). a) b) AMOSTRADOR SHERBROOKE Procedimento executivo: Cravação do tubo de revestimento no pré-furo. Máquina perfuratriz utilizada na amostragem. AMOSTRADOR SHERBROOKE Amostra sendo coletada. Amostra sendo protegida com filme plástico. AMOSTRADOR SHERBROOKE Amostra com parafina. Moldagem dos corpos de prova em laboratório. AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DAS AMOSTRAS Parâmetros de COMPRESSIBILIDADE • Diminui eo para uma tensão; • Diminui tensão pré-adensamento e torna difícil sua estimativa; • Aumenta a compressibilidade na recompressão e diminui na compressão virgem. AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Parâmetros de RESISTÊNCIA • Resistência não-drenada diminui com amolgamento; • Deformação axial na ruptura aumenta com o amolgamento; AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Amolgamento das amostras: Metodologias de Avaliação (HIGHT 2000): • Inspeção visual da estrutura; • Medição da tensão média efetiva inicial; • Medição das deformações durante a reconsolidação; • Comparação em campo e laboratório de velocidades de ondas sísmicas. AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Qualidade das amostras: OCR e/eo Muito Boa a Excelente Boa a Regular Pobre Muito Pobre 1‐2 <0,04 0,04‐0,07 0,07‐0,14 >0,14 2‐4 <0,03 0,03‐0,05 0,05‐0,10 >0,10 Onde e = eo - evo Critério de Avaliação (LUNNE et al., 1997) • A relação e/eo é usada como critério de avaliação de amolgamento. AMOSTRAGEM EM SOLOS MOLES Construção de curvas edométricas (Oliveira 2002). Correção de Coutinho (2007). Correção de Schmertmann (1955). Curvas oedométricas normalizadas (Futai 2010). AVALIAÇÃO Lunne et al. (1997). Coutinho (2007). Futai (2010) CORREÇÃO O amolgamento pode influenciar fortemente nos parâmetros de compressibilidade e resistência, alterando os cálculos de projetos dos solos moles.
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