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O texto “Turismo Cultural e patrimônio” escrito por Álvaro Banducci relata o turismo nos arredores do rio Paraguai e suas características com descrições de suas histórias e da população local, é uma viajem no tempo com o intuito de explorar de todas as formas o ambiente da cidade em si, como ela era, se preserva seu cenário antigo, os pontos positivos e negativos do turismo na cidade, de qual maneira a população local vive e juntamente com o texto também é relatado sobre expedições feitas por grupos de pessoas mescladas como biólogos, pesquisadores, turistas e etc... que vão em busca de definições de projetos de estudo a respeito do rio Paraguai.
 No texto é mostrado páginas que são relatadas anotações da “viajem”, a expedição saía com varias metas de estudo e pesquisas, varias foram as experiências dos tripulantes que não deixavam passar nada em branco, cercados por uma bela natureza vivenciavam momentos inesquecíveis. Vários temas foram levantados para as pesquisas como: a vida da população local, a degradação do rio, o turismo da região e suas características.
 O turismo nas ciências sociais é bastante citado no texto, ele possibilita estudos complexos e reflexões críticas sobre os desdobramentos da atividade turística, concordamos com Banducci Jr. (2006, p.21) de que no âmbito sócio antropológicoc, o turismo tem padecido de pouca legitimidade acadêmica, que resulta do preconceito existente entre muitos cientistas sociais ao considerar a viagem turística como experiência alienante, mercantil e frívola, capaz de traduzir um campo pouco sério da sociedade. Essa forma de turismo tem o papel de transmitir conhecimento e ideias e o turismo cultura é um aprendizado de diversas formas de vida e pensamento que são feitos através de viagens, fala-se muito sobre os sentimentos relacionados nas viagens, de como e o que o pesquisador sente quando estava relatando e vivenciando momentos na expedição, o foco no texto é mostrar o desenvolvimento turístico na região e avaliar os patrimônios histórias da mesma.
 Uma das características do turismo no pantanal é a pesca, uma região privilegiada com peixes nobres, com tanta facilidade muitos pescadores mal intencionados tentam burlar a fiscalização e fazendo uso de redes proibidas. A pesca esportiva na região cresce cada vez mas muitos pescadores vão se aventurar, a pesca tem seus riscos o pescador deve ter cuidado com determinados peixes como piranhas, jacarés também são vistos, é indicado que o pescador vá com algum guia se esse não conhece o local. 
 Tendo em vista que a cidade não tem muita estrutura para o turismo em si, é discutido no também como superar a crise turística da região e como fazê-la evoluir, vários métodos foram debatidos com o intuito de melhorar o turismo as margens do rio Paraguai, pois com pontos negativos a população também sofre acarretando assim: desemprego e etc... É chegado um entendimento que preservar tudo que tem de histórico seria a melhor saída pois preservando a cultura turística todos sairiam ganhando, são citadas algumas cidades históricas e seus patrimônios que são visitadas pelas expedições.
 Vale citar uma expedição que foi bastante importante: expedição Roosevel Rondom, se iniciou em Cáceres, margem do Rio Paraguai em Mato Grosso entre dezembro de 1913 e março de 1914, que tinha como objetivo expandir a rede telegráfica nacional, eles tentavam levar progresso aos locais que passavam, a expedição durou por volta de 48 dias e com fins trágicos, mortes por conta da malária e outras doenças, com essa união de Roosevelt e Cândido Rondon (brasileiro) foi marcada a aproximação entre Brasil e Estados Unidos. 
 Os trabalhadores do ramo de turismo no Pantanal não tinham boas condições de trabalho, o turismo da pesca se mostra sempre em esgotamento, como se já não bastasse os problemas de dentro do Pantanal, muitos problemas são causados por quem vem de fora, ameaçando a pesca, um exemplo é a hidrovia Paraguai-Paraná que é um dos mais extensos eixos continentais de integração política, social e econômica, corta metade da América do Sul, vai desde a cidade de Cáceres, no estado de Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai, que pode causar danos irreparáveis no patrimônio natural do rio Paraguai. O texto por final continua relatando as anotações sobre a viagem e como se comportavam a população nativa das pequenas cidades visitadas como Cárceres (MT) e Porto Murtinho (MS).
 A obra lida é de grande importância para estudo e pesquisa, o autor distribuiu bem todos os temas abordados, os relatos das expedições são de grande importância, pois faz o leitor imaginar detalhadamente como é o local, e assim entender melhor o turismo do local estudado, a valorização dos bens materiais e imateriais da cultura, o conhecimento, a informação formam um conjunto perfeito para a área de conhecimento destinada ao leitor do texto.