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EFEITOS DO ALONGAMENTO GLOBAL NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: ESTUDO DE CASO ¹Bruno G. D. Moreno,¹ Sâmia A.Maluf, ²Osvaldo Crivello Júnior, ¹Amélia P. Marques ¹Departamento de Fisioterapia , Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP-São Paulo; ²Faculdade de Odontologia – FMUSP-São Paulo Abstract The effects of the Global Postural Reeducation technique were studied in two people who had temporamandibular disorder, myoggenous, with index of Helkimo III. The patients went through eight fifty-minute sessions of global lengthening once a week. The paquimetry (measurement and extent of the jaw movements), dolorimetry (on motor points), electromyography (of the upper trapezoid, sternocleidomastoid, masseter and anterior temporalis muscles) and analogical pain scale (VAS) were evaluated before and after the treatment. The results show reduction in the pain intensity on both patients, reduction in the electromyography activity (RMS) in one of them, increase in the other and in the patient who had a higher limitation in the jaw movements, increase in the extension. The electromyography aspects couldn’t be considered the multifunctional etiology of DTMs, therefore studies with a greater number of samples are necessary to obtain more conclusive data. Key words: Temporomandibular joint, stretching, electromyographic, muscle chains Introdução A desordem temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que abrange vários problemas clínicos que envolvem: a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, cujas características mais comuns são: dor crônica, fadiga, sensibilidade nos músculos da mastigação, ruídos e limitação de movimento [1,2,3,4]. Nas DTMs miofuncionais a maioria dos pacientes apresenta dor nos músculos elevadores durante a palpação, e aproximadamente 40% destes pacientes relatam dor à mastigação, com atividade eletromiográfica postural aumentada e limitação de movimento. Além disso áreas vizinhas, como ombros e região cervical, podem apresentar tensão, encurtamento (diminuição da amplitude de movimento) e pontos de gatilho, que são disparados à palpação emitindo uma dor característica com irradiação e/ou sintomas autonômicos [5,6,7]. Os exercícios de alongamento têm como efeito imediato um aumento da amplitude de movimento pelo decréscimo em sua viscoelasticidade [8,9], mas após um período de treinamento há um aumento do número de sarcômeros em série [10,11], aumentando o comprimento do músculo. Quando uma força passiva é imposta a um material viscoelástico, o mesmo responde a ela, segundo a intensidade e tempo de duração da aplicação da força, a maioria dos materiais deforma de uma maneira tempo-dependente. Os músculos encontram-se intimamente relacionados com a fáscia, que os reveste e contém, e através dela recebem nutrientes, transmitem e equilibram as tensões. Funcionalmente, não existe separação entre músculo e fáscia, formando uma cadeia que coloca em evidência todo o sistema miofascial. Não existe um único músculo contraindo-se sozinho, mas colocando em ação uma cadeia cinética miofascial. [12,13, 14, 15, 16, 17, 18]. Existem vários tipos de alongamento, sendo que o alongamento estático é tido como o mais eficientes, além de constar na literatura como o mais seguro [19, 20, 21]. Apesar do grande número de pesquisas sobre o alongamento, é difícil estabelecer parâmetros exatos, como por exemplo: tempo de duração, repetição, freqüência e intensidade. Estudos [22, 23, 24] mostram que pacientes portadores de DTM apresentam atividade eletromiográfica aumentada nos músculos mastigatórios, além disso esta técnica tem se mostrado importante no auxílio de diagnóstico e na avaliação da eficácia dos tratamentos aplicados em indivíduos com DTM. Os efeitos do alongamento com melhora no nível da dor e decréscimo da atividade elétrica muscular têm sido observados em alguns estudos [25, 26]. Alguns autores estudaram o padrão de atividade elétrica muscular associado com o alongamento. Condon e Hutton [27], compararam a atividade elétrica dos músculos sóleo e tibial anterior em quatro formas diferentes de alongamento segmentar, as quais envolviam além do alongamento estático, três formas diferentes, de contração-relaxamento, contração- relaxamento-contração e contração do antagonista (FNP). O objetivo principal dos autores era verificar qual das técnicas de alongamento muscular poderia contribuir mais no aumento da ADM de dorsiflexão do pé. Com relação a este aspecto, não foram observadas diferenças significativas entre os tipos de alongamento utilizados. A atividade eletromiográfica do músculo sóleo foi estatisticamente menor no alongamento 2 estático e na técnica de contração-relaxamento em comparação com as outras técnicas de FNP. Guirro et al [28], verificaram como uma intervenção de alongamento estático segmentar poderia alterar a atividade elétrica e/ou força dos músculos isquiotibiais. Para isto, os autores avaliaram a força e a atividade eletromiográfica dos músculos isquiotibiais durante uma contração isométrica voluntária máxima. Os resultados demonstraram diminuição da retração muscular (ganho de alongamento dos músculos isquiotibiais) após as cinco semanas de alongamento, aumento da força muscular em todos os ângulos avaliados e aumento da atividade eletromiográfica durante a contração isométrica máxima quando o músculo encontrava-se em posição alongada. O aumento da força e/ou atividade eletromiográfica foi explicado pela melhora do recrutamento muscular e da relação comprimento-tensão conseqüente ao ganho de flexibilidade muscular. A ATM, sede de comprometimentos de causas multifatoriais, tem sido objeto de estudo da odontologia, porém devido à complexidade do tratamento e à evolução das pesquisas, observa-se a necessidade de outras abordagens para que o sucesso esperado de cura seja atingido. A fisioterapia vem sendo utilizada no tratamento das DTMs não é recente, e a mesma dispõe de vários recursos e entre eles os exercícios de alongamento que visam restaurar a função normal alterando a proriocepção, equilibrando as tensões e coordenação do movimento. Estes procedimentos têm se mostrado eficientes no auxílio da analgesia, no pós-cirúrgico e nas alterações miofuncionais dos músculos mastigatórios e posturais [1],. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do alongamento muscular global em portadores de disfunção temporomandibular miogênica. Materiais e métodos Participaram desta pesquisa duas mulheres: Paciente 1 com idade de 24 e Paciente 2 com 39 anos , com disfunção temporomandibular (DTM), encaminhadas para tratamento fisioterapêutico pelo ambulatório de prótese da Faculdade de Odontologia da USP – São Paulo. Ambas tinham índice de Helkimo III, possuíam hábitos pafuncionais e foram classificadas como portadoras de DTM de ordem miogênica pelo ambulatório de Prótese e pelos testes de diagnóstico diferencial propostos por Okeson [29]. Nenhuma delas possuía mais de 5 falhas dentárias, era portadora de doença sistêmica ou degenerativa ou realizou antes do tratamento fisioterapêutico, tratamento odontológico ou psicológico. O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da FMUSP e as pacientes assinaram termo de consentimento livre esclarecido. As pacientes foram avaliadas e tratadas no Centro de Docência e Pesquisa (CDP) do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Fisioterapia da Universidade de São Paulo. O material utilizado nas avaliações foi: eletromiógrafo: amplificador de 8 canais, Conversor Analógicodigital – CAD 12/32 (EMG System do Brasil) com resolução de 12 bits, Programa de aquisição de dados (AqDados 5.0), freqüência de amostragem de 1000 Hz por canal; quantificação do sinal: RMS (Root-Mean-Square – Raiz quadrada da Média), expresso em µV, já que é o melhor parâmetro para contemplar as variáveis do sinal EMG (Basmajian & DeLuca, 1985); eletrodos: ativos diferenciais de superfície (EMG System do Brasil) acoplados a uma cápsula de poliuretano contendo microcircuito elétrico, o qual permite que o sinal EMG seja pré-amplificado com um ganho de 20 vezes por eletrodo e um ganho total de 1000 vezes; aparelho Nemesys marca Quark (gerador universal de pulsos) para a determinação dos pontos motores; um dolorímetro (PTM – 10Kg) Modelo Fischer e um paquímetro com escala de medida em milímetros. As pacientes foram avaliadas antes e após o tratamento fisioterapêutico. A primeira medida foi realizada utilizando a VAS [30], corresponde a uma auto-avaliação da intensidade da dor. Consiste em uma reta de 10 centímetros de comprimento desprovida de números, na qual há apenas indicação na extremidade esquerda de “ausência de dor” (correspondente a 0 cm) e, na direita, de “dor insuportável” (correspondente a 10 cm). Os participantes foram instruídos a fazer uma marca na reta que correspondesse à própria avaliação da intensidade de sua dor. Quanto mais altos os valores, maior a intensidade da dor. A segunda medida realizada foi a dolorimetria, realizada com o dolorímetro, aparelho que avalia o limiar de sensibilidade dolorosa. Em sua extremidade emborrachada, cuja superfície tem 1cm de diâmetro, é aplicada pressão perpendicular à superfície da pele, enquanto um manômetro registra essa pressão. Na avaliação, foi aplicada uma pressão perpendicular à superfície da pele nos pontos motores dos músculos masseter, temporal, esternocleidomastoideo (ECM) e trapézio superior, sendo aumentada aproximadamente em 0,1 kg/cm2 por segundo. Foi solicitado ao participante que referisse o momento em que deixasse de perceber a pressão e começasse a perceber a dor. Nesse caso, quanto mais baixo o limiar, mais intensa é a dor. Segundo Simons [31], parece haver uma forte relação entre as regiões das placas motoras e a localização dos triggers points musculares. A terceira medida foi realizada com o Paquímetro e foram medidas as amplitudes dos movimentos (ADM) de abertura, protusão, desvio lateral esquerdo e direito da mandíbula. A última medida realizada foi a EMG e com o propósito de eliminar eventuais interferências, e os eletrodos foram conectados à pele do indivíduo por meio de eletrodos adesivos de superfície, com uma distância inter-eletrodo de aproximadamente 0,5cm. Os eletrodos foram 3 posicionados sobre o ponto motor dos músculos masseter, temporal, esternocleidomastoideo e trapézio superior. Para a localização dos pontos motores, os voluntários foram posicionados sentados em um banco sem apoio para as costas, com os braços repousando sobre os joelhos e as plantas dos pés totalmente apoiadas no chão e por meio da estimulação elétrica dos músculos citados, os pontos motores foram localizados com o gerador universal de pulsos e foi realizado no lado onde as pacientes referiam maior sintomatologia. A atividade eletromiográfica foi captada durante 5 segundos em repouso em três repetições. O tratamento realizado consistiu de alongamento muscular global pela técnica de Reeducação Postural Global (RPG), que utiliza o princípio de cadeias musculares. Foram utilizadas duas posturas ativas, uma para cadeia anterior e outra para a posterior, em contração isométrica ou isotônica, evoluindo para a posição cada vez mais excêntrica, sem permitir as compensações. As sessões foram realizadas uma vez por semana, com duração de 40 minutos, durante oito semanas e o tempo médio de permanência da paciente em cada postura era de aproximadamente 15 minutos. A análise de dados: o processamento do sinal eletromiográfico foi realizado em rotinas do programa Origin 6.0 e transformado em valores de Root-mean- square (RMS), que “representa a potência do sinal” [32]. Nas demais variáveis foi considerado o valor obtido antes e após o tratamento de fisioterapia. Resultados Os valores obtidos na eletromiografia mostraram uma diminuição da atividade elétrica na paciente 1 e um aumento na paciente 2, após o tratamento. Em relação à paquimetria, as medidas de abertura de boca, desvios lateral direito e esquerdo e protusão aumentaram na paciente 1, já na paciente 2 as medidas ficaram inalteradas e a exceção ficou com a paquimetria do desvio lateral direita que aumentou discretamente, conforme Tabela 1 Como se pode observar nos Gráficos 1 e 2, a dor medida pela VAS diminuiu nas duas pacientes, mais acentuadamente na paciente 1, passando de 6,5 para 0,4. Já a dolorimetria que mede o limiar de dor, teve valores mais altos em todos os músculos, com a exceção do esternocledomastoideo (ECM) da Paciente 2, que teve valor mais baixo, ou seja, limiar de dor mais baixo. Gráfico 1: Dor medida pela VAS e dolorimetria 0 1 2 3 4 5 6 7 8 VA S Ma ss ete r Te m po ra l EC M Tr apé zio Antes Após Paciente 1 Gráfico 2: Dor medida pela VAS e dolorimetria 0 2 4 6 8 10 12 VA S Ma ss ete r Te m po ra l EC M Tr apé zio Antes Após A Paciente 2 Paciente 1 Paciente 2 Variáveis avaliadas Antes Após Antes Após Eletromiografia (RMS) Masseter 3,25 2,31 2,20 2,84 Temporal 11,34 5,55 1,94 4,65 Esternocleidomastoideo 3,32 1,86 1,53 2,15 Trapézio superior 2,64 2,33 6,22 6,64 Paquimetria (mm) Abertura da mandíbula 3,0 4,1 4,0 4,0 Desvio lateral D 0,4 0,8 0,6 0,8 Desvio lateral E 0,2 0,5 1,0 1,0 Protusão 0,5 0,5 0,5 0,5 Tabela 1 – Atividade eletromiográfica e paquimetria 4 Discussão A ATM faz parte do sistema mastigatório, que é uma unidade funcional da cabeça e pescoço responsável principalmente pela mastigação, deglutição e fonação. Quando a ATM é combinada com outros órgãos e tecidos relacionados, também está envolvida com a respiração, expressão facial e com as alterações corpóreas em geral, portanto, quando se classificam os fatores etiológicos das disfunções temporomandibulares, a maioria dos autores a nomeiam como multifatorial, isto é, seus sinais e sintomas poderiam estar relacionados com tensão emocional, interferências oclusais, alterações posturais, alteração na função dos músculos mastigatórios e entre outras causas [33, 34, 35, 36]. A postura normal da cabeça e sua relação com curvatura cervical, posição dos dentes e estrutura crânio-facial tem sido objeto de estudo desde 1950 [37, 38]. Halbert [39], relatou que alterações posturais da cabeça e do restante do corpo poderiam levar a um processo de desvantagem biomecânica da região da ATM, devido a sua estreita relação com músculos da região cervical e da cintura escapular, desta forma podemos imaginar que qualquer alteração na função da ATM poderia desencadear desequilíbrios em outros segmentos corporais, ou vice-versa. Para Souchard [40], todas as partes do corpo humano estão relacionadas, tanto de forma anatômica quanto funcional, através das cadeias musculares. Desta forma podemos entender porque as pacientes 1 e 2 deste estudo, tratadas com uma técnica de alongamento global, relataram melhora de dor referida pela VAS e um aumento do limiar de sensibilidade dolorosa nos músculos estudados, como demonstrado nos Gráficos 1 e 2.Resultados semelhantes foram verificados por Carlson e Curran [25], que em uma revisão de literatura, discutem o efeito do alongamento no relaxamento muscular, e seus achados foram favoráveis com melhora no nível da dor. É importante salientar que as DTMs apresentam uma natureza etiológica multifatorial e a proporção de cada um dos fatores responsáveis pela sintomatologia, varia muito em cada paciente [41]. Seaton [42], enfatiza que no tratamento das DTMs é indispensável a interação de uma equipe multidisciplinar, cabendo a cada terapeuta a responsabilidade pelo tratamento de sua especialidade e pela identificação de outros fatores etiológicos envolvidos para encaminhamento as especialidades competentes. Neste estudo, enquanto a paciente 1 teve um diminuição dos sinais eletromiográficos e um aumento em quase todos os movimentos da mandíbula após o alongamento, na paciente 2 estes aumentaram enquanto e as medidas de amplitude de movimento se mantiveram praticamente as mesmas depois do tratamento. Neste caso, podemos imaginar que apesar das duas pacientes apresentarem queixas sintomatológicas semelhantes e aparentemente o mesmo nível de gravidade da doença, verificado pelo índice de Helkimo, a etiologia pode não ser a mesma, e já que nenhuma delas havia realizado outro tipo de tratamento. Na paciente 1 observou-se melhora mais acentuada da amplitude dos movimentos da mandíbula, embora ela apresentasse maior restrição na amplitude de movimento em relação a paciente 2. Este fato pode ter ocorrido pelo fato de que os exercícios de alongamento tem como efeito imediato um aumento da amplitude de movimento pelo decréscimo em sua viscoelasticidade [24], mas após um período de treinamento o aumento da amplitutude se deve ao aumento do número de sarcômeros em série [43, 44], o que aumenta o comprimento do músculo. Devemos ressaltar que apesar da avaliação eletromiográfica ter se tornado um meio de avaliação bastante comum nas DTMs [45, 46, 47], a validade e a confiabilidade desta técnica é contestada por alguns autores já que não existe ainda um padrão de sinais eletromiográficos na população normal, e o sinal pode variar de acordo com a idade, sexo, altura, tipo esquelético, gordura subcutânea, padrão de técnicas utilizadas, como o tipo e posicionamento dos eletrodos por exemplo [48, 49]. Assim, infere-se que a resposta do paciente com DTM ao tratamento realizado, ainda é melhor a forma de avaliar a eficiência de qualquer procedimento terapêutico e os estudos dos sinais eletromiográficos devem ser incentivados, para que esta técnica possa se tornar cada vez mais criteriosa e com padrões bem estabelecidos para cada procedimento de avaliação. Conclusão Em relação aos dados obtidos nesta pesquisa, podemos concluir que o alongamento global provocou diminuição da dor e da sensibilidade dolorosa dos músculos avaliados, e melhora da amplitude dos movimentos da mandíbula em pacientes com DTM miogênica. Os achados eletromiogáficos não puderam ser relacionados a diminuição dos sintomas e aumento da ADM, nestas duas pacientes, o que pode ser atribuído à etiologia multifatorial das DTMs, portanto, estudos com amostras maiores são necessários para se obterem dados mais conclusivos. Referências 1. 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