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Direito Previdênciário Kelly Cuesta 16.08.2017

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
KELLY CUESTA – 16/08/2017
Empregado;
Empregado Doméstico;
Contribuintes Individuais
Avulso
Especiais.
Contribuinte Individual
	É aquela pessoa que recebe remuneração, mas não tem vínculo de emprego. Ele é obrigatório por ter algum tipo de atividade remunerada, que realmente lhe auxilia no seu sustenta.
A categoria do C. I é concebida como uma categoria residual, porque: DICA: Se ele não é empregado, se ele não é empregado doméstico, se ele não é avulso, se ele não é contribuinte especial ele é C. I
Art. 11, 8.213 estão os segurados obrigatórios, o inciso I na condição de empregado, II na condição de empregado doméstico, e o inciso V quem vem falar sobre o contribuinte individual.
Os sujeitos que se enquadram nos requisitos para ser um contribuinte individual.
pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo;  
Os módulos fiscais são muito importantes para distinguir o segurado especial, 4 módulos fiscais é uma medição imposta pelo INCRA feita em hectares.
Para ser contribuinte individual e se desenvolver atividade agropecuária o espaço para ser C.I tem que ser superior a 4 módulos fiscais, se for inferior enquadra-se no segurado especial.
	A alínea “a” vai trazer mais de um sujeito
	O primeiro sujeito é a pessoa física que é proprietária ou não do terreno da área onde ela exerce atividade agropecuária. Essa área em que ela é proprietária ou não tem que ser superior a 4 módulos fiscais. Até 4 módulos finais deixa de ser contribuinte individual e vai ser contribuinte especial. Essa é a grande diferença.
	O segundo sujeito, ou quando, em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais a pessoa exerça atividade pesqueira.
	O pescador artesanal é aquele que realmente o faz para o seu sustento, para sua alimentação, não tem fins econômicos, lucrativos. 
Por isso a questão da área faz a divisão se a pessoa é contribuinte individual ou especial, no caso o pescador artesanal.
A alínea “a” termina falando ‘com auxílio de empregados ou por intermédio de preposto, ou seja, se eu exerço atividade pecuária ou atividade pesqueira eu posso trabalhar sozinho ou ter empregados, tanto faz, isso não vai interferir, assim como ser proprietário da sua área de plantação também não vai interferir, vai ser contribuinte individual, através dessa atividade essa pessoa vai obter renda, se obtém renda significa que tem remuneração e ela é contribuinte obrigatória. Contribuinte Individual é obrigatório. 
pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; 
Garimpeiro é contribuinte individual, não vai influenciar se a pessoa é garimpeira, vive da extração mineral, seja no seu território ou no território de terceiro. 
Pastor, padre, rabino 
Eles não recebem uma remuneração fixa como se empregado fosse, mas recebem uma ajuda de custo da instituição ao qual eles estão vinculados. Eles recebem uma ajuda de custo unicamente para a sua subsistência e manutenção, não é salário, eles não são empregados para receber salários, mas essa ajuda de custo já os remunera, e se remunera a previdência diz que é obrigatório.
Foi revogado
o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio
Brasileiro civil, porque se fosse brasileiro militar teria regimento próprio, e nós estamos estudando o RGPS, 
Observar o inciso I Ele trabalha para a União Federativa, então ele é realmente segurado obrigatório, mas aqui não. Aqui ele trabalha para o organismo nacional do qual o Brasil faz parte. E. (ONU).
(...) ainda que lá domiciliado ou contratado (...) ou seja, ele trabalha na OIT na Suíça, na Bélgica, na Alemanha. A previdência vai pegar ele lá porque o Brasil faz parte dessa confederação nacional, e por um motivo muito grande a arrecadação no Brasil é ampla, o governo não pode perder a oportunidade de arrecadar nada, pois a obrigação social é grande, então ele cria mecanismos para pegar o brasileiro que está trabalhando lá exterior trabalhando. Desde que ele não faça parte do Regime Privado de lá.
Suponha-se que a OIT tem um regime de previdência própria dessa instituição ele está vinculado ao C.I
o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;
Sócio solidário é aquele que a partir do momento que ele entra como avalista para responder as obrigações da empresa, ele passa a responder com a responsabilidade solidária, ou seja, não é preciso executar todos os bens da empresa para atingir o sócio, pode fazer concomitantemente, porque se fosse subsidiária tinha que primeiro exaurir o patrimônio da empresa para poder atingir o sócio. Mas a partir do momento que a responsabilidade dele é solidária não, é possível atingi-lo diretamente ou então concomitantemente.
O sócio gerente
O sócio cotista
O associado para cargo de direção de cooperativa
O síndico ou o administrador eleito desde que ele receba remuneração, ainda que a remuneração não seja em dinheiro, porque tem síndico que em troca do trabalho fica isento do condomínio. Então essa isenção dá o caráter de remuneração. São C.I.
Atentar para: se o síndico é contratado de uma empresa especializada para oferecer esse tipo de serviço esse síndico não será C.I, será emregado
quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego
O que mais se enquadra aqui é a diarista, 
a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não
É o autônomo, que se marca por assumir o risco do negócio, ele não tem a garantia salarial, não tem exclusividade, pode trabalhar para mais de um tomador de serviço, mas ele é remunerado, porque ele tem o caráter da onerosidade e todo mundo que recebe renda vai ter que contribuir como obrigatório para o sistema, e o autônomo é obrigatório C.I
ex. advogado, médico, dentista, representante farmacêutico 
Empregado;
Empregado Doméstico;
Avulso; estivadores, capatazistas, o pessoal da estiva 
Contribuintes Individuais
Especiais.
Art. 11, VI lei 8.213 AVULSO
A característica marcante dessa categoria que nos remete logo a identificar a sua condição é a presença do OGMO (Órgão Gestor de Mão de obra), então o avulso é aquele prestador de serviço que por meio do da gestão do OGMO ou dos Sindicatos, mas tem que ter ou um ou outro, que presta serviços para um terceiro.
É o estivador, capazista, portuário, que ensaca produtos como cacau ou sementes. 
O avulso para ser contratado e prestar o seu serviço para terceiro ele tem que ser administrado necessariamente por um OGMO ou Sindicato para exercer suas atividades.
Ele pode ser portuário. Trabalhar exclusivamente nos portos ou não portuários na condição de urbano ou rural.
A diferença entre o trabalhador avulso e o trabalhador eventual (que é contribuinte individual) é que o trabalhador eventual não tem a presença do OGMO ou Sindicato, o trabalhadoravulso tem essa característica de ter a presença desses dos órgãos regulando. 
Empregado;
Empregado Doméstico;
Avulso; estivadores, capatazistas, o pessoal da estiva
Contribuintes Individuais
Especiais
Art. 11, VII lei 8.213 ESPECIAL
	Pessoa Física
Residente no imóvel rural ou em residência próxima ao imóvel rural
Individual ou Regime Familiar: ele sozinho ou com a família
Mão de obra eventual (desde que não superior a 120 dias ao ano)
Ele pode utilizar mão de obra eventual desde que não superior a 120 dias ao ano, se ele utilizar mão de obra superior a 120 dias ele deixa de ser especial e passa a ser C.I.; se o território é acima de 4 módulos fiscais não é mais segurado especial é C.I; CUIDADO COM AS PEGADINHAS!!
O C.I é aquela categoria unificada do empresário, do autônomo ou então do equiparado, é daquela pessoa que realmente investes, é o dono do negócio ou empresário, tem fins lucrativos, o segurado especial não tem fim lucrativo, é a sus subsistência, a característica do segurado especial é lhe dar com a terra, lhe dar com a agropecuária, com a pesca para a sua subsistência, para a sua manutenção.

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