Buscar

7 fluor 3o per

Prévia do material em texto

FLÚOR
O Flúor e a
Saúde Bucal
O Flúor e a
Saúde Bucal
FLÚOR ou Fluoreto
A concentração natural do F na água varia de quase zero até uma concentração muito alta.
Na maioria dos municípios a quantidade de F é muito baixa 0,1 a 0,3 ppm
Piracicaba, Perreira Barreto (SP) e Cocal (SC) quantidade de flúor é maior que 4ppm
A História do Flúor e sua relação com a Saúde Bucal
Aspectos históricos
Presença de Flúor nos dentes
GRÉCIA ANTIGA (151-201a.C.)
Morichini – 1805
Berzelius – 1822
Relação entre manchas e Flúor
Kuhns – 1888
Eager – 1902
Aspectos históricos
Flúor X Cárie
Mc Kay – 1916 (Colorado Springs)
Petrey – 1931 (ALCOA)
Dean – 1938/39
Chamado de esmalte mosqueado
USO SISTÊMICO DO FLÚOR
H. TRENDLEY DEAN - estudos epidemiológicos sistêmicos 
Descobriu a relação inversa entre fluorose e cárie dentária.
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Flúor na água (ppm)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
CPO-D Médio
Relação entre experiência de cárie e teor de flúor na água em 21 cidades dos EUA. Dean et al, 1942
Fluoreto (Média anual em ppm)
Percentual de afetados
Presença de esmalte mosqueado em áreas com diferentes concentrações de flúor na água. Dean, 1936
CPOD médio por criança entre 12 e 14 anos em 3 diferentes cidades
Cidades
Ano
Sarnia
(sem flúor)
Brandford
(artificial)
Stratford
(natural)
1948
7,94
7,68
2,55
1959
7,46
3,23
2,33
Cárie dentária de acordo com a idade em diferentes cidades. Arnold et al, 1962
5
10
5
10
15
Grand Rapids 1944-45
Grand Rapids 1959
Grand Rapids 
1954
Aurora, Ilinois 1945-46
Idade
CPO-D
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Idade
0
2
4
6
8
10
12
CPO
1953
1963
Efeitos da fluoretação da água em Baixo Guandu, ES.
Efeitos da fluoretação da água em Barretos, SP.
Médias de CPO-D de acordo com a idade em 133 municípios com e sem flúor do Estado de São Paulo.
Idade
CPO-D
25%
Culemborg
Tiel
Diferença
%Redução
ppm Flúor na água
0,1
1,0
Dentes CPO
13,9
6,8
7,1
51
Cavidades
Fóssulas e fissuras
12,9
8,2
4,7
36
Lesões proximais
10,1
2,5
7,6
75
Gengival
3,6
0,5
3,1
86
Total de cavidades
26,6
11,2
15,4
58
Unidades tratadas
36,7
13,7
23,0
63
Extrações
1,55
0,23
1,32
85
Dados sobre cárie dentária em crianças com 15 anos de idade consumindo água com 0,1 ou 1,0 ppmF
Mecanismos de ação
1ª Teoria:
Ca10 (PO4)6 (OH)2
Mecanismos de ação
1ª Teoria:
Ca10 (PO4)6 F2
Mecanismos de ação
O esmalte formado na presença de Flúor é mais resistente
Administrar Flúor no momento da mineralização do esmalte
Proteção por toda a vida
O caso de Gran Rapids e Aurora 
?????????????????????????????
Lesões de cárie em Grand Rapids antes da fluoretação e em Aurora com flúor nas fontes de água. Arnold et al, 1962
5
10
5
10
15
Grand Rapids 1944-45
Criança que se mudou de Grand Rapids para Aurora no seu 120 aniversário
Aurora, Ilinois 1945-46
Idade
CPO-D
Indivíduos que viveram durante muito tempo em regiões com água fluoretada, ao abandonar essas regiões, passaram a apresentar um padrão de cárie semelhante a indivíduos que viviam em regiões onde a água não continha flúor.
?????????????????????????????
Outra questão: O inverso também é verdadeiro.
Mecanismos de ação do Flúor
?
Mecanismos de ação do Flúor
Aumento da resistência do esmalte aos ácidos (Flúor incorporado ao dente)
Ação no mecanismo de des-re (Flúor no meio bucal)
Ação antimicrobiana
24
 Mecanismo de Absorção
 Flúor no Plasma
 Retenção do Flúor no Organismo
 Excreção do Flúor
BIODISPONIBILIDADE SISTÊMICA
Biodisponibilidade
25
ABSORÇÃO DO FLÚOR
MUCOSA BUCAL – INALAÇÃO - PELE
TRATO GATROINTESTINAL: Local de maior absorção para interesse odontológico.
Parede do estômago e intestino delgado.
a
a
b
b
c
c
d
d
e
e
f
f
h
h
g
g
Fluoreto
(a) Contato com a placa
(b) e (c) Absorção no trato gastrointestinal
(d) Corrente sanguínea
(e) Osso renovável
(f) Metabolização nos rins
(g) Armazenamento e excreção
(h) Excreção fecal
Farmacocinética do Flúor
ABSORÇÃO E ELIMINAÇÃO DO FLÚOR
73,5%
23%
3,5%
FLÚOR NO PLASMA
FORMAS DE INGESTÃO DE FLÚOR
 ÁGUA FLUORETADA
ALIMENTOS
FLUORETAÇÃO TÓPICA:
	ESCOVAÇÃO
	AUTO APLICAÇÃO
	APLICAÇÃO PROFISSIONAL
Concentração de flúor Fluorose
na água (ppm) dental óssea
0,2 - -
0,7 + -
1,4 ++ -
2,1 +++ -
2,8 ++++ -
5,6 +++++ +
TOXICOLOGIA AGUDA DO FLÚOR
PARÂMETRO PARA ADULTO
DCL - Dose Certamente Letal 
32 a 64 mgF/Kg
DST - Dose Seguramente Tolerada
8 a 16 mgF/Kg
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
PARÂMETRO PARA CRIANÇA
Dose de segurança
DPT - Dose Provavelmente Tóxica 
5 mgF/Kg
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
Dose provavelmente tóxica (DPT) de flúor para criança de 10 Kg quando da utilização de métodos sistêmicos.
Métodos DPT
Água F(0,7ppm) 71 l
Sal F (300mgF/Kg) 166 gr
Comprim F (1mgF) 50
NaF 1% - gotas 200
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
Dose provavelmente tóxica (DPT) de flúor para criança de 20 Kg quando da utilização de métodos tópicos.
Métodos DPT
BochechoNa F(0,05%) 440 ml
BochechoNa F(0,2%) 110 ml
Pasta de dente (1000ppmF) 100 gr
 
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
Dose provavelmente tóxica (DPT) de flúor para criança de 20 Kg quando da utilização de métodos tópicos.
Métodos DPT
Aplicação Tópica profissional
FFA solução 8 ml 
FFA gel 8 gr
Verniz fluoretado 4 ml
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
Recomendações para aplicação do flúor tópico
1 - Utilizar pequena quantidade de gel por moldeira
2 - Utilizar sempre sugador durante a aplicação
3 - Solicitar para o paciente cuspir exaustivamente durante 30s a 1 m. 
4 - Se as crianças estiverem alimentadas, melhor, pois em jejum todo o flúor é absorvido. 
5 - Usar antiácidos - hidróxido de alumínio.
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO AGUDA
1 - GASTROINTESTINAIS: náuseas, vômitos, diarréias, dores abdominais e cólicas
2 - NEUROLÓGICAS: parestesia, tetania, depressão do sistema nervoso central e coma.
3 - CARDIOVASCULARES: Pulso fraco, hipotensão, palidez, choque, irregularidade do batimento cardíaco e falha. 
4 - BIOQUÍMICA SANGUÍNEA: hipocalcemia e hipomagnesemia.
TOXICOLOGIA DO FLÚOR
TOXICOLOGIA CRÔNICA
1 – FLUOROSE
2 - CANCER: Um trabalho - YAMOYANNIS et al (1975 e 1977).
3 - SISTEMA RENAL: Sem efeito 
4 - SISTEMA GASTROINTESTINAL:gastrite crônica e eventualmente úlceras.
FLUOROSE
A fluorose dentária ocorre em conseqüência da ingestão prolongada de flúor durante o período de formação do dente. Ela é caracterizada pelo aumento da porosidade da superfície e subsuperfície do esmalte do dente fazendo com que o esmalte pareça opaco.
FLUOROSE
TEORIAS
Formação da matriz imatura do esmalte
Processamento incorreto da matriz
Inibição da modulação dos ameloblastos 
Alteração do órgão do esmalte 	
FLUOROSE
PERÍODO DE RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE FLUOROSE
ESTÁGIO EM QUE O ESMALTE É DEPOSITADO PELO AMELOBLASTO
ESTÁGIO DE MATURAÇÃO PRÉ ERUPTIVA 
QUANTO MAIS TARDE FOR A EXPOSIÇÃO AO FLÚOR, MENOR O RISCO , OU NÍVEL DE GRAVIDADE DE FLUOROSE
FLUOROSE
risco atribuível
Fontesde flúor 
Água fluoretada
Alimentos processados 
Gotas fluoretadas
Tabletes
Géis
Bochechos
Pastas dentais
No início da fluoretação das águas esta era a única fonte de flúor
Atualmente existe uma forte tendência de redução na ingestão de água pura
Mesmo em regiões FA, a principal fonte de ingestão de flúor passou a ser o flúor contido nos alimentos 
FLUOROSE
risco atribuível
FLUOROSE
 risco atribuível
Quantidade limite de ingestão de flúor para uma fluorose clinicamente aceitável: 0,07mgF/dia/Kg de peso corporal
Dose média de flúor que ingere uma criança em uma dieta diária e dentifrício fluoretado: Ibiá (MG) 
 H2OF + alimento = 0,027 
 Dentifrício Fluoretado = 0,061 
FLUOROSE
As características clínicas da fluorose dentária são definidas por uma gama de mudanças que vão desde finas linhas brancas opacas cruzando o dente em todas as partes do esmalte, até traços onde parte do esmalte externo poroso e branco calcáreo são destacadas e descoloridas. A perda da superfície do esmalte em casos mais graves, resulta em perda da forma anatômica dos dentes.
FLUOROSE
ÍNDICES
Específicos de fluorose:
Índice comunitário de fluorose – Índice de DEAN (Dean et al,1942)
Índice TF (Thylstrup e Fejerskov, 1978)
ÍNDICE DE DEAN
0 - NENHUMA
1 - QUESTIONÁVEL
2 - MUITO LEVE
3 - LEVE
4 - MODERADA
5 - SEVERA
QUESTIONÁVEL
LIMÍTROFE ENTRE O DENTE AFETADO E O NÃO AFETADO
FORMA CORONÁRIA SEM SINAIS DE DESGASTE
PEQUENAS MANCHAS BRANCAS NA FACE VESTIBULAR
SUPERFÍCIE CORONÁRIA UNIFORME COM BOA MINERALIZAÇÃO 
MUITO LEVE
COLORAÇÃO PÉROLA
PEQUENAS ÁREAS BRANCAS, ESPARSAS NA ÁREA VESTIBULAR, SEM ENVOLVER MAIS DE 25% DA SUPERFÍCIE
PEQUENAS MANCHAS BRANCAS NOS VÉRTICES DAS CÚSPIDES DOS MOLARES
NÃO APRESENTA MANCHA MARRON
LEVE
INÍCIO DE COMPROMETIMENTO ESTÉTICO
ÁREAS BRANCAS EM QUASE A METADE DA SUPERFÍCIE DENTÁRIA- NÃO MAIS QUE 50%
APRESENTA MANCHA MARRON SUAVE, DIFUSAS OU COM TENDÊNCIAS À ESTRIAÇÃO
 TAMBÉM PODEM APARECER EM DENTES POSTERIORES
MODERADA
MAIOR PARTE DAS SUPERFÍCIES DO ESMALTE ATINGIDA
DESGASTE NÍTIDO NAS SUPERFÍCIES SUJEITAS AO ATRITO
PRESENÇA DE MANCHAS CASTANHAS OU AMARELADAS
SEVERA
TODAS AS SUPERFÍCIES ATINGIDAS
MORFOLOGIA DENTÁRIA AFETADA
DEPRESSÕES ISOLADAS OU CONFLUENTES
MANCHAS CASTANHAS EM MUITOS LUGARES
ASPECTO CORROÍDO DO ESMALTE
ÍNDICE TF
São conferidos 10 categorias com
escores diferentes de 0 a 9
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
MANCHAS BRANCAS
Principalmente quanto à localização e aos dentes homólogos
Modificado de BUSATO et al, 1997
 Prevalência de fluorose 
Existe um aumento da prevalência em áreas fluoretadas e não fluoretadas
Em regiões NFA a prevalência Média é de 10-20%
Nas regiões FA a prevalência média é de 30-40%
Wright 
et 
al 
1996
Fluorose - prevalência
57
Não existe um aumento das formas severas de manifestação, apenas das leves
Formas leves devem ser evitadas mas não se constituem em um problema grave de saúde pública
Fluorose - prevalência
58
Não existe um aumento das formas severas de manifestação, apenas das leves
Formas leves devem ser evitadas mas não se constituem em um problema grave de saúde pública
Fluorose - prevalência
59
FORMAS DE TRATAMENTO DA FLUOROSE
Flúor
Micro abrasão
Restauração
Adição de flúor à água de abastecimento
Principais benefícios, se não existe outra forma de acesso ao fluor
Redução de 50 a 60% na prevalência de cárie
80% menos extrações de primeiros molares
6 vezes mais crianças livres de cárie
Cerca de 95% de redução nas cáries proximais de dentes anteriores
Vantagens
Ausência de efeitos tóxicos na dosagem indicada
Simplicidade no emprego
Universalidade no consumo
Adição de flúor à água de abastecimento
GO
MS
59,0
56,0
CE
30,1
51 a 60%
41 a 60%
31 a 40%
21 a 30%
0 a 20%
61 a 80%
81 a 100%
AC
32,7
AP
64,1
ES
77,0
SC
SP
PR
76,2
62,7
64,1
RR
RJ
MG
RS
57,6
56,9
57,2
56,4
PA
17,0
BA
2,5
AL
7,6
PB
0,4
PI
PE
2,3
0,0
RN
4,6
SE
4,7
MA
MT
AM
TO
RO
0,0
3,1
0,0
3,0
0,0
Fluoretação das Águas no Brasil
População Coberta em 1996
Fonte: ATSB/MS, 1996
DF
88,7
Desvantagens
Alto desperdício
Susceptibilidade a crises
Dificuldade de controle
Adição de flúor à água de abastecimento
Flúor Sistêmico
Regiões com FA apresentam uma experiência de cárie menor que regiões sem FA
Os Países que utilizam a FA não demonstram uma superioridade marcante desta medida sobre o uso do F tópico (Pasta Dental)
N
e
w
b
r
u
n
1
9
8
9
Carlos Alfredo Loureiro
O poder de redução de cárie da água fluoretada é atualmente extremamente baixo
Algumas Conclusões
Perspectivas para a Fluoretação das Águas
Tendência para uma “saturação” do método em situações de declínio de cárie
O percentual de redução tem se situado, em média, em torno de 17% no mundo, afetando a relação custo-benefício
Em muitos países da Europa, a fluoretação de águas tem sido desestimulada
É, no entanto, uma medida indicada para localidades com alta prevalência e baixa oferta de serviços e não deve ser interrompida em locais onde já está consolidada
*
*
*
Meio Bucal
Expectoração
Ingestão 4.0 mg
Absorção
Estomacal
Intestinal
Fezes 0.13 mg
Plasma
Retido
 0.9 mg
Urina
2.9 mg
Balança = (0.9+2.9+0.13) = 4.0
Excretado= (2.9+0.13) = 3.03
Excreção
Biodisponibilidade
*
*
*
Flúor no Plasma
ng
F 
/
ml
Trautner K. 1988
Biodisponibilidade
*
*
*
Flúor no Plasma
 A Concentração de F no Plasma é direta-
 mente relacionada com a concentração
 de F do produto ingerido.
 O tempo para alcançar o pico da concen-
 tração de F no plasma é menor quanto 
 maior a concentração de F no Produto
 O tempo de eliminação do F no plasma
 é dependente da concentração de F no
 produto 
Trautner K. 1988
Biodisponibilidade
*
*
*
DETALHES DE TRÊS MORTES ASSOCIADAS 
COM O USO DE PRODUTOS ODONTOLÓGICOS
 CONTENDO FLÚOR 
IDADE PESO SEXO DOSE COMENTÁRIO REFERÊNCIA
A faixa da dose provável foi calculada pelo uso do 3th e 97th valores percentis para crianças
americanas de 3 anos de idade.
27 MESES NÃO M 3.1-4.5* INGERIDO ca. 100 TABLETES Dukes (1980)
 RELATADO DE FLÚOR; A MORTE OCOR-
 REU 5 DIAS APÓS.
3 ANOS 12.5 M 16 INGERIDO ca. 200 TABLETES Eichler et al.
 DE FLÚOR, VOMITOU, A MOR- (1982)
 TE OCORREU 7 HORAS DEPOIS.
3 ANOS NÃO M 24-35* BOCHECHOU SOLUÇÃO DE Church (1976)
 RELATADO FLUORETO ESTANOSO; Horowitz (1978)
 VOMITOU; A MORTE OCOR-
 REU 3 HORAS APÓS
Biodisponibilidade
*
*
*
CRONOLOGIA DA DENTIÇÃO
DENTE FORMAÇÃO ESM. COMPL. ERUPÇÃO
 1 3 - 4 meses 4 - 5 anos 7 - 8 anos
 2 10 - 12 meses 4 - 5 anos 8 - 9 anos
 3 4 - 5 meses 6 - 7 anos 11 - 12 anos
 4 1,5 - 1,7 anos 5 - 6 anos 10 - 11 anos
 5 2 - 2,3 anos 6 - 7 anos 10 - 12 anos
 6 ao nascer 2,5 - 3 anos 6 - 7 anos 
 7 2,5 - 3 anos 7 - 8 anos 12 - 13 anos
 8 7 - 9 anos 12 - 16 anos 17 - 21anos
*
*
*
Carlos Alfredo Loureiro
Evolução da Fluorose nos EUA e Canada
Fluorose - Prevalência região FA e NFA

Continue navegando