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material CPC- MATERIAL ESQUEMATIZADO DESDE CITAÇÃO ATÉ SENTENÇA EM TRÂNSITO E JULGADO

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Eliane Santos
UNIDADE VI – CITAÇÃO 
1. COMUNICAÇÃO JURÍDICA
1.1. Significado: a comunicação no Direito é através de citação, intimação e notificação.
1.2 Formas de comunicação juridica: (3)
- Citação: é ato pessoal e solene que aperfeiçoa a relação jurídica processual, já que tem a finalidade de convocar o réu dada a propositura da ação, sob pena de nulidade para que, ele querendo, apresente sua resposta, o vinculando ao processo e às suas consequências.
Obs.: Pessoal (alguém pode receber a ação por outro) ≠ personalíssima (só pode ser praticado por determinada pessoa). Ex.: votar
- Intimação: é ato processual por meio do qual se dá ciência a alguém que dele participe da prática de outro ato também processual, eventualmente solicitando que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
Ex.; audiência no Direito Civil e intimar jurado no Direito Penal. Testemunha, perito, auxiliar do juiz, partes.
- Notificação: é ato processual ou não por meio do qual se dá ciência a alguém que não participe do processo da prática de um ato correspondente eventualmente solicitando que faça ou deixe de fazer algo.
Obs.: Não é estudado em DPC, mas em Civil.
Ex.: CEMAR notifica o proprietário que irá cortar a energia. (Fora do processo).
Ex.: Paciente com câncer aciona através da citação o Estado na figura do seu representante, o governador, solicitando o remédio para câncer. (Dentro do processo). O governador é representado no processo pelo procurador geral da União, que notificará a secretaria de saúde. (Fora do processo).
2. LOCAL DA CITAÇÃO
-Regra: Pode ser citado em qualquer local que possa ser encontrado o réu: em casa, no trabalho, no local de estudo, lazer.
-Exceção: O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado. Ou seja, o militar só pode ser citado em seu trabalho quando frustrada as outras opções.
3. MOMENTO DA CITAÇÃO
3.1 Regras: A citação pode ser realizada a qualquer momento.
3.2 Exceções: não pode ser citado quando em...
1º Culto religioso. 244, I. (Ex.: participando da missa).
2º Luto: art. 244, II (de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes).
3º Lua de mel: art. 244, III (três primeiros dias após o casamento)
4º Doença grave. art. 244, IV.
3.3 Retornos à regra: Quando for para evitar a decadência do direito a pessoa pode ser citada a qualquer momento, até mesmo nas exceções acima.
Obs.: Prescrição = perda do prazo para propor a ação, mas a pessoa continua tendo o direito. (A pessoa me deve, mas não posso cobrá-la).
Decadência = perda do prazo para exercer o direito. (A pessoa não me deve mais nada).
3.4 Situações especiais: art. 245, §1º ao §5º “Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la”. O oficial de justiça descreverá a ocorrência, o juiz nomeará um médico para certificar e depois um curador.
4. EFEITOS DA CITAÇÃO (4)
Induz litispendência: com o conhecimento do réu se tem a litispendência.
Torna litigiosa a coisa: lide jurídica, isto é, sob o cuidado do judiciário (sub judice).
 Caracteriza mora: caracteriza o atraso do réu em relação à obrigação com vencimento determinado.
Interrompe a prescrição: o prazo para a propositura da ação se interrompe retroagindo a data em que ela foi proposta, desde que o autor viabilize a citação em 10 dias, sob pena de não se aplicar a interrupção da prescrição.
5. ESPÉCIES DE CITAÇÃO
5.1 REAIS: há certeza de que o réu foi citado.
Quais são / por: (5) Nesta ordem
1ª Meio eletrônico (L11.419/ 2016, criou o processo eletrônico)
É aquela em que a pessoa é citada por e-mail.
Em regra é utilizada em processo eletrônico.
Exceções: As empresas públicas e privadas podem ser citadas via e-mail mesmo em processos tradicionais.
2ª Carta comum
Significado: São as citações realizada pelo Correio mediante carta registrada com aviso de recebimento (AR) e que pode ser entregue a qualquer funcionário.
Sinônimo: citação postal.
Vedação: exceção (3)
1- Nas ações de Estado: tratam da mudança de estado civil da pessoa. Ex.: divórcio.
2- Quando o citando for: incapaz, Pessoas de Direito público interno, isto é, estados e municípios ou quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência.
3-Quando o autor justificadamente requer de outra forma
3ª Mandado
Significado: Quando a citação for feita pelo oficial de justiça
Procedimento art. 251. Incumbe ao oficial de justiça procura o citando e onde o encontrar, cita-lo:
Lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé;
Portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé
Obtendo a nota de ciente ou cerificando que o citando não a apôs no mandado.
.
Sinônimo: citação pessoal, porque o oficial vai até o réu.
4ª Carta especial
Significado: é uma carta que vai de juiz para juiz por meio eletrônico, para isso cada juiz recebe um e-mail.
Espécies: (3)
a) de ordem: É quando um tribunal determina a um órgão jurisdicional a ele vinculado que pratique o ato fora da sua sede.
Fundamento jurídico: economia processual. 
Fundamento legal: CPC e regimento do tribunal.
b) precatória: Será expedida carta precatória, quando um ato precisa ser praticado em outra cidade Brasileira, que não faça parte da mesma região metropolitana;
Fundamento jurídico: aderência ao território da jurisdição.
Fundamento legal: CPC.
c) rogatória: será expedida carta rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;.
Fundamento jurídico: questão de soberania.
Fundamento legal: tratado de reciprocidade.
5ª Chefe de secretaria
Significado: O réu comparece espontaneamente ao fórum e lá é citado
Ressalva: depende de o réu ir até ao chefe de secretaria. Essa pode ser a 1ª espécie das citações, embora esteja como a última da lista.
Procedimento: A citação será feita pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório.
5.2 FICTAS: é uma ficção do direito. Presume-se que a pessoa foi citada.
- Subsidiariedade: só podem ser usadas se não der certo a citação real. “As citações fictas são subsidiárias das reais”.
- Curador especial: art. 72 – quando não há certeza de que o réu foi citado, o Estado nomeia um curador especial (defensor público) para defender os direitos do réu, para que o réu não seja prejudicado.
- Quais são / por: (2)
a) Hora certa
Lembrete: não há certeza de que o réu foi citado, é fictícia. 
Significado: o oficial desconfia que o réu esteja agindo de má-fé, se escondendo. Então, determina um exato momento (hora certa) para citá-lo. Se mesmo assim, o réu não for encontrado, será considerado como citado. 
Pressuposto: Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único.  Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feito a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
Realização: Art. 253.  No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias.
§ 2o A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinhoque houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado.
§ 3o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
§ 4o O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial se houver revelia.
Confirmação: Art. 254.  Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
b) Edital	
Significado: É quando torna publico através do site do CNJ que o réu esta sendo citado
Utilização: (art. 256, I e II, CPC). A citação por edital será feita:
I - quando desconhecido ou incerto o citando;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
- Outros casos legais: art. 256, III, CC e art. 259. Usucapião.
 III - nos casos expressos em lei.
Art. 259.  Serão publicados editais: 
I - na ação de usucapião de imóvel;
II - na ação de recuperação ou substituição de título ao portador;
III - em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para participação no processo, de interessados incertos ou desconhecidos
- Alternativas: local certo – o juiz pede à justiça eleitoral ou à receita federal que diga onde o réu está.
- Procedimentos: Art. 257.  São requisitos da citação por edital:
I - a afirmação do autor ou a certidão do oficial informando a presença das circunstâncias autorizadoras;
II - a publicação do edital na rede mundial de computadores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, que deve ser certificada nos autos;
III - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias, fluindo da data da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira;
- Penalidades: Art. 258.  A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo.
UNIDADE VIII: INTIMAÇÃO
1. Lembrete
- Citação: só no processo, para o réu, para avisá-lo de que há uma ação em face dele.
- Intimação: só no processo, para todos que participem diretamente do processo.
- Notificação: no processo ou não, para quem participa indiretamente do processo.
2. Ocorrência da intimação: ato processual direcionado a todos que participam diretamente do processo. 
Ex ofício: (por impulso do juiz) quando o juiz intima sem que ninguém solicite 
A requerimento: Quando a intimação é feita a requerimento pelas partes
2.1 Possibilidades de intimação
Regras: Em regra, no processo as pessoas devem ser intimadas pela internet.
Formas de intimação:
1- Meio eletrônico: 
Significado: A intimação é feita via e-mail.
Destinatário: No processo é para todos que participam diretamente do processo.
Onde ocorre: Em processos eletrônicos 
Temo “a quo”: É no dia útil seguinte ao recebimento do e-mail (abrir o e-mail) ou 10 dias após o envio se ele não for aberto. 
Obs.: dia corrido, isto é, não é dia útil.
Obs: Existem possibilidades de intimações por e-mail mesmo em processo tradicional
Obs: Nas provas não serão cobrados o calculo desta intimação nem da intimação por edital
2- DJe
Significado: Diário da justiça eletrônico, é um jornal virtual.
Onde ocorre: Em processo tradicional ( processo de papel) 
Destinatário: As intimações por DJe são destinados aos advogados das partes. 
Termo “a quo” É no dia da publicação. Ou seja, no dia útil seguinte ao dia útil em que o arquivo foi disponibilizado no site do judiciário. 
Obs: Ainda existe empresa de leitura do direito
Exceção
Motivo: no processo eletrônico e DJe é preciso ter acesso à internet, mas há cidades onde não há internet. 
Principais exceções:
1ª Oficial de justiça – Quando for na mesma cidade. Pode ocorrer de duas formas:
Pessoal: Quando o oficial de justiça encontra a pessoa do citando
Terno “ a quo” Momento da juntada do processo
O oficial de justiça entrega a via dele no cartório para que este faça a juntada dos autos. O termo “a quo” ocorre no momento da juntada, por causa do princípio da publicidade, que indica que o Estado e qualquer que tenha acesso aos autos saberão.
Hora certa: Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a intimação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias.
Termo “a quo”: momento da juntada.
2ª Carta comum
Caso: Em outra cidade.
Efetivação: correio (cartório) ou advogado (Novo CPC).
Termo “a quo”: data da juntada do aviso de recebimento (AR) aos autos.
		
3- Outras possibilidades de intimação
- Audiência / sessão: durante audiência (em órgãos singulares – ex.: varas) e sessão (em órgãos colegiados – ex.: tribunais).
Termo “a quo”: a própria data em que ocorreu.
- Carga os autos: Retirada dos autos do órgão jurisdicional. A própria parte se dar por intimada no momento em que retira os autos do fórum. 
Termo “a quo”: data em que a parte retira os autos.
- Chefe de secretaria: A pessoa é intimada no momento em que comparece ao órgão jurisdicional. 
Termo “a quo”: Momento da intimada.
Edital: É quando torna publico através do site do CNJ que o réu esta sendo intimado
Termo “a quo” data do término da carência 
- Petição: a parte (por meio de advogado) entrega uma petição se dando por intimada.
Termo “a quo”: data em que protocola a petição.
-Whatsapp: intimação feita através de mensagem pelo aplicativo
Termo “a quo” Momento do envio da mensagem
3. REVISÃO DE CITAÇÃO POR CARTA ESPECIAL
- Explicação: Não existe intimação por carta especial.
- Termo “a quo” para resposta do réu
 O réu é citado para apresentar resposta.
Termo “a quo” No processo tradicional Será a data da juntada da carta especial e no processo eletrônico será a data da comunicação eletrônica.
Rogatória: juiz de um país para juiz de outro país. 
De ordem: tribunal determina a juiz que cite. Dentro do mesmo território do tribunal.
Precatória: juiz de uma cidade solicita a um de outra cidade, dentro do mesmo país.
	
 UNIDADE IX: PRAZOS PROCESSUAIS
1. IMPORTANCIA DOS PRAZOS
- imediata: questão subjetiva das provas.
- mediata: o respeito aos prazos (junto com as provas) é condição para vencer um processo.
Obs.: Advogado e juiz cumprem prazos. O Ministério Público fiscaliza os prazos.
Obs.: Advogado, juiz, MP, auxiliar do juiz, auxiliar do MP, todas são carreiras jurídicas processuais que lidam diretamente com prazos.
2.SIGNIFICADO DE PRAZOS PROCESSUAIS ( prazos no processo civil em procedimento comum)
Qual é: É a distância entre o termo inicial e o termo final para a prática de um ato processual de forma válida
Ressalva 
1ª direito material: Os prazos de Direito material, são contados em dias corridos. Já nos prazos de Direito processual conta somente dias úteis.
2ª juizados especiais: Juizados estaduais, federais e fazenda pública.
Os prazos nos juizados especiais são contados em dias corridos
3ª em outros processos (3) Os prazos em processo Eleitoral, processo do trabalho e processo penal são constados em dias corridos.
3. FUNDAMENTOS DOS PRAZOS: (3)
a) histórico: “dormientibus non succurit jus” = o direito não socorre os que dormem.
b) político: se não houvesse prazos, não haveria a segurança jurídica.
c) procedimental: o processo só prossegue porquehá prazo.
4. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS PRZOS PROCESSUAIS QUANTO À...
 4.1 Exigências de cumprimento
- PRÓPRIO: É aquele que tem que ser cumprido, porque se não for cumprido ocorre à preclusão temporal. Ou seja, o não cumprimento dos prazos acarreta em punição dentro do processo.
Ex.: se perder o prazo para recorrer, haverá preclusão (sanção processual em que o ato não pode mais ser feito).
Destinatário: Os prazos próprios são destinados a 2 grupos. As partes e aos terceiros intervenientes.
 OBS: Quando o ministério público funcionar como parte, os prazos são próprios e quando funcionar como fiscal os prazos são impróprios.
 OBS: O advogado que é o destinatário pratico dos prazos, se perder 1 prazo injustificadamente pode responder civilmente e disciplinarmente por isso.
- IMPRÓPRIO: É aquele que não é exigível. Ou seja, não é obrigatório o seu cumprimento. Pois não há punição dentro do processo.
Destinatários: São destinados aos juízes, ao ministério público quando funcionar como fiscal (custus Iuri) e aos auxiliares do juiz.
OBS: Eles 3 também podem responder civil e disciplinarmente
4.2 Medidas de tempo adotadas: (5) minutos, horas, dias, meses e anos.
 São as medidas de contagem do tempo
4.3 Estipulação (3)
Significado: 
Legal: É aquele que esta determinada por lei. 
Ex.: todos os recursos.
OBS: o juiz pode ampliar o prazo legal unilateralmente (“in ofício” = sozinho) ou reduzir trilateralmente (em concordância com as partes) conforme as circunstancias do processo.
Judicial: É aquele que é estipulado a critério do juiz. As circunstancias judicias sempre estão predeterminado em lei com o mínimo e o máximo.
EX: Prazo de carência da citação e intimação por edital ( entre 20 e 60 dias)
OBS: quando o juiz esquecer de estipular, presume-se que seja 5 dias para manifestação e 48h para comparecimento.
Convencional: É aquele que fica critério das partes convencionar.
Ex.: razões finais (no fim da audiência e antes da sentença) e pode ser verbalmente ou escrito. Se for escrito necessita de prazo convencionado pelas partes.
OBS: se as partes não chegarem a um consenso, prevalece o que for decido pelo juiz.
5. CALCULOS DOS PRAZOS PROCESSUAIS
1. Dia Útil
Significado: Dia em que se trabalha na localidade
Motivo
Expediente Forense- horário de expediente do fórum
Resolução CNJ: Resolução 130/2011 recomenda que o horário de expediente dos fóruns seja somente nos dias úteis entre 09 e 18 horas, horário local.
Excluídas: 6 (momento em que os fóruns não funcionam)
1º Feriado
2º Férias forenses, que são as que ocorrem em janeiro e em julho e somente nos tribunais superiores.
3º Fim de semana
4º Ponto facultativo
5º Processo virtual
6º Recesso forense, que vai do dia 20 de dezembro a 20 de janeiro. Em 1º (órgãos singulares: varas e juizados especiais) e 2º (órgãos colegiados inferiores: fóruns e tribunais) grau normal1ª etapa: define o início do prazo (termo “a quo”). E p/ isso depende de como e quando a parte foi comunicada.
2ª etapa: define o término do prazo (termo “ad quem”). 
 
 Quais são? (2)
2. Etapas do Cálculo 
 
 Regras de contagem Minutos
 Horas
 Meses
 Anos
 Dias
-Regras de contagem em minutos: Soma-se a quantidade de minutos.
Ex: A intimação foi feita durante uma audiência realizada hoje dia (17/10/2017), às 09:30h o juiz comunica ao advogado que ele tem 15 minutos para falar. Qual é o termo “a quo” e termo “ad quem”?
Termo “a quo”: 17/10/2017 ás 09:30H
Termo “ad quem”: 17/10/2017 ás 09:45H
OBS: Em prazos por minutos ele pode prosseguir além do expediente em caso de audiência
Ex: a intimação foi feita durante uma audiência realizada hoje dia (17/10/2017), às 17:50 o juiz comunica ao advogado do réu que ele tem 15 minutos para falar. (o horário de expediente do fórum encerra as 18:00 horas). Qual é o termo “a quo” e o termo “ad quem”?
Termo “a quo”: 17/10/2017 às 17:50H
Termo “ad quem”: 17/10/2017 às 18:05H
Nesse caso presume-se que o prazo é de 48 horas
-Regra de contagem em horas: Soma-se a quantidade de horas.
Ex: A Intimação foi feita por mandado, onde o juiz comunica ao perito que ele tem que comparecer ao laboratório de criminalística, contudo, esquece de dizer qual o prazo que ele tem para comparecer. O 
Perito recebe a intimação segunda feira dia 17/10/2017 as 12:00 haras da manhã. Qual o termo “a quo” e o termo “ad quem”?
O termo “a quo” das intimações por mandado é a data da juntada, no entanto, essa regra ñ vale p/ as intimações com prazo em horas. Em prazo por hora o termo “a quo” é o momento da intimação.
Termo “a quo”: segundo dia 17/10/2017 as 12:00 horas
Termo “ad quem”: quarta feira dia 19/10/2017 as 12:00 horas.
	SEG
	TER
	QUA
	17 às 12:00H
	18 às 12:00H
	19 às 12:00H
	Termo “a quo”
	24 horas
	48H termo “ad quem”
OBS: Prazo em horas pode terminar ao final da primeira hora do próximo dia útil.
EX: A intimação foi feita por mandado, onde o juiz comunica o perito que ele tem que comparecer ao laboratório de criminalística, contudo, esquece de dizer qual o prazo que ele tem para comparecer. O perito recebe a intimação segunda feira dia 21/10/2017 as 12:00 haras da manhã. Qual o termo “a quo” e o termo “ad quem”?
Termo “a quo”: sexta dia 21/10/2017
Termo “ad quem”: segundo dia 24/10/2017
	SEX
	SAB
	DOM
	SEG
	21 às 12:00H ponto facultativo
	22 às 12:00H
	23 às 12:00
	24 às 10:00H
	Termo “a quo”
	24 horas
	48 horas
	Termo “ad quem”
	Fórum ñ funciona
-Regra de contagem em meses- Soma-se a quantidade de meses
EX: A Intimação foi feita por carta comum enviada dia 09/10/ 2017 segunda feira, a pessoa recebe a carta dia 11/10/2017, a juntada do AR ocorreu dia 16/10/2017 segunda feira. O prazo é de 2 meses para que a pessoa corrija um determinado vício na petição inicial. Qual o termo “a quo” e o termo “ad quem”?
Termo “a quo”: 16/10/2017 momento da juntada do AR 
Termo “ad quem”: 18/12/2017
O dia do término do prazo tem que ser útil e deve existir
	Seg. dia 16/10/2017
	Qui dia 16/11/2017
	Sab. dia 16/12/2017
	Seg. Dia 18/12/2017
	“ A quo”
	1 Mês
	2 Meses
	“ Ad quem”
	Fórum ñ funciona
OBS: O termo “ad quem” tem que existir, ser útil e não importa a quantidade de dias, além disso, a partir daqui não interessa mais a hora.
A hora só é importante no prazo em minutos e em horas, a partir daqui o que importa são os meses, os anos e os dias.
_Regra de contagem em ano- Soma a quantidade de anos
-Regras de contagem em anos- Soma-se a quantidade de anos
Ex. A Intimação foi feita por carta comum enviada dia 09/10/ 2017 segunda feira, a pessoa recebe a carta dia 11/10/2017, a juntada do AR ocorreu dia 16/10/2017 segunda feira. O prazo é de 2 anos para que a pessoa corrija um determinado vício na petição inicial. Qual o termo “a quo” e o termo “ ad quem”?
Termo “ a quo”: 16/10/2017
Termo “ ad quem”: 16/10/2019
	Seg. 16/10/2017
	Ter 16/10/2018
	Quar 16/10/2019
	“ A quo”
	1 Ano
	2 Anos “ad quem”
- Regras de contagem em dias:
1º Exclui-se o termo “a quo” (inicial).
2º começa a contar do 1º dia útil seguinte.
3º conta somente os dias úteis.
4º O termo “ad quem” (término) tem que ser útil.
-1º Ex.: Durante uma audiência realizada hoje segunda feira dia (17/10/2017), o juiz determinou que a parte apresentasse certo documento no prazo de 5 dias.
a) Qual o termo “a quo” desse prazo? 17/10/2017
b) Em que dia começa a contagem efetivado prazo? 18/10/2017
c) Qual o termo “ad quem” do prazo? 24/10/2017
d) Qual a classificação desse prazo quanto a sua estipulação? PRAZO JUDICIAL
FDS ñ conta
Hoje
	Seg.
	
	Qua
	Qui.
	Sex
	Sab.
	Dom
	Seg.
	17
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	24
	“A quo”
	1º
	2º
	3º
	4º
	X
	X
	5º“Ad quem”
2º Ex: Foi determinado através de publicação no DJe e disponibilizado hoje, dia 16/10/2017. O prazo é de 5 dias para fazer algo no processo. Qual é o termo “ a quo” e o termo” ad quem” desse prazo?
Termo “ a quo”: Dia 16/10/2017 
Termo “ ad quem”: Dia 24/10/2017
FDS ñ conta
Hoje
	
	Seg.
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sab.
	Dom
	Seg.
	Ter
	16
	17
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	24
	Disponibilização
	“A quo”= publicação
	1º	2º
	3º
	X
	X
	4º
	5º = “ad quem”
OBS: O prazo em dia é o mais utilizado e complexo, inclusive por ter que atentar para a diferença entre o termo “ a quo” e o 1º dia da contagem.
6. OUTRAS SITUAÇÕES ESPECIAIS (3)
- Suspensão: quando ocorre qualquer fato que impeça o andamento do processo temporariamente. Quando voltar é de onde parou. Ou seja, restando apenas que faltava para o término do prazo.
Ex.: greve, enchente, recesso e férias forenses.
Ex: O prazo para recurso é de 15 dias. No 10º dia inicia o Recesso Forense, quando o recesso acabar, o prazo recomeça de onde para parou. Ou seja, faltando apenas 5 dias para o término do prazo.
10º dia 
______________________________________________ 15 dias
Recesso Forense
- Interrupção: o prazo volta a correr do zero, do início.
Ex.: embargo de declaração (recurso).
Volta a contar do início do prazo
10º dia 
 Sentença _____________________________________________________ 15 dias
Recurso embargo de declaração
- Dobra: art. 229, CPC. Vários litisconsortes com diferentes procuradores e diferentes escritórios. Prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independente de requerimento (automaticamente).
Obs.: Cessa a contagem em dobro nos casos do §1º (dois réus e um revel) e do §2º (auto eletrônico, porque todos têm acesso ao processo).
Ex: O prazo para a resposta do réu é de 15 dias mas se o réu for o Ministério público, o prazo é dobrado. Logo, o prazo será de 30 dias.
EXERCÍCIOS
2. Durante uma audiência realizada hoje (09/10/2017), o juiz determinou que a parte apresentasse certo documento no prazo de cinco dias.
a) Qual o termo “a quo”? 09/10/2017
b) Qual o dia de começo da contagem do prazo? 10/10/2017
c) Qual o termo “ad quem”? 18/10/2017
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	9
	10
	11
	12
		13
	14
	15
	16
	17
	18
	“a quo”
	1º
	2º
	Feriado
	P. Facultativo
	Fim de semana
	3º
	4º
	5º “ad quem”
4. A intimação foi feita por PkJe e disponibilizada dia 18/10/2017, quinta-feira. O prazo é de 5 dias úteis para entrega de um documento.
a) Qual o termo “a quo”? É o dia de publicação 19/10/2017, isto é, o dia seguinte ao de disponibilização. 
b) Dia do início da contagem do prazo? 22/10/2017
C) Qual o termo “ad quem”? 26/102017
	Qui
	Sex
	Sáb
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	24
	25
	26
	Disponibilização
	“a quo”= publicação
	Fim de semana
	1º
	2º
	3º
	4º
	5º = “ad quem”
5. A intimação foi feita pelo chefe de secretaria na terça, dia (09/10/2017) quando foi dado um prazo de sete dias para a entrega de um documento. 
a) Qual o termo “a quo”? 09/10/2017. Como é por chefe de secretaria, será no dia da citação ou intimação.
b) Qual o termo “ad quem”? 20/10/2017
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sab.
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	09
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	16
	17
	18
	19
	20
	“a quo”
	1º
	2º
	Feriado
	P. Facultativo
	Fim de semana
	3º
	4º
	5º
	6º
	7º “ad quem”
6. Oficial de justiça não localizou o réu por duas vezes. Marcou para dia 14/10/2017, sábado, a próxima tentativa de intimação. Assim o fez. A juntada foi terça, dia 17/10/2017, e a secretaria mandou a carta dia 18/10/2017, e a pessoa recebeu dia 20/10/2017, sexta. O prazo dado foi de 3 dias.
a) Qual o termo “a quo”? 17/10/2017
b) Qual o termo “ad quem”? 23/10/2017
Trata-se de uma citação por hora certa. A informação importante, nesse caso, é a data da juntada.
	Sáb.
	Dom
	Seg
	Ter.
	Qua.
	Qui.
	Sex.
	Sáb.
	Dom
	Seg.
	14
	15
	16
	17
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	X
	X
	X
	“a quo”
	1º
	Feriado
	2º
	Fim de semana
	3º “ad quem”
UNIDADE X – RESPOSTA DO RÉU
Obs.: Petição inicial → análise da petição inicial → citação → resposta do réu
 Qual é: É a possibilidade que o réu tem de reagir à ação do autor. Difere de defesa do réu porque o réu não é citado somente para se defender. Pois Ele pode também contra-atacar, apontar a imparcialidade do juiz e de outros.
	
SIGNIFICADO: 
 Regra: Contestação
 Principal Petição: Exceção: O réu pode fazer outras petições, como execução, arguição de suspeição ou impedimento e arguição de falsidade de documentos.
 
 
 Regra: 15 diasQual é: dobra do prazo. 2x15=30 dias
 Não conversão: Não pode converter 30 dias em 1 mês. 
 
 Qual é: Exceção Casos/motivos 4: 
1º Defensor Público: Réu defendido pela defensoria pública.
Motivo: excesso de processo, pois os defensores tem grande demanda de processo.
2º Fazenda Pública: Quando o réu é a Fazenda Pública (União, Estados, municípios ou DF). Motivo: cuida do erário público (dinheiro). 
3º LITISCONSÓRCIO (passivo ou misto): só quando os litisconsortes tiverem advogados (ou procuradores) diferentes. 
4º Ministério Público: Quando o réu é o Ministério Público. Obs.: raríssimo. É mais comum ser autor ou ser fiscal.
Motivo: para auxiliar a celeridade processual.
PRAZO PARA
 RESPOSTA DO RÉU 
 
 Qual audiência: Mediação e conciliação
1º direito indisponível
2º autor não requereu
3º réu rejeitou
4º ausência das partes
Termo “a quo”: 
Depende da audiência
Não ocorrer: Motivos
 
 Se ela
 
Ocorrer e for negativa: 
 Significa que ocorreu a audiência, mas não houve acordo firmado entre as parte.
 Termo “a quo”: data da audiência
1º Direito indisponível: Significa que o direito em litígio não é disponível. Logo, não há possibilidade para acordo.
Termo “a quo”: Depende da forma de citação (se é por mandato, oficial de justiça, carta comum, etc.)
2º Autor Não requereu: Significa que o autor não manifestou interesse pela audiência de conciliação e mediação na petição inicial.
Termo “a quo”: Dependeda forma de citação ((se é por mandato, oficial de justiça, carta comum, etc.)
3º Réu rejeitou a audiência: Significa que o autor requereu a audiência na petição inicial mas o réu a rejeitou. Para não ocorrer a audiência de conciliação ou mediação o réu tem que protocolar uma petição inicial recusando em até 10 dias antes da data da audiência.
 Termo “a quo”: Data do protocolo da petição inicial emitida pelo réu informado que não quer a audiência. 
 Citação 10 dias audiência 
 PI |	 Resposta do Réu
 
 Intimação
4º Ausência das Partes: Significa que a audiência estava marcada mas uma das partes não compareceu. 
 Termo “a quo”: Data da audiência
3. ELEMENTOS DA PETIÇÃO INICIAL
Qual é: Defesa do Réu
3.1 Significado
Parâmetro: Petição inicial
3.2 Quais são
3.2.1 ENDEREÇAMENTO
É a indicação do juízo para o qual será encaminhado a contestação
3.2.2 QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
São os dados pessoais das partes, tanto do réu quanto do autor
3.2.3 MOTIVAÇÃO
3.2.3.1 Significado: São os fatos constitutivos do direito do autor. Nesse momento o réu vai rebater os fatos constitutivos do direito do autor
Preliminares/defesa indireta: Ocorre antes do principal, que é o mérito. Trata dos problemas relacionados com as condições da ação, os pressupostos processuais ou nulidades processuais.
Ex: Ilegitimidade, incompetência (o juiz não tem jurisdição para aquela causa) etc.
Mérito/ defesa direta: Discute quem tem razão. Na discursão do mérito o réu deve apresentar os fatos instintivos, impeditivos ou modificativos dos direitos arguido pelo autor.
3.2.3.2 Conteúdo
 É preciso que o réu ataque, na contestação, todos os fatos e fundamentos jurídicos da ação do autor na petição inicial. Não deve rebater apenas as preliminares, mas também o mérito do litigio.
 Regra:
3.2.3.3 Principio 
da eventualidade 
 
 1º Advogado dativo: quando não há um defensor público na comarca e pela dificuldade em conseguir responder
2º Curador Especial: Nos casos de citação ou intimação por edital pela quase impossibilidade
3º Defensor Público: Pela dificuldade, dado o volume de processo
4º Nos casos em que não ocorre à revelia
 Exceção: 4 casos
3.2.4 FUNDAMENTAÇÃO 
Fundamentação jurídica, indicando aonde está presente no direito suas alegações. (Leis, jurisprudência, doutrina, etc.)
 RequerimentoSão os fatos referente ao procedimento.
Ex: intervenção de terceiro, chamamento ao processo, etc.
3.2.5 POSTULAÇÃO: 
 Exemplo de 
O réu deve pedir que o juiz negue todos os pedidos feitos pelo autor. Tanto o pedido material quanto o pedido processual
 Obrigatório 
 Pedido 
 
 Facultativo 
Reconvenção: é o contra-ataque do réu ao autor, desde que, o fundamento seja conexo com a ação principal devido ao princípio da economia processual. (ñ é necessário 2 processo p/resolver a mesma questão)
Obs¹: ação dúplice: é aquela em que qualquer uma das partes poderia ocupar o outro polo. Não há a necessidade de reconvir
Ex.: Guarda dos filhos: o réu não precisa reconvir nas ações dúplices. Isso é automático. Se o réu vencer, o autor perde e vice-versa.
Obs²: 
Obs³: Denominação no juizado especial: pedido contraposto
3.2.6 VALOR DA CAUSA
 NA CONSTAÇÃO NÃO TEM VALOR DA CAUSA
3.2.7 ENCERRAMENTO
 Deve constar o local, data e assinatura de quem fez a contestação
4.REVELIA
4.1 Significado: o réu é revel quando ele não apresenta a defesa. Ausência de defesa.
Significado: Preclusão é um fenômeno endoprocessual (dentro do processo) que implica na perda da possibilidade da prática de um ato processual.
Ocorrência: decorre da não manifestação de defesa do réu
Espécies (2): 
1ª Temporal- Quando ocorre a perda do tempo. Ex: o réu tinha 15 dias para contestar e não fez
Obs: Por motivo de justa causa do advogado, e desde que ele comprove isso até 5 dias depois, o prazo pode ser devolvido
2ª Lógica: É quando um ato processual é incompatível com outro que se deseja praticar
4.2 Motivo: Preclusão
4.3 Consequências da revelia para o réu: Em relação a....
 Se não há defesa do réu, presume–se que os fatos que estão na inicial do autor são todos verdadeiros.
Obs: A revelia não induz o mérito, isto é, não significa que o réu perderá o processo
 Regra: 
 
4.3.1 FATOS DA INICIAL
 
1ª Documento público essencial; (Só se prova com documento do Estado, em cartório. Sem ele o fato não existiu. Ex.: certidão de nascimento prova que alguém nasceu).
2ª Direito indisponível; (A pessoa não pode abrir mão do direito).
3ª Litisconsórcio unitário; (Quando há um só resultado. Se um réu apenas rebateu, a defesa dele é aproveitada para todos).
4ª Matérias não preclusivas; (Ex.: Nulidade absoluta, porque nunca desaparece, pode ser questionada a qualquer tempo).
5ª Matérias de ordem pública. (São de interesse do Estado. Ex.: o autor errou o cálculo do valor da causa. O juiz pode fazer de ofício devido as custas ser de interesse do Estado).
 Exceções (5):O fato não será presumido verdadeiro em caso de...
Quando o réu é revel, ele não é intimado para mais nada no processo.
 Regra: 
4.3.2 INTIMAÇÕES
1ª O réu pode voltar a ser intimado quando ingressar novamente no processo, em qualquer momento deste. 
2ª O réu perdeu o prazo (caso de preclusão temporal), mas tinha advogado nos autos
 Exceção
5. PARCIALIDADE (JUIZ)
5.1 Significado: quebra do princípio da imparcialidade.
Ex.: Juiz acima e equidistante das partes.
5.2 Situações suspeição
 Impedimento
a) Suspeição
Significado: em casos leves, quando o juiz é apenas suspeito. Há desconfiança do juiz.
Casos: art. 145 
Art. 145. Há suspeição do juiz:
Amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
Que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca de objeto da causa ou que subministrar meios para atender ás despesas do litigio;
Quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
Interessado no julgamento do processo e favor de qualquer das partes
§ 1º poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
Houver sido provocada por quem a alega
A parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Nulidade: relativa.
b) Impedimento
Significado: situações graves. Há certeza de que o juiz não será imparcial.
Casos: art. 144, CPC.
Ex.: o juiz é uma das partes.
Nulidade: absoluta.
5.3 Extensão: “caput e incisos do art. 148” cpc.
Art. 148 aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição:
Ao membro do ministério público;
Aos auxiliares da ajustiça;
Aos demais sujeitos imparciais do processo.
Membros do MP.Obs.: quando o MP atua como fiscal. 
Auxiliares da justiça. Ex.: perito, intérprete. (Art. 149).
Aos demais sujeitos imparciais do processo. Ex.: defensoria pública.
5.4 Denominação da petição: Exceção de impedimento ou suspeição. → para juiz apenas.
				 Arguição de impedimento ou suspeição. → para os outros.
6. UTILIZAÇÃO PELO AUTOR: o autor também pode usar as petições de contestação, reconvenção, exceção de impedimento ou de suspeição, arguição de impedimento ou de suspeição. 
Obs.: Embora essas petições sejam próprias para a resposta do réu, podem ser usadas eventualmente pelo autor.
Ex.: o autor pode alegar que o juiz é seu inimigo.
	
UNIDADE XI – PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
REVISÃO DE ATOS PROCESSUAIS:
1 – Petição inicial 
2 – Citação
3 – Audiência de conciliação ou de mediação
4 – Resposta do réu 
5 – Providências preliminares
6 – Audiência de instrução e julgamento
7 – Sentença
8 – Recursos (Podem acontecer antes da sentença).
9 – Coisa julgada
1. SIGNIFICADOResposta do Réu
Petição inicial
Providencias Preliminares
Recurso
Sentença
Audiência de instrução e julgamento
Citação
Analise da PI
- Atitudes das partes e do juiz que serão tomadas antes (preliminarmente) da providência principal, que é a sentença.
- Momento: logo após a resposta do réu e antes da audiência de instrução e julgamento.
- Fase: fase ordenatória ou saneadora.
2. PRINCIPAIS PROVIDENCIAS PRELIMINARES
 2.1 Facultativas: Pode ocorrer ou não
2.1.1 Quais são nesta ordem ...
 Responsável: Autor
2.1.2 EMENDA Significa que o réu apontou falhas nas preliminares da petição inicial do autor
DA INICIAL Significado: 
 Espécie: do tipo judicial (o juiz estipula o prazo)
 Prazos Qual é: máximo 30 dias
 
 Termo “a quo”: Depende da forma que ele foi intimado
 Responsável: Autor
 2.1.2.2 RÉPLICA Significado: É o autor falando sobre a contestação do Réu
 
 Espécie: Prazo Legal
 Prazo: 
 Qual é: 15 dias
 Termo “a quo”: Depende da forma que ele foi intimado
Motivo: princípio do contraditório.
Obs.: É uma petição na qual o autor rebate um argumento do réu
 Responsável: Juiz
JULGAMENTO CONFORMESignifica que o estado do processo permite que o juiz julgue a lide antes da fase decisória, que serio o normal (sentença)
 O ESTADO DO PROCESSO Significado: 
 Possibilidades: 21ª Antecipação do julgamento
Significado: o processo deve ser extinto sem a resolução da lide, isto é, sem decidir o mérito.
Motivo: falhas graves no processo ou falha leve que o autor poderia ter feito e não fez.
Sentença terminativa
 2ª Julgamento antecipado do mérito
Significado: o julgamento antes da hora (nas providências preliminares) com resolução da lide, isto é, do mérito, quem tem razão.
Motivos: (3) decadência, instrução desnecessária, prescrição.
Decadência: perda do direito litigioso.
Instrução desnecessária: não precisa colher novas provas. Razões (2): matéria só de direito e não há fatos envolvidos, ou matéria de direito e de fato, mas os fatos já estão comprovados.
Sentença definitiva
 2.2 Obrigatórias: São as providencias obrigatórias, aquelas que tem que ser feitas.
 2.2.1 Qual é: Saneamento, correção das falhas
 2.2.2 Conteúdos do Saneamento. Nesta ordem.
 
 2.2.2.1 Fixar controvérsias
 São os fatos controvertidos, fatos sobre os quais não há um consenso, o autor na petição inicial fala uma coisa, o réu na contestação fala outra. Consequência: o juiz aplica o princípio lógico
Deferir provas 
O juiz defere as provas que foram solicitadas da postulação, tanto pelo o autor quanto pelo réu.
Designar audiência (audiência de instrução e julgamento)
Determinar dia, hora e local de audiência para colher provas, o que é chamado de audiência de instrução e julgamento
 
 2.2.3 Responsáveis: Juiz alternativamente
 2.2.3.1 Unilateral: ato apenas do juiz. 
Obs.: é a regra, com a possibilidade das partes solicitarem esclarecimentos em 15 dias após a intimação dessa decisão.
 2.2.3.2 Trilateral: O juiz decide em conjunto com as partes. Consenso entre as partes com homologação do juiz em uma audiência de saneamento.
Obs.: é a exceção, ocorre quando a causa for complexa e em uma audiência com essa denominação (audiência de saneamento).
 
Principais consequências para as partes.
2.2.4.1 Qual é: 
Rol de testemunhas. É apresentar a lista de testemunhas arroladas
 Qual é: 15 dias
Depende da situação: se ele foi comunicado por decisão unilateral o termo “a quo” depende da forma que intimado e se foi comunicado em decisão trilateral o termo “a quo” será a data da audiência
2.2.4.2 Prazos Termo “a quo”: 
 Serão no máximo 10, sendo que 3 para cada fato, com a possibilidade do juiz limitar essa quantidade.
Motivo: a quantidade de testemunhas influencia na duração da audiência. 20 testemunhas são muitas pessoas.
 Quantidade: 
Obs: Arrolar testemunhas significa listá-las. 
UNIDADE XII - TEORIA GERAL DAS PROVA
1.Significado: é o ato processual por meio do qual se forma a convicção do juiz a respeito da ocorrência ou não dos fatos controvertidos. 
Durante o saneamento do processo, o juiz fica em dúvida entre os fatos narrados pelo autor e pelo réu
Etimologia: “probatio” (latim, direito romano) = comprovação.
Importância: é umas das coisas mais importantes do processo, junto com a obediência aos prazos processuais.
Estudo: antes da audiência de instrução e julgamento
2. Desnecessidade de provar: fatos...
 2.1. Admitidos
São aqueles que são confessados pela outra parte. Ou seja, o autor faz uma afirmação e o réu confirma
 2.2. Inúteis
São os fatos irrelevantes para a lide.
 2.3. Notórios
São os fatos de conhecimento público. Todos sabem, inclusive o juiz
 2.4. Presumidos Absolutamente
São os fatos presumidos por força de lei. Ela diz que se ocorrer isso, presume-se que ocorreu aquilo.
Obs.: Presunção absoluta: não admite prova ao contrário. 
Presunção relativa: admite prova ao contrário. Ex.: fé pública do oficial de justiça. 
3. Momentos da prova
Significados: Significa que o processo para por 3 momento
Quais são nesta ordem: 1º Requerimento: Momento em que as partes solicitam as provas que desejam utilizar no processo. O autor na inicial e o réu na contestação
2º deferimento: quando o juiz no saneamento e nas provas preliminares defere as provas requeridas pelo autor e pelo réu. 
3º produção: colhida na audiência de instrução e julgamento.
 Documento Novo:É aquele que existe antes da ação, mas só tomado conhecimento depois dela, pois o documento estava em poder de outra pessoa.
Obs.: documento é prova pré-constituída,geralmente antes do processo. Se autor, junta com a inicial. Se réu, na contestação.
Observações
 Produção antecipada:
 Produção de prova antes da audiência de instrução e julgamento. O autor na petição inicial e o réu na contestação pede ao juiz que produza a prova antecipada.
 a) ação probatória: ação proposta antes da ação que realmente pretende propor ação para colher logo uma prova. 
Motivo: induz as pessoas a fazer acordo; força mediação ou conciliação.
b) ação incidental: ação proposta dentro de outra (paralelamente) para colher logo uma prova.
Motivo: para acelerar o andamento do processo com receio da prova desaparecer. Evitar o desaparecimento da prova.
4. “Onus Probandi”
Tradução: o ônus da prova 
 4.2 Significados: o ônus da prova é a obrigação de provar algo alegado no processo.
 Qual é: O ônus da prova incumbe a quem alegou
 4.3 Regras
 Consequência para: a) para o autor: na inicial, alega ter um direito, logo tem que provar os fatos constitutivos de seu direito.
b) para o réu: (3) na contestação tem que provar os fatos impeditivos, extintivos e modificativos do direito do autor.
	
Inversão do ônus da prova = quem alega não precisa provar, mas sim a outra parte. Ou seja, uma parte afirma e a outra tem que provar o contrário
 Qual é: 
 4.4 Exceções: 
 Casos: 4
a) pelas circunstanciais: (pela experiência do juiz) o juiz percebe que é melhor que a outra parte prove. 
Ex.: ação de alimentos. Necessidade de mais recursos e possibilidade do réu de pagar. 
b) convenção: entre as partes. (As partes acordam que uma parte afirme e a outra prove o contrário)
Obs.: não é comum na prática. Novidade do código de processo civil de 2015.
c) determinação legal: quando a lei determina que seja feito inversão do ônus da prova. Em decorrência de uma das partes serem hipossuficiente, mais fracas juridicamente.
Obs.: CLT, jurisprudência, Código de Defesa do Consumidor (Ex.: o fornecedor tem que provar que o produto não chegou com defeito).
d) presunção relativa: como admite prova em contrário (a lei presume isso), a outra parte tem que provar que ele está mentindo.
Ex.: anotações feitas em título de crédito, promissória.
 
 Significado: É quando o juiz atribui um valor as provas adotando 1 sistema
5. VALORAÇÃO DAS PROVAS Sistemas: 4
 Hierarquia entre Regra: Em regra não existe hierarquia entre as provas, todas as provas têm o mesmo valor
 Provas 
Exceção: quando a lei determina que um fato só pode ser provado com uma determinada prova.
 Sistemas adotados (4) nesta ordem... 
Prova legal: no começo do processo brasileiro, cada prova tinha um peso diferente, sendo a testemunha a maior de todas, porque a palavra da pessoa valia muito. Hoje a palavra não vale tanto. Era feita por cálculo.
Íntima convicção: o juiz decidia sem dizer o motivo da decisão. Fere o que se chama hoje de princípio da fundamentação (1937).
Livre convencimento: o juiz precisa explicar os motivos, mas não precisa usar todas as provas, isto é, pode tomar a decisão com base em apenas uma. (1973)
Convencimento motivado: o juiz precisa explicar e fundamentar a decisão usando todo o conjunto probatório para a tomada da decisão. Obs.: É o sistema utilizado atualmente. 
 Qual é: Principio da Aquisição
6. PRINCIPAL PRINCÍPIO DAS PROVAS Sinônimo: Comunhão das provasNão importa quem requereu a prova, pois ela deixa de ser da parte e passa a ser dos autos do processo.
 Regra: 
 
 Exemplo:Se a parte apresentou prova que a prejudica no processo. Ela não pode pedir que o juiz desconsidere a prova.
 
Condomínio Palace II, RJ. Um autor pode pedir a prova emprestada no processo do vizinho para comprovar que a construtora usou material com validade vencida. Não é preciso colher a prova novamente.
 Exemplo
É aquela que é aproveitada quando produzida em um processo ou procedimento administrativo para ser utilizada em outro processo
7. PROVA EMPRESTADA Significado: 
 Requisito de validadeDeve obedecer o princípio do contraditório e da ampla defesa. O uso da prova emprestada precisa respeitar esses princípios, quando o réu ainda não teve a oportunidade de se defender no processo originário de onde a prova procede.
 
8.PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DAS PROVAS: QUANTO A ...
 8.1. Formação
pré-constituída: formada antes do processo.
Ex.: documentos, testemunhas na ação probatória.
Constituídas: prova formada durante o processo, durante a audiência. (é a REGRA)
Previsão legal
Típica: são as provas previstas no CPC.
Ex: Ata notarial.
Atípica: não estão no CPC, mas estão em outras leis
Ex.: código penal.
Comprovação
Direta: quando o juiz tem contato direto com os fatos.
Ex.: inspeção judicial. O juiz sai da sua sala para ir até a testemunha.
Indireta: o fato chega ao juiz indiretamente.
Ex.: através de testemunha, de documento. Obs.: é a regra.
Validade
Lícita: só vale para o direito as provas lícitas, que são as previstas em lei e foram usadas de acordo com a lei.
Ex.: escuta telefônica usada com autorização legal e conhecimento da pessoa.
Ilícita: não está prevista em lei ou foram usadas em desacordo com a lei.
Ex.: soro da verdade não é previsto em lei brasileira. Escuta telefônica sem autorização judicial também.
UNIDADE XIII- PROVAS TIPICAS
 Qual é: Provas típicas são as que estão previstas no CPC
1º ata notarial, 2º depoimento pessoal,3º confissão, 4º exibição de documento ou coisa, 5ª prova documental, 6º testemunhal, 7º pericial, 8º inspeção judicial
 Quais são elas: 
SIGNIFICADO 
DA UNIDADE
 Ordem: as provas são utilizadas de acordo com a ordem supracitado
1-Prazos e provas: são as principais coisas do processo:
2- Principio da ampla defesa: as partes devem utilizar de todos os meios, desde que lícitos, para provar suas alegações
 Revisão de TGP: 2 
2. ATA NOTARIAL
Significado: Registro de documento público no cartório de notas que será usado na posteridade como prova no processo.
Ex.: documentar como prova algo que está em um site, facebook, conversa no whatsapp, etc.
3. DEPOIMENTO PESSOAL
Significado: É uma espécie de prova oral que consiste em ouvir as próprias partes (autor e réu)
Espécies: 
1º Depoimento: é quando uma parte pede para ouvir a outra parte. Autor pede para ouvir o réu ou o réu para ouvir o autor.
Finalidade: conseguir uma confissão ou contradição no depoimento.
2º Interrogatório: é quando o juiz requer para ouvir as partes. 
Finalidade: Para esclarecer os fatos controvertidos
4. CONFISSÃO
4.1 - Significado: é a admissão, como verdadeiro de um fato contrário ao próprio interesse e favorável ao adversário.
Critica Doutrinaria: ela não é um meio de prova ela é a PROVA.
Principal Característica: A confissão é irretratável 
 Motivo: Princípio da aquisição a confissão é umaprova do processo e não da parte, ou seja, não pode pedir desconsideração, pois não se pode voltar atrás em uma confissão.
 Alternativa: É possível tentar a anular a confissão, se provar que foi coagido à prestar depoimento mas que não foi uma livre manifestação de vontade.
4.2 Principal classificação. Quanto a/o.
4.2.1 Local da Produção
 Extrajudicial: Fora do processo. Ex: carta enviada por uma das partes reconhecendo que o fato aconteceu. OBS: é ato personalíssimo (só pode ser praticado pela própria pessoa).
 Judicial: Dentro do processo. Ex: durante a audiência a parte confessa. OBS: é o ato pessoal (pode ser exercida por um procurador com poderes especial, ou seja, poderes para confessar).
4.2.2 Forma da produção
 Expressa: diz sem dúvidas, o fato aconteceu.
OBS: é válida tanto para a extrajudicial como para judicial
 Ficta: Presumida pelo silêncio.
OBS: só é válida quando for judicial.
 
5. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
Significado: O documento, a coisa, o bem, que é preciso como prova não está em poder da parte que precisa comprová-la.
Se o documento ou coisa estiver em poder de: 
Outra parte
 É quando a prova não está em poder da parte que deseja comprovar mais sim em poder da parte adversaria e a parte interessada não consegui obtê-la voluntariamente.
Desdobramento: O juiz determina um prazo para a outra parte trazer o documento ou coisa. Quando o juiz solicita da parte oponente o documento, e ela não o leva, ocorre presunção de veracidade da parte que alegou os fatos. 
Ex.: O contrato feito com o banco não está sendo cumprido e a parte não tem a via do contrato para comprovar. Solicita-se que o banco entregue uma via do contrato através de uma ação exibitória
Terceiro
É quando a prova não está em poder de nenhuma das partes, mas sim de um terceiro e esse terceiro se recusa entregar o documento
Desdobramento: o juiz determina a busca e apreensão do documento ou da coisa.
Ex.: Batida entre carros de alunos no estacionamento do CEUMA. O CEUMA é chamado a mostrar a filmagem, por solicitação do juiz. Se o CEUMA não entrega a filmagem, não ocorre presunção de veracidade, porque o CEUMA não é parte, é terceiro. Nesse caso, o juiz determina a busca e apreensão
6. PROVA DOCUMENTAL
Conceito: Paolo Guidi: “É todo objeto corporal, produto da atividade humana, que através da percepção de sinais impressos sobre si, ou pela luz, ou som que possa produzir, é capaz de representar de modo permanente um fato existente fora de seu próprio conteúdo”.
Etimologia: latim “documentum” – verbo “docere”. Significa: demonstrar, ensinar.
Ex.: HD, foto, papéis, objeto com sangue da vítima (pedra), e-mail, cartas, etc.
Obs.: Documento não é somente papel. Ex.: quando a polícia apreende o computador (HD), fotos, e-mail, contratos, de um suspeito. Todos são provas documentais. 
Importância atual: Motivos 
Cultural (Onde está escrito – exigência da sociedade, ou seja, os costumes).
Efetivo (A prova documental é mais efetiva, pois o direito permite que alguns fatos sejam provados somente através de documento público. Ex.: nascimento, morte, divórcio, nem por confissão pode).
Histórico (Na década de 80, o delegado dava um atestado de pobreza para as pessoas que precisavam solicitar assistência judicial gratuita. Hoje, só é preciso que a parte afirme ser hipossuficiente e a outra não impugne).
Real a prova documental hoje, na pratica, é considera a mais importante. Por uma prova concreta, visível.
Obs.: A prova mais importante de todas é a documental, porém a mais convincente é a confissão. Entretanto, a confissão é a própria prova e não meio de prova, além de ser rara.
Principais classificações quanto a... (2)
Forma: eletrônico e físico.
Formação: 
Particular: formado pelas pessoas físicas, pessoas formais, pessoas jurídicas de direito privado. Não é formado pelo Estado e nenhum órgão do governo.
Ex.: recibo de pagamento.
OBS¹: Firma: é a assinatura Reconhecimento de firma: é quando alguém vai a um cartório para reconhecer a assinatura. 
Ela pode ser feita de 2 formas: por autenticidade e por semelhança. 
Necessidade de exigir a autenticidade: quando a lei exigir e quando o documento não foi assinado na presença da pessoa
OBS²: Só faz prova contra o signatário. Quem assinou o documento
Público: 
São aqueles que foram formados em um órgão público, pelo governo.
Ex.: registro de casamento.
Obs.: tem fé-pública, pode ser essencial e pode comprometer terceiros ou só o declarante.
Fé-pública: todo documento público tem presunção relativa de verdade. 
Essencial: fato que só se prova com documento público. 
Declarante: quem declarou. Ex.: boletim de ocorrência.
Necessidade de Original: 
Regra: não há necessidade de juntar a original dos documentos ao processo, somente das copias. 
Autenticação das Copias: Não é necessário autenticar as copias dos documentos
Motivo: o advogado tem fé-pública no processo e ele declara que a cópia da prova é autêntica, verdadeira.
Exceção: arguição de falsidade documental- Quando uma das partes contesta a veracidade das copias alegando ser falsa. Ou por Exigência legal: quando a lei assim determina
OBS: O documento público só faz prova contra as partes nele mencionados ou só contra o declarante
7. PROVA TESTEMUNHAL 
 7.1 SIGNIFICADO: Prova documental é aquela obtida por meio de pessoa natural/ física que, por ter conhecimento pessoal, permita esclarecimentos do fato controvertido.
Denominação: são as testemunhas arroladas
Curiosidades: (2)
Histórica (Era chamada “rainha das provas” antigamente. Motivo: a palavra das pessoas tinha valor.)
Etimológica (A palavra testemunha é do ramo de testículo, isto é, aquele que presencia o fato, mas não participa dele).
 7.2 RESTRIÇÕES PARA TESTEMUNHAR: POR ((Para testemunhar tem que ser pessoa física, mas nem toda pessoa física pode ser testemunha).
 7.2.1 Incapacidades 
Motivo: a pessoa é incapaz de discernir os fatos. 
1º Doente mental: possui alguma doença mental que invalida o depoimento.
2º Menor impúbere: o que ainda não atingiu a puberdade. 
3º Portador de deficiência: Só não pode testemunhar sobre o sentido que não tem
Ex: o surdo não pode dizer que ouviu tudo, assim como o cego não testemunhar dizendo que viu tudo.
 7.2.2 Impedimentos:
Motivo: é quando a testemunha é totalmente parcial. Ou seja, tem interesse no processo. Logo não falará a verdade
1º caso: Sujeitos do processo: as partes e o juiz.
2º caso: Terceiros intervenientes: 
3º caso: Vinculados às partes: (5)
1- Advogado. 
2- Assistente técnico. (Especialista contratado pela parte para avaliar o laudo do perito).
3-Cônjuge ou companheiro. 
4- Parente por afinidade ou consanguíneo em linha reta. (ascendente ou descendente em qualquer grau) ou colateral (até o 3º grau).
5- Representante da parte. Ex.: dono ou diretor da empresa falando sobre a própria empresa.
 Suspeição
Motivo: a pessoa é suspeita, pois pode ter interesse direto no processo.
Quem é: (3) Amigo íntimo da parte, inimigo íntimo da parte, interessado economicamente no processo.
 OBS: Já tem decisões considerando amizade de pessoas nas redes sociais.
 7.2.4 Contradita
Significado: é fazer com que a pessoa não testemunhe. A parte, através do advogado, evita que a testemunha fale através da “contradita”. Do contrário, a testemunha será ouvida.
Momento: no início da audiência de instrução quando da qualificação da testemunha e antes dela prestar compromisso.
OBS: O juiz pode ser testemunha, só não pode testemunhar em processos que ele seja o presidente
 7.2. 5 Testemunhas especiais
 a) Informante
Significado: é quando o juiz resolve por absoluta necessidade ouvir os impedidos, o menor impúbere e os suspeitos mas somente nas ações de estado ou em que haja interesse público. EX: ações de divorcio
 Diferença entre informante e testemunha arrolada: O informante não o compromisso de falar a verdade, já a testemunha arroladaassume o compromisso de falar somente a verdade, sob pena de ser presa por falsidade testemunhal. 
 b) Referida
Significado: é aquela que é mencionada no depoimento das outras testemunhas e /ou das partes como sendo quem mais sabe sobre os fatos e o juiz resolve ouvi-la.
Valoração: 1ª testemunha arrolada; 2ª testemunha arrolada; 3ª informante
8. PROVA PERICIAL
Significado: é quando o aspecto fático depende da análise de um técnico especialista em outra ciência que não a jurídica.
Ex.: Queda do Palace II. O juiz precisava entender porque o prédio caiu. Solicita um especialista na área de engenharia para dar uma opinião técnica sobre o motivo da queda. 
Principais espécies quanto a modalidade :
Exame: é a inspeção local por meio do perito sobre as pessoas e/ou coisas móveis ou semoventes 
Ex: Exame de DNA
- Obs.: O laudo pericial (parecer do perito) será criticado pelo assistente técnico que é o especialista das partes nos três casos ou tipos de perícia. 
 8.2.2 Vistoria: É o exame sobre bens imóveis. 
- Ex.: engenharia na queda do prédio Palace II.
- Obs.: A única diferença com a anterior é quanto ao bem que será periciado.
 
 Juiz
Perito
 A. T (autor) A.T (réu)
 Laudo Pericial
 
Avaliação: é a estimação do valor em moeda corrente de quaisquer bens.
- Ex.: inventário. É preciso avaliar os bens para dividir entre os herdeiros.
- Obs.: Pode ser desnecessária se houver cotação oficial. 
 8.3 Valoração: Os peritos dão uma opinião, mas quem decide é o juiz. Tem grande valor, mas não é absoluta porque o juiz pode decidir contrariando o perito.
9. INSPEÇÃO JUDICIAL (raríssimo)
Significado: É o exame ou vistoria feitos pelo próprio juiz. O juiz vai até o local dos fatos para saber o que aconteceu.
- Ex.: No passado, crime eleitoral. O juiz ia até o local verificar as cédulas. 
Ex.: empresa que pedia para funcionários assinarem recibos em branco no ato de admissão. O juiz foi até a empresa verificar o fato.
Principais motivos da não utilização: (2)
I. Juiz não gosta de sair do gabinete no fórum.
II. Alguns podem querer fazer, mas não tem tempo. Não produzirá e será criticado pelo CNJ.
UNIDADE XIV – AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
1. SIGNIFICADOS:
Audiência – é o ato processual complexo (9 atos), solene (cumprir a formalidade da lei) e público (todos os atos processuais são públicos) em que o juiz convoca pessoas (física, jurídica ou formal) para que seja efetuado principalmente a instrução visando o julgamento.
Instrução – é a produção de provas orais (testemunhal, depoimento pessoal e pericial), neste caso.
Julgamento – é o proferimento, prolação ou prolatação da decisão.
2. ATOS DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 
Preparatórios – ocorre antes da audiência
SIGNIFICADO: São aqueles que preparam a audiência. Ou seja, ocorre antes da audiência
- Sinônimo: Preliminares
QUAIS SÃO: NESTA ORDEM
Designação – Marcar data, local e horário da audiência.
OBS: ocorre quando do saneamento e deve haver intervalo mínimo de 1h na pauta, novidade no NCPC.
Intimação – Comunicar as pessoas de dentro do processo da audiência.
OBS: serão intimadas as pessoas necessárias para o processo com antecedência mínima de 5 dias, caso não seja respeitado o prazo de 5 dias a audiência será adiada.
1°- Advogados das partes e terceiros.
2°- Assistente técnicos das partes e dos terceiros. (as partes nomeiam um especialista para acompanhar o perito judicial)
3°- Custos Iuris (MP como fiscal)
4°- Partes 
5°- Perito
6°- Terceiros
7°- Testemunhas arroladas, referidas e informantes
OBS: só serão intimadas as pessoas necessárias. Ex: se no processo não tiver terceiro, logicamente não terá intimação de terceiros.
ADIAMENTO
Significado: Postergar, adiar a data da audiência 
Providencia Decorrente:
 - Qual é: Fazer uma nova intimação
 - Custas: As custas da nova intimação serão pagas por quem deu causa ao adiamento da audiência.
-Principais Motivos: 5
1º Atraso injustificável. Ou seja, se os auxiliares do juiz, o custus iures ou próprio juiz se atrasarem por mais de 30 minutos;
2º Ausência justificada. Ou seja, caso à parte, o terceiro ou seus advogados não compareçam e comprovem em até 5 dias depois o motivo;
3º Convenção. Ou seja, caso as partes decidam em comum acordo marcar uma nova data;
4º Intimações não efetivadas. Ou seja, caso as pessoas interessadas não sejam intimadas ou o prazo não seja respeitado;
5º Perícia não concluída. Ou seja, o laudo pericial não fique pronto 
Observações
1ª Antecipação: Marcar a audiência para uma data anterior a que estava marcada
2ª Calendário: Marcar a audiência em várias datas em decorrência da complexidade do caso.
3ª Suspensão: É a paralização da audiência por um período momentâneo 
OBS: diferença com adiamento: Na suspensão a audiência teve início, enquanto que no adiamanto a audiência nem chegou a iniciar.
 Incidentes 
SIGNIFICADO: Acontecem durante a audiência 
Sinônimo – Principais
 2.2.2. QUAIS SÃO: NESTA ORDEM
1º Abertura – o juiz vai declarar que está aberta a audiência 
Requisitos (para a abertura da audiência) – Verificar se todas as pessoas interessadas diretamente no processo foram intimadas e verificar se essas pessoas estão presente ou não na sala de audiência. 
Pregão – o juiz abriu a audiência, mas as pessoas não estão na sala da audiência, nesse caso sai um auxiliar do juiz e as chama para sala da audiência.
2º Conciliação – tentar resolver a lide através do acordo.
Repetição – pode tentar quantas vezes quiser inclusive no início e no fim da audiência.
Requisitos – Disponibilidade e Efetividade.
Possibilidades de resultado – Positiva - teve acordo / Negativa - não teve acordo.
3º Instrução – Momento em que será coletado as provas orais.
Ordem de – Falas: é necessário de: 
1º perito; 2º assistente técnico (do autor, do réu e dos terceiros); 3º partes sendo primeiro o autor e depois o réu; 4º terceiros; 5º testemunhas, as arroladas pelo autor, pelo réu e pelos terceiros, as informantes e as referidas isoladamente. 
Ordem de - questionamentos – 1º Juiz; 2º Advogados: do autor, do réu e dos terceiros; 3º Custos Iuris.
4º Debates – é o momento que os advogados falam tentando demonstrar que aquilo que eles estavam falando é verdade, mostrando as evidencias dos fatos.
Sinônimo – Alegações Finais ou Razões Finais 
Formas:
1ª Sustentação Oral – Se ocorrer na hora da audiência, falando é a regra, por 20 minutos prorrogáveis por mais 10 para cada advogado.
2ª Memoriais – Pedir para entregar depois por escrito, é uma exceção, ocorre principalmente quando a causa é complexa em prazos sucessivos de 15 dias.
Importância – Convencer o Juiz falando é bem melhor do que escrevendo.
Evitar erros 5 – Bobagem / Doutrinação / Reportagem / Silêncio / Substituição de Oral para Memorial.
Ordem: REGRA 1º Advogado do autor, 2º advogado do réu 3º advogado dos terceiros.
Custos Iuris – Pode se manifestar por cotas – em relação ao procedimento
 e por parecer- em relação ao mérito
5º Julgamento
Teoria – Prolatar a sentença
-Motivos: Princípio da identidade da pessoa do juiz (aquele que colhe as provas deve julgar)
Praxis – Não faz a sentença na hora 
-Motivos: Complexidade e outros compromissos.
OBS: o juiz terá o prazo improprio de até 30 dias devido à complexidade do caso ou a outros compromissos para após a audiência. 
6º Encerramento – o juiz declara o encerramento da audiência
Documentação: Todos os atos feitos na audiência devem ser documentados
Formatos: 
- AUTO: é quando o ato processual é praticado fora do fórum, fora do local da audiência- TERMO: é quando o ato processual é praticado dentro do fórum, dentro do local da audiência. 
Quais são: 
-Assentadas – é o resumo de tudo que as pessoas falaram na audiência. 
-Audiência – é o resumo de tudo que aconteceu na audiência.
UNIDADE XV – SENTENÇA EM TRÂNSITO E JULGADO
CONCEITO DA UNIDADE:
- Etmologia: “sententia” modo de sentir
- Conceito Legal: está previsto no § 1º, do art. 203 CPC 
É um ato do juiz que no processo de conhecimento (comum) e de execução, põe fim ao processo. 
OBS: o juiz tem 3 atos para praticar no processo que são: Sentença, Decisão Interlocutória e Despacho.
- Conceito doutrinário: é o ato do juiz que extingue o processo
2. PROVIDENCIAS PARA A SENTENÇA: QUAIS SÃO: NESTA ORDEM...
 2.1 Preliminares 
Significado: é o momento que vai se verificar as formalidades, ou seja, as falhas processuais. (as condições da ação, pressupostos processuais, nulidades processuais e outros atos processuais
Alternativas:
 1º Acolhimento: o juiz irá concordar com o réu, ele aceita que o processo tem falhas. Nesse caso o autor teve oportunidade de sanar as falhas e não o fez, o juiz irá extinguir sem resolução do mérito.
2º Rejeição: o juiz não concordou com as falhas apontadas pelo réu e o processo segue normalmente para apreciar o mérito.
Mérito:
Significado: dizer quem tem razão, ou seja, examinar os fatos e o direito.
Alternativas: Pedidos.
 1º Procedente: Significa que quem pediu tinha razão, tinha direito ao que foi alegado.
 2º Improcedente: Quem pediu não tem razão.
Consequência: Prolatação da sentença com resolução de mérito
Extensão para ambos: 
TOTAL as partes ganha TUDO que pediu. 
PARCIAL as partes ganha PARTE do que pediu 
OBS: Sempre que se tratar de acolhimento ou rejeição, estamos falando de PRELIMINARES e quando se tratar de procedente ou improcedente, estamos falando de MÉRITO/PEDIDO
3. ESPÉCIES PRINCIPAIS DE SENTENÇA: EXTINÇÃO DO PROCESSO:
 3.1 Sem resolução do mérito: Termina com o processo, mas não com a lide
Denominação: TERMINATIVA
Consequência: 
Imediata: acaba/extingue o processo
Mediata: Autor pode:
Aceitar – não recorrer e deixar transitar em julgado
Recorrer – Não concorda com a decisão do juiz, pois ele errou porque o processo não tem falha alguma
Recomeçar: após o necessário de:
- BAIXAR - pagar os honorários sucumbenciais, ou seja, honorários advocatícios e à custa processual para acabar com processo e impedir a litispendência; 
- EMENDAR - corrigir eventuais falhas para evitar nova extinção;
 -REPROTOCOLAR - dar entrada novamente na ação para resolver a lide.
 3.1.1 Casos: incisos do artigo 485 
Espécie: são exemplificativos, não são apenas esses. 
Quais são: 10
1º Indeferir a petição inicial
2º Desistência tácita: deixar o processo parado por mais de 1 ano.
3º Abandono do processo: Deixar o processo parado por mais de 30 dias
4º Verificar a existência de problemas com pressupostos processuais 
5º Quando o juiz acolher ação de perempção (é o 3º abandono do processo), litispendência (2 ou mais ações iguais ao mesmo), coisa julgada (2 ou mais ações, sendo que a 1ª já foi julgada)
6º Verificar ausência de legitimidade e interesse processual (carência de ação) 
7º Acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhece sua competência; 
8º Homologar a desistência da ação (desistência expressa) é quando o autor diz que não quer mais o processo
9º em caso de morte da parte ou por intransmissibilidade da ação (é quando o direito do litígio é personalíssimo)
10º os demais casos presentes na lei 
OBS: Diferença entre desistência tácita e abandono do processo: A desistência tácita pode ocorrer por atitude de qualquer pessoa (autor, réu ou terceiros), o abandono ocorre por atitude exclusiva do autor.
 3.2 Com Resolução do Mérito: termina com o processo e com a lide
Denominação: DEFINITIVA
Consequência:
Imediata: acaba com o processo e com a lide
Mediata: perdedor pode, alternativamente:
Aceitar – aceitar a decisão do juiz
Recorrer – não aceita a decisão
 3.2.1 Casos: Incisos do art. 487 
Espécies: São exaustivos, ou seja, são os únicos casos. Formulada na ação ou reconvenção.
Quais são: 3
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
Declarar procedente ou improcedente o pedido formulado na ação ou reconvenção
Decidir, de oficio ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição
Homologar
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção
b) a transação
c) a renuncia à pretensão 
4. ELEMENTOS DA SENTENÇA
Lembrete: 
	Requisitos:
	Elementos:
	Tem que ser feito antes da coisa
	Tem que ser feito durante a coisa
	Obrigatório 
	Facultativo
 4.1 Quais são, nesta ordem ...
1º Identificação: são os dados principais do processo fruto do costume (não é exigência legal).
Finalidade – identificação do documento, para saber a quem pertence o processo.
2º Relatório: é o resumo dos principais atos processuais.
Finalidade – garantir a leitura integral dos atos.
3º Motivação: é a demonstração de como o juiz chegou ao seu convencimento.
Finalidade – atender ao princípio da FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS.
4º Dispositivo: é o resultado propriamente dito.
Finalidade – definir a espécie de sentença, se é terminativa ou definitiva.
5º Encerramento: é a inserção de local, data, nome e assinatura do juiz.
Finalidade – validação do ato.
5. TRANSITO EM JULGADO:
Significado: é quando são esgotadas todas as possibilidades de modificação da sentença definitiva, porque foi utilizado até o último recurso possível ou porque ocorreu qualquer uma das formas de preclusão (perda de ato processual, tanto pela preclusão temporal quanto pela lógica), permitindo o surgimento da coisa julgada.
Sinônimo – Preclusão Máxima /“res juricatia” que é o mesmo que coisa julgada.
Fundamentos:
Jurídico: Por causa da definitividade da jurisdição é que tem a coisa julgada com a finalidade de preservar a segurança jurídica.
Legal: está prevista no art. 5º, inciso XXXVI da CF
Principal classificação:
Critério – possibilidade de mudança da coisa julgada
Qual é:
Formal – É a primeira coisa julgada, só tem forma e aparência, pois cabe a chamada Ação Rescisória até 2 anos após o transito em julgado.
Desdobramento: a coisa julgada formal pode ser convertida em coisa julgada material.
Material – após o transito em julgado se o perdedor não entra com Ação Rescisória no prazo de 
2 anos ou se decidida a Ação Rescisória, tornando-se definitiva.

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