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03/04/2012 Aula 1 Divisão Euclidiana Sejam a e b inteiros, a = 0. Nestas condições existem inteiros únicos, q e r, de modo que b=a q + r Dividendo = divisor quociente + resto Diz-se que um inteiro a = 0 divide um inteiro b se e so se existe um inteiro k tal que notação- a divide b a não divide b Máximo Divisor Comum (mdc) Sejam a e b inteiros (a = 0 ou b = 0) Diz-se que um inteiro d é o máximo divisor comum de a e b se e so se d a e d b e se existe um inteiro d tal que d a e d b então d d ou seja mdc(a,b) =max{d d a e d be} Teorema (algoritmo de euclides) Sejam a e b inteiros (a = 0 ou b = 0) se b= aq + r então mdc(a,b) = mdc(a,r) PROVA P2 Algoritmo de Euclides estendido (x y ) é uma solução particular para a equação 20x + 12y = 4 encontrado com o algoritmo de Euclides estendido. Outras soluções? Equação Diofantina: é uma equação do tipo ax + bx = c, com a, b e c inteiros e (x, y) também inteiros Obs: uma equação diofantina ax + bx = c tem solução se e só se o mdc(a, b) = d dividir c 12/04/2012 Aula Double-Tap to Edit 12/04/2012 Aula 2 Números primos Diz-se que p é um inteiro primo se p tem exatamente 2 divisores distintos: ele mesmo e 1 Se n não é primo, existem 2 inteiros r e s, ambos diferentes tais que r x s = n Obs. 1- Todo numero inteiro é primo ou pode ser escrito de forma unica como produto de fatores primos 2- Existem infinitos numeros primos 3- Se p é primo e p > k entao Convergência Modulo m ( m = 0) Def: sejam a, b e m inteiros com m = 0, diz-se que a é congruente a b módulo n se e só se n | (a - b) Notação : a b[m] ou a b(mod m) A congruência móduo m é uma relação de equivalência no conjunto dos inteiros ( ) E tem as seguintes propriedades: 1. Reflexiva 2. Simetria 3. Transitiva 3. Transitiva Classes de Equivalência Def 2. Se a. b[m] então os restos das divisões de a por m e de b por m são iguais. Ex. 27 12[5] Qualquer inteiro n é congruente a infinitos números módulo m = 0 mas n é congruente módulo m a apenas um inteiro enter 0 e m - 1.Este inteiro é exatamente o resto da divisão de n por m. Outras Propriedades ex. determine o resto da divisão de por Ex. Determine o menor natural k de modo que 4 + k seja divisível por 5 Ex. Determine o algorismo das unidades de 2 7 + 3 17/04/2012 Aula 3 Ex 4. Determine o algorismo das unidades de Inverso Multiplicativo Sejam a e m inteiros, m = 0. Se existe um inteiro a' tal que a a' 1[m], diz-se que a' é o inverso multiplicativo de a modulo m. Ex. a. Determine o inverso multiplicativo de 3 modulo 7. b. Determine o inv. múltiplo de 2 modulo 4 Sejam a = 0 e m = 0 . Se a e m são primos enter si então existe o inverso multiplicativo de a modulo m Teorema Binomial Fácil Se p é primo então (a + b) a + b [p] PROVA Pelo Binômio de Newton sabe-se que Sabe-se que se p é primo então , ou seja é múltiplo de p. Logo Pequeno Teorema de Fermat Se p é primo então a a[p] PROVA POR INDUÇÃO Se p é primo e a 0[p] então a 1[p] PROVA Pelo PTF, se p é primo então a a[p]. Como p é primo, o mdc(a,p)=1, logo existe a' tal que a a' 1[p]. Ex. Determine o resto da divisão de 7 por 11. Teorema Chinês dos Restos - TCR Sejam m e n inteiros primos enter si. O sistema possui uma solução x = x. Além diso um outro inteiro x será também solução do sistema se e só se x x[m n] Em outars palavras, se m e n são primos entre si, a solução do sistema é da forma x = x k m n 19/04/2012 Aula 4 Apresente o conjunto de solução dos sistemas a. b. eq. diofantina Como mdc(3,4)=1 e 1|1 tem solução Aplicação Criptografia- Código RSA -A quer receber uma mensagem criptografada em RSA -A escolhe 2 números primos p e q bem grandes, N=p q - A escolhe C tal que mdc(c, p-1) = mdc(c, q-1) = 1 - A divulga N e C (chave publica) -B quer enviar uma mensagem pra A - B conhece N e C - B codifica mensagem x -- x codificado é y que é o resto da divisão de x por N. ou seja, x y[N] - B envia y - A quer decodificar y, ou seja, encontrar x tal que x y[N] - A vai encontrar a chave de decodificação Sabe-se que o mdc(c,p-1) = 1 e mdc(c,q-1) = 1, logo mdc(c,(p-1)(q-1)) = 1 -> existe o inverso multiplicativo de C modulo (p-1)(q-1), ou seja existe d tal que cd 1[(p-1)(q-1)] mod é uma eq. diofantina com solução - encontar d Lista 2 , questão 34 Double-Tap to Edit 24/04/2012 Aula 5 Conceitos Básicos - Teoria dos GRAFOS Um grafo G(V, E) é uma estrutura formaada por 2 conjuntos finitos V e E(ou A), onde V é um conjunto finito de pontos (chamados de vértices de G) e E é um conjunto de subconjuntos de V de 2 elementos cada (chamados de arestas de G) obs 1: Se os elementos de E forem pares ordenados, o grafo é orientado ou dígrafo e os elementos de E são chamados de arcos. obs 2: Uma aresta que une um vértce a ele mesmo é chamado de laço. Ex. a) G (V, E) V = {A, B, C , D} E = {{A,B}, {A,C}, {B,B},{B,D}, {C,D}} obs. Um grafo pode ser representado pela sua matriz de adjacência definida da seguinte forma: Seja G(V,E) com |V| = n. Se A é a matriz de adjacência de G não orientado, então A é quadrada de ordem n e: Se G for orientado então: Ex. b) apresente uma configuração geométrica para o grafo cuja matriz de adjacência é: Ex. c)Se {x, y} E, diz-se que os vértices x e y são vizinhos ou adjacentes. O grau de um vértice, d(v), é o numero de vizinhos que possui contando os laços em dobro. Ex. a) Ex. b) Quando G é orientado, conta-se o grau de entrada, d (v), e o grau de saída, d (v) de cada vértice. Ex. c) Ex. d) Represente 2 grafos distintos de 4 vértices, todos de grau 2 Ex. Represente um grafo de 5 vértices com a seguinte distribuição de graus: (2, 2, 3, 3, 3) Idem, para (2, 2, 2, 3, 3) Obs: não existem grafos com numero impar de vértices de grau impar Se um grafo existe pelo menos um par de vértices unido por mais de uma aresta o grafo é dito multigrafo. Ex. Um grafo simples é um grafo sem laços e que não é um multigrafo Ex. Um grafo é k-regular (ou regular de grau k) se todos os vértices tem grau k Ex. Um grafo completo é um grafo simples onde todo par de vértices é unido por uma aresta. Ex Um grafo bipartido é um grafo onde existe uma partição do conjunto V de vértices em 2 subconjuntos X e Y, ou seja: Ex. Uma seqüência de vértices (v , v ,..., v ), de modo que {v , v } E é um caminho e G de comprimento j - 1. Se o vértice final é igual ao inicial diz-se que o caminho é fechado. Se o caminho não repete vértices, diz-se que o caminho é simples. Se o caminho só repete o vértice final igual ao inicial, diz-se que o caminho é um ciclo. (1, 2, 3, 2, 5) é um caminho de comprimento 4 (1, 2, 3, 2, 1) é um caminho fechado (1, 2, 3, 4, 5) é um caminho simples (2-3-4-5-2) é um ciclo Um grafo é conexo se todo par de vértices é ligado por um caminho. Caso contrario é não conexo. Uma árvore é um grafo conexo sem ciclos Se G é arvore com n vértices então G tem n-1 arestas. Acrescentando-se uma aresta em uma árvore obtem-se um grafo com ciclo. Retirando-se uma aresta de uma árvore, obtem-se um grafo não conexo. Numa árvore, qualquer par de vértices está ligado por exatamente um caminho. Uma floresta é um grafo não conexo onde cada componente conexa é uma árvore. 26/04/2012 Aula 6 Seja G(V, A) um grafo. Diz-se que H(V', A') é um subgrafo de G se V' V e A' A Se V' = V e A' = A diz-se queH(V', A') é um subgrafo gerador de G(V, AO) Ex. G(V, A) Ex Mostre por indução que se G é um grafo então a soma dos graus de todos os seus vértices é um número par. Indução sobre o número de arestas m do grafo i) caso base (m=0) Num grafo sem arestas, todos os vértices tem grau zero, assim, a soma dos graus de todos os seus vértices ee zero - que é par. ii) passo indutivo Hipótese da indução (HI) Suponha que num grafo com m arestas, a soma dos graus de todos os seus vértices seja par. Seja G(V, A) um grafo com m + 1 arestas, e seja a = {u, v} uma aresta qualquer de G. Seja G'(V', A') um subgrafo de G tal que V' = V e A' = A \ {a} Assim G' é um grafo com m arestas pela HI, a soma dos graus de todos os vértices de G' é um número par. Acrescentando a aresta a em G', incrementa-se de 2 unidades a soma dos graus de seus vértices (uma para cada vértice extermo da aresta ao) obtendo-se um grafo G cuja soma dos graus de seus vértices é par. Ex. Mostre por indução que se G é um grafo então a soma dos graus de todos seus vértices é um número par. Indução sobre o número de arestas m do grafo. i) caso base (m=0) Num grafo sem arestas, todos os vértices tem grau zero, assim, a soma dos graus de todos seus vértices é zero - que é par. ii)passo indutivo Hipótese da indução (HI) - suponha que num grafo com m arestas, a soma dos graus de todos seus vértices seja par. Seja G(V, A) um grafo com m + 1 arestas, seja a = {u, v} uma aresta qualquer de G. Seja G'(V', A') um subgrafo de G tal que V = V' e A = A' \ {a} Assim G' é um grafo com m arestas pela HI, a soma dos graus de todos os vertices de G' é um numero par. Acrescentando a aresta a em G', incrementa-se 2 unidades a soma dos graus de seus vértices (uma para cada vértice extermo da aresta a) obtendo-se um grafo G cuja soma dos graus dos seus vértices é par. Teorema de FESTINGER Seja G(V, A) um grafo, A = (a ) sua matriz de adjacência e A = (a ) a K-ésima potência de A. Nestas condições, o elemento a da matriz A indica o numero de caminhos de comprimento k que existem do vértice i ao j em G. Indução sobre k i) caso base Para k = 1, o teorema vale já que a =1 indica que existe a aresta {i, j} em G que é um caminho de comprimento 1 do vértice i ao vértice j e a = indica que {i, j} A, ou seja, não existe caminho de comprimento 1 de i a j. ii) HI - Suponha que a indica o numero de caminhos de comprimento k do vértice i ao j em G Para cada valor de p onde , tem-se uma aresta {i, p} que será adicionada, no início, a todos os caminhos de comprimento k existentes de p a j. Logo, para cada valor de p tem-se todos os caminhos de i a j que passam pela aresta {i, p}. O somatório desses caminhos para todo p determina então o total de caminhos de comprimento k + 1 entre i e j dado por a quantos caminhos de comprimento 3 existem em G saindo do vértice 1 e chegando no vértice 4? Questão 3 - lista 3 Q 4 - lista 3
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