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SANEAMENTO BÁSICO 83,3% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada. São mais de 35 milhões de brasileiros sem o acesso a este serviço básico. 50,3%da população têm acesso à coleta de esgoto. Mais de 100 Milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço. dos esgotos do país são tratados. A média das 100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos esgotos foi de 50,26%. Apenas 10 delas tratam acima de 80% de seus esgotos. 4 Milhões de habitantes ainda não têm acesso a banheiro. A falta de saneamento afeta: preservação ambiental, turismo, trabalho, saúde, educação e cidadania. Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/saneamento-no-brasil Teorias do subdesenvolvimento e da dependência Pergunta central: O que explica o subdesenvolvimento de alguns países? Criação da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), 1948. Principal crítica: havia uma relação desigual entre os países centrais e periféricos, principalmente no que diz respeito a distribuição internacional do trabalho da teoria Ricardiana: países periféricos vender aos países centrais produtos primários e matérias-primas e os países centrais venderiam os industrializados. Observou que o fator histórico-local precisava ser levado em consideração, porque esses países estavam com o passar dos anos apenas perpetuando sua condição de subdesenvolvimento. Celso Furtado no Brasil traz um posicionamento keynesiano para o Estado, com investimentos em políticas públicas voltadas ao aumento da produção e acumulação de capitais interno, ao passo que deveríamos oferecer ao mercado internacional apenas o excedente. FHC e Enzo Falleto (chileno) discorrem sobre a Teoria da dependência indo mais além da década de 60, quando apresentam a perpetuação do nosso subdesenvolvimento com a presença de empresas estrangeiras no Brasil (mantendo nossa dependência tecnológica e intelectual, a apropriação da matéria-prima com mais proximidade, os incentivos fiscais do país e a mão-de-obra barata). Mudança e transformação social no Brasil “Façamos a revolução antes que o povo a faça”, Antonio Carlos, governador de MG e presidente do Partido Republicano Mineiro anos anteriores a 1930. Emancipação brasileira mantendo instituições tradicionais colonizadoras. A característica de transformação do Brasil é melhor traduzida como “modernização” ao invés de “revolucionária” Principal crítica sociológica nas décadas de 1920 a 1940 estava num passado colonial que precisava ser superado, seja pela presença de um Estado forte ou pela instalação de uma sociedade democrática, em muitos aspectos, para a modernização do país. Essa crítica perdurou-se no país aumentando a evidência no processo histórico colonial no Brasil que ainda não foi superado. Hoje, é possível ver um país em parte transformado, com estabelecimentos bem luxuosos, e em parte parado no tempo, com ambientes de extrema pobreza e miséria. É possível analisar como a Globalização nos alcançou fortemente no aspecto do consumo e do acesso ao avanço tecnológico, mas se tornando extremamente contraditório no cenário de famílias que vendem doces nos semáforos, como destaca o sociólogo Francisco de Oliveira.
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