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Abordagem sistêmica nas organizações Origens • 1940: Estudos de Ludwig von Bertalanffy (biólogo alemão) sobre sistemas gerais (metabolismo, estados estáveis, crescimento e sistemas abertos) • Solução de problemas exige um enfoque sistêmico • Correlação entre Organizações e Organismos Biológicos (Miller e Rice) Prof. Pedro Xavier da Penha Sistemas - Conceito SISTEMA “ Conjunto de elementos interativos e relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um todo”. (Silva, 2001) Prof. Pedro Xavier da Penha Sistemas - Conceito SER HUMANO Sistema Fisiológico e Psicológico Células Órgãos Etc. Atitudes Expectativas Etc. Sistemas AMBIENTE Entradas Informação Energia Recursos Materiais Saídas Informação Energia Recursos Materiais Transformação AMBIENTE FEEDBACK Modelo Genérico de Sistema Aberto Sistemas- Características Ênfase nos elementos e nas suas interações, interdependências e cadeias de efeitos Nenhuma simples parte de uma organização pode ser totalmente compreendida, se a relação desta com as outras partes não for examinada Sistemas Elementos de C. West Churchman Sistema Objetivos Ambiente Recursos Atividades Adminis- tração Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 1. Ciclo de Eventos • Importação • Transformação e • Exportação da energia Energia: insumos humanos, recursos financeiros, materiais, etc. Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 2. Entropia Negativa • As Organizações importam mais energia do que exportam • Importação energia > Exportação de energia Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 3. Processamento da Informação • Seleção • Armazenagem • Interpretação das informações úteis para a organização • Respostas (feedback) da informação analisada. Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos Prof. Pedro Xavier da Penha 4.Crescimento e Manutenção • busca de equilíbrio com o ambiente externo, além de renovação, inovação e crescimento Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos Prof. Pedro Xavier da Penha 5.Equifinalidade • Flexibilidade na seleção dos meios que serão utilizados para alcançar os fins Aplicações da TGS • Psicologia • Sociologia • Economia • Cibernética • Administração • e em muitas das ciências físicas Prof. Pedro Xavier da Penha a A Aplicação da TGS nas Organizações é chamada de Teoria de Sistemas Aplicações da TGS Cibernética Prof. Pedro Xavier da Penha Ciência criada por Norbert Wiener (1943) Surgiu como uma ciência inter-disciplinar Palavra vem do grego Kybernytiky (arte de governar navios) – dirigi-los por meio da comunicação e controle Aplicações da TGS Conceito de Cibernética Prof. Pedro Xavier da Penha É a ciência da comunicação e do controle Comunicação torna os sistemas integrados e coerentes e o controle regula o seu comportamento Campo de Estudo da Cibernética: Os Sistemas Aplicações da TGS Conceito de Cibernética: Os Sistemas Conjunto de elementos que estão dinamicamente inter-relacionados Entradas Saídas Dados Energia Matéria Informação Energia Matéria Conceitos de Sistemas Entrada (Informação, energia e materiais) Saída (bens, serviços, informações, etc.) Retroação (feedback + ou -) Caixa Negra (Black Box) – quando o interior não é conhecido e que só pode ser conhecido por fora através de manipulações ou observação externa. Homeostásia (equilíbrio dinâmico – obtido através da auto-regulação) Informação Conceitos de Sistemas Entropia (partes dos sistemas perdem sua integração e comunicação entre si – desorganização, degradação do sistema) Para sobreviver o sistema precisa abrir-se e reabastecer-se de energia e informação Sinergia (Trabalho conjunto – existe sinergia quando duas ou mais causas produzem, atuando conjuntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam trabalhando individualmente) Conseqüências da Cibernética na Administração Automação • Transferir atividades humanas para as máquinas • Surgimento das fábricas auto-geridas: Indústrias Químicas, Centrais Elétricas, Metrôs, etc... Tecnologia da Informação (Informática) • Importante ferramental tecnológico à disposição do homem (Internet, Intranet). A TGS nas Organizações As Organizações: São Sistemas Abertos (influencia e são influenciadas pelo ambiente externo onde estão inseridas) São Sistemas de Partes Inter- relacionadas que trabalham em conjunto para atingir os objetivos organizacionais (diversos departamentos, áreas, órgãos, etc.) A TGS nas Organizações Prof. Pedro Xavier da Penha As Organizações: Buscam manter o Equilíbrio Dinâmico com o seu Ambiente (Homeostásia – troca de energia dinâmica e equilibrada com o ambiente) São partes de um sistema ambiental maior (outros países, blocos econômicos, etc.) As Organizações como Sistemas Abertos Ambiente Estágio de Insumo Organização obtém recursos do seu ambiente Estágio de Conversão Organização transforma insumos e adiciona valores a eles Estágio de Produto Organização libera produtos para o seu ambiente Vendas de produtos permitem que a organização obtenha novos fornecedores de insumos • Ênfase na relação entre as variáveis técnicas e sociais dentro do sistema • Mudança numa parte, técnica ou social, afeta outras partes e assim o sistema como um todo • Interação entre os fatores psicológicos, sociais, estruturais e tecnológicos do sistema As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock Sistema Sócio- Técnico Subsistema Técnico Subsistema Social Instalações físicas Máquinas Equipamentos Tecnologia Pessoas Relações sociais Habilidades Capacidades Necessidades A Organização apresenta-se como uma estrutura autônoma com capacidade de se reproduzir e pode ser focalizada através de uma teoria de sistemas capaz de propiciar uma visualização de um sistema de sistemas, tanto do ponto de vista individual como coletivo, ou seja, da organização como um conjunto. A abordagem sistêmica tem por objetivo representar, de forma compreensiva e objetiva, cada organização. PLANE - JAMENTO CONTROLE ORGANI - ZAÇÃO DIREÇ ÃO IN T E R F AC E AM B IE NTE IN TERN OO U US UÁ RIO S A M BI E N TE C O N S U M ID O R ES GRU PO S R E GU LA D O R ES CO N C OR RENTES TARE F A FORN EC ED OR ES D E R E C U R S O S V A R IÁ V E IS E C O L Ó G IC A S VARIÁV EIS DE MO G RÁ F IC AS V A R I Á VE I S E C O NÔ MI CA S VA RIÁVEIS SOCIAIS AM B IENTE GERA L VA RIÁV EIS TECNO LÓ GICAS V AR I Á V E I SP O L ÍT I C A S V A R IÁ V E IS LE G A IS Ambiente Empresarial Muniz; Faria, 2001, p.147 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração.6.ed. São Paulo: Atlas.2004. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração.São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teoria da Administração.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira. Teoria Geral da Administração: noções básicas.4.ed. São Paulo: Atlas.2001.
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