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Introdução à Geografia Bíblica

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C a p a c i t a ç ã o e A p e r f e i ç o a m e n t o C r i s t ã o
VANESSA SCHUMACHER
i n t r o d u ç ã o à
GEOGRAFIA BIBLICA
Curso de Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 
vanessaschumacher.net 
vanessaschumacherblog@gmail.com
Conteúdo elaborado por Vanessa Schumacher 
Design e Diagramação por Vanessa Schumacher 
Revista e Corrigida por Pastor Fábio Silva 
Todos os direitos reservados e protegidos por Lei.
1ª Edição / 2017
i n t r o d u ç ã o à
GEOGRAFIA BIBLICA
VANESSA SCHUMACHER
Conteúdo
INTRODUÇÃO 
O que é Geografia? 
Quem é Jesus? 
O que Salvação? 
LIÇÃO 02
Quem é o Espírito Santo? 
O que é Santa Ceia? 
LIÇÃO 03
Entendendo a Bíblia 
Dízimos e ofertas 
Nossa profissão de fé / Cremos... 
LIÇÃO 04
A origem das Assembleias de Deus 
A história da ADM 
Meu papel na igreja 
04 
04 
05 
06 
 
09 
09 
10 
 
12 
12 
13 
14 
 
16 
16 
17 
19
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 04
INTRODUÇÃO O que é Geografia
     A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a formação das sociedades humanas 
e o funcionamento da natureza, através da leitura do espaço geográfico e da paisagem. 
A palavra Geografia deriva de dois vocábulos gregos: Geo, que significa terra e Graphien, que significa 
descrever. Dessa forma a Geografia nos apresenta uma descrição sistemática e organizada da superfície da 
Terra. 
     Em um primeiro momento a Geografia se ocupa dos elementos naturais que constituem o espaço 
geográfico, sua identificação, caracterização, classificação e representação. Mas, à medida que avança no 
estudo desse espaço como objeto ou agente de modificações do homem e pelo homem, se depara com o 
estudo das sociedades e, por consequência, das relações sociais. 
     Deus permitiu a inserção de grande volume dessa matéria na Bíblia. Um exame, mesmo que superficial, 
mostrará que a cada passo, a Bíblia menciona terras, povos, montes, cidades, vales, rios, mares e fenômenos 
físicos da natureza. O ensino da Bíblia torna-se objetivo e de fácil compreensão quando podemos apontar, 
mostrar e descrever os locais onde os fatos se desenrolaram. 
     A importância da Geografia Bíblica está no auxilio que ela nos oferece na apreciação, compreensão e 
interpretação dos fatos bíblicos, já que objeto de estudo dessa disciplina é o cenário terreno em que se dá o 
desenrolar dos planos de Deus para humanidade. 
     Questionada por muitos, a Bíblia é uma das principais fontes de pesquisa do estudante de Geografia 
Bíblica. Acreditamos e afirmamos a inerrância dos textos bíblicos, no entanto, entendemos que, para muitos, 
isto é um problema, pois o mesmo documento que nos fornece material de pesquisa, nos fornece conteúdo de 
natureza exclusivamente divina. 
     O pesquisador cético contempla as fontes sagradas como uma coleção de mitos, fábulas e poesias que 
possuem credibilidade relativa. O crente, por outro lado, vê a Bíblica como uma fonte peculiar, a própria 
revelação divina.  
A Geografia Bíblica é a parte da Geografia Geral que estuda as terras e os povos 
bíblicos e conduz à História Bíblica.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 05
     Esta apostila propõe-se a tratar de assuntos voltados para os primórdios da história de Israel. Portanto, 
assuntos que são temáticas no Pentateuco, que tem por autoria Moisés. 
     Por volta de 1500 a.C., Moisés é chamado por Deus e orientado a escrever o que Deus haveria de lhe 
revelar (Êx 17. 14, 24. 4). Além de possuir formação nobre e culta, e ter acesso à história mundial por meio 
dos registros palacianos egípcios (Êx 2), era um homem de profunda comunhão com Deus. Seu relato 
começa pela gêneses do mundo e da humanidade. 
     Existem evidências de que Moisés utilizou alguns documentos para compor o livro de Gênesis - as 
chamadas toledot , que em hebraico significa 'gerações, nascimentos', - porém a Arqueologia e a História 
ainda não conseguiram comprovar a existência desses materiais. Consequentemente, isto sugere que Moisés 
dependeu de duas fontes para seus registros: 
a) Tradição oral: esta ideia é a mais aceita pela comunidade cientifica, já que a história comprova que as 
memórias de um povo eram passadas de geração à geração de forma fiel e inquebrável.   
b) Inspiração de Deus: ideia aceita principalmente pela comunidade religiosa que afirma que a revelação
divina foi a fonte utilizada por Moisés para compor a gênesis da humanidade.  
Gênesis lista nove toledotes específicos : 
- Criação - Gênesis 2: 4 
- Adão - Gênesis 5: 1 
- Noé e seus filhos - Gênesis 6: 9; 10: 1, 32 
- Shem - Gênesis 11:10 
- Terah - 11:27 
- Ismael - Gênesis 25: 12-13; 1 Crônicas 1:29 
- Isaac - Gênesis 25:19 
- Esaú - Gênesis 36: 1, 9 
- Jacob - Gênesis 37: 2  
     Moisés escreveu Gênesis enquanto os israelitas atravessavam o deserto.  Essa narrativa deu aos israelitas 
um lugar na história, uma identidade, que era importante para um povo que saiu de pouco mais de 
quatrocentos anos de escravidão em um país estrangeiro. Conhecer o toledot de onde vieram deu a eles um 
contexto, um entendimento, para irem a terra prometida e ligar, mais tarde, os israelitas aos grandes homens 
e aos atos poderosos de muito antes. Acima de tudo, o toledot mostrou-lhes como Deus havia trabalhado no 
passado e como Ele trabalharia no presente.  
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 06
     O primeiro passo para identificarmos as regiões bíblicas é nos orientar quanto a nossa localização e 
compreender algumas nomenclaturas que utilizaremos ao longo desse estudo. 
     A Geografia tem como objetivo principal entender a dinâmica do espaço para auxiliar no planejamento das 
ações do homem sobre ele. Entender as formas de relevo, os fenômenos climáticos, as composições sociais, 
os hábitos humanos nos diferentes lugares são imprescindíveis para a manutenção da vida em 
sociedade. Entretanto, ela não é a ciência responsável por produzir os mapas, o campo do conhecimento que 
se encarrega desse objetivo é a Cartografia. Toda via, essas ciências trabalham lado a lado para a formação 
do conhecimento do espaço geográfico.   
     Você seria capaz de localizar todos os continentes que estão nesse mapa?
PARTE I Entendendo as Localizações
Mapa 1 - Mapa Mudo dos Continentes.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 07
     Os continentes são as divisões do espaço terrestre elaboradas pelo homem para melhor compreendê-lo. 
Trata-se de grandes massas de terras que são separadas pelos oceanos. Assim, de acordo com a divisão 
atual, existem seis principais continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e a Antártica  
1. Os Continentes
Asia
Mapa 2 - Mapa dos Continentes.
Mapa 3 - Planisfério Político.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 08
     Para a compreensão de Oriente e Ocidente é necessário demarcá-los para ter clareza quanto a sua 
abrangência. Não podemos estudar o Oriente, sem saber o que o distingue do Ocidente e sem considerar a 
existência dos “vários” Orientes. 
     O termo mundo oriental refere-se às diversas culturas e estruturas sociais da Ásia, ou ao que está 
geograficamente a leste da Europa. A palavra oriente vem do latim oriens, ‘o sol nascente’, de orior, orire, 
‘surgir, tornar-se visível’. 
     Podemos, perfeitamente falar de uma mentalidade oriental oposta em seu conjunto à mentalidade ocidental 
mas não se pode falar de uma civilização oriental como se fala de uma civilização ocidental, já que existem 
várias sociedades orientais nitidamente distintas. Teríamos, assim, uma civilização ocidental e várias orientais. 
2. Oriente e Ocidente
Asia
Mapa 4 - O Oriente.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç ÃO À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 09
Asia
3. Oriente Próximo ou Oriente Médio
O Oriente Médio, ou Ásia Ocidental, ou Oriente Próximo é uma área complexa da geopolítica internacional, 
ocupando todos os dias espaços na mídia devido aos conflitos regionais. A localização é estratégica entre três 
continentes: Europa, Ásia e África. Além de países pertencentes à Ásia, o Egito, apesar de estar na África, 
também faz parte desse 
 grupo.  
Mapa 5 - O Oriente Médio.
Líbano
IsrelPalestina
Mapa 6 - O Oriente Médio desenhado.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 10
     A Crescente Fértil é uma região localizada entre o Oriente Médio (vales dos rios Tigre e Eufrates) e 
nordeste da África (vale do rio Nilo, no Egito). Ganhou este nome, pois olhando no mapa, a região tem um 
formato de lua na fase quarto crescente. Já o termo fértil é devido a fertilidade do solo nos vales dos rios Nilo, 
Tigre e Eufrates. 
4. A Crescente Fértil
Asia
Mapa 7 - Crescente Fértil.
     Foi na região do Crescente Fértil que se desenvolveram duas das mais importantes e antigas civilizações. A
civilização egípcia se desenvolveu no vale do rio Nilo, enquanto a civilização mesopotâmica no vale entre 
os rios Tigre e Eufrates 
Mapa 8 - Rios da Crescente Fértil
     A grande parte das cidades, regiões, mares e rios descritos na Bíblia, sobretudo no Antigo Testamento, 
estão na região da Crescente Fértil. 
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 11
O Jardim do Éden
Asia
PARTE II
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.
E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no
meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.
O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.
E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.
E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe.
E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates”
Gn 2. 8 - 4.
     A Bíblia, em Gênesis 2, não chama a região que estamos aqui considerando de Mesopotâmia, mas de 
Jardim do Éden, como lemos anteriormente. 
     Este jardim é descrito como uma unidade territorial. O rio que limitava o jardim nos quatro lados era um, que 
se dividia em quatro braços, como consta em Gênesis 2.10. Através dos séculos, e ainda hoje, houve uma 
tendência de situar os quatro braços do rio do Éden maios ou menos assim: Tigres e Eufrates, onde hoje se 
encontram. O Pison seria o Indo e o Gion seria o Nilo. Tal afirmativa é uma aberração geográfica, pois estes 
rios ficam demasiadamente afastados um do outro. O rio Indo localiza-se no Paquistão e o rio Nilo no Egito. 
     A origem do termo 'Éden' em hebraico parece derivar da palavra acade edinu, que deriva do sumério edin. 
Em todas estas línguas a palavra significa 'planície' ou 'estepe'. A Septuaginta  traduz do hebraico gan 'jardim' 
para palavra grego parádeisos 'paraíso'. Por isso, temos a associação da palavra portuguesa paraíso com o 
jardim do Éden.  
Mapa 8 - Locais dos Rios Indo e Nilo.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 12
Asia
Mapa 9 - Mapa dos rios do Éden.
      Esses sete versículos nos fornecem preciosas pistas sobre a localização do Jardim. Vejamos: 
a) O Jardim ficava no lado Oriental: ora, Moisés quando escreveu Gênesis, por volta de 1445 a.C. estava 
muito provavelmente no início de sua caminhada no deserto com o povo hebreu, logo, o Oriente seria tudo que
está ao leste de sua localização. 
b) Saía um rio que se tornava em quatro: devido aos nomes dos quatro rios, acreditamos que esse rio que 
se tornava em quatro seja o Golfo Pérsico.  
1º rio, Pison, na terra de Havilá: Flávio Joséfo é que o identifica como rio Indo, já vimos que esta afirmação é 
equivocada.  não se sabe ao certo onde seria este Rio, acredita-se que seja um rio de secas, em alguma 
região próximo aos rios Tigres e Eufrates. 
2º rio, Gion, na terra de Cuxe: a localização desse rio também é imprecisa. Mas existem indícios que a terra 
de Cuxe fique na Ásia Menor, ao leste da Mesopotâmia. Alguns estudiosos no entanto, atribuem a terra de 
Cuxe à localidades próximas ao Egito e afirmam, ainda, que o Gion seria o rio Nilo, o que não procede. 
3º e 4º rios, Tigres (ou Hiddequel em hebraico) e Eufrates: são conhecidos e existem até hoje, na região da 
Mesopotâmia, atualmente sul do Iraque. 
     Acredita-se que o Golfo Pérsico ocupava alguns quilômetros a mais do sul da Mesopotâmia. Calcula-se 
que, devido a erosão, 150 km do golfo tenha se extinguido. Pela localização do Éden, pode-se afirmar que o 
berço da humanidade foi o Vale da Mesopotâmia.  Foi neste vale paradisíaco que Deus criou o homem e a 
mulher. Foi nele, também, que o Senhor se revelou diretamente ao homem (Gn 3.8).   
Fique Sabendo
Septuaginta: nome dado ao primeiro cânon traduzido do hebraico para o grego por 70 sábios 
judeus, por volta de 250 a.C., em Alexandria, Egito.
     O primeiro nascimento, o de Caim, foi aí, da mesma 
forma que o primeiro homicídio (Gn 4). Foi ali, também que 
as duas linhagens 'filhas de Deus' e 'filhas dos homens' se 
multiplicaram e se uniram, transgredindo a ordem de 
Deus.  
     Neste vale habitou Enoque, Matusalém, Lameque e 
Noé (Gn 5). A Bíblia declara que, pelo multiplicar do 
pecado do homem, Deus mandou o Dilúvio que destruiu 
toda humanidade, bem como os animais da terra, com 
exceção de Noé, sua família e os animais que na arca 
estavam.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 13
     Neto de Matusalém (Gn 5: 25-29) que foi, durante 250 anos, contemporâneo de Adão. Noé era filho de 
Lameque, que tinha cerca de 50 anos quando Adão morreu. Viveu 500 anos e lhe nasceram três filhos: Sem, 
Cam e Jafé (Gn 5: 32).     
     Em seu tempo, os homens tornaram-se cada vez mais corruptos e Deus determinou varrer da terra a sua
perversa população (Gn 6: 7). Mas com Noé Deus fez um concerto, prometendo-lhe salvá-lo do ameaçador 
Dilúvio (Gn 6: 18).  
     As causas do Dilúvio estão alinhadas em Gênesis 6, 1-7. Deus deu aos homens uma bênção, o 'multiplicar' 
de filhos e filhas, mas o que poderia ser uma bênção transformou-se em um desastre, 'os filhos de Deus', 
geração de Sete, cobiçaram as formosas 'filhas dos homens', geração de Caim. Sete fora abençoado, já Caim 
fora amaldiçoado. Nos primeiros versículos de Gênesis 6, encontramos a total desaprovação de Deus face a 
deliberação dos filhos de Sete em cobiçar as filhas de Caim. Observe, então, que a causa determinante do 
Dilúvio foi a mesma que levou Adão e Eva a pecar e perder o paraíso: a desobediência a uma expressa 
ordem de Deus.  
Noé e o DilúvioPARTE III
Fique Sabendo
1. Dilúvio significa inundação extraordinária, enorme porção de líquidos; grande chuva; chuva 
copiosa e torrencial. 
2. toda a Bíblia confirma o Dilúvio - Mt 24. 38-39; Lc 17. 27 e 2Pe 2. 5.
As características da humanidade antediluviana eram: excessiva luxúria (Gn 6. 2), 
orgulho (Gn 6. 4) e violência (Gn 6. 11-13).
   "Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de
violência; e eis que os desfarei com a terra.
Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora
com betume.
E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura,
e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seulado; far-lhe-
ás andares, baixo, segundo e terceiro".
Gênesis 6. 13-16
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 14
Dimensões aproximadas da Arca: 
Se cada côvado mede de 45 a 60 centímetros, temos: 
Comprimento: 300 côvados = 180 metros 
Largura: 50 côvados = 30 metros 
Altura: 30 côvados = 18 metros 
Área de um pavimento: 180 m x 30 m = 5.400 m² 
Três pavimentos: 5.400 m x 3 = 16.200 m² 
Asia
“No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se
romperam todas as fontes do grande abismo e as janelas dos céus se abriram,
E choveu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites”.
Gênesis 7. 11-12 
     A data precisa em que o Dilúvio ocorreu é uma incógnita para nós. A tradição egípcia e Platão afirmam que 
as chuvas ocorreram há cerca de 11.500 anos. Pela genealogia de Gênesis  5, localizamos o Dilúvio há 
aproximadamente 4 mil anos, no ano de 2.242 a.C. Grandes teólogos concordam quanto a uma possível 
lacuna nesta genealogia, não por erro das Santas Escrituras, mas simplesmente, por não ser o propósito do 
autor, que nos impossibilitam de apontar com precisão a data do Dilúvio.  
     Quanto ao tempo do Dilúvio, a Bíblia omite o tempo de sua chegada, mas informa com precisão sua 
duração. As águas permaneceram elevadas por 150 dias, depois levaram um certo tempo para baixarem. O 
escritor e teólogo Enéas Tognini, assegura que o Dilúvio durou 371 dias.  
     Na tradição unânime dos povos da Antiguidade, o Dilúvio se apresenta como um fato histórico 
incontestável, o livro do Gênesis fornece a melhor descrição. A ciência não pode menosprezar a opinião 
unânime dos povos antigos. E de fato não o faz. Há muito saiu à procura de uma explicação. Até o momento, 
ela não achou nenhuma explicação que reúna um certo consenso científico.  
     Existem algumas teorias para o dilúvio, como sendo universal ou local, sobre o rompimento de fontes do 
Mar Mediterrâneo ou uma grande catástrofe a nível mundial. A corrente que afirma ser o Dilúvio parcial limitá-o 
ao Vale da Mesopotâmia.  
     Corroborando à Bíblia temos a tradição de diversos povos ao longo da Terra. Praticamente, todos os povos 
antigos relatam um dilúvio em proporções universais e apesar de todas as diferenças culturais, quatro 
verdades permanecem inalteradas nos relatos: 
1. Houve um destruição universal da humanidade; 
2. Uma arca ou um navio foi o meio de preservar o homem; 
3. Apenas uma família foi poupada; 
4. A maldade humana foi a causa determinante do dilúvio. 
     A Bíblia declara que a arca repousou no Monte Ararate (Gn 8. 4), hoje, região da Turquia. A ideia de que a 
arca 'descansou' em um dos picos do Ararate é um tanto quanto equivocada, visto que seus dois picos são 
inacessíveis.  Por se tratar de uma cordilheira, acredita-se que a arca tenha repousado em uma das 
montanhas do Ararate, naturalmente, um lugar onde pessoas e animais pudessem descer facilmente para o 
vale, ao sul. Trata-se do vale que fica entre o Tigres e Eufrates, local exato onde a humanidade começou. Já 
sabemos que o berço da civilização foi o vale da Mesopotâmia. Pelo relato de Gênesis 10, podemos concluir 
que o berço da humanidade que repovoou a terra após o Dilúvio foi o mesmo vale. 
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 15
        Por volta de 2.000 a.C. (esta data é imprecisa), um semita, habitante de Ur dos Caldeus, famosa cidade 
suméria localizada às margens do Rio Eufrates, é chamado pelo Deus a quem temia para sair de casa na 
companhia de sua mulher e dirigir-se, pela fé, ao desconhecido caminho à uma terra prometida. Estes eram 
Abrão e Sarai, a terra prometida era Canaã. Deles, Deus suscitaria uma descendência incontável e 
abençoada, um povo que lhe seria particular. 
     A chamada de Abrão, conforme a narrativa de Gêneses 12 dá início a um novo capítulo na revelação do 
AT. A Aliança Abraâmica diz respeito ao propósito divino de redimir e salvar a humanidade. A intenção de 
Deus era que houvesse um homem que o conhecesse, o servisse e guardasse os seus caminhos. Dessa 
família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias de outras nações, 
para fazerem a vontade de Deus. 
     De acordo com uma estimativa, Ur foi a maior cidade do mundo de 2030 a 1980 a.C., sua população era 
de aproximadamente 65.000 pessoas (uma megalópole da época). A título de curiosidade, hoje, a cidade de 
Rio Bonito no Rio de Janeiro, possui 57.963 habitantes. Quase 10 mil pessoas a menos que Ur. Ou seja, há 
cinco mil anos, esta cidade suméria já possuía mais habitantes do que muitas cidades brasileiras atualmente.   
     Abraão tinha 75 anos de idade quando recebeu o chamado do Senhor em Ur dos Caldeus (Gn 12:1). O 
Chamado de Abraão se deu em Ur e não em Harã como sugerem alguns, percebam que Deus fala em Gn 
12.1: “Sai da tua terra...”, Harã, por um acaso era a terra natal de Abraão? Não. Pra corroborar à esta 
referência vejamos o que diz o texto do capítulo 15 e versículo 7 de Gênesis, que diz: “... Eu sou o Senhor que 
te tirei Ur dos Caldeus...”. 
     Ur dos Caldeus era um centro industrial, agrícola e comercial daquela época, além de ser uma importante 
cidade portuária, visto que, recentes descobertas arqueológicas indicam que o Golfo ia até Ur. Hoje é 
chamada de Tel El-Muqayyar. Abraão perseverou abnegando todo o progresso em que desfrutava em sua 
terra natal para que pudesse estar realizando os propósitos do Senhor.   
     A Aliança Abraâmica não marcou a primeira vez que Deus se revelou aos homens. Como já mencionamos, 
Deus se revelou diretamente a Adão e Eva, e não apenas a eles, Caim, Abel, Sete, Enoque, Noé, Jó e, sem 
duvida, muitos outros até chegar a Abraão e Melquisedeque, haviam recebido uma comunicação divina direta. 
A Aliança Abraâmica, porém, apresenta-se como uma ilha em meio ao mar da revelação geral. O que difere 
essa revelação das outras é que nesta Deus escolheu separar um homem para anunciar o Seu nome. Flávio 
Josefo nos fornece informações interessantes: 
"Abraão, não tendo filhos, adotou Ló, filho de seu irmão Arã e irmão de sua mulher, Sara. E, para obedecer à 
ordem que havia recebido de Deus, deixou a Caldeia na idade de setenta e cinco anos e foi morar na terra de 
Canaã, a qual deixou à sua posteridade.
Asia
PARTE IV Ur dos Caldeus
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 16
     Era homem muito sensato, prudente e de grande espírito e tão eloquente que podia persuadir sobre o que 
quisesse. Como nenhum outro o igualava em capacidade e em virtude, deu aos homens um conhecimento 
muito mais perfeito da grandeza de Deus, como jamais tiveram antes. Foi ele quem primeiro ousou dizer que 
existe um só Deus, que o universo é obra das mãos dEle e que a nossa felicidade deve ser atribuída 
unicamente à sua bondade, e não às nossas próprias forças. 
O que o levava a falar dessa maneira era o fato de ter deduzido, após considerar atentamente o que se 
passava sobre a terra e sobre o mar e o curso do Sol, da Lua e das estrelas, que há um poder superior 
regulando esses movimentos, sem o qual todas as coisas cairiam em confusão e desordem, por não terem de 
si mesmas poder algum para nos proporcionar os benefícios que delas haurimos — elas os recebem dessa 
potência superior, à qual estão absolutamente sujeitas, o que nos obriga a honrar somente a Ele e a
reconhecer o que lhe devemos por contínuas ações de graças. Os caldeus e os outros povos da 
Mesopotâmia, não podendo tolerar as palavras de Abraão, levantaram-se contra ele. Assim, por ordem e com 
o auxílio de Deus, ele saiu do país para ir morar na terra de Canaã. Lá, construiu um altar e ofereceu a Deus 
um sacrifício".   
     Não ao acaso, a arqueologia comprova que Ur era uma cidade de cultura elevada, com sábios 
conhecedoresdo comércio, navegação, astrologia e com construções gigantescas.
Asia
Mapa 10 - Terras Bíblicas.
GEOGRAFIA BIBLICA
I N T R O D U Ç Ã O À Capacitação e Aperfeiçoamento Cristão 17
Asia
Mapa 11 - A viagem de Abraão.
 Vejamos algumas das localidades percorridas por Abraão ao longo dos seus 175 anos de vida dos quais 100 
anos sob a orientação do Senhor:   
Ur dos Caldeus (Gn 11.31)   
Harã (Gn 12.4)   
Siquém (Gn 12.6)   
Betel (Gn 12.8)   
Entre Ai e Betel (Gn 12.8)   
Deserto do Neguev (Gn 12.9)   
Egito (Gn 12.10)   
Deserto do Neguev / Berseba (Gn 13.1)   
Betel (Gn 13.3)   
Entre Ai e Betel (Gn 13.3)   
Hebrom – Carvalhais de Manre (Gn 13.18)   
Gerar (Gn 20.1)   
Berseba (Gn 20.21,31-33)   
Quiriate-Arba – Hebrom (Gn 23.1) 
GEOGRAFIA BIBLICA
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     O Egito está localizado em uma região desértica, às margens do Rio Nilo, é banhado tanto pelo Mar 
Mediterrâneo quanto pelo Mar Vermelho e limita-se com o Sudão e com o Deserto da Líbia. Apesar de situado 
numa região desértica, com poucas chuvas, ele é cortado por um vale muito fértil percorrido pelo Rio Nilo, rio
que teve um papel decisivo na vida e, principalmente na economia do Antigo Egito 
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Mapa 12 - O Egito.
PARTE V O Egito
     É sabido que a entrada de Israel no Egito se dá com a venda 
de José. Após interpretar s sonhos de Faraó, José se tornou 
governador do Egito e mandou buscar seu pai, Jacó, e seus 
irmãos para viverem nesta região (Gêneses 46). Neste período, 
faraó permitiu que o povo de Israel vivessem sem problema ou 
conflito algum.      
     Deste ponto da história em diante é necessário falarmos 
sobre as dinastias egípcias.   
1. Os Hicsos
    Acredita-se que o faraó que permitiu a entrada dos hebreus 
no Egito seja um hicso. O que isso quer dizer?   
Hicsos: O termo grego Hicsos deriva do egípcio Hik- 
khoswet, e significa 'governantes de países estrangeiros'.   
Os Hicsos foram uma vaga de povos asiáticos do corredor sírio- 
palestino e dos desertos limítrofes que ocupou gradualmente o 
Delta do Nilo, em busca de alimentos. Aos poucos, foram 
ganhando prestígios e envolvendo-se na política.  
     Durante a décima quarta dinastia, o poder faraônico entrou em decadência. Faraó após faraó tentaram de 
todas as maneiras controlarem a situação, mas não obtiveram sucesso.   
Foi na décima quinta dinastia que os hicsos assumiram o poder. O faraó agora era um estrangeiro. As 
dinastias compostas por hicsos foram a décima quinta e décima sexta e parte da décima sétima, quando os 
egípcios começam a reassumir o poder. Não podemos precisar o governo dos hicsos, mas podemos data-lo 
entre os séculos XVII e XV a.C.   
     Tornar o estrangeiro José governador do Egito é um fato que apenas um faraó estrangeiro faria. É bem 
razoável admitir que o relacionamento existente entre os hicsos e os hebreus tenha sido o mais amigável 
possível.   
A décima sétima oitava é a responsável pela expulsão definitiva dos hicsos do poder pelo faraó Amósis (1570- 
1546 a.C.). Em êxodo 1: 8 encontramos um faraó que não conhecerá José, provavelmente Amósis: 
“Depois levantou-se um novo rei sobre o Egito que não conhecera José, o qual disse ao seu povo: Eis que o 
povo dos filhos de Israel é muito mais poderoso do que nós”.  
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     Amósis e Amenotepe I, seu sucessor, foram responsáveis pela política repressiva contra os hebreus (Ler 
Êx 1. 11-14). Quando tal plano fracassou, promulgou-se um decreto de genocídio de todas as crianças
meninos nascidos entre os hebreus (Êx 1: 15-16).   
     Há indícios que o faraó que decretou o genocídio tenha sido Tutmose I (1526 – 1512 a.C.), sucessor de 
Amenotepe I. Isso porque, Arão era três anos mais velho que seu irmão Moisés (Êx 7: 7), não foi ameaçado 
pelo decreto. Nesse sentido, não seria difícil admitir que o faraó que ordenou o decreto tenha subido ao trono 
depois do nascimento de Arão. Pela cronologia bíblica Moisés nasceu em 1526 a.C., mesmo ano que
Tutmose I ascendeu como faraó. Moisés, ao contrário de Arão, precisou ser escondido para não ser morto. 
Após a morte de Tutmose I, assumiu Tutmose II (1512 – 1504 a.C.). Este era casado com Hatchepsute, sua 
meia-irmã. Morreu jovem, mas antes de sua morte ordenou que Tutmose III fosse o herdeiro do trono.   
     Tutmose III era filho de Tutmose II com uma concubina. Hatchepsute era, portanto, sua madrasta. Como 
era muito novo, os primeiros asnos de seu reinado foram comandados por sua madrasta, conhecida como 
rainha-faraó do Egito. Embora proibida pela cultura egípcia de reinar como faraó, ela agiu dessa forma 
durante 20 anos. A história nos leva a crer que ela era a pessoa de maior fascínio e influencia dessa região.   
     O quadro geral de Hatchepsute nos leva a identificá-la como a ousada filha de faraó que resgatou Moisés 
(Êx 2: 1-10). Somente ela, dentre todas as mulheres do reino, seria capaz de ir contra a uma ordem de faraó, 
bem diante dele.   
     Podemos então, concluir que Moisés e Tutmose III foram criados como meios-irmãos. O primeiro como 
filho adotivo e o segundo como enteado. Isso significa que Moisés, provavelmente o mais velho dos dois, era 
um forte candidato ao trono, fato que não agradava Tutmose II, pai de Tutmose III. A animosidade entre seu 
meio-irmão era evidente. E este fato é comprovado quando Moisés mata um egípcio.   
     Comumente, este episódio não seria levado ao faraó, mas Tutmose III fez questão de intervir, ou seja, 
havia fortes indícios que o faraó queria se livrar de Moisés. Ele, então foge e permanece por 40 anos nas 
terras dos midianitas do Sinai e da Arábia. Uma das razões para permanecer durante tanto tempo exilado, foi 
o fato de que durante todo esse período, Tutmose III permaneceu no poder.   
     Quando Moisés, finalmente voltou ao Egito, ele e seu irmão Arão começaram a negociar com faraó a saída 
do povo hebreu dessas terras. O faraó agora era Amenotepe II.  
Fatos que nos levam a crer que Amenotepe II foi o faraó do êxodo:   
a) A maioria dos faraós da 18ª dinastia, estabeleceram suas residências em Tebas, local distante de onde 
ficavam os hebreus. Amenotepe II, por sua vez, se estabeleceu em Mênfis, isso o colocava próximo a terra de 
Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão.   
Gosén: região do Egito que os israelitas residiram por 215 Gn 45. 10; 47. 27). Embora não haja certeza sobre 
a localização exata, acredita-se que situava-se na parte oriental do delta do Nilo, a entrada do Egito. 
b) O trono de Amenotepe III não foi passado para seu filho mais velho e sim para o caçula Tutmose IV. A 
Estela do Sonho que foi encontrada na grande Esfinge do Mênfis, assegura que Tutmose IV sonho que o 
reino seria seu após a morte de seu pai. O irmão mais velho de Tutmose IV, morrera de forma misteriosa 
ainda moço. Teria ele sido vítima da última e mais terrível das dez pragas?  
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2. Moisés
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  “E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que
estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte
ao Egito.
Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel
subiram da terra do Egito.
E Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este solenemente ajuramentado os filhos de Israel,
dizendo: Certamente Deus vos visitará; fazei, pois, subir daqui os meus ossos convosco.
Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.
E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa
coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
Nunca tirou de diantedo povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.
Êxodo 13: 17-22 
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3. A rota do Êxodo
Mapa 13 - A rota do Êxodo.
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     Note que havia uma rota mais perto, mas, não interessava a Deus que Seu povo entrasse em guerra com 
os filisteus, preferindo, então, o contorno do deserto. 
Imediatamente após a saída dos hebreus, Deus endureceu o coração de faraó. Arrependido de ter deixado o 
povo de Israel ir, organizou um comboio militar com cerca de 600 carros para ir atrás deles.   
     Faraó os alcançou em Pi-Hairote, às margens do Mar Vermelho (Êx 14: 9). Foi neste momento que o 
Senhor confirma de forma linda, poderosa e sobrenatural que estaria com o Seu povo até o fim da jornada. O 
mar se abre, Israel passa e faraó com seus carros e cavaleiros são completamente exterminados.   
Deste momento em diante, a jornada prossegue com altos e baixos do povo, Deus no entanto, não cansava
de demonstrar os cuidados e zelos pelo seu povo.   
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    Após a morte de Moisés, Josué foi encarregado com o trabalho de guiar os israelitas na próxima fase do 
desenvolvimento da nação. Sob sua liderança, o povo tomou posse da terra de Canaã e, desta maneira, Deus 
cumpriu mais uma parte da promessa feita a Abraão (Gn 12: 3). A grande nação constituída na saída do Egito 
recebeu a herança prometida. 
     As doze tribos de Israel se fixaram em Canaã, cada uma com sua porção de terra. Canaã foi conquistada 
em meio à guerra e pilhagem, porém mais a frente vê-se que Israel desobedeceu a ordem do Senhor fazendo 
alianças com povos estranhos que estavam em seu território. Este assunto, no entanto é tema para o Curso 
de Geografia Bíblico I onde veremos como Israel entrou em Canaã e sua árdua batalha para conquistar a terra 
que o Senhor lhe dera. Asia
As Doze TribosPARTE VI
Mapa 14 - Divisão das Tribos.
      As doze tribos de Israel: 
Rúbem 
Simeão 
Judá 
Dã 
Gade 
Benjamin 
Efrain 
Manassés 
Issacar 
Zebulon 
Aser 
Naftali

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