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ParasitologiaTRICHOMONAS VAGINALIS

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TEMAS:
 
Trichomonas
 
Vaginalis
Giardia
 Lamblia
PARASITOLOGIA
 
 
Protozoários
ALUNA : Midian Tabosa de Almeida Sales
MATRÍCULA: 01243883
PROFª
 : Érica Pacheco
TURMA: Gerencial NC SALA:B2
DATA: 28/03/2018
Trichomonas vaginalis
 
INTRODUÇÃO
 Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis que habita o trato geniturinário feminino e masculino causando infecções. O protozoário é um parasita anaeróbico facultativo e vive bem em ph aproximado de 6,0 a 6,5. Necessita de glicose para seu crescimento e para produção de energia necessária a sua sobrevivência e multiplicação.
 O Trichomonas vaginalis é um parasita cosmopolita e atinge principalmente mulheres adultas. A forma mais comum de adquirir a tricomoníase é através do contato sexual, portanto é uma doença sexualmente transmissível. Porém, pode ser transmitida também por roupas íntimas, roupas de cama, toalhas de banho úmidas contaminadas, assentos de banheiros e por instrumentos ginecológicos.
1-MORFOLOGIA
 Quanto a sua morfologia,o T. vaginalis aparece como trofozoíto , amitocondriato aeróbico anaeróbico. Desenvolve-se adequadamente nas condições microaeróbicas da vagina. Reproduz-se por divisão binária e não foram as formas de resistência (cistos ou outro) identificado mas no um nível experimental foram detectados pseudoquistos.(Hirt,2013;Afzan,etal,2012;Lewis,2010;Benchimol,2008.).
 Tem uma forma oval (descreve-se como uma pêra). Apresenta 4 flagelos livres anteriores derivados de um complexo cinetérmico; um quinto flagelo corre mais tarde, formando uma membrana ondulada, associada a uma estrutura chamada costa. Dentro de um grande núcleo (5), cromossomas aparelhos parabasais, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, axostilo central e costa (estruturas de suporte do último 2) são vistos. Vacúolos, partículas e, menos freqüentemente, bactérias, leucócitos e eritrócitos foram observados no citoplasma. Tem hidrogenosenoses, organelos sem DNA, envolvidos na produção de H2-.
	
2-CICLO BIOLÓGICO
A multiplicação se dá por divisão binária, longitudinal.
3-TRASNSMISSÃO
É transmitido pelo o contato da mucosa infectada, por exemplo: a ureta do homem e a mucosa vaginal da mulher 
 Através de relação sexual, instrumentos ginecológicos, toalhas, roupas íntimas, uso de banheiro com pouca higiene.
A tricomoníase também pode ser transmitida aos recém-nascidos ao passar pelo canal do parto infectado: Cerca de 2 a 5% dos produtos femininos nascidos de mães infectadas desenvolvem vaginite. Manifestações respiratórias também podem ocorrer. Deve-se notar que no ano de 2011, 94 casos de tricomoníase em crianças menores de um ano de idade foram relatados na República Mexicana.
Fatorores de risco:
25 - 50% das mulheres infectadas assintomáticas = portadores. 
50 - 90% dos homens infectados são assintomáticos? 
- Antecedentes de outras infecções sexualmente transmissíveis 
-Contatos sexuais indiscriminados - Contatos sexuais com profissionais do sexo!
-Contatos sexuais entre sujeitos homossexuais e bissexuais!
 - Brinquedos sexuais 
 - O uso de proteção NÃO
4-IMUNIDADE
A resposta imune celular é talvez um dos principais mecanismos de proteção da mucosa vaginal mediante desenvolvimento de resposta imune local. O controle do crescimento bacteriano e fúngico é também função das células de defesa mediante a ativação de vários processos: opsonização, fagocitose, produção de imunoglobulinas, entre outros. 
Qualquer alteração nesses meios de controle favorece a proliferação de microorganismos, que podem deixar de ser comensais e passar a atuar como agentes infectantes. A instalação das vulvovaginites e, principalmente, a sua recorrência devem-se provavelmente às alterações da imunidade local do hospedeiro.
Para manter o indivíduo livre de infecções, as células do sistema imune atuam de forma organizada, de acordo com a sua função. Os mecanismos de reconhecimento do agente agressor se fazem por meio de células dendríticas, que atuam como “sentinelas” do sistema imunológico. Estas células (forma “estrelada”) capturam microrganismos agressores e os apresentam aos linfócitos T, que desencadeiam a resposta imune antígeno-específica. 
Habitualmente são observados dois tipos de resposta imune local: a inata (inespecífica) e a adaptativa (específica). 
Durante a resposta imune inata são recrutadas células de atividade fagocitária (neutrófilos, macrófagos, monócitos), célula natural “killer”, células inflamatórias (mastócitos, basófilos, eosinófilos) e as apresentadoras de antígenos (células dendríticas, macrófagos). Esta resposta inespecífica não conserva memória imunológica, mas com ela há produção e liberação de citocinas (pequenos peptídeos) que recrutarão outros tipos celulares, como os linfócitos, que por sua vez, são os responsáveis pela ativação da resposta imune adaptativa ou específica, na qual ocorre o processo de memorização.
5-PATOGENIA
A tricomoníase costuma atingir mulheres entre 16 e 35 anos de idade e se manifesta, no sexo feminino, por: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Já nos homens, a parasitíase geralmente é assintomática ou subclínica, o que justifica o fato da parasitíase ser mais diagnosticada em mulheres. 
A infecção por Trichomonas pode acarretar diversas doenças graves nas vias geniturinárias. As características clínicas do doente podem ser sugestivas da tricomoníase, sendo que na mulher esta parasitíase deve ser diferenciada das vaginoses bacteriana e fúngica. O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização direta de trofozoítos em amostra de secreção vaginal, uretral e prostática. 
Entretanto, o isolamento e cultivo do protozoário é o método mais sensível para o diagnóstico da tricomoníase.
6-SINTOMAS
Na Mulher:
A Tricomonas vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Os sintomas na mulher aparecem entre 5 a 28 dias após a infecção e podem incluir[1][2]:
Vulva irritada, dolorida com coceira;
Dor durante a relação sexual (dispareunia)
Vagina inflamada (vaginite);
Dor ao urinar (disúria);
Secreção vaginal espumosa de cor branco, amarelada ou marrom de odor desagradável "de peixe" (apenas em 40% dos casos).
Aumento na frequência das micções poliúria, que se assemelham aos de uma infecção do trato urinário baixo.
Ao exame, o cérvice uterino apresenta um aspecto de colpis macularis (descrito como aspecto de morango ou framboesa).[2] Dor abdominal pode ser indicativa de infecção de um ureter ou rim. Citologicamente, displasia e metaplasia do tecido cervical podem ser induzidas pelo parasita.
Nas infecções crônicas, os sintomas são discretos e o corrimento vaginal, pouco intenso; estas formas são de grande importância na propagação de outras DSTs.
 
No Homem;
A maioria dos homens com tricomoníase não manifestam habitualmente sintomas (estado assintomático) ou apenas sintomas leves, mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns homens apresentam:
Secreção uretral, espumosa e semelhante ao pus;
"Queimação" ao urinar (disúria);
Urinar mais vezes por dias (poliúria), principalmente de manhã;
Irritação da uretra (uretrite).
7-DIAGNÓSTICO
No caso das mulheres, o diagnóstico geralmente estabelece-se em poucos minutos, examinando uma amostra da secreção vaginal ao microscópio. No caso dos homens, é necessária a coleta de secreção uretral por meio de Zaragatoa ou alça de platina, preferencialmente pela manhã, quando a secreção é mais abundante. A massagem prostática pode auxiliar na sua detecção.O material deve ser analisado imediatamente. Concomitantemente, devem ser efetuadas análises para outras doenças de transmissão sexual,cujo risco de contágio acompanha o da tricomoníase (Como sífilis, HIV, gonorreia e Hepatite B).
Em ambos os sexos, pode fazer-se também o diagnóstico através da coleta de urina de primeiro jato, a qual é imediatamente concentrada por meio de centrifugação, e analisada em preparações a fresco à microscopia óptica (o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas.
Os mesmos materiais podem ser submetidos ao cultivo microbiológico, sendo recomendável o cultivo simultâneo de material em meios específicos para Neisseria gonorrhoeae e a investigação da presença de Chlamydia Trachomatis e Ureaplasma urealyticum (outras doenças sexualmente transmissíveis causadoras de uretrite, as quais podem estar presentes concomitantemente ou não com a tricomoníase). A cultura mais demorada (usualmente demora de três a cinco dias), mas é considerada mais sensível que o exame microscópico, sendo cerca de 80% a 90% dos casos diagnosticados pela cultura positivos à microscopia.É comum a associaçâo do T. vaginalis com a Neisseria gonorrhoeae e com micoplasmas, em virtude de sua capacidade de fagocitar estes organismos.É também frequente o sinergismo com bactérias anaeróbicas. Nas mulheres pode haver colpite, manifesta à colposcopia pelo "colo em framboesa" e pelo aspecto tigróide à análise pelo Teste de Schiller.
Técnicas de Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) estão disponíveis e são altamente sensíveis e específicas, porém de custo elevado.Técnicas imunológicas (como aglutinação e ELISA) de detecção também são disponíveis, mas são de sensibilidade e especificidades variáveis em virtude de aspectos clínicos da doença.
 
8-EPIDEMIOGIA
As mulheres são os principais portadores da doença. Cerca de um terço dos parceiros sexuais de mulheres com T. vaginalis tem colonozação uretral, mas os homens, ao contrário das mulheres, eliminam o microorganismo rapidamente. Um estudo observou que 70% dos homens que tiveram relações sexuais com uma mulher infectada dois dias antes foram infectados e que essa percentagem caia para cerca de 47% em torno de 14 dias ou mais. Assim, a transmissão da doença depende de intercurso relativamente frequente de homens com parceiras diferentes e/ou de infecções ocasionais a longo prazo em alguns homens.
9-PROFILAXIA 
Como a tricomoníase pode ser transmitida pela atividade sexual, você pode ajudar a prevenir esta infecção através:
Abstinência sexual 
Fazer sexo somente com uma pessoa não infectada 
Usar preservativos masculinos de borracha continuamente durante as relações sexuais.
Tanto o preservativo masculino quanto o feminino provaram-se eficazes em reduzir as chances de contaminação.
10- TRATAMENTO
O tratamento, que é específico e eficiente, pode ser realizado com os quimioterápicos: nitroimidazólicos, metronidazol ou tinidazol, administrados em dose oral única. Na gestação, até o primeiro trimestre, não é recomendado o uso dos nitroimidazólicos devido a seu potencial mutagênico e carcinogênico observado em animais (não comprovado em humanos; aconselha-se o uso de clotrimazol tópico, de eficácia moderada (cura em 40-60% dos casos), por ser inócuo ao feto. Na nutriz, recomenda-se a suspensão da amamentação durante o tratamento. Efeitos colaterais (incomuns) podem incluir cefaléia, náusea, boca seca, e gosto metálico; muito raramente, efeitos no Sistema Nervoso podem ocorrer, incluindo encefalopatia, convulsões, perda de coordenação motora e ataxia. Efeitos alérgicos também são possíveis. O consumo de álcool deve ser evitado, pois sua associação pode resultar em efeitos colaterais importantes. Também devem ser evitados os anticoagulantes orais. 
Todos os parceiros sexuais devem ser simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a re-infecção. Pelo menos até que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em todas as relações sexuais. É estimado que 20% dos pacientes tratados voltam a se infectar em menos de 3 meses. 
A doença não confere imunidade permanente, portanto a reinfecção é possível e deve ser diferenciada da falha terapêutica. A resistência aos imidazólicos é possível, porém é usualmente dose-dependente, bastando-se o retratamento com uma dose maior e/ou mais prolongada.
Sem tratamento a doença pode durar meses ou anos.
	
 
 SUMÁRIO

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