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Revisão da literatura gado de corte

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1.0 Introdução	2
2.0 - Revisão da Literatura	3
2.1 Raças	3
2.2 Manejo Reprodutivo	5
2.3 Manejo Sanitário	6
2.4 Endoparasitas e Antiparasitário	7
2.5 Manejo alimentar	9
2.6Instalações	11
2.7 Sistema de criação e fase de criação	13
2.8 Escrituração Zootécnica	14
2.9 Relatório das atividades desenvolvidas	15
2.10 Raça	15
3.0 Manejo reprodutivo	15
3.1 Manejo alimentar	16
3.2 Manejo sanitário	17
3.3 Identificação	17
3.4 Desmama	17
3.5 Seleções do gado P.O. para a Bovinocultura de Corte	18
3.6 Escrituração Zootécnica	18
3.7 Conclusão	19
3.8 BIBLIOGRAFIA	20
1.0 Introdução
O Brasil é o celeiro do mundo e em mais de uma década alcançou muitos avanços na produção agropecuária, que hoje serve de exemplo aos países ditos desenvolvidos.
Quase todos os países já conhecem o produto Made in Brasil, mas o que falta para atingimos mais mercados e melhores preços pela proteína animal? De acordo com ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (2013), o rebanho bovino brasileiro está em plena evolução, com melhoria continua dos seus índices zootécnicos, se tornando cada dia mais produtivo e eficiente. A maior e melhor produção em área constante tem permitido que a pecuária brasileira torne-se cada dia mais sustentável, uma referência para o mundo inteiro.
Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2013), o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com aproximadamente 209 milhões de cabeças. Este rebanho é composto por cerca de 80% de animais das raças zebuínas (Bos indicus), de comprovada rusticidade e adaptação ao ambiente tropical predominante no Brasil, onde o Nelore representa 90% desta parcela. Na região sul do Brasil predominam animais de raças de origem europeia, adaptadas ao ambiente temperado, dentre eles o Angus, o Hereford, o Charolês e o Simental entre outros. Podemos encontrar também no Brasil animais das raças Bonsmara e Senepol conhecidas como raças adaptadas ao ambiente tropical.
A pecuária de corte nacional é uma das principais atividades de exploração econômica do país, caracterizava antigamente pela gestão familiar e principalmente a resistência ao uso das tecnologias da área.
Hoje o cenário diferencia-se um pouco, com uma nova imagem da propriedade rural, que em muitos casos já é administrada como uma empresa.
2.0 - Revisão da Literatura 
2.1 Raças 
2.1.1 Nelore: apresenta excelente adaptação as regiões mais quentes do país (trata-se de uma raça de origem indiana) além de resistência a restrições alimentares.
Touros nelores possuem instinto muito forte de proteção de seu harém de matrizes. As vacas apresentam facilidade na hora do parto, por terem garupa com boa angulosidade, boa abertura pélvica e, principalmente, por produzir bezerros pequeno, o que elimina a incidência de distocia. Outra característica das fêmeas são a excelente habilidade materna, oferecendo condições desenvolvimento aos bezerros até o desmame; instinto de proteção ao bezerro; rusticidade; e baixo custo de manutenção.
Possui a carcaça mais próxima dos padrões exigidos pelo mercado, por apresentar porte médio, ossatura fina, leve, porosa e menor proporção de cabeça, patas e vísceras, conferindo excelente rendimento nos processos industriais (ACNB, 2009).
2.1.2 Aberdeen Angus; se destaca entre as raças taurinas por reunir um maior número de característica positivas que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte. O conjunto de característica a tornam uma raça completa.
O gado Angus proporciona aos seus criadores um maior rendimento, tanto pelo número de bezerros nascido, quanto pela a quantidade de quilos obtidos por hectares. A longevidade, associada à fertilidade, representa, ao final, mais crias produzidas.
A precocidade dessa raça reflete-se no abate de novilhos jovens, que, além de uma necessidade mercadológica, fato fundamental de uma pecuária de retorno mais rápido, o Angus mostra maior rusticidade pois possui resistência a enfermidades, grande adaptação as condições ambientais dos territórios onde é criado. Á também uma facilidade na hora do parto gerando um terneiro de porte médio, não muito pesado ao nascer, o ventre Angus tem reduzido desgaste na parição, o que abrevia a sua recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo intervalo entre partos.
A presenta uma ótima qualidade de carne, apropriada não só no mercado interno, como também para o mercado externo. O Angus apresenta de 3 a 6 mm de gordura (exigência européias) e sua carne é marmorizada (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a já famosa maciez e sabor. 
 (ABA).
2.1.3 Brahman; trata-se de um cruzamento criado nos Estados Unidos entre as principais raças zebuínas, é uma excelente para cruzamento industrial, pela origem é uma raça com boa adaptação ao nosso país. É um gado exclusivamente dedicado à produção de carne, é considerado de tamanho intermediário entre as raças de corte. Os touros pesam geralmente de 750 a 990 quilos e as vacas de 450 a 630 quilos. Os bezerros são pequenos no nascimento, pesando de 30 a 40 quilos, as cores predominantes do Brahman têm tonalidades cinzas claro, vermelho e preto.
 ACBB- 
Brangus; por ser uma raça sintética criada a parti de raças zebuínas – Brahman e no Brasil principalmente com Nelore e a raça Angus tem com seu principal ponto forte, a complementaridade entre as duas raças de maior sucesso da pecuária brasileira. Entre as principais característica zootécnicas da raça está a habilidades materna.
A vaca Brangus além de criar muito bem o seu bezerro é uma mãe extremamente amorosa e protetora da sua cria, possui alta precocidade sexual, sendo que muito cedo a fêmea Brangus inicia a sua vida reprodutiva. Em condições de alimentação aos 14 meses ela começa a ciclar e caso seja colocada ao desafio da concepção, em condições nutricionais adequadas irá desmamar um belo bezerro, é caracterizada pela a sua longevidade, visto que as vacas muito eradas desmamam bezerros sadios e sem problemas.
O novilhos Brangus possui uma carcaça versátil, com ele pode-se fazer um bezerro gordo para atender determinados mercados ou se necessário for, sem problemas, há como fazer um novilho que atenda mercados que exigem uma carcaça mais pesada, em qualquer das duas situações encontra-se carcaça com excelente acabamento e marmoreio. ABB- Associação Brasileira de Brangus.
2.2 Manejo Reprodutivo
Monta natural controlada; a monta natural controlada tem como principal vantagem propiciar bom controle reprodutivo, pois permite registrar os dados em relação à data que ocorreu e quantas vezes foi coberta, programado as coberturas e parições e permitindo a identificação de problemas reprodutivos.
- Aumenta a vida útil do touro.
- Diminui a possibilidade de acidentes com o touro.
- Permite maior aproveitamento de reprodutores, em relação à monta natural, pois ele cobre maior número de vacas por ano (cerca 100).
As desvantagens da monta natural é que necessita de um bom manejo para a identificação da fêmea em cio e separação dela para o serviço quando ainda esteja aceitando a monta, o que pode acarretar de perda de cio.
Maiores gasto com mão-de-obra e instalações, pois o touro fica em piquete separado das fêmeas e, quando estas estão em cio, elas devem ser levadas ao macho.
	Inseminação Artificial; O processo de inseminação artificial (I.A) em bovinos é considerado um revolução no sentido de possibilitar o melhoramento do gado nacional por meio de utilização de uma técnica de reprodução que teve origem nos anos 60. Essa técnica consiste na deposição do sêmen do touro no útero da vaca de maneira artificial, ou seja, pela intervenção do homem. Essa tecnologia reprodutiva é mais utilizada em todo o mundo, pois permite selecionar os melhores rebanhos para a reprodução. (Beatriz Lazia 28/maio/2012).
As vantagens são inúmeras. Essa técnica pode ser usada para seleção e reposição de matrizes, visando o melhoramento do rebanho e possibilitando a escolha das característica que permanecerão nosbezerros. Além disso, a técnica permite também fazer o controle de doenças no momento da reprodução, já que pode existir a transmissão de algumas delas durante a monta natural, o que não ocorre na I.A
Além dessa grande vantagem estudos de Baruselli demonstram que a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) possibilita que as prenhezes ocorram no início da estação de monta, assim diminuindo o período de serviço e aumentando a eficiência reprodutiva do rebanho. Essa ferramenta possibilita que a vaca conceba mais cedo e, consequentemente, produza bezerros mais cedo. Este fator gera aumento do peso à desmama e melhor resultado financeiro devido ao maior número de arrobas produzidas.
2.3 Manejo Sanitário
Dentre os diversos fatores para o sucesso na produção de gado de corte, a sanidade do rebanho é um item extremamente importante para evitar o aparecimento de doenças que possuem comprometer os índices de produtividade. Esse deve ser feito através de calendário profilático de vacinações e vermifugações. As medidas de controle devem ser realizadas em função das endemias regionais, do estado sanitário do rebanho, perfil de sistema de produção e orientações do órgãos de defesa estadual.
Certas vacinas são aplicadas no rebanho todo, outras são aplicadas somente em certas categorias de animais, selecionando idade e até mesmo o sexo, como é o caso das vacinações contra o carbúnculo sintomático e a brucelose.
 As principais vacinas contra as doenças são: 
2.3.1 Febre Aftosa: é uma das enfermidades mais importantes para a pecuária brasileira por ser um fator limitante para exportação de carne. A doença é causada por vírus e extremamente contagiosa, acomete os animais fissípedes (casco fendidos) causando feridas nos casco e na boca, além de febre alta. A vacinação de caráter obrigatório obedece o calendários determinados pelos órgãos de defesa estadual.
2.3.2 Brucelose: causada pela bactéria Brucela abortus provoca abortos, infertilidade e retenção da placenta. O controle da doença deve ser feito através de vacinação em dose única aplicada por médicos veterinários em fêmeas dos três a oito meses de idade. E marcadas com um “V” no lado esquerdo da cara, junto com o ultimo digito do ano da vacinação.
 
 2.3.3 Clostridiose (Carbúnculo): são toxi-infecções causadas por bactérias. Dentre elas a mais importante no Brasil o carbúnculo sintomáticos é uma doença típica de animais jovens gera grandes prejuízos, pela alta mortalidade dos bezerros. As vacinas deve ser feita nos bezerros com quatro a seis meses de vida, revacinando seis após.
	ATIVIDADES
	J
	F
	M
	A
	M
	J
	J
	A
	S
	O
	N
	D
	FEBRE AFTOSA
	
	
	
	
	*
	
	
	
	
	
	*
	
	BRUCELOSA (FÊMEA DE 3 A 8 MESES
	
	*
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CLOSTRIDIOSE(CARBÚCULO)
	
	
	*
	
	
	
	
	*
	
	
	*
	*
*segue orientação dos órgão de defesa estaduais 
ABSG (Associação Brasileira de Santa Getrudis) 2008
 2.4 Endoparasitas e Antiparasitário
 2.4.1 Vermifugações:
As vermifugações são realizadas visando ao tratamento, controle e prevenção das infestação endoparasitárias. Convencionalmente, os medicamentos antihelmínticos são aplicados com função terapêutica (quando o animal apresenta sintomas de parasitismo) ou profilático. Atualmente, os programas de controle parasitário visam maximizar a saúde dos rebanhos, a produtividade e o retorno econômico do sistema de produção. As perdas econômicas ocasionando pela ausência ou aplicação inadequada de vermífugos podem ser altamente significativas, reduzindo o desenvolvimento ponderal, principalmente em animais jovens, podendo chegar até a morte desse animais.
A importância da infestação parasitária visa, amplamente, conforme a região geográfica e o tipo de sistema de produção, portanto, é desaconselhável a fixação de esquemas rígidos de administração de vermífugos. Os melhores programas de vermifugação são aqueles delineados, considerando-se as metas do produtor, os custos e retorno econômicos das vermifugações, além das variáveis climáticas e geográficas. Om programa de vermifugações eficaz, em uma determinada região, nem sempre é eficiente em outro local.
Podemos citar alguns tipos de vermífugo como: Ivermictina 1%, Abamectina 1%, Tiabendazol, Mebendazol e Cambendazol, entre outros. 
2.4.2 Controle da Mosca do chifre
Praga denominada Haematobia Irritans encontrada no Brasil inteiro, onde ocorram bovinos, são reproduzidas nas fezes fresca do bovinos. O ciclo de vida em clima tropical úmido é de 7 dias, praticamente todo no animal parasitado. Alimentam-se cerca de 20 vezes ao dia, além de espoliação sanguínea, dor e incômodo, causando perda de peso e depreciação do couro.
O controle é relativamente fácil, pois a maioria dos carrapaticidas é eficaz no combate à mosca. Em criações extensivas, utilizam-se esfregadores dorsais impregnados com inseticidas, estrategicamente colocados em locais de maior concentração dos animais. Outros inseticidas são ministrados como aditivos alimentares que atuam sobre as larvas depositadas nas fezes. Também são utilizado brincos com impregnados com inseticidas piretróides ou organofosfarado.
Utiliza-se, ainda, um controle biológico por intermédio dos besouros africanos, conhecidos como rola-bosta, que destroem as fezes.
Para evitar o aumento de resistência das moscas aos inseticidas, devem-se alternar os princípios ativos e utiliza-los somente nas infestações severas.
2.4.3 Controle de Carrapatos:
Para que haja o controle efetivo da infestação por carrapatos, é necessário conciliar o uso correto do rebanho carrapaticida com o manejo dos animais e da pastagem. A tentativa de controlar o carrapato apenas por meio de banhos carrapaticidas não oferece resultados eficaz, pois age somente sobre os carrapatos que estão parasitando os animais, ou seja 5% da população total de carrapatos existentes no rebanho. Os outros 95% estão sobre forma de vida livre na pastagem.
Como a temperatura e a umidade possuem grande influência no desenvolvimento das diversas fases de vida livre dos carrapatos, no período seco, as temperaturas elevadas, tendem a diminuir a velocidade de seu ciclo de vital. Ao contrário, no período chuvoso, ocorre um rápido desenvolvimento de carrapatos na pastagem, e o ciclo fica mais curto. Em função disso, ocorrem altas e rápidas infestações nos animais no períodos chuvoso e baixa e lenta infestação no período seco. A rotação e descanso das pastagens devem ser de maior tempo no período seco e de menor tempo no tempo no período chuvoso.
2.5 Manejo alimentar 
Creep Feeding
O creep feeding é a suplementação alimentar para os bezerros durante a fase que eles mamam nas vacas. A suplementação tem sido feita geralmente com concentrado em cocho privativo, ao qual só os bezerros tem acesso. A estrutura para esse sistema de alimentação exclusivo para os bezerros é bastante simples. Compõe-se basicamente de um pequeno cercado, onde ficam os cochos e aos quais apenas bezerros têm acesso. A vantagem dessa técnica é permitir a desmama de bezerros mais pesados e proporcionar redução no tempo de abate dos animais.
Recomenda-se fornecer diariamente de 0,5 a 1,0% do peso vivo do bezerro em concentrado. A média do consumo durante o período de fornecimento será de 0,6 a 1,2 kg de concentrado/animal/dia. A sugestão dos setores de nutrientes é de 75 a 80% de NDT e de 18 a 20% de proteína bruta. Como por exemplo, a composição pode conter aproximadamente 78% de milho, 20% de farelo de soja, 2% de calcário calcítico e 1% de mistura mineral.
Creep Grazing:
 O creep grazing pode ser empregado de duas formas. Uma opção é utilizar uma área de pasto de acesso exclusivo dos bezerros. Outra alternativa é a utilização de sistema rotacionado, em que os bezerros têm acesso ao pasto antes das vacas. O objetivo é que os bezerros pastem as pontas tenras ou as partes mais nutritivas das plantas, em vez dos colmos ou folhas velhas (senescentes), que serão usadas pelas vacas nos restante do pastejo.
Pastagens 
A pastagemé a mais natural e econômica fonte de nutrientes para alimentação de ruminantes. Se admitirmos que o processo de globalização é irreversível, os processos produtivos, sobretudo os que dependem de condições ambientais, deverão ocorrer nas regiões que apresentarem maior vocação para desenvolvê-los.
Sendo os três principal gênero: Brachiaria, Panicum e Cynodon. 
Manejo da pastagem
O manejo correto da pastagens, é fundamental para que o produtor tenha uma melhor produtividade e um maior aproveitamento da forrageira, resultando em maiores ganhos de peso por animal e por área.
Um dos principais fatores que limitam muito a produtividade animal a pasto é justamente o manejo. Se realizado de maneira incorreta, resulta na degradação das pastagens e consequente diminuição da margem de lucro do produtor.
O princípio básico do manejo é manter o equilíbrio entre a taxa de lotação e a taxa de acúmulo de massa forrageira. A taxa de lotação deve ser definida de acordo com a disponibilidade de forragem e a pastagem deve apresenta-se em um nível que forneça a maior quantidade de massa com alto índice de qualidade. Sabe-se que a maioria das forrageiras, ao alcançar certo ponto de produção de massa, começa a perder qualidade (exemplo: proteína). Sendo assim, em um bom manejo deve-se considerar o ponto ideal de pastejo, maior produção de massa mais maior qualidade de forragem.
(EMBRAPA).
2.6Instalações 
2.6.1 Cercas 
 Devem ser, preferencialmente, de arame liso com balancins, pois as de arame farpado provocam riscos e furos no couro animal.
Lascas e moirões não devem possuir saliências, farpas, pregos ou parafusos que possam ferir os animais.
As cercas eletrificadas devem possuir voltagem adequada, aterramento e isolamento seguros a fim de evitar descargas elétricas.
2.6.2 Corredores 
Para facilitar a condução dos animais, a propriedade deve possuir corredores para a condução ao curral ou mudança de pasto. Tomar precauções quanto às cercas dos corredores, conforme recomendações anteriores.
2.6.3 Curral 
 Deve ser construído de forma a permitir a realização, com eficiência, segurança e conforto, de todas as práticas necessárias ao trato do gado, tais como: apartação, marcação e identificação, castração, vacinação, descorna, inseminação, pesagem, controle de ecto e endoparasitos, exames ginecológico e andrológico, embarque e desembarque de animais. 
As característica das paredes internas do curral, do brete, do tronco de concentração e rampas de acesso do embarcadouro: devem ser lisas e livres de saliências, como pontas, pregos, parafusos ou ferragens que possam provocar danos ao animal.
2.6.4 Reservatórios de água 
Para o atendimento adequado das necessidades do rebanho, devem ser observadas as seguintes recomendações:
Os reservatórios devem estar, preferencialmente, localizado nos pontos altos, de forma a permitir a distribuição de água por gravidade. Em áreas planas ou com pequena declividade, localizados nos pontos altos, de forma a permitir a distribuição de água por gravidade.
Em áreas planas ou com pequena declividade, recomenda-se elevar o local de instalação dos reservatórios, por meio de aterro nivelado e compactado. Os reservatórios podem ser construídos de alvenaria ou chapa metálica.
2.6.5. Bebedouros 
Dar preferência a bebedouros artificiais que possam ser higienizados e constantemente vistoriados, para oferecer água de boa qualidade:
Localizar estrategicamente os bebedouros e dimensioná-los em função do número de animais a serem atendidos, considerando o consumo de 50/60 litros/animal adulto/dia, monitorar, periodicamente, a qualidade de água e evitar o uso de açudes pois a água parada pode ser fonte de contaminação da leptospirose.
2.6.6 Cochos 
Os cochos para minerais devem ser cobertos e posicionados na pastagem, de forma a permitir a vista diária dos animais, pelo menos uma vez ao dia, já para suplementação de volumoso e concentrado devem ser mais largos e leves para facilitar as mudanças de locais.
Devem ser construídos de forma a disponibilizar espaço suficiente para que todos os animais tenham acesso livre e sem competição. Podem ser construídos de diferentes maneiras, tais como madeira serrada, concreto pré-moldado ou tambores plásticos, cortados longitudinalmente.
2.6.7 Armazenamento de insumos
Estes devem ser armazenados em locais apropriados de modo a evitar a deterioração dos produtos, bem como para reduzir as possibilidades de contaminação de alimentos, sementes, rações, pessoas e animais.
Localização dos depósitos ou galpões, distantes de residências, fontes de água e abrigos para animais. 
2.7 Sistema de criação e fase de criação
2.7.1 Cria- é a fase de reprodução, nutrição, crescimento e desmame do bezerro.
2.7.2 Recria- essa fase se estende do desmame até o início da engorda em machos ou até a reprodução em fêmeas.
2.7.3 Engorda- terminação do animal para o abate.
2.7.4 Sistema Extensivo – muito praticado de forma extrativa, grandes extensões de terras (distantes dos grandes centros).
Dependendo do manejo das pastagens, os investimentos são menores.
2.7.5 Sistema Semi-intensivo 
Suplementação a pasto. Realizada na época das águas e secas ou apenas na seca.
2.7.6 Sistema intensivo 
Confinamento propriamente dito, realizar-se a terminação de animais e é uma atividade de alto custo, pelas instalações e manejo.
(Portal da Educação 2013).
2.8 Escrituração Zootécnica
A escrituração zootécnica consiste no registro de todos os eventos que ocorrem no rebanho, envolve desde a anotação dos nascimentos dos animais até seu desempenho produtivo e reprodutivo, com fichas individuais por animal, registrando-se sua genealogia, ocorrências e desempenho. Nas anotações são registradas as datas, a condição e a extensão de importantes ocorrências como nascimento; coberturas; partos; enfermidades; morte; descarte etc. além dos registros de desempenho produtivo como pesagens.
Sua importância encontra-se no fato de manter-se sob controle tudo o que ocorre na propriedade, e assim tomar decisões mais acertadas, corrigindo erros que porventura venham a ocorrer. Quanto maior o detalhe das anotações maior será o benefício que poderá ser extraído destas informações.
Com a escrituração zootécnica rotineira é possível gerar relatórios que comprovam o desempenho dos animais, auxiliando na escolha dos melhores animais de um rebanho. As informações numa ficha de escrituração zootécnica auxiliam na tomada de decisões que vão desde mudanças nas no manejo geral até medidas mais complexas como é a escolha dos animais para melhoramento genético das características de interesse.
 2.9 Relatório das atividades desenvolvidas 
O estágio iniciou-se no dia 20 de julho com o acompanhamento das atividades realizadas na Fazenda Angelus, no Município de Santo Antônio do Caiúa, sendo que a propriedade possui 230 alqueires, e são destinados 40 alqueires para a Bovinocultura e o restante para a agricultura, tendo no total de 300 cabeça de bovinos. Dentro dessa realização pude acompanhar com mais frequência o nascimentos dos bezerros, e todos cuidados que tem que ter após o nascimento.
2.10 Raça
 A fazenda Angelus trabalha somente com a raça Nelore de origem pura (P.O) que são gado de Elite, para a produção de touros, aqueles que não são selecionados, serão destinados ao abate (Gado de Corte).
3.0 Manejo reprodutivo 
O manejo reprodutivo é realizado através da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). É feito o planejamento de acasalamento das vacas e o Veterinário avalia os bezerros que a matriz já criaram para verificar se o cruzamento anterior deu certo. Por exemplo: da 6267 deu certo com o touro (Armador), se o bezerro possuiu toda genética dos dois e saiu perfeito ele retorna a fazer o mesmo cruzamento, caso contrário ele analisa aonde ele errou, e procura um touro que melhor se encaixa pra que aquela vaca reproduza um melhor bezerro. 
E foi realizado o planejamento de cruzamentos das novilhas, de dois anos. Já em outubro um lote denovilhas completam 15 meses, e será realizada a inseminação pois o produtor quer trabalhar com a precocidade para melhor produção do seu rebanho.
Após a realização do planejamento de acasalamento, no final de agosto ele começará a trabalhar com a IATF nas novilhas. E as que forem para o repasse serão observada as que entram no cio de manhã eles inseminam atarde, e as entram no cio de tarde eles inseminam de manhã.
É feita a primeira IATF se caso a novilha não emprenhar após 15 a 18 dias, ela volta ao cio, ele fara novamente a inseminação, e além disso também é feito o toque em todas, para saber se realmente estão prenha pois algumas pode não ter emprenhado, e também não demostram que estão no cio novamente, se ela não emprenhar então será encaminhada para a monta natural controlada. 
 Um modo de identificação para saber quais as matriz que já foram inseminadas é o corte no rabo (vassoura) da vaca sendo que ao realizar a primeira IATF é cortada uma ponta, se já estiver prenha é cortado toda ponta e se houver a segunda IATF corta novamente mais uma ponta e quando ela fica prenha corta a ponta que estava sobrando, assim faz com que facilita o manejo para os trabalhadores. 
3.1 Manejo alimentar 
A alimentação dos animais é a base de pastagem sendo utilizada a gramínea estrela africana do gênero Cynodon e a Tobiatã do gênero Panicum.
E no tempo de inverno quando as gramíneas estão em período onde elas estão no final do ciclo vegetativo, as desmamas recebem silagem de milho, com farelo de soja e de milho, e suplementação de ureia e amônia, pós o produtor quer que o seu rebanho tenha um ótimo desenvolvimento corporal.
Sendo que a ração para a desmama é composta por; 400 kg de milho, 75 kg de farelo de soja, 7,5 kg de uréia e 2,4 kg de sulfato de amônia e 15 kg de sal, é feito a mistura e é fornecido pros bezerros, a base de 1kg por cabeça por dia, colocado por cima da silagem. 
E para as novilhas a ração é preparada, a base de 400 kg de milho, 45 kg de sal, 36 kg de farelo de soja, 10,5 kg de uréia e 1,5 kg de sulfato amônia sendo 1 kg por cabeça por dia.
Já as matrizes recebem silagem de cana pra que a vaca mantem seu escore corporal.
3.2 Manejo sanitário 
 Foi aplicado Umbicura no umbigo dos bezerros, após nascidos para que não ocorra inflamações e também para cicatrizar mais rápido, e a aplicação de antibiótico e antiparasitário de longa ação, indicado no controle das doenças do umbigo (Onfalite e Miíase), e suas consequências durante o primeiro mês de vida que é o Pró-Bezerro, dose única.
E são realizadas todas as vacinações obrigatórias, porem no caso da brucelose que tem que ser realizada a marca na cara da bezerra, do ano que foi feito, como na fazenda o gado são P.O, eles não marcam a cara da bezerra, pois ao ser efetuada a vacinação o produtor vai até a Associação Brasileira de Criadores de Zebus (ABCZ), para fazer o registro, confirmando que foi realizada a vacina.
3.3 Identificação 
Foi realizada a tatuagem, com o número de identificação da mãe (matriz) na orelha dos bezerros recém-nascidos.
3.4 Desmama 
A desmama é realizada quando os bezerros chegam ao oitavo mês de vida.
 
 3.5 Seleções do gado P.O. para a Bovinocultura de Corte
Os bezerros são avaliados desde o nascimento até numa faixa de um ano a dois anos e meio. O veterinário acompanha o desenvolvimento dos bezerros, e aqueles que melhor se desenvolverem e apresentarem todas as características fenotípicas estão no padrão para serem um excelentes touros. Entre as características analisadas pelo veterinário, estão a profundidade de costela, que deve ser maior que 50% da altura do animal, e o vazio, que deve corresponder a mais de 50% do comprimento. Os que não se enquadrarem nesses critérios serão descartados, passando para a engorda. 
 3.6 Escrituração Zootécnica
	
A Fazenda Angelus tem todo o seu gado registrado na ABCZ e na Embrapa, deste o dia da inseminação até o nascimento do bezerro, ele recebe o número da mãe na orelha, e é mandado pra ABCZ, onde o bezerro recebe o seu próprio número.
 Quando termina de ser feito o registro do bezerro é feito a marcação, e com mais o menos um ano eles recebem uma marca na cara, tipo um caranguejo que é a marca de identificação que ele é registrado na ABCZ. 
3.7 Conclusão
Após a realização do estágio sobre a Bovinocultura de Corte, pude ver que o gado de corte é de extrema importância para atividade agropecuária, que vem aumentando cada vez mais em nosso país. 
Uma das principais decisões do pecuarista ao iniciar ou mudar a atividade de pecuária é quanto à escolha da raça que será criada, porém a decisão deve ser tomada com bom senso. O pecuarista deve saber a realidade de sua propriedade e o nível de tecnologia que almejará empregar e assim escolher a raça a ser criada.
 Sendo assim para que essa produção cresça mais é preciso que os produtores trabalhem mais encima das tecnologias em relação ao indicies zootécnico, e maneje seu gado corretamente, principalmente o manejo reprodutivo e nutricional, para que se obtenha um excelente rebanho.
3.8 BIBLIOGRAFIA 
www.revivah.com.br/site/wp-content/.../2015/04-Neimar Correa Severo é Médico Veterinário, consultor técnico na Revivah Consultoria e autor do livro “História Ilustrada da Inseminação Artificial”, publicado em 2013. 22/03/2016.
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/.../BovinoCorte/BovinoCortePara/.../ma
núcleo de estudos e pesquisas em produção animal w.neppa.uneb.br
www.portalagropecuario.com.br 
reproduzir.ruralcentro.uol.com.br/.../manejo/44-manejo-reprodutivo-de-bovinos-de-c.
ACNB – Associação dos Criadores de Nelore do Brasil
	ABA- Associação Brasileira de Angus 
ACBB- Associação de Criadores de Brahman do Brasil

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