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ESTUDOS DISCIPLINARES Antropologiap g Profa. Crislaine de Toledo Questão discursiva: dica Inicie sua prova pelas questões discursivas. Em seguida, responda as objetivas. Você estará mais descansado e com uma capacidade de concentração maior. Questão discursiva: Antropologia Enunciado: Durante boa parte do século XIX, as interpretações mais globalizantes sobre o Brasil estiveram obstacularizadas, esbarrando nas condições da sociedade então vigente, cujo traço dominante era a escravidão. Entretanto, a partir da década de 1930, a universidade começa a adquirir importância, influindo nas formas de interpretar o país e dando margem ao surgimento não de ensaios, mas de análises monográficas preocupadas em construir grandes explicações do Brasil. Exemplos disso são as obras “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre (1933); “Raízes do Brasil” de Sérgio BuarqueFreyre (1933); “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda (1936), e “Formação do Brasil contemporâneo”, de Caio Prado Jr. (1942). Analise as razões do impacto provocado pela publicação de “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre. Questão discursiva: Antropologia Ler atentamente o enunciado, crivando algumas palavras-chave. Durante boa parte do século XIX, as interpretações mais globalizantes sobre o Brasil estiveram obstacularizadas, esbarrando nas condições da sociedade então vigente, cujo traço dominante era a escravidão Entretanto a partir da década de 1930 aescravidão. Entretanto, a partir da década de 1930, a universidade começa a adquirir importância, influindo nas formas de interpretar o país e dando margem ao surgimento não de ensaios, mas de análises monográficas preocupadas em construir grandes explicações do Brasil. Exemplos disso são as obras “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre (1933); “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda (1936), e “Formação do Brasil contemporâneo”, de Caio Prado Jr. (1942). Analise as razões do impacto provocado pela publicação de “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre. Questão discursiva: Antropologia Destrinchando a questão: O texto está falando de generalizações: Durante boa parte do século XIX, as interpretações mais globalizantes sobre o Brasil estiveram obstacularizadas, esbarrando nas condições da sociedade então vigente, cujo traço dominante era a escravidão Entretanto a partir da década de 1930 aescravidão. Entretanto, a partir da década de 1930, a universidade começa a adquirir importância, influindo nas formas de interpretar o país e dando margem ao surgimento não de ensaios, mas de análises monográficas preocupadas em construir grandes explicações do Brasil. Exemplos disso são as obras “Casa grande & senzala”, de Gilberto as ob as Casa g a de & se a a , de G be to Freyre (1933); “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda (1936), e “Formação do Brasil contemporâneo”, de Caio Prado Jr. (1942). Analise as razões do impacto provocado pela publicação de “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre. Questão discursiva: Antropologia Q i li õQuais generalizações: Durante boa parte do século XIX, as interpretações mais globalizantes sobre o Brasil estiveram obstacularizadas, esbarrando nas condições da sociedade então vigente, cujo traço dominante era a escravidão. Entretanto, a partir da década de 1930, a universidade começa a adquirir importância, influindo nas formas de interpretar o país e dando margem ao surgimento não de ensaios, mas de análises monográficas preocupadas em construir grandes explicações do Brasil. Exemplos disso são as obras “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre (1933); “Raízes do Brasil”,senzala , de Gilberto Freyre (1933); Raízes do Brasil , de Sérgio Buarque de Holanda (1936), e “Formação do Brasil contemporâneo”, de Caio Prado Jr. (1942). Analise as razões do impacto provocado pela publicação de “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre. Questão discursiva: Antropologia Século XIX: A escravidão barra as interpretações sobre o Brasil. 1930: O pensamento dos intelectuais colabora O pensamento dos intelectuais colabora para a construção de uma ideia de nação. Questão discursiva: Antropologia Para responder corretamente as questões discursivas, você deve: identificar claramente a situação ou o problema proposto: qual o assunto ou conteúdo envolvido? Questão discursiva: Antropologia Do que o texto está tratando: Dois momentos no Brasil. Primeiro: as noções de pureza da raça que vigoravam no pensamento da época e revelavam que, como resultado da q , escravidão, o Brasil seria um país fadado ao fracasso. Eugenia: a raça pura se fortalece e a raça misturada se degenera. Se o Brasil se apresenta como um país Se o Brasil se apresenta como um país de raças misturadas, ele se apresenta como um país degenerado ou um país que não se tornará uma nação. Questão discursiva: Antropologia Segundo momento: Década de 1930: põe-se em discussão a ideia de nação. Quem somos nós, brasileiros? Os intelectuais começam a formular Os intelectuais começam a formular teorias que vão contra a ideia de raça pura. Questão discursiva: Antropologia Muito antes de 1930, na Semana de Arte Moderna de 22, já se começava a construir uma imagem de Brasil, de nação, onde o negro e o índio passavam a ser considerados de maneira positivas. “Onde eu estaria feliz”, quadro de Di Cavalcanti “Nascimento de Macunaíma”, de Hector Carybé Questão discursiva: Antropologia “Casa grande & senzala”: Gilberto Freyre diz que, no Brasil, existia uma aproximação entre negros e brancos (tese de que a segregação racial não ocorre no Brasil). “Raízes do Brasil”: Sérgio Buarque de Holanda fala a respeito do espírito cordial dos brasileiros, ou que o perfil psicossociológico do povo brasileiro é extremamente afetivo e contribuiu para todas as mazelas que conviveram e aindatodas as mazelas que conviveram e ainda convivem com as relações sociais no Brasil. Questão discursiva: Antropologia “Formação do Brasil contemporâneo”: Caio Prado Jr. revela a contribuição de negros e índios para a construção do país, fornecendo informações a respeito das tendências dos censos em fazer uma contagem superficial da presença decontagem superficial da presença de negros e índios no Brasil. Questão discursiva: Antropologia O racismo à brasileira História do Brasil: sociedade hierarquizada e autoritária. Heranças do Brasil colonial: brancos como colonizadores; índios como população original; negros como escravos. Processo de estigmatização das raças na construção da identidade nacional. A mistura de raças no Brasil era vista como um elemento negativo que g q explicaria, inclusive, o porquê de nossas mazelas sociais, de nosso fracasso político e de nossa dependência econômica. Questão discursiva: Antropologia O mito da democracia racial no Brasil 1933: publicação do livro “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre. A partir de então, o racismo no Brasil toma outra configuração: bases para a construção do mito da democracia racial. Miscigenação: ganha contornos positivos, com ênfase nas qualidades do povo brasileiro miscigenado e mestiço. Suposta “convivência harmoniosa” entre as três raças: força e estatuto de uma ideologia dominante. Cordialidade: outro mito, o brasileiro como “o homem cordial” (livro “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Hollanda). Questão discursiva: Antropologia O que é mesmo que a questão está solicitando? Atentar para o enunciado ou comando: compare, analise, justifique, cite, exemplifique,retire do texto etc. Fazer o que o enunciado pede é fundamental Uma estrutura inadequadafundamental. Uma estrutura inadequada, muitas vezes, acaba zerando a questão. O comando do texto: Analise as razões do impacto provocado pela publicação de “Casa grande & senzala”, de Gilberto Freyre. Sua resposta Resposta completa: Dentre os fatores que explicam o impacto causado pela obra de Freyre desde sua publicação, podem ser mencionados, dentre outros aspectos, o fato de o autor basear sua explicação do Brasil em fatores fortemente raciais, centrados, por exemplo, na miscigenação, porém dotada de caráter positivo e não negativo, como o fizeram autores anteriores a ele. Sua resposta A influência da antropologia cultural norte-americana em sua obra, fazendo com que o autor agregasse à categoria “raça” a categoria de “cultura” como elemento central de sua interpretação do Brasil impactando uma sociedade ondeBrasil, impactando uma sociedade onde o preconceito racial predominava. Sua resposta O fato de o autor atribuir às duas maneiras de ser do brasileiro – a branca e a preta, o ex-senhor e o ex-escravo – como não antagônicas, mas sim complementares e enriquecedoras da cultura brasileiracultura brasileira. O fato de considerar a plasticidade social do português um ponto positivo da colonização do Brasil, cuja sociedade se tornou mais apta à mobilidade e à miscigenação positivamiscigenação positiva. Sua resposta O fato de Freyre não enxergar no passado colonial do Brasil um obstáculo a ser superado, sendo por ele valorizado positivamente. O fato de o autor ter chamado atenção para a contribuição do escravo sobre aquilo que o brasileiro tem de mais íntimo, contribuindo para tentar abrandar o racismo de seus leitores, dentre outros fatores. INTERVALO Questão objetiva 1 Enunciado: “Malinowski não foi certamente o único a defender a necessidade do trabalho de campo. Vale lembrar o trabalho de Franz Boas entre os esquimós e os indígenas norte-americanos, dos integrantes da Expedição ao Estreito de Torresintegrantes da Expedição ao Estreito de Torres. Além disso, como lembra Lévi-Strauss, o movimento de estranhar-se em si mesmo e familiarizar-se com o outro (princípios básicos da observação participante ou do trabalho de campo antropológico) fora anunciado desde, l R i t àpelo menos Rousseau, como inerente à produção de conhecimento do homem sobre o próprio homem, isto é, nas ciências humanas observador e observado são da mesma natureza.” (SILVA, Vagner Gonçalves, 2006, p. 23-24) Questão objetiva 1 Enunciado: Com base na citação anterior, escolha a alternativa que corresponde a esse pensamento. A pergunta que você deve fazer é: qual é p g q q o pensamento do enunciado? Questão objetiva 1 Destrinchando o enunciado: “Malinowski não foi certamente o único a defender a necessidade do trabalho de campo. Vale lembrar o trabalho de Franz Boas entre os esquimós e os indígenas norte-americanos, dos integrantes da Expedição ao Estreito de Torres.” O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo. Questão objetiva 1 Destrinchando o enunciado: “Além disso, como lembra Lévi-Strauss, o movimento de estranhar-se em si mesmo e familiarizar-se com o outro (princípios básicos da observação participante ou do trabalho de campo antropológico) foratrabalho de campo antropológico) fora anunciado desde, pelo menos Rousseau, como inerente à produção de conhecimento do homem sobre o próprio homem, isto é, nas ciências humanas observador e observado são da mesma natureza.” (SILVA, G 2006 23 24)Vagner Gonçalves, 2006, p. 23-24) O texto mostra que o exercício do antropólogo é estranhar-se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 Os itens da questão afirmam: a) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois confirmou a importância da Antropologia de gabinete e descartou a possibilidade e a necessidade das relações humanas nas pesquisas. b) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois criticou a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo se colocava como um instrumento de pesquisa. Questão objetiva 1 c) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo se colocava como o centro de pesquisa. d) O trabalho de campo para a Antropologia não foi importante, pois apenas as pesquisas realizadas pelos chamados antropólogos de gabinete foram suficientes e não havia a necessidade de ir a campo. e) O trabalho de campo para a Antropologia foie) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo ia a campo com o objetivo de civilizar outros povos. Questão objetiva 1 Examinando o item “a”: a) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois confirmou a importância da Antropologia de gabinete e descartou a possibilidade e a necessidade das relações humanas nas pesquisas. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 Examinando o item “b”: b) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois criticou a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo se colocava como um instrumento de pesquisa. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 Examinando o item “c”: c) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo se colocava como o centro de pesquisa. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 Examinando o item “d”: d) O trabalho de campo para a Antropologia não foi importante, pois apenas as pesquisas realizadas pelos chamados antropólogos de gabinete foram suficientes e não havia a necessidade de ir a campo. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 Examinando o item “e”: e) O trabalho de campo para a Antropologia foi importante, pois rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo ia a campo com o objetivo de civilizar outros povos. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. Questão objetiva 1 a) A Antropologia de gabinete descartou a necessidade das relações humanas nas pesquisas. b) O trabalho de campo critica a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo derelação no qual o ól l iantropólogo se colocava como um instrumento de pesquisa. c) Rompeu com a Antropologia de gabinete e o antropólogo se colocava como o centro de pesquisa. d) Apenas as pesquisas realizadas pelos chamados antropólogos de gabinete foram suficientes e não havia a necessidade de ir a campo. e) Rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo ia a campo com o objetivo de civilizar outros povos. Dicas Elimine de início as alternativas que se mostrem estranhas ao assunto enfocado. Busque as alternativas que apresentem maior coerência com o conteúdo cobrado. Questão objetiva 1 a) A Antropologia de gabinete descartou a necessidade das relações humanas nas pesquisas. b) O trabalho de campo critica a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o ól l iantropólogo se colocava como um instrumento de pesquisa. c) Rompeu com a Antropologia de gabinete e o antropólogo se colocava como o centro de pesquisa. d) Apenas as pesquisas realizadas pelos chamados antropólogos de gabinete foram suficientes e não havia a necessidade de ir a campo. e) Rompeu com a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo ia a campo com o objetivo de civilizar outros povos. Questão objetiva 1 Resposta correta: “b”. b) O trabalho de campo critica a Antropologia de gabinete e permitiu o estabelecimento de um determinado tipo de relação no qual o antropólogo se colocava como um instrumento de pesquisa. O texto mostra que vários antropólogos se dedicaram ao trabalho de campo, que o exercício do antropólogo é estranhar- se em si mesmo e que, em ciências humanas, observador e observado têm a mesma natureza. INTERVALO Questão objetiva 2 Enunciado: Sou negra e certa vez, no banheiro de um cinema, fui abordada por uma senhora branca que se queixou do lixo cheio – supondo, certamente, que eu era a faxineira. Eu apenas expliquei que não era a responsável pela limpeza e fui embora, mas gostaria de ter dado uma resposta mais dura, acordando aquela mulher para o preconceito que elaacordando aquela mulher para o preconceito que ela certamente trazia. O que eu poderia ter respondido que fosse um alerta, mas não uma grosseria? Seria interessante ter chamado a atenção dela de que o comentário poderia ser interpretado como um ato discriminatório. Caso não fosse esta a intenção daquela senhora a sua intervenção teria criado umdaquela senhora, a sua intervenção teria criado um momento educativo – um diálogo sobre a situação e até mesmo uma reflexão de como as mulheres negras são vistas pela sociedade. Questão objetiva 2 Continuação do enunciado: É no dia a dia e nas situações mais normais e corriqueiras que o racismo e a discriminação se manifestam, mas também é quando podemos mudar comportamentos e atitudes. Quando a prática discriminatória é declarada eQuando a prática discriminatória é declarada e direta, é necessário acionar a justiça e fazer valer os direitos conquistados pela população negra: racismo é crime e inafiançável. O fim do racismo é algo que depende de cada um de nós e deve ser incorporado em nossa vida diária Isso quer dizer que a desconstrução dodiária. Isso quer dizer que a desconstrução do racismo depende da forma como lidamos com ele, das leituras que fazemos das práticas discriminatórias e da maneira como repudiamos qualquer ato racista. Questão objetiva 2 Destrinchando o enunciado: Uma mulher negra é confundida com a faxineira num banheiro de um cinema e indaga a respeito do que fazer. O conselho do especialista foi o seguinte: p g Seria interessante ter chamado a atenção dela de que o comentário poderia ser interpretado como um ato discriminatório. Caso não fosse esta a intenção daquela senhora, a sua ç q intervenção teria criado um momento educativo – um diálogo sobre a situação e até mesmo uma reflexão de como as mulheres negras são vistas pela sociedade. Questão objetiva 2 Destrinchando o enunciado: Continuando o conselho do especialista: É no dia a dia e nas situações mais normais e corriqueiras que o racismo e a discriminação se manifestam, mas t bé é d d dtambém é quando podemos mudar comportamentos e atitudes. Quando a prática discriminatória é declarada e direta, é necessário acionar a justiça e fazer valer os direitos conquistados pela população negra:conquistados pela população negra: racismo é crime e inafiançável. Questão objetiva 2 Destrinchando o enunciado: Continuando o conselho do especialista: O fim do racismo é algo que depende de cada um de nós e deve ser incorporado em nossa vida diária. Isso di d t ã dquer dizer que a desconstrução do racismo depende da forma como lidamos com ele, das leituras que fazemos das práticas discriminatórias e da maneira como repudiamos qualquer ato racistaato racista. Questão objetiva 2 A questão – Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: a) Da dificuldade de se despir dos preconceitos raciais que foram incutidos no imaginário social como algo normal. b) Da permanência de hábitos estranhos queb) Da permanência de hábitos estranhos que as atitudes e modos de vida da população afrodescendente perpetuam através das suas crenças. c) Da opção segregada que a população negra perpetua, dando suporte à sua exclusão na p p , p sociedade brasileira. d) Da falta de políticas governamentais que perpetua o separatismo por cor. e) Da presença de políticas governamentais que perpetua o separatismo por cor. Questão objetiva 2 Analisando os itens da questão – Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. a) Da dificuldade de se despir dos preconceitos raciais que foram incutidos no imaginário social como algo normal. Questão objetiva 2 Analisando os itens da questão – Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. b) Da permanência de hábitos estranhos que as atitudes e modos de vida da população afrodescendente perpetuam através da suas crenças. Questão objetiva 2 Analisando os itens da questão – Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. c) Da opção segregada que a população negra perpetua, dando suporte à sua exclusão na sociedade brasileira. Questão objetiva 2 Analisando os itens da questão – Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. d) Da falta de políticas governamentais que perpetua o separatismo por cor. Questão objetiva 2 Analisando os itens da questão – Conformeo texto, o racismo brasileiro é um reflexo: O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. e) Da presença de políticas governamentais que perpetua o separatismo por cor. Questão objetiva 2 Conforme o texto, o racismo brasileiro é um reflexo: a) Da dificuldade de se despir dos preconceitos raciais que foram incutidos no imaginário social como algo normal. O conselho do especialista é: ela deveria mostrar que o ato de confundi-la com a faxineira poderia funcionar como um ato de discriminação e que todos devem aproveitar as situações para educar as pessoas contra o racismo que foi incorporado nas atitudes diárias. Resposta: “a”. Dicas Identificar aspectos relevantes e secundários. Esse, certamente, é um dos pontos fundamentais – e um dos mais difíceis – para bem responder às questões. A capacidade de avaliação e discernimento do aluno, nesse julgamento, é crucial para a atribuição dos pontos ou conceitos por parte do examinador. Questão objetiva 3 Enunciado: Amala e Kamala, também conhecidas como as meninas-lobo, foram duas crianças selvagens encontradas na Índia no ano de 1920. A primeira delas tinha um ano e meio e faleceu um ano mais tarde. Kamala, no entanto, já tinha oito anos de idade e viveu atéentanto, já tinha oito anos de idade e viveu até 1929. Suas idades presumíveis eram de 2 e 8 anos. Deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente. Após encontrá-las, o Reverendo Singh levou-as para o orfanato que mantinha na cidade de Midnapore. Foi lá que ele iniciou o penoso processo de socializaçãoele iniciou o penoso processo de socialização das duas meninas-lobo. Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que de dia. Questão objetiva 3 Continuação do enunciado: Amala, a mais jovem, morreu com um ano e meio de idade, devido à adaptação dolorosa no abrigo (como ela não tinha a alimentação que estava acostumada de carne crua e podre). Kamala viveu durante oito anos na instituição que a ç q acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala eprimeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais viveu. Questão objetiva 3 Destrinchando o enunciado: Amala e Kamala, também conhecidas como as meninas-lobo, foram duas crianças selvagens encontradas na Índia no ano de 1920. A primeira delas tinha um ano e meio e faleceu um ano mais tarde. Kamala, no entanto, já tinha oito anos de idade , , j e viveu até 1929. Suas idades presumíveis eram de 2 e 8 anos. Deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente. Após encontrá-las, o Reverendo Singh levou-as para o orfanato que mantinha na cidade de Midnapore Foi lá que ele iniciou o penosoMidnapore. Foi lá que ele iniciou o penoso processo de socialização das duas meninas- lobo. Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que de dia. Questão objetiva 3 Destrinchando o enunciado: Amala, a mais jovem, morreu com um ano e meio de idade, devido à adaptação dolorosa no abrigo (como ela não tinha a alimentação que estava acostumada de carne crua e podre). Kamala viveu durante oito anos na instituição que a ç q acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala eprimeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais viveu. Questão objetiva 3 A questão – A partir da leitura do texto, podemos dizer que: I. O processo de humanização só se inicia quando começamos a participar do convívio humano e somos introduzidos no mundo simbólico pela aprendizagem e pela linguagem. II M íf i l b lII. Mamíferos superiores como os lobos, por exemplo, chegam a ensinar às gerações mais novas alguns truques específicos de seu grupo. Assim, seus sistemas simples de comunicação foram evoluindo de acordo com a necessidade que a espécie tem de transmitir informações entre seus membros e conforme a capacidade orgânica disponível naquele organismo, de forma que a capacidade de simbolizar não seja exclusivamente do homem. III. De acordo com a cadeia evolutiva, os povos indígenas são seres coletores e caçadores, são mais irracionais, pré-lógicos e precisam ser tutelados e guiados para alçar o estatuto semelhante do homem civilizado. Questão objetiva 3 Analisando o item I: O texto diz que “crianças selvagens” passaram por um “penoso processo de socialização [...] humanizando-se lentamente”. I. O processo de humanização só se inicia quando começamos a participar do convívio humano e somos introduzidos no mundo simbólico pela aprendizagem e pela linguagem. Questão objetiva 3 Analisando o item II: O texto diz que “crianças selvagens” passaram por um “penoso processo de socialização [...] humanizando-se lentamente”. II Mamíferos superiores como os lobos porII. Mamíferos superiores como os lobos, por exemplo, chegam a ensinar às gerações mais novas alguns truques específicos de seu grupo. Assim, seus sistemas simples de comunicação foram evoluindo de acordo com a necessidade que a espécie q p tem de transmitir informações entre seus membros e conforme a capacidade orgânica disponível naquele organismo, de forma que a capacidade de simbolizar não seja exclusivamente do homem. Questão objetiva 3 Analisando o item III: O texto diz que “crianças selvagens” passaram por um “penoso processo de socialização [...] humanizando-se lentamente”. III. De acordo com a cadeia evolutiva, os povos indígenas são seres coletores e caçadores, são mais irracionais, pré- lógicos e precisam ser tutelados e guiados para alçar o estatuto semelhante do homem civilizado. Questão objetiva 3 Pode-se considerar: a) Apenas a I correta. b) Apenas a II correta. c) Apenas a III correta. )d) II e III corretas. e) I, II e III corretas. Resposta: “a” INTERVALO Questão objetiva 4 Enunciado: “Aquilo que, de fato, caracteriza a unidade do homem, de que a Antropologia faz tanta questão, é a sua aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos Eorganização social extremamente diversos. E, a meu ver, apenas a nossa disciplina permite notar, com a maior proximidade possível, que essas formas de comportamento e de vida em sociedade, que tomávamos todos espontaneamente por inatas (nossas p p ( maneiras de andar, dormir, nos encontrar, nos emocionar, comemorar os eventos da nossa existência...), são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” (LAPLANTINE, 1995, p. 22) Questão objetiva 4 Destrinchando o enunciado: “Aquilo que, de fato, caracteriza a unidade do homem, de que a Antropologia faz tanta questão, é a sua aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos Eorganização social extremamente diversos. E, a meu ver, apenas a nossa disciplina permite notar, com a maior proximidade possível, que essas formas de comportamento e de vida em sociedade, que tomávamostodos espontaneamente por inatas (nossas maneiras de andar, dormir, nos encontrar, nos emocionar, comemorar os eventos da nossa existência...), são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” (LAPLANTINE, 1995, p. 22) Questão objetiva 4 A questão – Com base na citação apresentada, escolha a alternativa que corresponde a esse pensamento: a) A Antropologia reconhece e compreende a existência de uma humanidade homogêneahomogênea. b) A Antropologia reconhece e compreende a existência de uma humanidade plural. c) A Antropologia não reconhece e não compreende a existência da humanidade. d) A A t l i ã t h i td) A Antropologia não tem nenhum interesse na existência da humanidade. e) A Antropologia se preocupa apenas com a vida orgânica. Questão objetiva 4 Analisando o item “a” com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são na realidade ovida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” a) A Antropologia reconhece e compreende a existência de uma humanidade homogênea. Questão objetiva 4 Analisando o item “b” com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são na realidade ovida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” b) A Antropologia reconhece e compreende a existência de uma humanidade plural. Questão objetiva 4 Analisando o item “c” com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são na realidade ovida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” c) A Antropologia não reconhece e não compreende a existência da humanidade. Questão objetiva 4 Analisando o item “d” com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são na realidade ovida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” d) A Antropologia não tem nenhum interesse na existência da humanidade. Questão objetiva 4 Analisando o item “e” com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são na realidade ovida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” e) A Antropologia se preocupa apenas com a vida orgânica. Questão objetiva 4 Resposta: “b”. Analisando os itens com base em duas ideias do enunciado: “aptidão praticamente infinita para inventar modos de vida e formas de organização social extremamente diversos” e “formas de comportamento e de vida em sociedade que são, na realidade, o produto de escolhas culturais.” b) A Antropologia reconhece e compreende a existência de uma humanidade plural. ATÉ A PRÓXIMA!
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