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BOM DIA !!! FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Sistema Respiratório “Sistema Respiratório -- Mitologia”Mitologia” “Espírito pessoal invisível e inatingível, que dava vida a seu possuidor”. MITOLOGIA GREGOS “Pneuma ou Respiração” SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO “FUNÇÕES”“FUNÇÕES” � A função básica é suprir o organismo com oxigênio e dele remover o produto gasoso do metabolismo celular, isto é, o gás carbônico. � Participam do equilíbrio térmico, pois, com o aumento da ventilação pulmonar, há maior perda de calor e água; � Auxiliam também na manutenção do pH plasmático dentro da faixa fisiológica, regulando a eliminação do ácido carbônico (CO2); � Filtra eventuais êmbolos trazidos pela circulação venosa, evitando, assim, que provoquem obstrução da rede vascular arterial de outros órgãos vitais ao organismo. � O endotélio da circulação pulmonar contém enzimas que produzem, metabolizam ou modificam substâncias vasoativas; � O homem também utiliza seu aparelho respiratório, para outros fins, tendo fundamental destaque a defesa contra agentes agressores e a fonação. “EVOLUÇÃO E SURGIMENTO DO OXIGÊNIO” FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Área Superficial e Permuta Gasosa”“Área Superficial e Permuta Gasosa” �Problemas resolvidos no processo da evolução Ø Suprimento de grande quantidade de O2, um gás muito pouco solúvel em líquidos; Ø Transporte de grande quantidade de gás carbônico sem redução significativa do pH do sangue. �ÓRGÃOS E SISTEMAS INTEGRADOS PARA CAPTAR O O2 DA ATMOSFERA E TRAZÊ-LO PARA INTIMIDADE CELULAR → VENTILAÇÃO PULMONAR → INTERCÂMBIO GASOSO ALVÉOLO-CAPILAR → DÉBITO CARDÍACO → DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE SANGUE → AFINIDADE DA HB PELO O2 → UTILIZAÇÃO DO O2 PELA MITOCÔNDRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Área Superficial e Permuta Gasosa”“Área Superficial e Permuta Gasosa” FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Anatomia do Sistema “Anatomia do Sistema Respiratório”Respiratório” ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONALORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL - Zona de Transporte ou Condutora - Zona de Transição - Zona Respiratória * Transporte do ar, umidificação, filtração das partículas, vocalização e secreção de imunoglobulinas. ** Proporciona superfície para a permuta gasosa, produção do surfactante, ativação e inativação de moléculas (endotélio alveolar), regulação da coagulação sanguínea e a função endócrina. UNIDADE ALVÉOLOUNIDADE ALVÉOLO--CAPILARCAPILAR Principal sítio de trocas gasosas a nível pulmonar, sendo composta pelo alvéolo, pelo septo alveolar e pela rede capilar. • Pequenas dilatações revestidas por uma camada de células (maioria pavimentosas), diâmetro aproximado 250 µm • Poros de Kohn – permitem a passagem do ar, líquidos e macrófagos FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA ““PneumPneumóócitocito Tipo I ou CTipo I ou Céélula Alveolar Escamosalula Alveolar Escamosa”” • Célula mais frequente; • Apresentam poucas organelas citoplasmáticas; • Conferem uma grande área superficial para realização de trocas gasosas entre o ar alveolar e os capilares pulmonares. FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA ““PneumPneumóócitocito Tipo II ou CTipo II ou Céélula Alveolar Granularlula Alveolar Granular”” � Esférica e apresenta microvilos; � Contém muitas organelas celulares com grânulos osmofílicos (corpos lamelares), que armazenam e secretam surfactante. SURFACTANTE PULMONARSURFACTANTE PULMONAR • Estabilização alveolar; • Reveste a superfície alveolar e diminui de modo acentuado a tensão alveolar; • Armazenado nos corpos lamelares; • Células alveolares tipo II. FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA ““PneumPneumóócitocito Tipo IIITipo III”” �Assemelham-se à células em escova; �Distribuídas por todo o pulmão; �Associadas a nervos (função quimioceptora). FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA ““InervaInervaçção do Sistema Respiratão do Sistema Respiratóóriorio”” � Basicamente autônoma; � Não existe inervação motora ou sensitiva para dor quer nas vias aéreas, quer no parênquima pulmonar; � Pleura, local de inervação sensitiva dolorosa. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Física Aplicada”“Física Aplicada” • LEI DE BOYLE • LEI DE DALTON • LEI DE HENRY FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “VENTILAÇÃO PULMONAR”“VENTILAÇÃO PULMONAR” “Processo dinâmico, que envolve a contração dos músculos respiratórios, com alterações subsequentes no tamanho do tórax e no movimento de ar através das vias aéreas e alvéolos” “INCLINAÇÃO PARA FRENTE” • Promove o fluxo sanguíneo de volta ao coração; • Minimiza quaisquer efeitos antagonistas da gravidade sobre a direção ascendente habitual dos movimentos inspiratórios. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “RESPIRAÇÃO”“RESPIRAÇÃO” Processo dinâmico, envolve trocas gasosas quer ao nível alvéolo- capilar, quer ao nível tecidual-celular FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “TIPOS DE RESPIRAÇÃO”“TIPOS DE RESPIRAÇÃO” • RESPIRAÇÃO EXTERNA • RESPIRAÇÃO INTERNA • RESPIRAÇÃO CELULAR ““RITMOS RESPIRATÓRIOS”RITMOS RESPIRATÓRIOS” • EUPNÉIA • TAQUIPNÉIA • BRADIPNÉIA • HIPERPNÉIA • HIPERVENTILAÇÃO • HIPOVENTILAÇÃO • APNÉIA • APNEUSE • DISPNÉIA VOLUMESVOLUMES EE CAPACIDADES PULMONARESCAPACIDADES PULMONARES PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ““A FORÇA DE RETRAÇÃO A FORÇA DE RETRAÇÃO ELÁSTICA DOS PULMÕES ELÁSTICA DOS PULMÕES ((PelPel,L) TENDE A TRAZÊ,L) TENDE A TRAZÊ--LOS LOS PARA SEU VOLUME MÍNIMO, OU PARA SEU VOLUME MÍNIMO, OU SEJA, OS PULMÕES TENDEM SEJA, OS PULMÕES TENDEM SEMPRE A SE RETRAIR E SEMPRE A SE RETRAIR E COLABAR”.COLABAR”. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Propriedades Elásticas” � ELASTICIDADE Propriedade da matéria que permite ao corpo retornar à sua forma original após ter sido deformado por uma força sobre ele aplicada. � LEI DE HOOKE A variação de comprimento (ou volume) é diretamente proporcional à força (ou pressão) aplicada até que seu limite elástico seja atingido. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Complacência Pulmonar (C)” � COMPLACÊNCIA (C) ou COMPLIÂNCIA (DISTENSIBILIDADE) Variação do volume da estrutura (∆V) para cada unidade de variação de pressão (∆P). � ELASTÂNCIA (RECOLHIMENTO) Força de retração gerada pela distensão de uma estrutura C = C = ∆∆V / V / ∆∆PP Com base na lei de Laplace, se dois alvéolos estão lado a lado com raios de 75 e 150 µ e tensões de superfície de 50 dinas/cm, que alvéolo irá colapsar sobre o outro? 75 150 P = 2T = 2 (50 dinas/cm) R 0,0075 cm P = 13,333 dinas/cm2 ou 10 mm Hg ou 14 cm H2O P = 2T = 2 (50 dinas/cm) R 0,0150 cm P = 6,666 dinas/cm2 ou 5 mm Hg ou 7 cm H2O “A partir da aplicação de Laplace, é evidente que o alvéolo menor possui uma maior pressão de colapso e irá se esvaziar no alvéolo maior”. (1µ = 0,0001) (1333 dinas/cm2 = 1 mm Hg) 1 mm Hg = 1,369 cm H20) Como é possível que alvéolos de vários tamanhos (i. e., diâmetros) possam coexistir sem se esvaziar uns nos outros, com base na lei de Laplace? “SURFACTANTE PULMONAR” GRADIENTE DE PRESSÃO INTRAPLEURAL Distribuição da Ventilação, da Distribuição da Ventilação, da Perfusão e da Relação VentilaçãoPerfusão e da Relação Ventilação-- Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)” SANGUE VENOSOSANGUE ARTERIAL ALVÉOLO FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Distribuição da Ventilação (V“Distribuição da Ventilação (VAA)”)” • Maior na base pulmonar e decresce em direção ao ápice; • Desigualdade dos valores de pressão intrapleural ao longo do pulmão. DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Relação Ventilação“Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)” • É a relação entre a ventilação alveolar e o fluxo sanguíneo; • Papel crítico na determinação das trocas gasosas em cada alvéolo pulmonar; • Distúrbios de VA/QC, podem resultar de várias doenças pulmonares e cardiovasculares – Hipóxia. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Distribuição da Perfusão (Q“Distribuição da Perfusão (QCC)”)” • TIPOS DE CIRCULAÇÃO • PULMONAR Arterialização do sangue por meio de trocas gasosas ao nível alvéolo-capilar • BRÔNQUICA (Sistêmica) Nutre as estruturas pulmonares, à exceção dos dutos alveolares e alvéolos (circulação pulmonar) ZONAS DE WEST DISTRIBUIÇÃO DA PERFUSÃO DISTRIBUIÇÃO DA PERFUSÃO ““Distribuição da Relação VentilaçãoDistribuição da Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)” FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Relação Ventilação“Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)” � VA/QC ≅ 1 • 4,5 – 5,0 l/min – Ventilação alveolar normal • 5 l/min – DC � RELAÇÃO VA/QC • > 0 < 1 - Shunts Fisiológicos • = 0 - Shunts Anatômicos TRANSPORTE DE GASES NO ORGANISMO AS TROCAS DE GASES NO ORGANISMO OCORREM POR MEIO DO FLUXO DE GASES, DO FLUXO DE SOLUÇÕES DE GASES E DA DIFUSÃO DE GASES ATRAVÉS DOS TECIDOS. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIFUSÃO”“DIFUSÃO” � Barreiras encontradas no caminho da difusão entre o gás alveolar e o sangue capilar • Uma camada de líquido que recobre o alvéolo e que contém surfactante, que reduz a tensão superficial do líquido alveolar; • O epitélio alveolar, composto por células epiteliais delgadas; • Uma membrana basal epitelial; • Um estreito espaço intersticial entre o epitélio alveolar e a membrana capilar; • A membrana basal do capilar, que, em muitos locais funde-se com a membrana basal do epitélio; • A membrana endotelial do capilar. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIFUSÃO”“DIFUSÃO” � Fatores que Afetam a Velocidade de Difusão dos Gases através da Membrana Alveolar • A espessura da membrana respiratória; • A área de superfície da membrana; • Permeabilidade da membrana; • Gradiente de O2 e CO2 ao longo da membrana; • Concentração de glóbulos vermelhos e Hb; • Tempo de trânsito pelos capilares. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIFUSÃO”“DIFUSÃO” � Variáveis que Afetam a Oxigenação Arterial • Volume respiratório; • Frequência e Volume Ventilatório; • Distribuição (Ventilação alveolar e do espaço morto) • Mecânica peitoral; • Altitude; • Pressão do oxigênio inspirado e alveolar; • Níveis de glóbulos vermelhos sanguíneos; • Fluxo e distribuição sanguínea pulmonar • Tempo de trânsito pelos capilares pulmonares • Doenças pulmonares. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIFUSÃO”“DIFUSÃO” � Variáveis que Afetam a Oxigenação Venosa • Extração celular do oxigênio; • Redistribuição do fluxo sanguíneo; • Dinâmica da curva de dissociação do O2; • Demanda metabólica celular; • Suprimento energético para as células. � Lei da Difusão Ø Esta afirma que a velocidade de transferência de um gás através de uma lâmina de tecido é proporcional à área do tecido e a diferença de pressão parcial entre os dois lados, é inversamente proporcional a espessura do tecido. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “LEI DE FICK”“LEI DE FICK” FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIFUSÃO”“DIFUSÃO” • Alterações da Capacidade de Difusão do O2 Durante o Exercício ↑ Fluxo Sanguíneo Pulmonar ↑ Ventilação Alveolar ↑ Capacidade de Difusão 65 ml/min/mm Hg Três vezes a capacidade de difusão em condições de repouso FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA ““DIFUSÃODIFUSÃO”” 1. A abertura de diversos capilares pulmonares previamente ocluídos ou a dilatação adicional de capilares já abertos; 2. Melhor equivalente entre a ventilação dos alvéolos e a perfusão dos capilares alveolares com sangue (VA/QC) TRANSPORTE DE OXIGÊNIO TRANSPORTE DE GÁS CARBÔNICO FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “DIÓXIDO DE CARBONO”“DIÓXIDO DE CARBONO” • ORGANISMO HUMANO ± 200 ML DE CO2; • TRANSPORTE: 1. CO2 dissolvido; 2. Íons bicarbonato (HCO3-); 3. Carbamino-hemoglobina e outros compostos carbamínicos; 4. Quantidades diminutas de ácido carbônico (H2CO3); 5. Íons carbonato (CO32-) CONTROLE DA RESPIRAÇÃO Carlos Alberto Moreira Prof. Educação Física – Gerontólogo FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Controle da Ventilação”“Controle da Ventilação” “Envolve mecanismos que trabalham em conjunto para gerar, regular e ajustar a ventilação para atender às necessidades metabólicas, seja durante a respiração calma, sono ou exercício intenso”. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Gasometria Arterial”“Gasometria Arterial” • pH • PCO2 • PO2 “Quimiorreceptores Periféricos” “RESPOSTA VENTILATÓRIA DURANTE O ESFORÇO” FASE I Ò Duração média de 30 - 50 seg; Ò Aumento brusco da ventilação; Ò Acesso antecipatório ou Hiperpnéia antecipatória. FASE II Ò Duração média de 3 - 4 min; Ò Ventilação minuto, praticamente estabilizada. FASE III Ò Aumento da ventilação até o esgotamento; Ò Estado estável. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Resposta “Resposta VentilatóriaVentilatória Durante o Esforço”Durante o Esforço” FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório”” “Intensidade do exercício em que existe um desvio na linearidade da ventilação-minuto (VE), simultaneamente com um aumento nos equivalentes ventilatórios do oxigênio (VE/VO2).” VVEE = FR x VC= FR x VC FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório”” � DEMANDA METABÓLICA (Exercício Leve e Moderado) � ↑ 10 vezes, em relação aos valores de repouso; � Gasometria arterial (PO2, PCO2 e pH), não sofrem alterações importantes; � VE se ajusta perfeitamente ao metabolismo (Hiperpnéia Isocápnica) – Aumento da VE sem modificação da gasometria arterial. � DEMANDA METABÓLICA (Exercício de Alta Intensidade) � Aumento da VE acima da demanda metabólica; � Ocorre acúmulo de lactato; � Hiperpnéia é substituída pela hiperventilação (compensar a acidose metabólica). FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA “Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório”” EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Produção e Acúmulo de Lactato e H+ Comprometer o metabolismo energético e reduzir a força contrátil do músculo FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equilíbrio Ácido-Base – Química Fundamental” • H+ (próton). Um átomo de hidrogênio sem elétron orbital; • Solução aquosa, H+ próton hidratado (Íon hidrogênio ou H3O+). H+ Livre Substâncias que cedem H+ Substâncias que captam H+ ÁCIDOS BASES Dissociação Constante Ácido ou Base FORTE e FRACA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades” • ACIDOSE ou ACIDEMIA Condição clínica ou processo anormal causado pelo acúmulo orgânico de ácido (ou perda de base). ↓ pH – 7,36 ↑ H+- 43,6 mEq/l • ALCALOSE ou ALCALEMIA Condição o processo anormal causado pelo acúmulo de base (ou perda de ácidos) ↑ pH – 7,44 ↓ H+ - 36,3 mEq/l FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades” • RESPIRATÓRIO Envolve impedimento na ventilação alveolar, que resulta na [CO2 total] do LEC anormalmente alta ou baixa. • ACIDOSE RESPIRATÓRIA Condição de tensão de CO2 (PCO2) arterial anormalmente alta (Hipercapnia ou Hipercabia). • ALCALOSE RESPIRATÓRIA Condição de tensão de CO2 arterial anormalmente baixa (Hipocapnia ou Hipocarbia) FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades” • METABÓLICO Denota que a anormalidade primária envolve um ganho ou uma perda de ácido não carbônico pelo LEC. • ACIDOSE METABÓLICA Distúrbio que conduz ao acúmulo de ácido não carbônico no LEC ou a perda de HCO3- do LEC. • ALCALOSE METABÓLICA Desequilíbrio caracterizado por uma perda de ácido não carbônico ou ganho de HCO3- pelo LEC. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equilíbrio Ácido-Base – Manutenção dos Limites Normais” • Combinação do H+ com um tampão do sangue (como HCO3-, hemoglobina) ou um tampão intracelular (fosfato orgânico ou inorgânico); • Redução do ácido carbônico (H2CO3) por eliminação do CO2 via ventilação pulmonar; • Redução de ácido não carbônico por eliminação renal de H+. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Faixa do pH” 6,85 7,35 7,40 7,45 7,95 ACIDOSE ALCALOSE MORTE CELULAR • Faixa Normal do pH – Líquidos Intra e Extracelular • Relativamente estreita FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Alteração no pH” • RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA; • RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR; • ATIVIDADE ELÉTRICA DO MIOCÁRDIO; • CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA; • ATIVIDADE ELÉTRICA DO SNC; • AFINIDADE DA HB PELO O2; • METABOLISMO ENERGÉTICO. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Manutenção no pH” Carlos Alberto Moreira Prof. Educação Física - Gerontólogo • Tampões Químicos • Ventilação Pulmonar • Função Renal FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Manutenção no pH” FISIOLOGISTA DA RESPIRAÇÃO SISTEMA ÁCIDO CARBÔNICO-BICARBONATO CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- O pH resultante da dissolução do CO2 no sangue, com consequente dissolução do ácido carbônico EQUAÇÃO DE HENDERSON-HASSELBALCH FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equação de Henderson-Hasselbalch” pH = pK + log RINS PULMÕES pH = pK + log [HCO3-] S. PCO2 pH = pK + log [HCO3] [CO2] FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equação de Henderson-Hasselbalch” • pH = pK + log [HCO3] [CO2] • Concentração de CO2 – Lei de Henry PCO2 x 0,03 (mmol/l) • pK desse sistema tampão – 37oC Equivale 6,1 • PCO2 40 mm Hg • HCO3- 24 mmol/l FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “Equação de Henderson-Hasselbalch” pH = pK + log [HCO3] [CO2] pH = 6,1 + log [24] [0,03 x 40] pH = 6,1 + log 20 pH = 6,1 + 1,3 pH = 7,4 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “HIPERVENTILAÇÃO” Ventilação em excesso em relação às necessidades metabólicas. ↑ PO2 ↓ PCO2 ↑ pH � POSSÍVEIS CAUSAS: � Infecções � Ansiedade � Drogas � Exercício * � Hormônios FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO “HIPOVENTILAÇÃO” Ventilação menor que as necessidades metabólicas. ↓ PO2 ↑ PCO2 ↓ pH � POSSÍVEIS CAUSAS: Depressão do SNC (Ex.: anestesia, droga, TCE) Doença dos músculos respiratórios Deformidades da caixa torácica Disfunção ventilatória obstrutiva ou restritiva OBRIGADO !!!!!!!!! CONTATO: (21) 9152-4299 E-mail: poumo@uol.com.br
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