A América Contemporânea

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

América II A América Contemporânea - Transição no Pós-Guerra 
1 - A REVOLUÇÃO MEXICANA (1911):
Porfírio Diaz (1876 – 1911): 
Ditadura com elementos positivistas.
Indústrias estrangeiras.
Base agrária latifundiária (Estado oligárquico).
Francisco Madero (1911 – 1913):
Oposição liberal (burguesia).
Proposta inspirada no modelo norte-americano: igualdade jurídica, divisão de poderes, liberdade econômica e eleições sem fraudes.
Revolta popular camponesa pela reforma agrária:
Emiliano Zapata (Morelos – Sul).
Plano de Ayala (1911).
Francisco Pancho Villa (Chiuaua – Norte).
Governo de Madero não consegue controlar rebelião. 
Assassinado.
Victoriano Huerta (1913 – 1914): 
Aristocracia rural tenta retomar o poder.
Apoio inicial dos EUA.
Deposto.
Venustiano Carranza (1914 – 1920):
Exército Constitucionalista - vence guerra civil no país.
Apoio de operariado urbano.
Combate a radicais ligados ao campo.
Constituição de 1917:
Democracia, sufrágio universal, leis trabalhistas, confisco de latifúndios (incluindo os da Igreja), sindicatos livres.
Assassinado.
Aspectos principais:
Grande rebelião camponesa.
Fim do Estado oligárquico.
2 – A ERA DO POPULISMO (1930 – 1960):
Características gerais:
Carismáticos e paternalistas
Controle de movimentos sociais
Incorporação de classes médias e populares por meio de concessões parciais.
“Árbitro” de conflitos entre velhos e novos interesses (antigas oligarquias X classes médias e populares).
Modernização conservadora.
Exemplos: Getúlio Vargas (BRA), Lázaro Cárdenas (MÉX), Juan Domingo Perón (ARG) e Velasco Ibarra (EQU).
GOVERNANTES POPULISTAS:
LÁZARO CÁRDENAS (MÉX 1934 – 1940):
PRI (principal partido do país).
Ampliação da reforma agrária.
Cumprimento efetivo de leis trabalhistas.
Cargos públicos a dirigentes de centrais sindicais.
Criação da PEMEX (1938).
Nacionalização de ferrovias.
Garantia da propriedade privada.
JUÁN DOMINGO PERÓN (ARG 1946 – 1955):
Destaca-se a partir de 1943 como espécie de “Ministro do Trabalho”
Aumentos salariais e leis trabalhistas.
Destituído e preso em 1945.
População pressiona governo (destaque para Eva Perón).
Perón é solto e elege-se presidente em 1946.
Indústria de base (siderurgia, represas e gasodutos).
Comércio exterior = Estado.
Nacionalizações de estradas de ferro, bancos, companhias de eletricidade, bondes, água, gás e telefone (política “terceirista”).
Controle de sindicatos (CGT).
Aumentos salariais, férias, indenização por tempo de serviço.
Nova constituição (1949): intervenção do Estado na economia, serviços públicos estatais, solo e subsolo pertencentes ao Estado.
Autoritarismo – perseguições a todos os tipos de opositores (socialistas, liberais...) e censura dos meios de comunicação.
Deposto em 1955 em meio a imensas dificuldades econômicas e políticas.
Recuperação da Europa no pós-II Guerra.
Oposição dos EUA ao nacionalismo.
Oposição da Igreja (divórcio).
3 - A GUERRA DO CHACO (1932 – 1935):
Controle da região do Chaco.
Suspeitas de existência de petróleo (não encontrado).
	 PARAGUAI*
 Exploração de erva-mate e quebracho 
 Royal Dutch Shell (ING)
 X
 BOLÍVIA
	 Saída para o Atlântico via Bacia do Prata
	 Standard Oil (EUA).
4 – GOLPE NA GUATEMALA (1954):
1950: Eleição de Jacobo Arbenz 
Nacionalismo, reforma agrária, confisco de propriedades da United Fruits (EUA).
1954: EUA apóiam/sustentam golpe militar do Coronel Carlos Castillo Armas.
Contexto da Guerra Fria.
5 - A REVOLUÇÃO CUBANA (1959):
Antecedentes:
Economia agrícola (açúcar, tabaco) controlada pelos EUA.
Turismo (cassinos, prostituição).
Ditadura (Fulgêncio Batista )
Analfabetismo, desigualdade, miséria.
Ataque ao Quartel de Moncada (1953)
Fidel é preso (2 anos)
Exílio no México (contato com Ernesto “Chê” Guevara).
A revolução:
Guerrilhas em Sierra Maestra (1956 – 1959).
Tomada de Havana (1959) – fuga de Fulgêncio Batista e colaboradores.
Reforma agrária, estatização de empresas, fim de cassinos e bordéis.
EUA param de fazer comércio com Cuba.
Aproximação com URSS.
Invasão fracassada da Baía dos Porcos (1961).
Exilados cubanos contra-revolucionários com apoio dos EUA (governo Kennedy).
 Cuba é expulsa da OEA (1962) e cria a OLAS (1967).
Crise dos Mísseis (1962) – ver slide “Guerra Fria”.
Suporte soviético até fim da década de 80.
6 - AS DITADURAS MILITARES (décadas de 60 – 80):
Temor dos EUA com a possibilidade de “novas revoluções cubanas”.
Doutrina de Segurança Nacional:
Guerra total contra o comunismo.
Esgotamento do modelo populista.
Setores conservadores insatisfeitos com nacionalismo econômico e agitação das massas.
O caso argentino:
Jorge Rafael Videla (1976 – 1981):
Deposição de Isabelita Perón
Violação de direitos humanos (ampla violência – 10 a 30 mil “desaparecidos”).
 Atrito fronteiriço com o Chile (Ilhas no Canal Beagle – Picton, Lennox, Nueva).
 Abertura de mercados desmonte de legislação trabalhista, retração industrial, aumento da dívida externa.
Utilização da Copa do Mundo (1978) para abafar repressão.
Leopoldo Galtieri (1981 – 1982):
Guerra das Malvinas (1982):
ARG	 X	ING*
Controle das Malvinas (Falklands).
Tentativa de recuperar prestígio dos militares.
Derrota aprofunda descontentamento com militares. 
Movimento das Mães da Praça de Maio (1981 – 2006).
7 - O GOVERNO ALLENDE (Chile 1973):
Antecedentes:
Estabilidade política (partidos de esquerda legalizados, operariado ativo).
Economia: extração mineral (cobre, salitre, prata).
Após 4 tentativas, Salvador Allende (UNIDADE POPULAR – esquerda) elege-se presidente sem maioria absoluta (34%).
Tentativa de transição pacífica ao socialismo.
O governo Allende:
Experiência inédita (gradual e por via eleitoral).
Congelamento de preços + aumento salarial.
Nacionalização de empresas mineradoras.
Reforma agrária.
Campanhas de desestabilização (oposição).
Paralisação da produção + greves de setores básicos.
Classe média afasta-se do governo.
Trabalhadores invadem fábricas em apoio ao governo.
Bloqueio econômico dos EUA.
A Operação Condor (1975):
Operação conjunta de órgãos de repressão dos governos militares do CHI, BRA, ARG, BOL, PAR e URU.
Formação de banco de dados de opositores.
Troca de prisioneiros sem registros oficiais.
Operações de extermínio de opositores em qualquer lugar do mundo.
8 - A Revolução SANDINISTA (Nicarágua – 1979):
Aproximação com Cuba: tomada do poder.
Aproximação com Chile: desenvolvimento do projeto.
Antecedentes:
Economia: café e gado.
Política: até 1930 – incursões diretas dos EUA.
Augusto César Sandino: camponês, mecânico, operário, petroleiro com passagens por Guatemala, Honduras e México.
Sentimento antiimperialista.
Guerrilhas durante a década de 20 pela autonomia do país.
Saída dos EUA: 1932 – torna-se herói nacional.
Guarda Nacional – Anastásio Somoza
Assassinato de Sandino (1934).
Golpe de Estado (1936) e implantação de ditadura.
O Estado Somozista (1936 – 1979):
Ditadura familiar, atuando em todos os setores econômicos do país (fortuna estimada de U$ 400 milhões em 1974).
Base para operações dos EUA.
Aumento da desigualdade.
Anos 60: criação da FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional) – luta contra a família Somoza.
Década de 70: enfraquecimento dos Somoza (terremoto em 72 + guerrilhas da FSLN + reorientação dos EUA no governo J. Carter).
1979: FSLN toma a capital (Manágua) e assume o poder.
O governo sandinista (1979 – 1990):
1980: eleições (Daniel Ortega – FSLN).
Reforma agrária, alfabetização de massa e reforma do sistema de saúde.
Oposição: CONTRAS (treinados e equipados pelos EUA).
Guerra civil destrói o país (1984 – 1989)
1990: Eleições (Violeta Chamorro – oposição) afasta sandinistas do poder.
9 - Grupos guerrilheiros importantes da América Latina:
Sendero Luminoso (PER - 1969):
Guerrilha rural.
Estado indígena
Maoísta.
Movimento Revolucionário Tupac-Amaru
(PER – 1984):
Estudantes universitários.
Marxista
Menos radical.
Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional – FMLN (El Salvador – 1980):
Comunismo soviético.
Abandona a guerrilha em 1992.
Movimento 19 de Abril – M19 (COL – 1970):
Regime popular nacional.
Abandona a guerrilha em 1990.
Atua como partido político.
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC (1964):
Derivação do Partido Comunista.
Ligação com tráfico de drogas.
Exército Zapatista de Libertação Nacional – EZLN (MÉX – 1993):
Grupo de origem indígena.
Sub-comandante Marcos – líder.
Anti-globalização.
Melhorias na região de Chiapas – sede do movimento e mais pobre do México.
Montoneros (ARG – 1973):
Esquerda peronista.
Tupamaros (URU – 1963):
Guerrilha de esquerda.
PANORAMA DA AMÉRICA LATINA
CONTEXTO:
APÓS AS INDEPENDÊNCIAS DOS PAÍSES LATINO AMERICANOS – OCORRE UM PROCESSO DE URBANIZAÇÃO QUE AUMENTA AS DIFERENÇAS SOCIAIS ENTRE A POPULAÇÃO
O CRESCIMENTO DAS CIDADES E PARQUES INDUSTRIAIS ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO A DEPENDÊNCIA DOS EUA E SEUS INVESTIMENTOS – INVESTIMENTOS QUE AUMENTARAM APÓS A CRIAÇÃO DA OEA – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS 1948.
OS GOVERNOS POPULISTAS ERAM INSTÁVEIS: ORA APOIAVAM OS INVESTIMENTOS NORTE-AMERICANOS, ORA OS REJEITAVAM.
APÓS A REVOLUÇÃO CUBANA EM 1959 – ONDE FIDEL CASTRO SE APROXIMOU DA URSS E, DEPOIS, TORNOU CUBA SOCIALISTA, AS ELITES LATINAS PASSARAM A TER MEDO QUE A “ONDA VERMELHA” TAMBÉM OS ATINGISSE, VISTO QUE CRESCIAM OS MOVIMENTOS DE ESQUERDA EM VÁRIOS PAÍSES.
PARA BARRAR O SOCIALISMO NA AMÉRICA LATINA, OS EUA CRIARAM A ALIANÇA PARA O PROGRESSO – ACORDO QUE ESTIPULAVA AUXÍLIOS ECONÔMICO, SOCIAL E MILITAR A QUEM SOLICITASSE.
ESSE MEDO DO SOCIALISMO SOMADO AO DESGOSTO PELOS GOVERNOS POPULISTAS, FAZ COM QUE A ELITE APOIASSE OS MILITARES EM GOLPES DE ESTADO E DITADURAS QUE SE INSTALARAM EM TODA A AMÉRICA LATINA ENTRE OS ANOS 60 E 70.
MÉXICO:
1934 – PRESIDENTE LÁZARO CÁRDENAS – POPULISTA – FEZ VÁRIAS MUDANÇAS: REFORMA AGRÁRIA, REFORMA NA EDUCAÇÃO, NACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS – MOMENTO NACIONALISTA – VALORIZAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA ANCESTRAL – MAIAS E ASTECAS.
PARTIDO REVOLUCIONÁRIO MEXICANO SE TORNOU O PARTIDO REVOLUCIONÁRIO INSTITUCIONAL – PRI.
OS SUCESSORES DE CÁRDENAS SE AFASTAM DO NACIONALISMO ENTRANDO NUMA POLÍTICA DE ATRAIR OS CAPITAIS ESTRANGEIROS TORNANDO O MÉXICO INTERESSANTE A ESSES INVESTIMENTOS. PARA ISSO, REPRIMIU-SE GREVES E MANIFESTAÇÕES COM VIOLÊNCIA. 
EXEMPLO DISSO FOI O MASSACRE DE TLATELOLCO 1968 – NA PRAÇA DAS TRÊS CULTURAS, NA CIDADE DE TLATELOLCO – APROVEITANDO QUE AS ATENÇÕES DO MUNDO ESTAVAM VOLTADAS PARA O MÉXICO POR CAUSA DOS JOGOS OLÍMPICOS, ESTUDANDES PASSARAM A PROTESTAR CONTRA A EXPLORAÇÃO DA POPULAÇÃO. DURANTE DIAS ACONTECERAM PASSEATAS E MANIFESTAÇÕES DE ESTUDANTES EM TODO O MÉXICO. OS ESTUDANTES E CAMPONESES E SUAS FAMÍLIAS, TOMARAM UM PRÉDIO PÚBLICO NA PRAÇA DAS TRÊS CULTURAS. AO POR DO SOL DE 2 DE OUTUBRO, A POLÍCIA E O EXÉRCITO INVADIRAM O PRÉDIO DEIXANDO UM SALDO DE 300 MORTOS E MAIS DE 600 FERIDOS.
PRI – CONTINUOU NO PODER DO MÉXICO ATRAVÉS DE FRAUDES – VENDEU AS EJIDOS (TERRAS COMUNAIS INDÍGENAS) E PRIVATIZOU AS EMPRESAS ESTATAIS. 
O MÉXICO TEVE MOMENTOS DE EUFORIA ECONÔMICA SEGUIDOS DE GRANDES CRISES. NA DÉCADA DE 90 ACONTECEU UMA CRISE ECONÔMICA SEM PRECEDENTES.
EM 1994 PRESIDENTE ERNESTO ZEDILLO COMEÇOU UMA REFORMA POLÍTICA NA INTENÇÃO DE DIMINUIR O PODER DA PRI.
NO MESMO ANO SURGE O EZLN – EXÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL – HOMENAGEANDO O REVOLUCIONÁRIO EMILIANO ZAPATA, MORTO EM 1919, CAMPONESES E INTELECTUAIS ARMADOS SE UNIRAM PARA COMBATER AS OPRESSÕES SOFRIDAS PELOS POVOS INDÍGENAS NO MÉXICO. MAIS QUE UM GRUPO GUERRILHEIRO, SE AUTO-DEFINE COMO UM MOVIMENTO ORGANIZADO EM COMUNIDADES. LOCALIZADOS NO ESTADO DE CHIAPAS, SEU LÍDER É O SUBCOMANDANTE MARCOS, BURGUÊS E FILÓSOFO, QUE É CONTRA A GLOBALIZAÇÃO, O NEOLIBERALISMO E O RACISMO CONTRA OS INDÍGENAS. 
 ATRAVÉS DE ATENTADOS, CONSEGUIRAM LEIS PROTETORAS AO INDÍGENA COMO O ACORDO DE SAN ANDRÉS DE 1996. 
EM 2000 A 2006 – O PARTIDO DA AÇÃO NACIONAL – PAN – CONSEGUIU ELEGER O PRESIDENTE VICENTE FOX – ACABANDO COM A HEGEMONIA DE 71 ANOS DA PRI.
ATÉ HOJE, O MÉXICO LUTA CONTRA A POBREZA E A EXPLORAÇÃO DO POVO, PORÉM AINDA É MUITO DEPENDENTE DOS CAPITAIS ESTRANGEIROS, PRINCIPALMENTE DOS EUA. 
2006 A 2012 – PRESIDENTE FELIPE CALDERÓN - PAN
NICARAGUA:
EM 1934, O LÍDER ESTUDANTIL CÉSAR AUGUSTO SANDINO, QUE LUTAVA CONTRA A DITADURA E CONTRA A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA NA NICARÁGUA, FOI ASSASSINADO PELA GUARDA NACIONAL.
SEU ASSASSINO, O GENERAL ANASTÁSIO SOMOZA GARCIA, FOI ELEITO EM 1936, DANDO INÍCIO A UMA DITADURA DINÁSTICA QUE DUROU CERCA DE 40 ANOS.
ASSASSINADO EM 1956, SEU FILHO, LUÍS SOMOZA, ASSUMIU O CARGO ATÉ 1957.
EM 1957, ASSUMIU O FILHO MAIS NOVO, TAMBÉM CHAMADO ANASTÁSIO SOMOSA. ELE GOVERNOU ATÉ 1979.
EM 1962 SURGIU A FRENTE SANDINISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL – FLSN – GUERRILHEIROS QUE PRETENDIAM DERRUBAR O GOVERNO SOMOZA E INSTALAR UM GOVERNO SOCIALISTA.
SANDINISTAS FORAM APOIADOS PELOS MEMBROS DA IGREJA LIGADOS A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO (PARA MODERNIZAR A IGREJA E ATRAIR MAIS FIEIS SÃO FEITOS VÁRIOS CONGRESSOS CATÓLICOS ONDE SE DEFINIU QUE A IGREJA DEVERIA SE POR AO LADO DOS MAIS NECESSITADOS, LUTANDO JUNTO POR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E SE COLOCANDO CONTRA A REPRESSÃO, INTIMIDAÇÃO, VIOLÊNCIA, TORTURAS, EXÍLIO FORÇADO. ESSA TEORIA SOMADAS AS LEITURAS SOCIALISTAS E COMUNISTAS CRIA UM GRUPO DENTRO DA IGREJA CHAMADO DE TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO).
1978 O GOVERNO ASSASSINOU O JORNALISTA OPOSICIONISTA, PEDRO JOAQUIM CHAMORRO – ISSO LEVOU A UMA REVOLTA POPULAR QUE DERRUBOU O GOVERNO EM UM ANO. CRIOU-SE A JUNTA DE RECONSTRUÇÃO NACIONAL QUE PASSOU A GOVERNAR O PAÍS COM TRAÇOS SOCIALISTAS, NACIONALIZANDO EMPRESAS E ESTATIZANDO A ECONOMIA.
OS EUA SE POSICIONARAM CONTRA ESSA POLÍTICA DE ESQUERDA E PASSAM A APOIAR UM MOVIMENTO GUERRILHEIRO ANTI-SANDINISTAS, CHAMADO DE “CONTRAS”.
1984 – ELEITO O LÍDER DA FLSN – DANIEL ORTEGA – EUA DECLAROU EMBARGO TOTAL À NICARÁGUA.
1990 – ELEIÇÕES GERAIS – ELEITA A PRESIDENTE VIOLETA CHAMORRO, VIÚVA DO JORNALISTA ASSASSINADO EM 1978.
REABRIRAM-SE OS DIÁLOGOS COM OS EUA – FIM DOS EMBARGOS.
VIOLETA CHAMORRO NÃO CONSEGUIU DIMINUIR A GRAVE CRISE ECONOMICA, TENDO UM GOVERNO MARCADO POR MANIFESTAÇÕES E GREVES.
APÓS SEU MANDATO, O FLSN PERDEU TODAS AS ELEIÇÕES ATÉ 2006 QUANDO, DANIEL ORTEGA – FSLN - FOI REELEITO.
CHILE:
1970 – ELEITA UMA COLIGAÇÃO DE ESQUERDA – PRESIDENTE SALVADOR ALLENDE
FEZ REFORMAS COM A INTENÇÃO DE CHEGAR AO SOCIALISMO.
NACIONALIZOU O COBRE, REGULOU O SISTEMA BANCÁRIO E DE TELECOMUNICAÇÕES, AS TENSÕES NO CAMPO FORAM AMENIZADAS COM UMA REFORMA AGRÁRIA, SALÁRIOS SUBIRAM ATÉ 66%.
INFLAÇÃO, ALTO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS, HOSTILIDADE POR PARTE DAS ELITES.
1973 – MILITARES ALIADOS AOS EUA DERAM UM GOLPE MILITAR. ALLENDE MORREU LUTANDO NA SEDE DO GOVERNO BOMBARDEADA POR AVIÕES.
NOVO PRESIDENTE: GENERAL AUGUSTO PINOCHET – DITADURA VIOLENTA
1988 – PINOCHET FOI DERROTADO NAS ELEIÇÕES E EM SEU LUGAR, ASSUMIU PATRÍCIO AYLWIN. PINOCHET CONTINUOU COMO CHEFE MILITAR E SENADOR VITALÍCIO.
ACUSADO DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE EM OUTUBRO DE 1998 FOI CONDENADO EM NOVEMBRO DE 2000. PORÉM POR SUA IDADE AVANÇADA E ESTADO DE SAÚDE, A DECISÃO FOI ANULADA. PINOCHET MORREU EM 10 DE DEZEMBRO DE 2006 AOS 91 ANOS.
ATÉ 2009 TINHA COMO PRESIDENTE MICHELLE BACHELET. O ATUAL PRESIDENTE É SEBASTIÁN PIÑERA.
ARGENTINA:
1973 - APÓS GOVERNOS MILITARES, FOI ELEITO O CANDIDATO DO PARTIDO PERONISTA ou PARTIDO JUSTICIALISTA, HÉCTOR CÂMPORA.
PÉRON VOLTOU DE SEU EXÍLIO NA ESPANHA, E CÂMPORA RENUNCIOU. PÉRON FOI ELEITO PRESIDENTE NOCAMENTE TENDO COMO VICE, SUA SEGUNDA ESPOSA, ISABELITA.
EM 1974 PERÓN MORREU E ISABELITA ASSUMIU O CARGO. SEU GOVERNO POPULISTA TERMINOU COM UM GOLPE MILITAR EM 1976, UM PERÍODO DE VIOLENTA REPRESSÃO COM MAIS DE 10 MIL EXECUÇÕES.
COM O FIM DO REGIME MILITAR, OS PERONISTAS VOLTARAM AO PODER COM CARLOS MÉNEM EM 1989 E REELEITO EM 1995.
MÉNEM DEU LUGAR A FERNANDO DE LA RÚA QUE, ACUSADO DE CORRUPÇÃO,
DEIXOU O GOVERNO EM MEIO A UMA GRAVÍSSIMA CRISE ECONOMICA .
PRESIDENTES SEGUINTES: EDUARDO DUHALDE, NESTOR KIRCHNER E CRISTINA KIRCHNER (ATUAL)
GUERRA DAS MALVINAS: O ARQUIPÉLOGO DAS MALVINAS (ILHAS GEÓRGIA E SANDWICH DO SUL) LOCALIZADO PRÓXIMO AO LITORAL ARGENTINO ERA POSSE DA INGLATERRA. EM 02 DE ABRIL DE 1982, A ARGENTINA TOMOU AS ILHAS PRENDENDO A GUARNIAÇÃO INGLESA DA ILHA. OS INGLESES NÃO ACEITARAM E ATACARAM. ISOLADA, POIS A MAIORIA DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL SE MANTEVE NEUTRA E A INGLATERRA OBTEVE APOIO NORTE-AMERICANO, E COM A SUPERIORIDADE MILITAR DA INGLATERRA, A ARGENTINA SE RENDEU EM DOIS MESES E MEIO DE CONFLITO.
PERU:
1968 – PRESIDENTE GENERAL JUAN VELASCO ALVARADO – NO INÍCIO, NACIONALISTA E ANTIIMPERIALISTA, REALIZOU UMA REFORMA AGRÁRIA MODERADA, ELEVOU O NÍVEL DE CONSUMO NO PAÍS AGRADANDO OS PRODUTORES, FORTALECEU A BURGUESIA E INCENTIVOU OS SINDICATOS.
DEPOIS VOLTOU A UMA POLÍTICA MAIS CONSERVADORA, PRIORIZANDO INTERESSES DE MULTINACIONAIS QUE GERARAM DESEMPREGO E MISÉRIA.
SURGIRAM MOVIMENTOS GUERRILHEIROS COMO O SENDERO LUMINOSO EM 1980 E O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO TUPAC AMARU EM 1984. AMBOS COMBATIAM A VIOLÊNCIA MILITAR NA MESMA MOEDA. 
ELEITO ALBERTO FUJIMORI EM 1990 E FOI REELEITO OUTRAS DUAS VEZES, FICANDO NO PODER ATÉ 2000.
COM GOVERNO AUTORITÁRIO, UTILIZOU A REPRESSÃO DO EXÉRCITO PARA ACABAR COM GRUPOS DE OPOSIÇÃO E CENSUROU A IMPRENSA.
EM SEU GOVERNO, OS TRABALHADORES RURAIS DE ASCENDENCIA INDÍGENA FORAM OS MAIS PREJUDICADOS.
PRESIDENTE ATUAL: ALAN GARCIA PÉREZ (QUE JÁ HAVIA SIDO PRESIDENTE ENTRE 1985 E 1990).