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Toxinfecção Alimentar por Bactérias

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BACTÉRIAS ASSOCIADAS ÀS INFECÇÕES INTESTINAIS 
Infecção adquirida através do consumo alimentos contaminados por bactérias ou suas toxinas. Pode ocorrer por via da:
Infecção intestinal - causada por multiplicação bacteriana no trato gastrointestinal; 
Intoxicação - através da reação a toxinas produzidas por bactérias no trato gastrointestinal ou no alimento. 
TOXINFECÇÃO ALIMENTAR
PATÓGENOS BACTERIANOS VEICULADOS POR ALIMENTOS
Salmonella 
Clostridium botulinum 
Clostridium perfrigens 
Staphylococcus aureus 
Escherichia coli 
Listeria monocytogens 
Yersinia enterocolitica 
Vibrio cholerae 
Campylobacter 
Shigella 
Bacillus cereus 
PRINCIPAIS GRUPOS BACTERIANOS ENVOLVIDOS EM DOENÇAS DE TRATO GASTROINTESTINAL
BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS (formadora de endósporo)
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS (não formadora de endósporo)
Bacilos Gram negativos 
Não esporulados 
Anaeróbios facultativos 
Síndromes: gastroenterites, disenteria, septicemia, pneumonias, meningite 
Habitat: TGI de homem e animais
Quando isolada em água e alimentos - condições higiênicas insatisfatórias - indicador de contaminação fecal
E. coli enterotoxigênica – ETEC 
E. coli enteropatogênica – EPEC 
E. coli enteroinvasiva – EIEC 
E. coli enterohemorrágica – EHEC 
E. coli enteroagregativa - EAEC
E. coli enterotoxigênica (ETEC)
Alimentos ou água contaminada 
Causa diarréia infantil e do viajante.
Fímbrias se aderem específicamente ao epitélio do intestino delgado. 
Toxinas ST (termoestáveis) e LT (termolábeis) 
Estimulam o sistema adenilato ciclase intestinal, induzindo ao aumento de cAMP, o que leva a perda de fluidos e eletrólitos - diarreia aquosa. 
Diarreia não sanguinolenta, sem exsudatos inflamatórios , similar a da cólera.
Toxina sensível ao calor (LT) e toxina termoestável (ST)
LT induz elevação dos níveis intracelulares cAMP induz efluxo de íons cloreto para dentro do lúmen, movimentação de íons de sódio e de água (diarreia)
ST induz pequeno peptídeo rico em ligações dissulfeto que induz aumentos dos níveis cGMP e induz efluxo de eletrólitos e líquidos
E. coli enteropatogênica (EPEC) 
Alimentos e água contaminados.
Possuem plasmídeos com genes que codificam um fator de aderência - adesão à mucosa intestinal. 
A bactéria se adere ao epitélio do intestino e destrói as microvilosidades
Gastroenterite - diarreia geralmente em crianças.
Água e alimentos contaminados 
A bactéria se adere, invade, destrói as células epiteliais do cólon e se espalha lateralmente. 
Causa diarréia aquosa com sangue e leucócitos (disenteria). 
Acomete crianças e adultos.
E . coli enteroinvasiva (EIEC)
E . coli enterohemorrágica (EHEC)
Contágio por alimentos contaminados. Dose infecciosa baixa (<100 bactérias)
 Causa desde diarreias leves até colites hemorrágicas (diarreia sanguinolenta).
Pode produzir síndrome urêmica hemolítica - dano renal. 
Toxinas - inibe síntese protéica. 
E. coli O157:H7 - alimentos mal cozidos
E. coli enteroagregativa (EAEC)
Bactérias caracterizam-se por aglutinação, tipo arranjo de parede de tijolo. 
Formação de biofilme sobre as células epiteliais 
Lesão da mucosa, secreção de muco. 
A diarréia - geralmente em crianças e é persistente (+ de14 dias).
Manutenção das boas condições higiênicas para reduzir o risco de contaminação dos alimentos. 
Manipulação adequada dos alimentos e a purificação da água impedem a disseminação de E. coli patogênicas.
Alimentos bem cozidos, principalmente carnes - reduz o risco de infecções por estes microrganismos.
 EUA – irradiação da carne moída como forma de promover a eliminação ou redução de bactérias associadas a infecções, especialmente E. coli patogênicas.
Bacilos Gram-negativos 
Não produtores de esporos. 
Anaeróbios facultativos 
pH ótimo de crescimento: 7,0 (4-9), algumas estirpes são resistentes ao ácido
Temperatura ótima de crescimento: 35 a 37°C (5 – 45 °C) 
 Atividade de água: valores abaixo de 0,94 são inibitórios 
Febre tifoide, entérica e salmonelose
Bacilos Gram-negativos 
Anaeróbios facultativos
Temperatura: 10 a 48°C;
Não resistentes ao calor. 
Habitat natural: TGI de homem e primatas
S. dysenteriae – shigelose ou disenteria
1. Febre tifoide (S. typhi) - Transmitida pela água e alimentos contaminados com material fecal humano. Sintomas mais graves, febre alta, diarreia, vômitos e septicemia. Duração dos sintomas: 1 a 8 semanas. 
2. Febre entérica (S. paratyphi) – semelhante à tifoide, mas com sintomas mais brandos. Duração dos sintomas: no máximo 3 semanas.
Bastonetes Gram-negativos 
Anaeróbios facultativos 
Móveis 
Psicrotróficos
Habitat: Ambiente terrestre e águas de lagos, nascentes e rios, homem e outros animais
Crescimento:
Temperatura: -2°C a 45°C – ótimo de 22°C a 29°C 
Resistente ao congelamento.
Não sobrevive à pasteurização. 
pH: faixa entre 4,5 e 9;
Salinidade: crescimento a 5%.
Ocorrência em Alimentos: Tortas, carne, frutos do mar, vegetais, leite e outros produtos alimentícios.
Sintomas: febre, diarréia, fortes dores abdominais, vômitos, dor de cabeça. Vários dias após a ingestão dos alimentos.
Agente etiológico do cólera – toxina colérica
Transmitido por contaminação fecal (água e alimentos) 
Reservatórios: Frutos do mar (camarão, ostra)
Bactérias são sensíveis aos ácidos do estômago
Sete pandemias registradas. 
Incubação: 6 horas a 5 dias 
Sintomas: diarreia moderada ou intensa, dores abdominais, cãibras, náuseas, vômitos, tonturas. Autolimitada (1 a 5 dias). 
Casos mais severos: perda de mais de 1 litro de fezes por hora, levando à perda rápida de líquidos e morte na ausência de terapia.
Bastonete curvo espiral, flagelo polar em uma ou ambas as extremidades;
Microaerófilo (3 a 6% de O2 ); 
Não crescem na presença de 3,5% NaCl ou a 25°C. 
Habitat: intestino de aves, roedores e gado. 
C. jejuni e C. coli 
Infecções são zoonóticas (cabras, galinhas e cachorros)
Transmissão: via fecal-oral; consumo de água e alimentos contaminados 
Causa frequente de gastrenterites, especialmente crianças e lactentes 
Inicialmente diarréia aquosa, seguida pela presença de sangue e fortes dores abdominais.
Sintomas: dores abdominais ou cãibras, diarreia, mal estar, dor de cabeça e febre.
Casos graves: fezes sanguinolentas e colite ulcerativa.
H. pylori
85% das úlceras gástricas e 95% das úlceras duodenais. 
Habitat natural: Estômago humano: microrganismo é adquirido provavelmente por ingestão 
Transmissão: em geral na infância, membros da mesma família
Bactéria se acopla às células secretoras de muco da mucosa gástrica 
Produz amônia (neutraliza acidez estomacal), induz resposta inflamatória – dano da mucosa.
Perda da capa mucosa protetora provoca gastrite e úlceras gástricas – dores abdominais recorrentes podendo ser acompanhadas por sangramentos. 
Sem bacteremia ou disseminação da doença. 
Diagnóstico: esfregaços de biópsia da mucosa corada pelo Gram, cultura e sorologia. 
Prevenção: não existe vacina ou outras medidas preventivas específicas.
Agente etiológico do botulismo
Amplamente distribuídos na natureza – solo e ambiente aquático
Endósporos são altamente resistentes
Sintomas: náuseas, vômitos e diarréia, fadiga, fraqueza, alterações de visão (diplopia), xerostomia, disfagia, constipação, paralisia muscular flácida, paralisia da musculatura respiratória (parada respiratória) 
Toxinas: Neurotoxinas A, B, C, D, E, F e G
 São destruídas pelo calor (80°C por 10 minutos)
Podem ser absorvidas pela corrente sanguínea através das mucosas respiratória e do TGI. 
Está entre as substâncias mais tóxicas na natureza.
Toxina botulínica – age nas junções neuromusculares e impede a transmissão de impulsos para músculo (não se contrai)
A toxina é produzida no trato digestivo e está associada com a esporulação; 
A contaminação faz-se pelas mãos dos manipuladores, pelos roedores e pelas moscas;
A ingestão de toxina pré-formada nos alimentos é muito rara.
Invasãodireta e destruição tecidual mediadas por toxina - síndrome da pele escaldada, intoxicação alimentar e síndrome do choque tóxico
Doença de origem alimentar de maior prevalência no Brasil 
Superantígenos: liberação de grande quantidade de citocinas, dano tecidual 
Sintomas: após a ingestão do alimento contaminado; náusea, vômitos, diarréia, dor abdominal; dor de cabeça, sudorese.
Tratamento: reposição de fluidos
BACTÉRIAS ASSOCIADAS ÀS INFECÇÕES HEPÁTICAS
BACILOS GRAM NEGATIVOS
Pós-operatório de cirurgia digestiva
Hepatite trans-infecciosa
2. PNEUMOCOCO
Quadro pneumônico em etilistas
Portadores de insuficiência congênita de glicose-6-fosfato
3. OUTROS ESTREPTOCOCOS, GONOCOCO E ESTAFILOCOCOS
Elevação de transaminases e icterícias discretas 
4. FEBRE TIFÓIDE
Quadro clínico: hepatoesplenomegalia
Alterações renais e hepáticas
5. BRUCELOSE
Quadro clínico: hepatoesplenomegalia
Aumento da transaminase e discreta icterícia
6. SÍFILIS
Hepatite granulomatosa secundária (espiroquetas invadem o fígado)
Forma terciária (lobo direito)
Biópsia hepática
7. LEPTOSPIROSE
Doença de Weil
Icterícia
Necrose, infiltrado periporta e hiperplasia das células de Kupffer
Comprometimento renal associado
8. ABSCESSO BACTERIANO
Embolia séptica
Infecções pélvicas
Tríade: febre, dor e hepatomegalia

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