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Bacilos gram-negativos Enterobactérias ✓ 32 gêneros e +130 espécies ✓ Bacilos gram-negativos ubíquos (vários meios) ✓ Endotoxinas ✓ Moveis ou imóveis ✓ Não esporulado ✓ Fermenta glicose ✓ Anaeróbios facultativos ✓ Nitrito-positivos Gera energia pela redução de nitrato em nitrito ✓ Oxidase-negativos ✓ Material fecal – microbiota intestinal ANTÍGENOS O → parede celular (LPS) H → flagelo (móveis) K → cápsula INFECÇÕES DO TRATO UNIRNÁRIO ✓ Entrada de bactérias pela uretra ✓ Motilidade = ascensão ✓ Microbiota própria do cólon Uretrite ✓ Inflamação da uretra ✓ Contaminação endógena (E. coli) ou exógena Cistite ✓ Inflamação da bexiga ✓ Dor ao urinar, micção frequente ✓ Causa infecciosa ou trauma físico Pielonefrite ✓ Inflamação dos rins ✓ Febre, calafrios e dor no flanco ✓ Infecções supurativas (pus) das vias superiores ✓ Gram - : E. coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus mirabilis INFECÇÕES DO TRATO GÁSTRICO ✓ Helicobacter pylori ✓ Teste de urease → rápida mudança de cor pela enzima Esofagite: inflamação do esôfago ✓ Lesão infectada por bactérias ingeridas ou da cárie dentária Gastrite: inflamação na mucosa gástrica aguda ou crônica Úlcera gástrica: lesão gástrica (ferida) ✓ Perda de tecido e sangramento INFECÇÃO DO TRATO INTESTINAL ✓ Escherichia, Salmonella, Shigella, Helicobacter, Klebsiella, Pseudomonas ✓ Causada por microrganismo ✓ Dor de cabeça, cólica abdominal, enjoo, vômito, diarreia ✓ Febre (crescimento bacteriano) ✓ Pode evoluir para caso grave ✓ Prescreve antibiótico ✓ Confusão com intoxicação alimentar Citrobacter ✓ Não é considerado um patógeno entérico ✓ ITU, ITR, corrente sanguínea Klebsiella ✓ Colônias mucoides quando plaqueadas em meios sólidos ✓ Cápsula espessa ✓ Pneumonia: escaro sanguinolento; Infecções urinarias, meningite → hospitalares ✓ Fermenta lactose ✓ 2ª mais isolada em ITU (K. pneumonieae) ✓ Imóvel ✓ Coliforme: presente no cólon Eterobacter ✓ 11 espécies móveis ✓ Bioquimicamente semelhante à Klebsiella (exceção: ornitina e mobilidade) ✓ Fermenta lactose ✓ ITU e infecções respiratórias → hospitalares Serratia ✓ ITU, feridas cirúrgicas e pneumonia ✓ Diferença: DNAse, lipase, gelatinase ✓ Fermenta lactose lentamente Proteus ✓ ITU e infecções hospitalares ✓ Não fermenta lactose ✓ Móveis ✓ Urease-positivo → aumenta pH da urina ✓ Expandem-se na placa ágar-sangue Escherichia coli ✓ Maior incidência das infecções urinárias ✓ Grande concentração no material fecal ✓ Fermenta lactose ✓ Móvel ✓ Anaeróbios facultativos ✓ Possui os 3 antígenos Sabrina Linard – M41 Intoxicação Alimentar ✓ Causada por toxina bacteriana ou fúngica ✓ Prurido ou exantema pelo corpo, dor de cabeça, cólica abdominal, enjoo, vômito, diarreia ✓ Não há febre ✓ Sintomas seguem até expelir a toxina ✓ Toxinas de S. aureus, C. botullinum ✓ Não prescreve antibiótico (mata a microbiota) ✓ Específica de TGI (cólon) de animais de sangue quente ✓ Contaminação fecal de água e alimentos ✓ Pneumonia, meningite, infecções intestinais e sépsis em neonatos ✓ Causadora de diarreias Obs: Sépsis nosocomiais → adquiridas em hospitais a partir de infecções urinárias, biliares ou peritoneais Obs: antibioticoterapia não é indicada para diarreias, pois são autolimitantes (aumenta a liberação de toxinas na morte de bactérias) ❖ E. coli Enterotoxigênica (ECET) Enterotoxinas: exotoxinas que atacam jejuno e íleo ➢ Termolábil (LT): 60ºC/30min → estimula adenilato ciclase ➢ Termoestável (ST): 100ºC/15min → estimula guanilato ciclase Diarreia dos viajantes ✓ Ingestão de alimentos contaminados por fezes ✓ Autolimitante – 2 a 3 dias ✓ Diarreia profusa e aquosa, desidratação, febre, náusea, choque PATOGENIA ✓ Ingestão – adesão ao epitélio (pilis) – colonização – produção de toxina – diarreia aquosa não sanguinolenta ✓ Necessita de alta concentração ✓ Modifica a estrutura das microvilosidades ✓ + GMPc +AMPc = PTN quinase ✓ Não invadem a mucosa, não causam inflamação ❖ E. coli Enteropatogênica (ECEP) ✓ Diarreia severa: até 14 dias ✓ Vômito, febre e neutrófilos nas fezes ✓ Período de incubação: 17-72horas PATOGENIA ✓ Fímbrias BPF: adesão às células ✓ Aderência ao enterócito: invade o epitélio do intestino grosso ✓ Intimina → proteína com receptor na superfície do enterócito Ligação da EPEP com a membrana celular Induz alteração estrutural no enterócito ✓ Lesão A/E: formação de pedestais Desaparecimento de microvilosidades Carne crua, contaminação fecal ✓ BR: 30% dos casos de diarreia aguda em crianças ❖ E. coli Enteroinvasiva (ECEI) ✓ Invasão a células do cólon ✓ Patologia semelhante à Shigella – clinicamente indistinguíveis ✓ Dose infectante maior (1mi) ✓ Sintomas: febre, cãibra abdominal, diarreia profusa, disenteria ✓ Período de incubação: 8 a 24 horas ❖ E. coli Enterohemorrágica (ECEH) ✓ Produz toxina Shiga: lesão das microvilosidades Interrompe síntese proteica Codificada por bacteriófagos ✓ Reservatório: gado, galinha, porcos e carneiros ✓ Contaminação de carnes – hamburguer malcozido ✓ Águas de recreação, frutas, alface ✓ Sintomas 3-7 dias ✓ Necessita de baixa concentração PATOGENIA Síndrome colite hemorrágica ✓ Semelhante a ECEP ✓ Toxina Shiga: fortes dores abdominais, diarreia sanguinolenta Síndrome hemolítico-urêmica ✓ Obstrução dos vasos dos rins: insuficiência renal ✓ Anemia hemolítica, trombocitopenia ✓ Corrente sanguínea ✓ Eliminação das fezes Púrpura trombocitopênica-trombócita (TTP) ✓ Hemorragias, anemia aguda EPIDEMIOLOGIA ✓ Diarreia em crianças ✓ Regiões sem saneamento ✓ Hábitos inadequados de consumo ✓ Contaminação de água e alimentos Salmonella ✓ Notificação compulsória ✓ Ovos e leite contaminados por fezes ✓ Infecções metastáticas ✓ Não fermenta lactose ✓ Reservatório animal e humano ✓ Produz H2S Enterocolite ✓ Invasão ao tecido epitelial do intestino ✓ Inflamação e diarreia não sanguinolenta ✓ Autolimitante ✓ Alta dose de microrganismo requerida ✓ S. paratyphi ✓ Ácido gástrico atua na defesa ✓ Antibióticos apenas para neonatos e indivíduos com doenças crônicas Febre tifoide ✓ Penetra e multiplica no interior de fagossomos de células fagocitárias ✓ Fígado, baço, vesícula biliar ✓ S. typhi ✓ Paralelo à septicemia ✓ Excreção de bactérias pelas fezes ✓ Pode haver cronicidade ✓ Apenas em humanos ✓ Há vacina ✓ Mortalidade com tratamento: 10-15% Com tratamento: 1% Altera acidez gástrica – invade células M – evita opsonização – circulação sanguínea – órgãos – choque séptico (LPS) Septicemia ✓ Doença crônica subjacente ou crianças ✓ Colonização de vários órgãos ✓ Meningite e pneumonia Shigella ✓ Infecções entéricas ✓ Dose infectante baixa ✓ Reservatório apenas humano ✓ Transmissão oral-fecal ✓ Não fermenta lactose ✓ Mariscos, crustáceos, frutas, ovos, farinha ✓ S. dysenterie: disenteria bacilar clássica ✓ pH: 5-8 ✓ Invasão celular da mucosa do íleo e cólon ✓ Inflamação local e ulceração Shiga toxina (citotóxica): inibe a síntese proteica, compromete transporte de eletrólito, liberação de fluidos no lúmen intestinal, destruição de células epiteliais Obs: codificada por bacteriófagos ✓ Sintomas: diarreia e disenteria – cólicas abdominais, febre, fezes sanguinolentas (com pus e muco) ✓ A apresentação de sintomas depende da dose infectante, estado imune e arsenal genético ✓ Profilaxia: qualidade da água, descarte de lixo e esgoto, higiene ✓ Período de incubação: 1-4 dias ✓ Cropocultura ✓ Neutrófilos nas fezes ✓ Casos brandos não necessitam de antibiótico ✓ Fármacos antiperistálticos são contraindicados ✓ Uso profilático de antibiótico não é indicado Pseudomonas Pseudomonas aeruginosa ✓ Bacilos gram – ✓ Não fermentador ✓ Patógenos oportunistas: imunocomprometidos, câncer, fibrose cística em criança, queimaduras ✓ Oligotrófica: precisade poucos nutrientes (N e C) ✓ Habitat: solo e água ✓ Ambiente hospitalar (pneumonia nosocomial de gram- mais comum) ✓ Adquire resistência ✓ Flagelados, cepas mucoides ✓ Oxidase + ✓ Nitrito – ✓ Aeróbios estritos ✓ Produz pigmentos: piocianina, fluoresceína, piorrubina CARACTERÍSTICAS MORFOFUNCIONAIS ✓ Colônias de cor verde ou verde-azuladas (piocianina) ✓ Odor característico de uva ✓ Crescimento rápido ✓ Limpeza de detritos tóxicos (biorremediação de petróleo – oxida hidrocarbonetos) PATOGENIA Fatores de virulência ✓ Adesinas ✓ Flagelos ✓ Cápsula de polissacarídeos (adesão) ✓ Endotoxina – choque séptico ✓ Exotoxina – necrose tissular ✓ Piocianina Formadoras de Biofilme -Enfraquecimento do sistema mucociliar a) Aderência inicial a superfície b) Formação de microcolônias c) Maturação das microcolônias com matriz de EPS Obs: Fribrose Cística: P. aeruginosa coloniza os pulmões e produz muito exopolissacarídeo alginato (muco) SÍNDROMES CLÍNICAS ✓ Infecções pulmonares (ITU) ✓ Infecções primárias da pele ✓ Infecção das vias urinárias ✓ Infecções de ouvido (abrasões) ✓ Infecções oculares (abrasões) ✓ Bacteremia e endocardite DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ✓ Crescimento em meios comuns ✓ Reação oxidase positiva ✓ Pigmentação verde TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE ✓ Resistentes à maioria dos antimicrobianos ✓ Aminoglicosídeos associados a β-lactâmicos ✓ Práticas de controle: assepsia
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