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Desafio Profissional 5º e 6º s 2011

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� INCLUDEPICTURE "http://seeklogo.com/images/A/anhanguera-logo-CEA000774C-seeklogo.com.gif" \* MERGEFORMATINET ���
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Administração
POLO: Polos – Centro de Educação a Distância CEAD
ACADÊMICO:– RA: 
TUTOR A DISTÂNCIA: Patrik Kelver Marçal Siqueira
DESAFIO PROFISSIONAL
 - SP
NOVEMBRO - 2017
�
ACADÊMICO:– RA: 
TUTOR A DISTÂNCIA: Patrik Kelver Marçal Siqueira
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária*, Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Sistemas de Informações Gerenciais, Planejamento e Controle da Produção.
*disciplina terá a nota da atividade avaliativa vinculada ao Desafio Nota Máxima
 - SP
NOVEMBRO - 2017
�
SUMÁRIO
5INTRODUÇÃO	�
61.	CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO	�
102.	PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO	�
123.	PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS	�
4.	SISTEMAS PARA O AGRONGÓCIO	14
165.	INFORMAÇÕES FINANCEIRAS	�
6.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
19REFERÊNCIAS	�
�
�
TABELAS
8Tabela 1. Produção da Soja	�
9Tabela 2. Produção do Milho	�
10Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida	�
16Tabela 4. Demonstração de Resultado por Saca – Soja	�
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Milho	16
�
�
INTRODUÇÃO
Como vemos todos os dias nos tele jornais, jornais, revistas especializadas e a internet. Podemos observar que o ramo rural apresenta vários desafios e até mesmo dificuldades. A cada ano que passa a demanda por alimentos só aumenta e o número de trabalhadores rurais diminui, sendo assim o agronegócio tem que se superar e acompanhar o ritmo tecnológico mundial cada vez mais moderno. 
Com base nas informações obtidas pelos empresários da Bom Pastor Agropecuária será apresentado os conhecimentos necessários para que o negócio do campo seja mais rentável e eficiente. Mesmo enfrentando um cenário nacional recessivo, o agronegócio brasileiro está produzindo excelentes resultados. A empresa rural está planejando seu próximo ciclo produtivo. Os proprietários decidiram utilizar 4.500 hectares para as lavouras de soja e milho em 2017. A empresa possui uma infraestrutura adequada, e conta com alguns colaboradores e diversos parceiros aptos para a tarefa.
Este Desafio Profissional analisará a rotação da soja e do milho, na área disponibilizada e proporcionará aos diretores informações sobre o potencial desta atividade, visando alcançar a maior lucratividade possível, melhorando também a vida dos produtores qualificando-os para um sucesso pessoal e profissional. 
�
CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO
A agricultura é uma atividade que faz parte do setor primário onde a terra é cultivada e colhida para subsistência, exportação ou comércio. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, sendo um dos principais produtos de exportação do país. Entre os usos da soja estão à alimentação animal e óleo na alimentação humana, além de subprodutos como adubos, revestimentos, papel, tintas e combustível (biodiesel). Em parceria com a Embrapa Soja e a Fundacep, a Embrapa Trigo desenvolve o programa de melhoramento da soja no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O país é ainda o terceiro produtor mundial de milho, destinado principalmente à alimentação animal. Na Região Sul, o milho é um importante componente no sistema de produção, na rotação de culturas.
 
Ciclo produtivo da soja
Para a melhor semeadura da soja ela deve ser de aproximadamente de 4 semanas. De acordo com a Embrapa, a época de semeadura é um dos fatores que mais influenciam no rendimento da soja. Na região fria do Sul, os melhores resultados na soja têm sido obtidos assim. Quando a temperatura e a radiação solar entram em elevação estimulando o desenvolvimento da planta.
Com a determinação que o ciclo produtivo deve começar em 15/10/2017 e precisa terminar até o dia 15/11/2017 para a semeadura. A tecnologia atual permite a semeadura tanto em solo preparado (arado e gradeado), como em solo sem preparo prévio, como é o caso do Sistema de Plantio Direto, onde não há o revolvimento do solo antes do plantio. O emprego da técnica aumenta o teor de matéria orgânica do solo, reduz as perdas de solo por erosão, reduz o número de operações com o trator, entre outros benefícios. O plantio direto já é empregado em mais da metade dos plantios de soja do país.
Adubação e Fixação de Nitrogênio
As plantas precisam de nutrientes para se desenvolver, sendo eles geralmente obtidos através de adubações. Dentre os nutrientes, o mais crítico na produção agrícola é o nitrogênio, pois é necessário em grandes quantidades e custa caro, devido à grande quantidade de energia gasta para produzi-lo. Entretanto, os produtores de soja brasileiros não aplicam nenhum adubo nitrogenado nos cultivos de soja, sendo isso possível através do tratamento das sementes com bactérias capazes de captar o nitrogênio presente no ar, dispensando a adição de nitrogênio por adubos. Os demais nutrientes, como o Potássio e o Fósforo são normalmente fornecidos através de adubos minerais.
Aplicação de fungicidas
Entre 4 a 7 dias após o plantio da soja, as plantas começam a emergir do solo. Nesse período, é importante o produtor cuidar para que as plantas não sejam dizimadas por insetos e doenças, pois as pequenas plantas são um alvo fácil para eles. Entretanto, as plantas poderão ser atacadas durante todo o seu ciclo de vida.
Insetos
Os insetos também são um grande problema aos produtores de soja, levando-os a pulverizar inseticidas frequentemente. Dentre as principais pragas estão as lagartas desfolhadoras e os percevejos. No Brasil, um grande projeto foi desenvolvido para disseminar o controle de lagartas através da introdução de uma doença que as ataca, chamada de Baculovírus.
Transgênico Bt
Hoje, genes de bactéria introduzidos nas plantas de soja geraram plantas transgênicas chamadas “Bt”. Estas plantas matam lagartas após a ingestão de partes das suas folhas, o que reduz as perdas e os gastos com inseticidas, mas tem gerado muita polêmica em todo o mundo.
Plantas daninhas
Outro grande desafio da produção é o crescimento de plantas indesejáveis junto à lavoura. As plantas daninhas crescem mais rápido que a soja, utilizando os nutrientes e a água do solo, além de gerar sombra sobre a soja, impedindo a fotossíntese. Além disso, as sementes das plantas indesejáveis poderão acabar sendo colhidas junto à soja, diminuindo o valor da soja, causando prejuízos ao produtor. Para auxiliar no controle de plantas daninhas, são utilizados agrotóxicos herbicidas, que matam as plantas daninhas já desenvolvidas, e evitam a germinação de novas plantas indesejáveis.
Transgênico Soja RR
O custo do controle de plantas daninhas facilmente se torna um dos mais representativos nos gastos do agricultor, gerando a busca constante por alternativas mais viáveis economicamente. Esta preocupação tornou o lançamento do transgênico intitulado “Roundup Ready” uma verdadeira revolução na produção da soja. O transgênico permite que com somente um herbicida de baixo custo, o agricultor seja capaz de matar praticamente todas as plantas da lavoura, exceto a soja, por esta possuir um gene de resistência ao herbicida glifosato.
Colheita
Após todo o desenvolvimento da soja finalizado, e com os grãos prontos para serem colhidos, ainda temos que retirá-los do campo, através da colheita feita por máquinas. O momento ideal para colher a soja é determinado principalmente através da umidade dos grãos, que deve estar entre 13% e 15% para obtermos perdas mínimas. A soja precoce leva 120 dias do plantio até a colheita.
O plantio da Soja ocorrera entre 15/10 a 15/11,com a colheita prevista para 15/03 a 05/04.
Considerando que a área disponível é de 4.500 hectares, a capacidade de produção da empresa é de 800 hectares por semana, o ciclo da soja e do milho safrinha levam 120 dias do plantio à colheita e o tempo de 4 semanas para o plantio, a empresa conseguirá plantar 3.200 hectares, ao custo de R$250,00 por hectare por conta própria, contratando terceiros para realizar o plantio dos 1.300 hectares restantes ao custo de R$500,00 por hectare.
Tabela 1. Produção da Soja
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4.500 HA
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	3.200 HA
	Custo por hectare (produção própria)
	250,00
	Custo total para produção própria (c x d)
	800.000,00
	Área terceirizada (a-c)
	1300 HA
	Custo por hectare (produção terceirizada)
	500.00
	Custo total para produção terceirizada (f x g)
	650.000.00
		
	
Ciclo produtivo do milho
O principal objetivo do planejamento é estabelecer um cronograma de
atividades para que o produtor possa realizar o plantio de forma
eficiente e segura. Segundo a Agência Embrapa de Informação Tecnológica (2006), o milho safrinha é definido como o milho de sequeiro cultivado extemporaneamente, de janeiro a abril, quase sempre depois da soja precoce.
Neste período de entressafra, o agricultor deverá realizar a análise do
solo, adquirir corretivos e fertilizantes, aplicar o calcário e o
gesso, fazer a manutenção de máquinas e equipamentos para o plantio. O Manejo baseado na fenologia aumenta eficiência de insumos e produtividade, objetivando o desenvolvimento de uma agricultura mais técnica e científica. Assim, o uso de uma escala baseada nas mudanças morfológicas da planta e nos eventos fisiológicos que se sucedem no ciclo de vida do milho oferece maior segurança e precisão nas ações de manejo. 
Os estádios fenológicos ocorrem em cinco etapas:
Etapa I – Germinação e emergência: Esse período é compreendido da semeadura até o aparecimento da plântula de milho e é muito variável principalmente em função da temperatura e nível de umidade do solo, podendo durar de cinco até 15 dias. 
Etapa II - Crescimento vegetativo: Esse período é compreendido desde a emissão da segunda folha definitiva até o início do florescimento de milho. É durante essa etapa que são determinados importantes componentes do rendimento de grãos. 
Etapa III – Florescimento: É o período compreendido entre polinização e início da frutificação de milho, que normalmente tem sua duração estabelecida entre quatro e oito dias.
Etapa IV – Frutificação: É a etapa compreendida entre fecundação até enchimento de grãos de milho. Essa etapa é conhecida pelos técnicos e agricultores pela fase de enchimento de grãos. A duração dessa etapa, dependendo da cultivar e das condições ambientais, pode variar de 40 a 60 dias.
Etapa V – Maturação: É o período compreendido entre o fim da frutificação e a maturação fisiológica ou aparecimento da camada preta na base do grão de milho (que fica em contato com o sabugo), momento ideal para a colheita. O milho safrinha leva 120 dias do plantio à colheita, assim como a soja precoce.
O plantio do Milho ocorrerá entre 05/04 e 05/05, com a colheita prevista para 05/09 a 25/09. Os ciclos se repetirão com o plantio da soja ocorrendo novamente entre os meses de outubro e novembro e do milho safrinha entre os meses de abril e maio.
O plantio de milho na época correta, embora não tenha nenhum efeito no custo de produção, seguramente afeta rendimento e consequentemente o lucro do agricultor. O atraso na época de plantio normalmente dificulta outras operações. Principalmente o controle de plantas daninhas e o controle de pragas. 
Tabela 2. Produção do Milho
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4,500
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar)
	3,200
	Custo por hectare (produção própria)
	250,00
	Custo total para produção própria (c x d)
	800.000,00
	Área terceirizada (a-c)
	1300
	Custo por hectare (produção terceirizada)
	500,00
	Custo total para produção terceirizada (f x g)
	650.000,00
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Um dos fatores essenciais das empresas são os planejamentos. Assim pode-se alavancar a produção e os rendimentos. Em um mercado altamente concorrido, globalizado e competitivo a gestão dos custos é um grande diferencial. Conhecer seus custos, ter um planejamento adequado e um bom controle de suas informações, fazem que muitas empresas se destaquem frente à alta concorrência.
Nas tabelas 3 e 4 estão apresentados os insumos necessários e o custo por hectare de cada produto à cultura de soja e milho safrinha.
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja
	Insumos
	Descrição
	Nº
	Unidade
	Unid/Ha
	R$/Unid
	R$/Ha
	Calcário
	Dolomítico
	1
	Ton.
	1
	40,00
	40,00
	Semente
	
	1
	Kg
	65,00
	2,15
	139,75
	Fertilizante
	02 20 20 +FTE
	1
	Tn.
	0,35
	1.300,00
	455,00
	Trat. Sementes
	Fludioxonil + Metaloxyl-M
	1
	Lt
	0,13
	32,40
	4,21
	Inoculante
	Rhizobiun SSP
	1
	Kg
	0,25
	26,00
	6,50
	Trat. Sementes
	Cob+Molib.
	1
	Lt
	0,15
	57,29
	8,59
	Herbicida
	Trifluralina
	1
	Lt
	2,00
	8,70
	17,40
	Herbicida
	Imazaquim
	1
	Lt
	0,87
	26,62
	23,15
	Formicida
	Sulfluramida
	1
	Kg
	0,5
	5,64
	2,82
	Inseticida
	Cipermetrina
	1
	Lt
	0,10
	25,00
	2,50
	Inseticida
	Metamidofós
	1
	Lt
	0,50
	12,00
	6,00
	Fungicida
	Azoxistrobina+Ciproconazol
	1
	Lt
	0,30
	120,00
	36,00
	Fungicida
	Piraclostrobina
+
Epoxiconazole
	1
	Lt
	0,50
	72,00
	36,00
	Espalhante
	Gotafix
	2
	Lt
	0,06
	5,38
	0,32
	Custo Total
	 
	
	
	
	
	778,24
	Custo saca 
(60 kg)
	
	
	
	
	
	14,15
*Expectativa de uma produção média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare de soja, ou seja, 55 sacas (60Kg/ha)
 
 Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho
	Insumos
	Descrição
	Nº
	Unidade
	Unid/Ha
	R$/Unid
	R$/Ha
	Calcário
	
	1
	ton
	1,00
	30,00
	30,00
	Semente
	
	1
	Kg
	20,5
	12,50
	256,25
	Adubo-Plantio
	08-28-16+0,3%Zn
	1
	tn
	0,400
	1.800,00
	720,00
	Adubo-Cobert.
	20 00 20
	1
	Kg
	0,300
	1.400,00
	420,00
	Inseticida
	Piretroide
	1
	Lt
	0,15
	44,00
	6,60
	Inseticida
	Lufenuron
	2
	Lt
	0,30
	48,89
	29,33
	Formicida
	Sulfluramida
	1
	Kg
	0,50
	4,87
	2,43
	Trat. Semente
	Inseticida
	1
	Lt
	0,50
	70,00
	35,00
	Herbicida
	Atrazina
	1
	Lt
	5,00
	9,40
	47,00
	Espalhante
	Não Iônico
	2
	Lt
	0,06
	5,17
	0,31
	Custo Total
	 
	 
	 
	 
	 
	1.546,92
	Custo saca 60 Kg
	
	
	
	
	
	14,06
*Expectativa de uma produção média de no mínimo 110 sacas (60Kg) por hectare ou 6.6 toneladas/há.
A soja é comercializada por R$65,00 e a saca de milho R$26,00. Com estimava de custo de insumos por sacas de milho e soja, deveremos trabalhar para podermos tirar o maior proveito possível da produção e alcançarmos a lucratividade desejada.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS
A potencialização da tecnologia e a mecanização no campo vêm transformando as relações de trabalho no agronegócio brasileiro. Os trabalhadores outrora contratados para fazer o plantio e colheita manual de culturas, agora estão operando máquinas. As inovações tecnológicas no setor agrícola podem ser classificadas em químicas e biológicas (poupadoras de terra, possibilitam que em uma mesma área obtenha-se uma maior produção e, mecânicas (exteriorizada pelo uso de máquinas e tratores nas diversas fases da produção agrícola)).
As principais funções executadas por trabalhadores rurais nas culturas de soja e milho são as relacionadas ao manejo de implementos agrícolas.
Cada função querer habilidades específicas:
Agrônomo: Conhecerbem as técnicas de cultivo visando a melhoria e conservação da qualidade e a produtividade das plantações, atuando em qualquer etapa da cadeia produtiva – do plantio à colheita e também no processamento e na venda dos produtos agrícolas. Monitorar o preparo do solo, atuar no combate a pragas e doenças e controlar a colheita, o armazenamento e a distribuição da safra.
Operador de máquina, tratores e implementos: Ter capacidade de identificar componentes e funções dos tratores, máquinas e implementos agrícolas. Capacidade técnica para conhecer e operar o painel de instrumentos e comandos operacionais. Conhecer bem práticas de operação e regulagem em campo; aradura convencional com arados, gradagem convencional com grades, pulverizadores, semeadura e adubação – semeadora e adubadoras, colheitadeiras, manejo do trator agrícola em manobras, com e sem implementos, manutenção regular dos tratores e máquinas agrícolas.
Motorista de caminhão: Ser um profissional capacitado para a função, possuir CNH categoria E. O motorista treinado faz a diferença, porque reduz o consumo de combustível, acidentes e polui menos. 
Tecnologia da Informação: Devido aos avanços tecnológicos é fundamental um profissional na área de tecnologia da informação (TI). Este profissional utiliza o uso inteligente dos recursos da informática em prol do crescimento e desenvolvimento da organização, integrando as operações da empresa, gerando agilidade e redução de custos operacionais. Este colaborador iria assessorar os demais funcionários na utilização da informática como meios de aumentar a eficiência da safra, utilizando sistemas e softwares para isso. Com toda produção integrada e informatizada teremos a maximização de resultados e consequentemente maiores lucros.
Essas funções são algumas das principais para o empreendimento, indispensáveis para o agronegócio, existem vários outros cargos e funções que não foram listados e que são fundamentais na produção da soja e do milho.
SISTEMAS PARA O AGRONEGÓCIO
Para atender às necessidades da agroindústria estão disponíveis diversas tecnologias como de imagens por satélite, e demais ferramentas como o GPS, além de softwares relacionados à administração e gerenciamento que possibilitam o gerenciamento de insumos, contabilidade, manutenção de máquinas, embora existam outras finalidades, como gerenciamento de pessoas e comercialização, por exemplo. 
A palavra de ordem nas grandes empresas é investir em tecnologias. A ideia é que se façam investimentos em tecnologias que sejam úteis aos negócios, ou seja, que tragam maior lucro para as empresas. Neste sentido, nos últimos anos, muito se tem falado em tecnologia da informação (TI), que pode ser entendida como o uso inteligente dos recursos da informática (computadores, sistemas, redes, internet) em prol do crescimento, desenvolvimento e perenidade das organizações. Usando para integrar as operações das empresas e entre empresas, a TI gera agilidade e redução de custos operacionais.
Conforme Mendes (2010), uma pesquisa da Embrapa revela que o ciclo produtivo da soja está dentro do maior número de oferta de SIs (Sistemas de Informações), por ser uma das culturas mais lucrativas para o país, estando também o agronegócio ligado a centros de pesquisas, universidades e financiamento, ocorrendo a mesma tendência para o milho, ainda que em menor escala. 
Para a Agropecuária Bom Gestor, seria interessante a implantação de programas de gerenciamento de insumos, contabilidade e manutenção de máquinas, pois são atividades determinantes no lucro da na produção. O gerenciamento proporcionará redução nos custos de insumos por saca colhida, o controle da contabilidade proporcionará mais segurança quanto a investimentos e lucros, a manutenção do maquinário é primordial à execução de todas as etapas do ciclo produtivo, visto que a falta de planejamento neste sentido ocasionará atrasos na safra da soja e do milho que serão traduzidos em perdas e prejuízos financeiros.
É primordial planejar, programar e controlar o que se produz para ser um empreendimento de sucesso. Sem essas etapas, o processo de produção se torna mais difícil e trabalhoso. Uma boa gestão é essencial para o crescimento e reconhecimento de uma empresa. Para um diferencial no agronegócio, é necessário implantar um sistema PCP (Planejamento e Controle da Produção), com este sistema aumentaríamos nossa eficiência e rendimento por meio da administração da produção. O PCP trata do gerenciamento das atividades da operação produtiva garantindo que estas ocorram de maneira eficaz e eficiente, e que satisfaçam continuamente à demanda dos consumidores. O PCP também trata da conciliação entre suprimento e demanda. Com o PCP é possível atuar sobre os meios de produção com o propósito de aumentar a eficiência e cuidar para que os objetivos de produção sejam alcançados, a fim de aumentar a eficácia, otimização dos recursos da produção, atuando no planejamento e controle, garantindo o cumprimento dos prazos, e fornecendo informações para a melhoria contínua e as tomadas de decisões.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Após a projeção da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) conforme abaixo sobre a Soja e o Milho. Com dados preliminares (Bueno 2017) considerou-se o valor de R$65,00 para venda da soja e custo de R$12,60 para mão de obra direta por saca, e de R$26,00 para venda do milho safrinha com custo de R$6,30 para mão de obra direta.
Tabela 4. Demonstração de Resultado por Saca – Soja
	Preço estimado de venda (em R$)
	65,00
	(-) Custos de Produção
	32,60
	Insumos
	14,15
	Mecanização (Máquinas próprias)
	5,85
	Mão de Obra Direta
	12,60
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	32,40
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Milho
	Preço estimado de venda (em R$)
	26,00
	(-) Custos de Produção
	23,29
	Insumos
	14,06
	Mecanização (Máquinas próprias)
	2,93
	Mão de Obra Direta
	6,30
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	2,71
Demonstração do Resultado do Exercício – Safra da soja e milho
Além dos custos já apresentados, consideraram-se Despesas Comerciais de R$ 231.000,00, Despesas Administrativas de R$156.000,00, Despesas Financeiras de R$ 387.000,00 e Impostos sobre Vendas de 10% (Bueno 2017).
Tabela 6. DRE Projetada
	
	Soja
	Milho
	Total
	Produção (em sacas)
	247.500
	495.000
	742.500
	Receita bruta
	16.087.500
	12.870.000
	28.957.500
	(-) Impostos sobre vendas (10%)
	(-)1.608.750
	1.287.000
	2.895.750
	(=) Receita Operacional Líquida
	(=)14.478.750
	11.583.000
	26.061.750
	(-) Custos de produção
	(-)8.068.500
	11.528.550
	19.597.050
	(=) Lucro operacional
	(=)6.410.250
	54.450
	6.464.700
	(-) Despesas
	(-)1.074.000
	1.074.000
	2.148.000
	Comerciais
	231.000
	231.000
	462.000
	Administrativas
	456.000
	456.000
	912.000
	Financeiras
	387.000
	387.000
	774.000
	(=) Lucro antes dos Impostos
	5.336.250
	-1.019.550
	4.316.700
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A agricultura do Brasil é uma das principais bases para a economia no Brasil, com a crise econômica, o agronegócio ainda oferece boas oportunidades.
Embarcando nessa oportunidade de negocio para os empresários da Bom Gestor Agropecuária, foi feito analise da rotação da soja e do milho na área disponibilizada, embora a empresa possua infraestrutura adequada, colaboradores e parceiros aptos para a tarefa, verificou-se inviabilidade do plantio do milho. Constatou-se que, para que os prazos exigidos pela própria cultura fossem cumpridos, haveria necessidade de contratação de equipamentos de terceiros, não sendo os equipamentos próprios suficientes, elevando assim o custo com mecanização. Fica clara a inviabilidade do investimento ao se analisar a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Essainviabilidade também acontece pelo baixo preço de venda no mercado e pelo alto custo dos insumos utilizados. Verificar a viabilidade de investimentos em outras atividades poderia ser interessante, como por exemplo, cana, café ou mesmo a criação de gados.
A soja por sua vez teve um saldo positivo sendo viável a sua cultura, conforme dados do DRE. 
Com os dados apresentados reforça-se ainda o qual importante o planejamento, a busca por informações e conhecimentos para um investimento correto, duradouro e lucrativo. 
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REFERÊNCIAS
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