PTI - Trabalho interdisciplinar - 1º Semestre

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
SÃO PAULO/SP-II
ADMINISTRAÇÃO
LUCAS ADORNO BORTOLOTO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:
EMPREENDEDORISMO VERDE DA EMPRESA GREEN TRASH
SÃO PAULO/SP
2020
LUCAS ADORNO BORTOLOTO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:
EMPREENDEDORISMO VERDE DA EMPRESA GREEN TRASH
Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) apresentada à Anhanguera Educacional São Paulo/SP-II, ao curso de Administração com a proposta de aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.
SÃO PAULO/SP
2020
Sumário
Conteúdo
1. EMPREENDEDORISMO VERDE	5
2. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	8
3. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	11
4. E-COMMERCE	13
CONCLUSÃO	20
REFERENCIAS.	21
INTRODUÇÃO
Seguiremos a proposta da situação problema, a empresa Green Trash.
O desafio é ajudar e orientar o empreendedor dessa empresa com desenvolvimento de seu empreendimento. A especialidade da Green Trash está em produzir bens a partir de lixo utilizando materiais como plástico, vidro e outros resíduos descartados. Essa produção resume-se na confecção de roupas de fibras plásticas, seu objetivo é a comercialização por venda direta no e-commerce.
O desenvolvimento desse trabalho consiste na definição do empreendedorismo, a importância sobre o plano de negócio, características do empreendorismo verde, a constante inovação no empreendimento. Assuntos envolvendo ética, política e sociedade para a definição dos valores da Green Trash. Abordaremos o temo capitalismo e Colapso ambiental. E por fim, o desenvolvimento, planejamento e acompanhamento do projeto E-commerce.
1. EMPREENDEDORISMO VERDE
O conceito do empreendedorismo pode ser entendido como a disposição ou capacidade de realizar, idealizar e coordenar projetos. Também entendemos como empreendedorismo a habilidade de criar e implementar mudanças, melhorias e inovações a um mercado ou negócio.
O empreendedorismo verde segue o mesmo raciocínio porem seu objetivo é a melhoria do bem-estar social, luta pela equidade na sociedade, combate à escassez, reduz as ameaças ao meio ambiente, uso eficiente de recursos, redução de emissões de carbono, responsabilidade social.
Este tipo de empreendedorismo recebe apoio do programa PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) responsável por promover a conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável. 
Na sua expressão mais simples, uma economia verde pode ser entendida como uma economia de baixo carbono, uso eficiente dos recursos e inclusão social.
Para colocarmos em pratica a idéia do empreendimento verde em pratica é preciso elaborarmos um plano de negocio para diminuirmos os riscos, estruturar os processos da empresa tais como a obtenção de capital para investimento, marketing, mãos de obra, matéria prima entre outras coisas.
O plano de negocio trata-se de um documento no qual o empreendedor registra, de forma sistemática e estruturada, as informações detalhadas sobre o empreendedorismo que ele pretende edificar. 
Este plano tem muita importância, pois tem como objetivo estruturar os principais processos da empresa, definindo estratégias de marketing, analise de viabilidade financeira e indicação para obter recursos para o negócio.
Outra função importante do plano de negócio é orientar a relação do empreendedor com os sócios, empregados, parceiros, órgãos governamentais, agentes financiadores, clientes e fornecedores.
Em um resumo prático, através do plano de negócio entenderemos quais serão os principais produtos ou serviços, quem serão seus clientes, o lucro que esperamos obter do negócio e em quanto tempo haverá o retorno do investimento.
Além de estruturarmos o plano de negócio, outro ponto importante que precisamos trabalhar freqüentemente é a inovação no negocio.
A inovação estimula a criatividade a fim de gerar ou agregar valor de novas maneiras, por meio de novos produtos, serviços e negócios.
O empreendedorismo esta ligada diretamente a inovação.
Inovar é uma necessidade constante para reduzir as chances de se igualar aos seus competidores que dividem o mesmo mercado. É preciso apresentar um diferencial e não só a primeiro momento, mas sim enquanto tivermos nosso empreendimento.
Temos 3 tipos principais de inovação:
· Inovação de processo: Seu foco é a aceleração da produtividade, através da implementação de métodos ligados aos processos operacionais.
· Inovação de produto e Serviço: Com o objetivo de agregar mais valor ao público alvo e atender suas necessidades este tipo de inovação busca oferecer um novo produto com melhorias significativas apresentando, novas funcionalidades, novos acessórios, alteração de componentes como por exemplo.
Visando facilitar o dia a dia do cliente e sua vida em geral, este tipo de inovação está relacionado a oferta de um novo serviço no mercado, ou até mesmo de melhorias e transformações em determinados tipos de serviços que a empresa oferece em seu segmento.
· Inovação Geral: uma proposta de mudança que poderá ocorrer na empresa como um todo, desde a cultura organizacional, ramo de atividade até mudanças no modelo de negócios, na forma de marketing entre outras.
Para efetivar a cultura da inovação é preciso estimular o intraempreendedorismo
Deve-se criar um ambiente incentivado e apoiado pela empresa com o objetivo de promover o pensamento inovador de todos os colaboradores da empresa, apoiando as características do empreendedor tendo como base métricas para criação de valor. 
Sobre o intraempreendedorismo, também chamado de empreendedorismo corporativo, trata-se da pratica do empreendedorismo dentro de uma empresa, o exercício dos comportamentos empreendedores com o objetivo da criação de valor e de diferenciais competitivos para a organização.
O intraempreendedorismo não visa apenas novos negócios, mas também promove outras atividades e orientações inovadoras como, por exemplo: desenvolvimento de novos produtos, serviços, tecnologias, além de inovar os processos internos como: técnicas administrativas, estratégias e posturas competitivas.
Para incentivar o intraempreendedorismo algumas ações devem ser tomadas, tais como:
Garantir um ambiente democrático e com liberdade. É importante ressaltar que para isso precisa-se de um equilíbrio entre a liberdade e o foco das atividades.
A necessidade em transmitir este valor com treinamentos, reuniões onde implementaremos esta cultura aos funcionários, incentivando o olhar de “dono do negocio”.
Abrir espaço para que todos os funcionários possam apresentar suas idéias e assumir responsabilidades, sem imputar a política de punição.
Definir metas de criação de valores, que podem ser atingidas, de inicio, rapidamente e se torne desafiadoras progressivamente. Sempre com o objetivo de promover melhorias continuas na organização.
O reconhecimento é um fator muito importante para este processo, incentivando o colaborador a sempre criar novas propostas de processos, produtos e serviços.
2. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Vale ressaltar que para seguirmos com o objetivo do empreendedorismo verde é preciso a criação e implementação de valores à empresa. Precisaremos revisitar alguns pontos como: ética, democracia, igualdade social entre outros temas.
Na história a partir das revoluções burguesas, o bem individual começou a ser mais enaltecido que o bem coletivo. Com o domínio político dos burgueses implantou-se a cultura do individualismo, defendendo como princípios invioláveis os direitos particulares como a propriedade privada, a privatização dos meios de produção entre outros, o que prejudicou quem detinha apenas a sua força de trabalho. 
Este princípio estimulou ainda mais a busca pelo lucro.
Esta premissa faz parte da idéia do liberalismo, nos diz que todo ser humano tem a capacidade para o trabalho, todos têm direitos naturais de exercer sua capacidade. Desta forma o Estado não tem o direito de decidir algo, interferir, na vida e nas liberdades individuais de cada cidadão.
Estabelecendo por um conjunto de leis escritas(constituição), os direitos dos cidadãos.
Portanto o liberalismo assegura o direito de cada cidadão à participar da política, da economia, tem o direito de trabalhar, acumular riquezas e adquirir uma propriedade privada, a menos que os cidadãos se atentem contra a ordem vigente.
Este movimento foi fundamental para as Revoluções Francesa e Industrial. Promovendo ainda mais o capitalismo na sociedade, instigando a corrida para o acumulo de capital.
Ao contrario do liberalismo, o socialismo (inicio do século XVIII e a primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial) tem como principal característica a oposição contra os modos de produção privados, a obtenção de lucro, as propriedades privadas e a competição de mercado. Promovendo a distribuição de riquezas de modo igualitário.
Este movimento possui três vertentes, utópico, cientifico e real.
Socialismo utópico: desenhado pelos primeiros pensadores socialistas (Rouvroy, Fourier e Owen), promove o equilíbrio na distribuição de riquezas e a construção de uma nova sociedade a partir de um modo pacífico e consciente. Recebe o nome utópico, pois a idéia nunca sai do “papel”.
Socialismo científico: também conhecido como marxismo, apontava que a participação dos operários na implantação do sistema político-econômico era de extrema importância. Este movimento promovia a luta de classes (proletariado X burguesia) em busca da divisão de bens materiais de forma mais igualitária.
Socialismo Real: Recebe esse nome por ter sido posto em pratica, países como Cuba e s antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) adotaram esse sistema como algumas características adaptadas. Um exemplo dessa adaptação é a centralização do poder nas mãos de um único partido de orientação socialista.
Por mais que o socialismo seja subdividido suas principais características são: A igualdade de divisão de bens entre a sociedade; o poder centralizado no Estado – inclusive de controlar os meios de produção; a ausência de competição e lucro; a ausência de divisão de classes.
Para que a socialdemocracia contribua, se faz necessário, por meio dela, a criação de um plano de intervenção estatal na economia. 
Abrindo de forma democrática para que haja interferência na economia a fim de que tudo se ajuste. Seu objetivo será garantir para toda a população o acesso aos serviços básicos, criando um estado de bem-estar social. Para que isso aconteça, o investimento deverá sair dos impostos cobrados a toda a população e, em maior peso, da iniciativa privada. Onde todos, de forma democrática, poderão intervir nas decisões econômicas.
Outra forma de contribuir é a de regular o mercado de trabalho, criando proteções e leis como o salário mínimo, a regulação da jornada de trabalho, negociações coletivas entre sindicatos e representantes de setores empresariais
Outra forma importante que contribuirá para a igualdade social é a Economia Solidária, um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Ao contrário da economia convencional, a solidária faz com que os próprios trabalhadores também sejam donos. Todos, através de reuniões ou assembléias podem decidir o rumo do negócio como, por exemplo, a divisão do trabalho e repartição dos resultados. Atualmente temos muitas iniciativas econômicas no campo e na cidade em que os trabalhadores estão organizados coletivamente, exemplo: cooperativas de agricultura familiar, cooperativas de coleta e reciclagem, empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores, bancos comunitários, cooperativas de crédito, ente outras.
Para que a economia solidaria tenha sucesso se faz necessários seguir alguns princípios como:
· Cooperação: todos devem trabalhar de forma cooperativa e não dentro de uma competição, objetivando os interesses em comum.
· Autogestão: no empreendimento, as decisões deverão ser tomadas em conjunto, de forma coletiva, todos devem ter voz e voto. 
· Ação econômica: mantendo-se os demais princípios, é necessário tomar iniciativas dentro da economia solidaria com motivação econômica, produção, comercialização, prestação de serviços, trocas, crédito e consumo.
· Solidariedade: Focado na preocupação com os outros, a distribuição dos resultados alcançados deverá ser dividido de forma justa. Garantir o bem-estar de todos os envolvidos, manter uma boa relação com a comunidade, atuar em movimentos sociais, buscar um meio ambiente saudável e um desenvolvimento sustentável.
3. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Outra missão importante do empreendedorismo verde esta em promover uma mudança na cultura de nossa sociedade, evidenciando as possibilidades e formas para mudarmos o quadro atual na relação capitalismo X meio ambiente.
As possibilidades para mudarmos o atual quadro são pequenas, visto que o grande poder de decisão esta centralizado a uma minoria da sociedade, aqueles que detêm a maior parte do capital. O principal interesse destes é continuar sua expansão econômica sempre aumentando seu capital. 
A dificuldade deste tema começa, porque a solução deste imenso problema está em controlar essa expansão do capitalismo, desacelerá-lo. Com isso começamos a controlar a degradação do meio ambiente, pois a necessidade de produzir, mais, será controlada. Começaremos a partir daí a consumir o que nos é realmente necessário. O que, atualmente, é bem controverso a cultura que vivemos. Nos dias de hoje, quanto mais você consumir, produzir, mas feliz e seguro você será. O que na realidade é um exagero.
O ser humano produz e consome muito além do que lhe é necessário sem a preocupação com os acontecimentos e conseqüências naturais ao seu redor.
Hoje todos têm ciência sobre os problemas, ou pelo menos parte desses problemas, como por exemplo, o efeito estufa, o aquecimento global e suas conseqüências, o desmatamento da biodiversidade, o consumo desenfreado dos combustíveis fosseis, mas ainda não há iniciativas para reverter este quadro. Isso porque o homem ainda não assumiu que é totalmente dependente da natureza, pois com a sua escassez será impossível manter a vida que temos atualmente. Ou seja, apenas existe a preocupação sobre o desejo consumista e não há uma preocupação em manter o ambiente que se vive; muitos ainda estão cegos com a cultura de expansão, do acumulo de capital acreditando que a solução de tudo isso esta na tecnologia.
Para tentarmos solucionar esta questão precisamos seguir uma premissa: desmontar o sistema capitalista. 
Faremos isso ao modificar a forma de política; trazer a decisão do investimento do capital para todos aprofundando ainda mais o termo da democracia, adotando a consciência ambiental; dividindo a riqueza de forma justa, fazendo com que todos entendam que não precisam de muito para sobreviver, não há a necessidade da busca, a todo custo, de consumir. Adotar uma cultura diferente, visando a preservação ambiental é centralizar todos nossos esforços, recursos já feitos, avanços tecnológicos com o ideal de mantermos nossa sobrevivência, evoluirmos como um todo sem degradar o mundo, sem o consumo exagerado, preservando assim nosso meio ambiente.
4. E-COMMERCE
Veremos agora as definições do E-commerce, suas vantagens, os desafios e dicas fundamentais para acompanhar deste projeto.
E-commerce (comércio eletrônicos) é uma modalidade de comércio onde os negócios e transações financeiras são realizadas via dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores, tablets e smartphones. Tem como finalidade promover o comercia virtual. Desta forma facilitando ao consumidor suas compras, pois o mesmo pode finalizar uma compra e receber o que comprou sem sair de casa, com comodidade e segurança.
Suas vantagens são: 
· Praticidade ao consumidor, facilitando as pesquisas de preços e comparativos com facilidade, aproximando ainda mais os clientes das lojas que oferecem este tipo de comercio, além de receber o produto em casa.
· Facilita também a criação de anúncios, viabilizando de forma rápida e de baixo custo o anuncio de produtos e serviços.· Possibilita o acompanhamento de resultados. Sistemas de analise de dados podem acompanhar e lhe oferecer uma boa visão do negócio trazendo informações como: Tráfego no site, taxa de retorno, faturamento mensal, volume de transações e ticket médio, entre outros.
· Facilita o monitoramento de clientes: com base no comportamento de quem acessa o site é possível descobrir detalhes do perfil de consumidores. Exemplo: qual o produto mais buscado, quais botões tendem a serem clicados com mais freqüência, horário de pico de acesso, identificar períodos do ano em que as vendas aumentam, entre outros.
· Funcionamento 24 horas/7 dias na semana: na web o empreendimento fica online, ativo, 24 horas por dia, sem a necessidade de pagar funcionários para isso. Possibilitando ao cliente o acesso a qualquer momento do dia sobre o que é oferecido. Estende-se esta questão para o atendimento também. É possível automatizá-lo, elaborando questionários para perguntas mais freqüentes do publico e disponibilizar as respostas.
Como todo modelo de negócio, também existe suas desvantagens.
Vale dizer que muitos desses aspectos desfavoráveis podem ser tratados como desafios a serem superados.
· Dificuldade em estabelecer um bom relacionamento: com a principal preocupação sobre manter a imagem, num aspecto positivo a cada cliente, temos o desafio de sempre oferecer um retorno rápido aos pedidos dos clientes, para assim evitar possíveis transtornos.
· Necessidade de organizar o setor de logística: um dos mais complexos desafios de um e-commerce e de extrema importância é otimizar este setor, para garantir a disponibilidade do produto, entrega correta ao cliente, objetivando a satisfação final de quem comprou.
· Exigência de estratégias de SEO: é fundamental investir em estratégias de Search Engine Optimization (SEO), incluir palavras-chave nos conteúdos e nas TAGS das imagens, além de escolher uma URL objetiva e otimizar as descrições dos produtos. Tudo com a finalidade de ficar entre os primeiros resultados de pesquisa do Google.
O tipo mais comum de e-commerce é o Business to Consumer (B2C), uma relação comercial entre empresa (Business) e cliente (Consumer) é um formato que envolve a venda direta ao consumidor, no qual a empresa vende produtos ou serviços online para o cliente final. Com a principal característica de fidelizar o cliente, estabelece um relacionamento entre a marca e o consumidor. Este é o mais indicado para o desenvolvimento do empreendimento Green Trash.
Outro tipo bem comum de e-commerce está o Business to Business (B2B), modelo baseado na relação de negócios entre empresas, seu foco esta na venda no atacado. Não existindo interação com clientes físicos, normalmente é feito entre fabricantes e lojas. Exemplo: empresas que recebe produtos de algum fornecedor.
Também temos os modelos:
Consumer to Consumer (C2C), comércio eletrônico que consiste na negociação entre duas pessoas físicas, esta negociação geralmente é estabelecida por um intermediador como, por exemplo, os sites de leilão, mercado livre, e-bay, olx. Geralmente estes sites que disponibilizam esta forma de comercialização ficam com uma parte da renda, custeando os serviços fornecidos.
Business to Employee (B2E), relação entre empresa e funcionário. Geralmente acontece quando a empresa oferece algum tipo de produto ou serviço. Exemplo: apólices de seguros, programas de ofertas e recompensas, entre outras.
Peer to Peer (P2P), compartilhamento de arquivos digitais, sem a necessidade do intermediador. Esta troca geralmente é feita por um software, exemplo: 4shared.
m-Commerce, móbile commerce. Estabelece uma transação comercial com o uso de dispositivos moveis, como celulares, smartphones, tablets e etc.
s-Commerce, o social commerce. Modelo que utiliza as redes sociais, uma forma de atrair e fidelizar cliente.
t-commerce, comercio televisivo. Utiliza a TV digital como meio de venda de seus produtos, os telespectadores podem a qualquer momento do programa de TV comprar um produto que esteja sendo exibido.
O que não podemos confundir é o termo loja virtual com o E-commerce. A Loja virtual refere-se, por exemplo, ao website ou plataforma de e-commerce no qual o cliente adquire o produto. Ou seja, é um dos canais do e-commerce. 
O e-commerce, por sua vez, é a modalidade de comercio via internet.
Outro modelo de negócio virtual que pode ajudar a alavancar as vendas, em um momento inicial do empreendimento é o marketplace. Inicialmente pode-se encontrar dificuldade para que o empreendimento destaque-se na visualização por clientes. Uma boa estratégia a se adotar é o investimento no markeplace. Em outras palavras, é como se uma loja nova recém chegada no mercado entrasse em um grande shopping visitado por inúmeros clientes para iniciar suas vendas.
Um bom exemplo disso é o site Submarino, com mais de 115 milhões de views mensais, o site das Americanas também lidera com inúmeros acessos. Ambos são marketplaces.
Para termos um bom controle e planejamento do E-commerce, se faz necessário o uso de métricas, aumentando as chances de sucesso e possibilitando a elaboração de estratégias. Veja algumas métricas do e-commerce:
Análise do pedido – Porcentagem de pedidos que estão no prazo, em atraso ou que não foram processados por algum motivo. Com esta métrica, analisamos itens financeiros como credito, fraude, fatores operacionais, índice de rupturas, desempenho de transportadoras e qualidade no atendimento.
Faturamento por canal – Visualiza-se o desempenho mensal por canais, loja e marketplace. Permite a adaptação da estratégia mensal.
Investimento, conversão e receita – Mede a qualidade da sessão captada até a finalização da compra, tal métrica também permite monitorar o investimento se esta traduzindo em algum desperdício.
Visitas x ROI x ROAS – ROI (Retorno Sobre Investimento) é um estudo de retorno financeiro. ROAS (Retorno Sobre o Investimento Publicitário) analise o retorno sobre a publicidade. Informam a eficiência de campanhas e mostra a taxa de aprovação nas transações.
Custo de aquisição de clientes – Relacionada a taxa de conversão e ao CPC (Custo por Cliente). Analisa se há redundâncias de canais no momento de impactar o cliente. Avalia todos os canais de forma independente e otimiza investimentos e alocação de recurso.
Custo transacional – São analisados meios de pagamentos como o PayPal, boleto bancário, marketplace e cartão de crédito.
Custo de antecipação de recebíveis – Observa a disponibilidade de dinheiro na conta da empresa X o custo global. Com isso é possível definir, por exemplo, o número máximo de parcelas para um cliente pagar o seu pedido.
Avaliação de resultados – Observa o resultado como um todo, como também tudo o que pode influenciá-lo.
Custo de entrega e nível de serviço - são avaliadas as estratégias e os tipos de atuação perante os fretes.
Estoque – Avalia-se a velocidade de giro de cada produto. Com isso é possível definir campanhas e promoções específicas para cada um.
Reversa – Analise o índice de retorno dos clientes, quais os motivos de insatisfação e o tempo o tempo necessário para retornar o produto ao Centro de Distribuição (CD). Com esse indicador, também são definidos os prazos de garantia dos produtos.
Atendimento ao cliente - É importante olhar a qualidade dos provedores, parceiros e dos contratos e ouvir os clientes, tanto os que compraram quanto os que, por algum motivo, deixaram de comprar.
Além da definição estratégica das métricas é preciso planejar qual plataforma E-commerce será inserido o empreendimento Green Trash. Portanto devemos analisar questões como a escolha das formas de pagamento a serem implementadas na loja virtual e planejamento de marketing digital. Basicamente é um levantamento das necessidades e recursos que se farão necessários para a empreitada.
Como uma boa indicação de plataforma esta a NuvemShop. 
Líder de plataforma E-commerce da América Latina oferece layouts com mais de 40 opções personalizáveis, associação com o Google Analytics para o acompanhamento dos KPIsdo negócio e gerenciamento simplificado (como organização de produtos e categorias de maneira massiva).
Possui integração com os maiores players do mercado, desde marktplaces, a grandes referências no envio de mercadorias como Correios, Loggi, Envio Fácil, Jadlog e Mercado Envios, e de pagamentos Wirecard, Paypal, PagSeguro, Mercado Pago etc. 
Apresenta associação com ferramentas de marketing (Facebook Store e Instagram Shopping) e aplicativo para o gerenciamento da loja virtual por meio de dispositivos móveis (disponível em Android e iOS). Além de oferecer visibilidade na principal ferramenta de busca na internet (Google).
Após a definição da plataforma e-commerce, é importante garantirmos o relacionamento com o cliente. Para isso será adotado o CRM.
O CRM é um conjunto de praticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no relacionamento com o cliente. O termo pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente. Tal ferramenta nos possibilita gerenciar e analisar as interações com cliente, antecipar necessidades e desejos, otimizar a rentabilidade, aumentar as vendas e personalizar campanhas de captação de novos clientes. 
Seus principais benefícios são:
Controle de vendas: possibilita o acompanhamento tanto do histórico quanto o comportamento de compras de cada cliente, visualizando a freqüência de compra, o timing do estoque ou se existe alguma sazonalidade de compra.
Controle das propostas emitidas, ganhas e perdidas: o CRM possibilita o controle das propostas ou cotações emitidas durante um determinado período. Gerando um relatório online e de fácil acesso para que seja feito um trabalho mais efetivo junto aos clientes que tem a intenção de comprar. Além de identificar os motivos pelos quais perdemos a venda e finalizar a proposta. O que nos permite o acompanhamento de duas métricas, a taxa de conversão de propostas em vendas e os motivos que perdemos as propostas.
Controle da carteira de prospects: a cada contato recebido de cada cliente podemos perceber a evolução dele, se existe chances efetivas de se tornar um cliente ativo, as propostas emitidas para estes prospects e manter o follow up em dia.
Follow up ou acompanhamento do processo: o cliente não pode nos esquecer, o contato contínuo faz com que o cliente tenha a loja e o produto sempre à mente. Com o follow up constante é possível perceber o potencial de compra do cliente, seus hábitos, os concorrentes existentes mostrando se vale a pena investir tempo e energia para vender àquela pessoa ou empresa.
CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento desse trabalho abordamos os conceitos do empreendedorismo, as características de um empreendedor, a importância do incentivo ao intraempreendedorismo para manter a proposta da cultura da inovação com o objetivo de manter a competitividade no mercado. Também fica explicito valores sobre os temas: ética, política e sociedade para fundamentar uma posição da Green Trash perante a sociedade. Os impactos do capitalismo no meio ambiente, evidenciando a preocupação da empresa com biodiversidade.
A proposta desse empreendimento é incentivar a produção e consumo a partir de materiais recicláveis, zelando pela preservação ambiental. E como toda empresa, conquistar uma posição importante no mercado utilizando o e-commerce para seu crescimento comercial, além de ser referencia no tema “Empreendedorismo Verde”.
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