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Estudo dirigido 2 Farmácia

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IMUNOLOGIA CLÍNICA
PARA QUAIS FINALIDADES PODEM SER UTILIZADOS OS ANTICORPOS NA CLÍNICA?
https://www.news-medical.net/life-sciences/Antibody-Applications-(Portuguese).aspx
DEFINA ANTICORPO MONOCLONAL E DIFERENCIE DE ANTICORPO POLICLONAL.
MONOCLONAL: Apenas um anticorpo separado, dos vários que são produzidos em uma reação imune. Este tipo de anticorpo provém de somente um linfócito B, selecionado artificialmente e replicado diversas vezes como um clone. Desta forma, este anticorpo liga somente a um epítopo de uma única forma. 
POLICONAL: Anticorpos policlonais (como diz o nome) possuem vários clones, ou seja, se originam de diferentes linfócitos B, o que significa que reagem com vários epítopos do antígeno (por exemplo, várias partes de uma proteína). 
O QUE É HIBRIDOMA? EXPLIQUE COMO É FEITA ESSA TÉCNICA.
Primeiramente é feita a imunização de um camundongo com antígenos de interesse, e posteriormente são coletadas células do baço do camundongo. As células do baço conhecidas como esplenócitos são fundidas com células do mieloma deficientes com enzimas hipoxantina-guanina fosforribosiltransferase (HPRT) são utilizadas substâncias químicas para facilitar a fusão das membranas.
O meio de cultura passa a ter células que não se fundiram, ou seja, esplenócitos e células do mieloma.
A separação dessas células é feita através da morte das células do mieloma e do esplenócito.
O meio de cultura utilizado é denominado HAT, onde são encontradas, entre outras substâncias químicas a aminopterina, responsável por inibir a síntese de purinas de novo.
Desta forma, como as células do mieloma não podem sintetizar purinas tanto pela via “de novo” quanto pela via HPRT, elas morrem.
As células do esplenócito morrem naturalmente e só restam os hibridomas, que são capazes de sobreviver ao HAT e se proliferam.
Os hibridomas obtidos são testados com relação à ligação de anticorpos que produzem ao antígeno de interesse. E apenas o clone que apresenta a especificidade desejada é selecionado e expandido para produção ilimitada do anticorpo monoclonal.
DEFINA E DESCREVA COMO É FEITA A REPRODUÇÃO RECOMBINANTE.
O avanço das técnicas de DNA recombinante permitiu o desenho de moléculas recombinantes de anticorpos artificiais que se comportam de forma idêntica ao anticorpo original. Os anticorpos recombinantes são normalmente produzidos na forma de fragmentos polipeptídicos que preservam o parátopo do anticorpo original. A forma mais comumente produzida e aplicada é o fragmento de cadeia única das regiões variáveis de anticorpo (scFv). Esses fragmentos de anticorpos apresentam peso molecular de cerca de 30 kDa e contém os domínios variáveis das cadeias leve e pesada, que se encontram unidas por um peptídeo conector.
Os fragmentos scFv são mais interessantes para aplicações clínicas porque demonstram uma melhor farmacocinética, menor citotoxidade e são menos imunogênicos uma vez que não possuem a porção Fc responsável pelas funções citotóxicas.
PARA QUE SERVE O PROCESSO DE HUNIZAÇÃO DE ANTICORPOS? COMO ESSE PROCESSO É FEITO?
com o objetivo de minimizar a resposta imune do hospedeiro, propôs-se a humanização de anticorpos. Para fazer isso engenheiros desenvolveram uma técnica de produção de genes codificantes de anticorpos com apenas algumas pequenas porções variáveis de anticorpos murinos, diminuindo muito a chance de resposta imune indesejada.
Como é o processo: Os anticorpos são proteínas em forma de Y e tem 2 braços(parátopos) com 6 regiões em cada braço(epítopos), regiões muito pequenas, que é como se fosse pontas dos dedos, que fazem o reconhecimento do alvo, a precisão do reconhecimento do anticorpo se dá por essas 6 pequenas regiões. Essas regiões precisam ser mantidas do anticorpo original murino, pois são elas que dão a especificidade de ligação com o alvo. Mas todo o restante do anticorpo, em torno de 97%, substitui-se por sequências de anticorpos que são mais comuns em humanos.
DIFERENCIE ANTICORPOS: QUIMÉRICOS, MURINOS, HUMANIZADOS E HUMANOS
Quimérico: é um anticorpo que apresenta a combinação da região variável do anticorpo de camundongo com a região constante do anticorpo humano.
Murino: são produzidos em laboratórios a partir de linfócitos B gerados por camundongos cujos sistemas imunológicos foram estimulados pelo antígeno de interesse. Devido à sua origem murina, esses anticorpos, se usados de forma continuada durante uma terapia, estimulam uma reação imunológica ao próprio anticorpo.
Humanizados: genes modificadas de forma a eliminar reação imunológica do organismo humano. São desenvolvidos para que a porção murina seja limitada aos sítios de ligação ao antígeno. A região variável e região constante são de fonte humana.
Humano: O termo "anticorpo humano" inclui anticorpos com regiões variáveis e constantes correspondentes às sequências de imunoglobulina da linha germinal humana. O anticorpo humano pode ter pelo menos uma posição substituída por um resíduo de aminoácido, por exemplo, um resíduo de aminoácido que melhora a atividade que não é codificada pela sequência de imunoglobulina da linha germinal humana.
QUAIS AS TRÊS FORMAS DE OBTENÇÃO DE ANTICORPOS PARA USO NA CLÍNICA?
Soro antiofídico: O veneno da serpente é introduzido no organismo de um cavalo, que reage desenvolvendo anticorpos. E são esses anticorpos que, após serem retirados do cavalo, formam o soro.
Isolamento a partir do plasma
Produção recombinante(manipulação de Dna) de fungos,bactérias e células de mamíferos.
DIFERENCIE IMUNOGLOBULINAS POLI ESPECIFÍCAS OU ESPEFÍCIFICAS
As imunoglobulinas são como o próprio nome diz “globulinas com função imunológicas”. São proteínas especiais e altamente especializadas com função de defesa do organismo, são os nossos anticorpos.
IgM ou Imunoglubulina M:Este é o principal anticorpo de reação aguda, é o primeiro que surge e predomina no início da reação imunológica contra um determinado patógeno (microrganismo causador de doença). A IgM confere uma imunidade de resposta rápida, porém não muito efetiva e com uma duração pequena (dias, semanas ou meses);
IgG ou Imunoglobulina G:nosso principal anticorpo (cerca de 85% do total de imunoglobulinas no nosso corpo são IgG), aparece já num estágio posterior ao da IgM e confere uma imunidade mais efetiva e duradoura (meses e anos – toda a vida para algumas doenças); tanto o IgG e o IgM são específicos para determinadas doenças, ou seja, você precisa criar um anticorpo para cada doença. As IgM e IgG que combatem a toxoplasmose não tem eficácia contra a rubéola, o organismo precisa produzir imunoglobulinas específicas para a toxoplasmose e para a rubéola assim como para outras doenças.
IgA ou Imunoglobulina A:é o principal anticorpo presente em nossas mucosas e secreções (boca, nariz, garganta, pulmões, trato urinário e genital), confere uma imunidade mais dirigida às bactérias. Funciona como uma espécie de barreira “um escudo” nos locais em que está presente, protegendo nosso organismo das infecções.
IgE ou Imunoglobulina E:está intimamente ligada aos processos alérgicos, é predominantemente um anticorpo das alergias, é responsável pelo disparo da cadeia imunológica das alergias e está geralmente aumentado nos pacientes que sofrem com alergias.
QUAIS AS PRINCIPAIS DIERENÇAS ENTRE OS TESTES DIRETOS E INDIRETOS QUE UTILIZAM OS ANTICORPOS?
Direto: detecta anticorpos ligados aos eritrócitos, produzidos pelo próprio organismo ou recebidos por uma transfusão de sangue. Frequentemente utilizado para detecção de anemia hemolítica, o teste direto é aplicado no recém-nascido com sangue Rh positivo, cuja mãe possui Rh negativo. O teste verifica se a mãe produziu anticorpos contra o antígeno e se eles se deslocaram pela placenta para o bebê.
Indireto: detecta os anticorpos que estão no soro. estes anticorpos podem atacar eritrócitos, mas não estão ligados a eles. Normalmente, o teste indireto é realizado para revelar a presença de anticorpos no sangue de um receptor ou doador antes da transfusão. Também pode ser útil no pré-natal,para proteger os bebês no início de uma gravidez, caso a mãe não possua sangue Rh negativo.
DEFINA O QUE SÃO E PARA QUE SERVE ANTICORPOS MARCADOS OU CONJUGADOS.
molécula constituída por duas substâncias ligadas covalentemente e que mantêm as propriedades funcionais de ambas.
Anticorpos ligados, geralmente de forma covalente, a compostos que permitam a separação (esferas de agarose) ou a detecção (peroxidase, flouróforos, ouro).
QUAIS AS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS NA PRODUÇÃO DE MOLÉCULAS RECOMBINANTES EM BACTÉRIAS, FUNGOS E MAMÍFEROS?
	
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	BACTÉRIAS
	FÁCIL CRESCIMENTO
ELEVADAS PRODUÇÕES
ALTA EFICIÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO
	DEPENDE DE PROTEÍNA
NÃO é NATURALMENTE COMPETENTE
ELEVADA PRODUÇÃO DE ENDOTOXINAS E PIRÓGENOS
	FUNGOS
	BOA FERMENTAÇÃO
FÁCIL LISE CELULAR 
FÁCIL COLETA 
	POUCOS VETORES DE EXPRESSÃO
GENES DEVEM SER INCORPORADOS
FERMENTAÇÃO DIFÍCIL
	MAMÍFEROS
	EXPRESSÃO EXTRACELULAR
PODEM SER TRANSFORMAR EM LINHAGENS CELULAR CONTÍNUAS
CORRETO DOBRAMENTO E PROCESSAMENTO DA MPLÉCULA DE INTERESSE
	TEMPO DE GERAÇÃO LONGO
ALTO CUSTO E BAIXA PRODUÇÃO 
POSSIBILIDADE DE HAVER MATERIAL ONCOGÊNICO OU VIRAL
QUAIS AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS ANTCORPOS E QUAIS PROCESSOS IMUNES AUXILIAM?
são moléculas de glicoproteínas com a função de reconhecer, neutralizar e marcar (opsonizar) antígenos para que eles sejam eliminados ou fagocitados pelos macrófagos. Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B e têm a capacidade de se combinar especificamente com substâncias estranhas ao corpo, inativando-as.
Auxiliam no processo de inflamação, por exemplo.
DESCREVA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE OS ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS
Cada isotipo de imunoglobulina tem uma cadeia pesada, característica: 
IgG: terá uma cadeia do tipo γ (gamma) 
IgM: cadeia pesada do tipo μ (mi)
IgA: cadeia pesada do tipo α (alfa)
IgE: cadeia pesada do tipo ε (épsilon)
IgD: cadeia pesada do tipo δ (delta)
	IgM
	IgD
	IgA
	IgE
	IgG
	Secretada unidas a 5 moléculas (pentamérica);
Importante por ativar o sistema complemento no início da resposta imune;
	Existe apenas ligada no linfócito B virgem;
Função desconhecida
	Podem se unir em 2 moléculas (dimérica)ou em 3 (trimérica),
Localiza-se no tecido linfóide associado a mucosa, circulação (pouca), suor, lágrimas, leite e colostro (imunidade passiva)
	Em condições normais está ligado a membrana de mastócitos e basófilos
Ligação de antígenos na superfície destas células leva a perda do conteúdo de seus grânulos (reação alérgica)
	Responde por 75% dos anticorpos circulantes, dura 3 semanas;
Responsável pela memória imunológica dos anticorpos;
Transportado pela placenta, dá imunidade ao feto;
Fagocita microrganismos,ativa sistema complemento, ativas as NK’s
DESCREVA COMO OCORRE O PROCESSO DE TROCA DE 
ISOTIPO DE IMUNOGLOBULINAS
Em resposta a ligação CD40 e citocinas, as células B ativadas que expressam IgM e IgD sofre o processo de mudança de isótipo ou classe, e são produzidos anticorpos com a mesma especificidade(fab), mas com Fc diferentes.
Estímulos: citocina
Interleucina 4 (IL-4) produzida pela Th estimula a troca para IgE.
Th e NK produzem IFN γ (interferon gamma) que estimula a produção de IgG.
DESCREVA COMO OCORRE O PROCESSO DE MATURAÇÃO DA AFINIDADE DAS IMUNOGLOBULINAS
Ativação da célula B por antígenos protéicos e células T auxiliares (LTH2) com consequente migração dentro do centro germinativo. Os LB ativados gerados no centro germinativo sofrem mutações somáticas para os genes da região variável das imunoglobulinas. São gerados receptores com diferentes afinidades para os antígenos.
Mediante contato com o antígeno na superfície de células dendríticas são selecionados os linfócitos B, cujos receptores reconhecem com alta afinidade o antígeno. Estas células terão vantagem seletiva para sobreviver, enquanto a quantidade de antígeno decresce durante a resposta imune. Isso leva ao aumento da afinidade dos anticorpos pelo antígeno enquanto a resposta imune humoral evolui.Somente células B com receptores com alta afinidade para o antígeno recebem estímulo para sobreviver. Os linfócitos B que não apresentam alta afinidade morrem.
No início da resposta, quando há antígeno suficiente para interagir com células tanto de alta quanto de baixa afinidade, os anticorpos produzidos são heterogêneos. Com o curso da resposta, quantidades maiores de anticorpos são produzidas e se ligam ao antígeno, levando à diminuição da sua disponibilidade. Nessa fase, os linfócitos B com Ig de maior afinidade e, portanto, que interagem melhor com o determinante antigênico serão preferencialmente estimulados. Esse processo é denominado maturação da afinidade. O aumento da afinidade de anticorpos para um antígeno em particular, durante a progressão da resposta humoral T dependente, é resultado de mutação somática nos genes de Ig durante a expansão clonal, seguido pela sobrevivência seletiva de células B produtoras de anticorpos de altíssima afinidade. Para que isso ocorra é fundamental a interação CD40/CD40L, bem como a presença de fatores solúveis e, por isso, a maturação de afinidade ocorre somente na resposta aos antígenos T dependentes.
DESCREVA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS MOLÉCULAS DE BCR E TCR
TCR (T cell receptor) são gerados no timo por um processo de recombinação gênica, semelhante ao que acontece nos linfócitos B. Estes receptores dão especificidade aos linfócitos T, uma vez que cada célula apresenta um tipo único de receptor. A molécula de TCR é formada por duas cadeias (alfa e beta). Alguns linfócitos T, utilizam um receptor formado por outras duas cadeias (gama e delta). As cadeias do TCR também têm porções hidrofóbicas que ancoram a molécula na superfície celular.
BCR :O receptor para antígeno dos linfócitos B é a molécula de anticorpo ou imunoglobulina de superfície (sIg). No caso das células B virgens (que nunca encontraram o antígeno), estes anticorpos são da classe IgM ou IgD. Quanto à sua estrutura básica, estas moléculas são compostas por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, iguais entre si, e unidas por pontes dissulfídicas. Tornam-se maduros no fígado fetal, mas após o nascimento estas células amadurecem exclusivamente na medula óssea.

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