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QUESTÕES DE PROCESSO PENAL BANCA IADES Prof.: Gladson Miranda www.mentoryconcursos.com.br www.gladsonmiranda.jur.adv.br INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A autoridade policial pode arquivar autos de inquérito policial, conforme o Código de Processo Penal? Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A ausência do relatório vicia o inquérito policial, pois é parte integrante e imprescindível para a constituição dos elementos de indiciamento? Lima, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal 2016: “O Relatório da Autoridade Policial, cuida-se de peça elaborada pela autoridade policial, de conteúdo eminentemente descritivo, onde deve ser um esboço das principais diligencias realizadas na fase investigativa. Não deve ser emitido juízo de valor no relatório, pois a opinio delicti é do MP. Apesar de ser um dever funcional, não se trata de peça obrigatória para oferecimento da denúncia, já que o próprio inquérito policial, por si só, é procedimento dispensável”. TJ-PR - Correição Parcial ou Reclamação Correcional RC 9599364 PR 959936-4 (Acórdão) (TJ-PR) Data de publicação: 26/02/2013 Ementa: DIREITO PROCESSUAL PENAL. REVISÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121 , § 2º , INC. IV , C.C. ART. 29 , AMBOS DO CP E ART. 1º , INC. I , DA LEI Nº 8.072 /90). SUSCITAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL E DE REALIZAÇÃO DE NOVO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI.ARGUMENTAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE RELATÓRIO POLICIALCONCLUSIVO DO INQUÉRITO. IRRELEVÂNCIA. DENÚNCIA QUE PRESCINDE DE INQUÉRITO POLICIAL, PODENDO O ÓRGÃO ACUSATÓRIO OFERECÊ-LA DESDE QUE HAJA ELEMENTOS SUFICIENTES A AUTORIZAR O SEU RECEBIMENTO. EVENTUAIS IRREGULARIDADES NO INQUÉRITO POLICIAL NÃO TÊM O CONDÃO DE ANULAR O PROCESSO CRIMINAL. PRECEDENTES DO STJ. ARGUIÇÃO DE NULIDADE ANTE A AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO RÉU PARA COMPARECER À SESSÃO DE JULGAMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI.INOCORRÊNCIA. ACUSADO INTIMADO POR EDITAL. APLICAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 420 DO CPP . DOSIMETRIA. ANÁLISE DE OFÍCIO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.AFASTAMENTO DO QUANTUM APLICADO EM RAZÃO DA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DAS CONSEQUÊNCIAS, POSTO QUE INERENTES AO TIPO. READEQUAÇÃO DA DOSIMETRIA. PLEITO REVISIONAL IMPROCEDENTE, COM A REDUÇÃO, DE OFÍCIO, DA PENA APLICADA. 1.A ausência de relatório conclusivo da investigação policial gera, no máximo, mera irregularidade que não impede o oferecimento da peça acusatória, especialmente se o Parquet tem elementos suficientes para embasar seu recebimento. (observem esse detalhe - comentário nosso). 2.O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA consolidou entendimento de que "eventuais irregularidades verificadas no decorrer do inquérito policial não contaminam a ação penal, tendo em vista que se trata de procedimento inquisitivo que se presta à formação da opinio delicti do Órgão Ministerial. (...)" - (Quinta Turma.Rel. Ministro JORGE MUSSI. HC 170.379/PR). 3.Do parágrafo único do art. 420 do CPP extrai-se que "será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado".I. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A condução da linha investigativa, por meio da intervenção nos atos de produção da prova pelo advogado, afeta a discricionariedade da autoridade policial? Art. 14 CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A autoridade policial é titular da opinio delicti, portanto, o indiciamento delimita os termos da acusação? Art. 257, I, CPP. Ao Ministério Público cabe: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código; e INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O inquérito policial é disponível, portanto, conforme o Código de Processo Penal, a autoridade policial pode arquivá-lo por iniciativa própria? Art. 12 CPP. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 20 dias, no âmbito da Justiça Federal? JUSTIÇA FEDERAL (Lei n. 5.010/66, Art. 66): 15 dias se o acusado estiver preso; 30 dias se o acusado estiver solto. Os 15 dias são prorrogáveis por uma vez, enquanto os 30 dias são prorrogáveis por “n” vezes. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de 15 dias; estando o réu solto, o prazo é de 15 dias, tratando-se de crimes contra a economia popular? CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR (lei 1.521/51, art. 10, §1º): 10 dias, independente se o acusado estiver preso ou solto. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 30 dias, conforme o Código de Processo Penal Militar? CRIMES MILITARES (CPPM, Art. 20, § 1º ): 20 dias, se o acusado estiver preso e 40 dias, se o acusado estiver solto, sendo que este último prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de 15 dias; estando o réu solto, o prazo é de 45 dias, segundo a lei de drogas? LEI DE DROGAS (11.343/2006, Art. 51): 30 dias se o acusado estiver preso, 90 dias se estiver solto. Nessa modalidade, os prazos podem ser duplicados. INQUÉRITO POLICIAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 30 dias, em consonância com o Código de Processo Penal? JUSTIÇA ESTADUAL (CPP, Art. 10): 10 dias se acusado preso; 30 dias se acusado solto. Os 10 dias são improrrogáveis, os 30 dias são prorrogáveis por “n” vezes INQUÉRITO POLICIAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estaduais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que inquérito policial é imprescindível ao ajuizamento da ação penal? Art. 12 CPP. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. O IP é dispensável. INQUÉRITO POLICIAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estaduais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que caderno investigativo tem como característica marcante o contraditório? ARRIEN DUARTE, Guido. As principais características do inquérito policial,2014: “A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré- estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado”. INQUÉRITO POLICIAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estaduais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que delegado de polícia, na condição de presidente do inquérito policial, pode solicitar o arquivamento caso não vislumbre qualquer linha de investigação? Art. 17, CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. INQUÉRITO POLICIAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estaduais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que sendo a ampla defesa um direito constitucionalmente consagrado, inclusive daquele que acabou de ser preso, caberá ao delegado de polícia velar pela preservação desse direito no inquérito policial? ARRIEN DUARTE, Guido. As principais características do inquérito policial, 2014: “A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado”. INQUÉRITO POLICIAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estaduais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que ato de indiciamento é privativo do delegado de polícia, não podendo o órgão ministerial imiscuir-se em tal questão? Art. 2º, §6º da Lei 12830/2013. O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. INQUÉRITO POLICIAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial Capelão Católico O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações penais investigadas, subsidiando, assim, o Ministério Público e o ofendido no oferecimento da denúncia ou da queixa- crime. É característica do inquérito policial a oficiosidade? Art. 5º CPP. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O Código de Processo Penal elenca um conjunto de regras que regulamentam a produção das provas no âmbito do processo criminal. No tocante às perícias em geral, as normas estão previstas nos artigos 158 a 184 da lei em comento. Quanto ao exame de corpo de delito, nos crimes que deixam vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado? Art. 158 CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O Código de Processo Penal elenca um conjunto de regras que regulamentam a produção das provas no âmbito do processo criminal. No tocante às perícias em geral, as normas estão previstas nos artigos 158 a 184 da lei em comento. Quanto ao exame de corpo de delito, nos crimes que deixam vestígios, quando estes desaparecerem, a prova testemunhal não poderá suprir-lhe a falta? Art. 167 CPP. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O Código de Processo Penal elenca um conjunto de regras que regulamentam a produção das provas no âmbito do processo criminal. No tocante às perícias em geral, as normas estão previstas nos artigos 158 a 184 da lei em comento. Quanto ao exame de corpo de delito, nos crimes que deixam vestígios, esse exame só pode ser realizado durante o dia? Art. 161 CPP. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O Código de Processo Penal elenca um conjunto de regras que regulamentam a produção das provas no âmbito do processo criminal. No tocante às perícias em geral, as normas estão previstas nos artigos 158 a 184 da lei em comento. Quanto ao exame de corpo de delito, nos crimes de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar apenas por determinação da autoridade judicial? Art. 168 CPP. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis O Código de Processo Penal elenca um conjunto de regras que regulamentam a produção das provas no âmbito do processo criminal. No tocante às perícias em geral, as normas estão previstas nos artigos 158 a 184 da lei em comento. Quanto ao exame de corpo de delito, nos crimes que deixam vestígios, será indispensável que as perícias sejam realizadas por dois peritos oficiais? Art. 159 CPP. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, visando à formação do convencimento quanto a atos, fatos e circunstâncias. Com relação às provas no processo penal, considerando as regras procedimentais previstas no Código de Processo Penal, via de regra, o juiz, por determinação fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária? Art. 185, §2o, CPP. Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária ... DA BUSCA E DA APREENSÃO 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, visando à formação do convencimento quanto a atos, fatos e circunstâncias. Com relação às provasno processo penal, considerando as regras procedimentais previstas no Código de Processo Penal, a busca domiciliar, quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, prescinde de expedição de mandado? Art. 241, CPP. Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado. DO OFENDIDO 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, visando à formação do convencimento quanto a atos, fatos e circunstâncias. Com relação às provas no processo penal, considerando as regras procedimentais previstas no Código de Processo Penal, as declarações do ofendido serão reduzidas a termo se, independentemente de intimação para esse fim, deixar de comparecer em juízo sem motivo justo, pois será determinada sua condução coercitiva? Art. 201, §1o, CPP. Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, visando à formação do convencimento quanto a atos, fatos e circunstâncias. Com relação às provas no processo penal, considerando as regras procedimentais previstas no Código de Processo Penal, se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, farão a prova em conjunto, sendo possível a comunicação entre elas? Art. 228 CPP. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. DA PRISÃO EM FLAGRANTE 2017 – IADES - PM-DF – Aspirante Ana privou Eduardo da respectiva liberdade, mantendo-o em cárcere privado. A Polícia Militar atendeu o chamado para coibir a prática criminosa e efetuou a prisão de Ana. É correto afirmar que o flagrante delito é legal, pois cárcere privado é um crime permanente e entende-se que haverá flagrante delito enquanto não cessar a permanência? CPP, Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. DA PRISÃO EM FLAGRANTE 2017 – IADES - PM-DF – Aspirante Enquanto o agente possuir drogas em depósito ou guardá-las para entregar para consumo ou para fornecer, haverá uma situação de flagrante legal, pois é uma hipótese de crime permanente? Sumula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado e permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência". “Tratando-se a narcotraficância de crime permanente, isto é, causam uma situação danosa ou perigosa que se prolonga no tempo” (JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal: parte geral . v. 1. 25. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 193 e 194) “TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO. DESNECESSIDADE. CRIME PERMANENTE. ESTADO DE FLAGRÂNCIA. SUPERVENIÊNCIA DE DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA. EVENTUAL ILEGALIDADE SUPERADA. ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO DE CONSTRIÇÃO. CUSTÓDIA LASTREADA NA EXPRESSIVA QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA. VIA INADEQUADA PARA O EXAME DA QUESTÃO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. 1. É dispensável o mandado judicial quando se trata de flagrante de crime permanente, como é o caso do tráfico de drogas. E eventual ilegalidade do flagrante ficou superada com a superveniência de novo título a embasar a custódia cautelar, qual seja, o decreto de prisão preventiva. Precedentes ...” (STJ - RHC: 52678 GO 2014/0267093-3, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 18/12/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/02/2015) DA ACAREAÇÃO 2016 – IADES - PC-DF - Perito Criminal - Ciências Contábeis A prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinados pelo juiz, visando à formação do convencimento quanto a atos, fatos e circunstâncias. Com relação às provas no processo penal, considerando as regras procedimentais previstas no Código de Processo Penal, a acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, a respeito de fatos ou circunstâncias relevantes? Art. 229 CPP. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2014 – IADES - METRÔ-DF - Segurança Metroferroviário Acerca dos juizados especiais criminais, previsto na Lei nº 9.099/1995. Compete ao juizado especial criminal julgar os crimes e as contravenções penais de menor potencial ofensivo? Art. 60, Lei 9099/95. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. Art. 61, Lei 9099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2014 – IADES - METRÔ-DF - Segurança Metroferroviário Em relação ao conceito de infração penal de menor potencial ofensivo, é correto afirmar que são os crimes e as contravenções penais a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos, cumulada necessariamente com multa? Art. 61, Lei 9099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2017 – IADES - PM-DF - Aspirante Os Juizados Especiais Criminais têm competência para o julgamento de infrações de menor potencial ofensivo, ou seja, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a três anos, cumulada ou não com multa? Art. 61, Lei 9.099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2017 – IADES - PM-DF - Aspirante Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência determinará a abertura de inquérito policial para a apuração da infração de menor potencial ofensivo? Art. 69, Lei 9.099/95. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2017 – IADES - PM-DF – Aspirante Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que, se não houver composição de danos civis perante o conciliador, não será dada à vítima a oportunidade de exercer o direito de representação? Art. 75, Lei 9.099/95. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2017 – IADES - PM-DF – Aspirante Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que, o não oferecimento de representaçãona audiência preliminar implica decadência do direito de representar? Art. 75, parágrafo único, Lei 9.099/95. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei. DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 2017 – IADES - PM-DF – Aspirante Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que, ao autor que, após a lavratura do termo circunstanciado, for imediatamente encaminhado ao juizado ou que assumir o compromisso de a ele comparecer não se imporá prisão em flagrante? Art. 69, parágrafo único, Lei 9.099/95. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. AÇÃO PENAL 2014 – IADES - METRÔ-DF - Segurança Metroferroviário Acerca da natureza jurídica das ações penais nos crimes de abuso de autoridade. Todos os crimes praticados com abuso de autoridade são processados mediante ação penal pública incondicionada, embora seja possível ao lesado propor ação penal privada subsidiária da pública, ante a inércia do órgão ministerial? Lei 4.898/65, Art. 16. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei, será admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a queixa, repudiá- la e oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os termos do processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. AÇÃO PENAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária O Ministério Público somente é titular das ações penais públicas incondicionadas, uma vez que nas ações condicionadas à representação cabe ao ofendido tomar todas as providências para a higidez do processo? Art. 24 CPP. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. AÇÃO PENAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária No caso de ação penal privada personalíssima, caso o querelante morra, o direito de queixa poderá ser exercido pelos familiares deles ou seja, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão? “Na Ação Penal de Iniciativa Privada Personalíssima, o único legitimado para prestar a queixa crime é o ofendido, não cabendo substituição processual (Representante legal) nem sucessão processual (por morte ou ausência)”. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 13. Ed. Lumen Juris. São Paulo. 2007 AÇÃO PENAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária Em razão do princípio da indisponibilidade, a vítima de crime de ação penal privada não poderá dela dispor depois do oferecimento da peça acusatória (queixa-crime)? Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais. Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. AÇÃO PENAL 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com o CPP, nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, será possível a retratação, desde que ela ocorra antes do recebimento da denúncia? Art. 25 CPP. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. PROVAS 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária Especificamente em relação ao direito brasileiro, é correto afirmar que o Código de Processo Penal adotou, como regra, quanto aos sistemas de apreciação das provas, o sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional? Art. 155 CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO- o juiz não ficará adstrito aos laudos, mas deve motivar sua decisão. DO JUIZ 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com os impedimentos e as suspeições dos juízes no processo penal, assinale a alternativa correta quanto ao caso de suspeição do juiz. Se no processo tiver funcionado o próprio cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito? Art. 252, I, CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; DO JUIZ 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com os impedimentos e as suspeições dos juízes no processo penal, assinale a alternativa correta quanto ao caso de suspeição do juiz. No processo, em que ele próprio ou o respectivo cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito? Art. 252 CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. DO JUIZ 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com os impedimentos e as suspeições dos juízes no processo penal, assinale a alternativa correta quanto ao caso de suspeição do juiz. Se no processo tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a questão? Art. 252 CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; DO JUIZ 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com os impedimentos e as suspeições dos juízes no processo penal, assinale a alternativa correta quanto ao caso de suspeição do juiz. Se no processo ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha? Art. 252 CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; DO JUIZ 2014 – IADES - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária De acordo com os impedimentos e as suspeições dos juízes no processo penal, assinale a alternativa correta quanto ao caso de suspeição do juiz. Se ele, o próprio cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes? Art. 254 CPP. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL 2017 – IADES - PM-DF - Aspirante O controle externo da atividade policial é regulamentado pela Resolução nº 20/2007 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, alterada pelas Resoluções nº 65/2011, nº 98/2013, nº 113/2014 e nº 121/2015. Nesse sentido, o artigo 2º do diploma normativo vigente disciplina que o controle externo da atividade policial exercido pelo Ministério Público tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentos empregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltadas para a persecução penal e o interesse público, atentando, especialmente, para a prevenção ou a correção de irregularidades, ilegalidades ou de abuso de poder relacionados à atividade de investigação criminal? Resolução Nº 20/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Art. 2º O controle externo da atividade policial pelo Ministério Público tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentos empregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltada para a persecução penal e o interesse público, atentando, especialmente, para: V – a prevenção ou a correção de irregularidades, ilegalidades ou de abuso de poder relacionados à atividade de investigação criminal; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial da Polícia Militar - Administração O artigo 5° da Constituição Federal trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo legal, não haverá prisão senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, exceto nas situações de transgressão militar ou crime propriamente militar? Art. 5, LXI, CF. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial da Polícia Militar - Administração O artigo 5° da Constituição Federal trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo legal, a casa é asilo inviolável do indivíduo, mas, por determinação judicial, em qualquer horário pode-se nela penetrar, mesmo sem o consentimento do morador? Art. 5, XI, CF. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial da Polícia Militar - Administração O artigo 5° da Constituição Federal trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo legal, é admissível, no processo, a prova obtida por meio ilícito? Art. 5, LVI, CF. São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial da Polícia Militar - Administração O artigo 5° da Constituição Federal trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo legal, ao preso não é garantido o direito à identificação dos responsáveis por sua prisão? Art. 5, LXIV, CF. O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2017 – IADES - PM-DF - Oficial da Polícia Militar - Administração O artigo 5° da Constituição Federal trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo legal, a lei penal nunca retroagirá, nem mesmo para beneficiar o réu? Art. 5, XL, CF. A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.