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resumo teorias de integração regional

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Quadro Resumo das Teorias de Integração Regional
	TEORIA
	PRESSUPOSTOS
	IMPACTOS PARA INTEGRAÇÃO
	
NEOREALISMO
	- Foco nas configurações externas de poder
- Há competição entre os Estados, devido a anarquia, balança de poder, dentre outros.
-Paradigma Estadocêntrica. Assim, a preocupação central dessa teoria está em compreender as pressões do poder político e da concorrência econômica.
- Considera o papel da hegemonia como importante para o debate.
	- A integração é vista como a formação de alianças entres os estados.
- A integração é uma resposta aos desafios externos.
- Não se discute questões internas.
- É considerado o padrão intergovernamental.
- Não há compartilhamento de soberania.
- Integração é um instrumento de barganha.
- A integração seria uma tentativa de restringir o poder hegemônico por meio das instituições regionais. ‘
- Há uma tendência dos Estados mais fracos em buscarem acomodação regional com o poder hegemônico.
- Declínio da Hegemonia pode pressionar o poder hegemônico a cria instituições que legitimem suas políticas.
	
INTER
GOVERNAMENTALISMO
	- É Estadocêntrico.
- Ênfase na formação de preferências.
-Possui foco na barganha interestatal.
- Os Estados possuem comportamento racional dos Estados.
- Formação das preferências pela pressão doméstica.
- Na negociação Interestatal a barganha converge para o mínimo denominador comum.
O interesse é que seja comum, não discutindo diferenças.
	- São formas mais eficientes para estimular a integração que se dá pela redução dos custos.
- A integração representa uma série de barganhas entre os Estados.
- A integração busca convergência das preferencias (menor denominador comum).
- A decisão pela integração é tomada de acordo com os custos e benefícios do processo.
- A cooperação somente ocorre quando há redução nos custos das transações.
- A integração não provoca alterações na soberania e nos interesses dos Estados. Sendo assim, não há compartilhamento de soberania ou criação de interesse comum.
- O processo de integração não gera perda de soberania, mas sim aumenta seu poder.
	
FUNCIONALISMO
	- David Mitrany apresenta a questão de "Como aproximar os Estados de forma pacífica?"
- Defesa do compartilhamento de soberania pela transferência dessa soberania para instituições internacionais que são administradas por elites técnicas.
-O foco se dá no debate de questões não políticas inicialmente, mas sim de questões técnicas.
- A doutrina da ramificação é a colaboração funcional em um setor resultante de uma necessidade que gerará uma necessidade de colaboração funcional em outros setores.
	- Os processos de integração geram um cenário pacifico por meio da transferência de soberania.
- Integração com a construção de instituições com trabalhadores especializados/técnicos.
- Bons resultados levam a Proliferação da Cooperação para outros campos por meio do efeito da ramificação. Que poderá levar à integração econômica e politica.  
	
NEOFUNCIONALISMO
	- Possui foco no papel dos partidos políticos, grupo de interesse, elites, governos e burocracias.
- Possui ênfase no efeito da integração para outros setores.
- Há a transferência de lealdade e expectativas para um novo centro.
- Para essa teoria a integração inicia via interesses para além dos técnicos.
- Spill Over como um núcleo funcional com capacidade de provocar outros estímulos a integração com adesão de novos atores e setores
	- A integração avança a partir de um núcleo central.
- A integração começa com uma burocracia especializada que gera spill over para a sociedade
- Leva a formação de burocracia com caráter supranacional.
- A integração representa a transferência de lealdades para um novo centro – uma Organização Internacional.
- Há o estabelecimento de interesses regionais.
- A consequência dessa processo é a garantia da irreversibilidade da integração, uma vez que os interesses regionais ficam acima dos interesses individuais.
Quadro Resumo dos Pressupostos Funcionalista e Neofuncionalista
	TEORIA FUNCIONALISTA
	TEORIA NEOFUNCIONALISTA
	Tenta resolver a questão de como manter a paz na Europa e de como aproximar os Estados de forma pacifica
	Foco no papel dos governos, dos partidos políticos, dos grupos de interesses e das elites.
	Rompimento com a concepção tradicional de soberania - Defende o compartilhamento de soberania
	Transferência de lealdades e expectativas para um novo centro.
	Defende a transferência da soberania para uma instituição internacional administradas por elites técnicas
	Defende a supranacionalidade como um fator que garante a irreversibilidade do processo de integração
	Dois contextos que favorecem a integração: a) crescimento dos problemas técnicos que não são resolvidos nacionalmente; b) proliferação da cooperação para além das questões técnicas.
	Quatro motivações para cooperar: a) promoção da segurança comum; b) obtenção do desenvolvimento econômico e bem estar-social; c) interesse de uma nação mais forte controlar seus aliados menores; d) vontade comum de unificar as sociedades.
	Possui foco nas questões não políticas
	Ênfase no efeito da integração para outros setores
	Traz a Doutrina da Ramificação como uma colaboração funcional em um setor resultante de uma necessidade que gerará a necessidade de colaboração funcional em outros setores.
	Traz o spill over como um núcleo funcional com capacidade de provocar estímulos a integração com adesão de novos atores e setores
Quadro Resumo da Teoria Intergovernamentalista
	INTERGOVERNAMENTALISMO
	O intergovernamentalismo não é uma teoria de integração, mas sim uma perspectiva histórica e estática que explica a influencia dos interesses dos Estados no processo de integração.
	Para esta teoria, a formação das preferências se dá por meio das pressões domésticas e externas.
	O foco está na barganha interestatal, que converge para o menor denominador comum, o que torna, assim, a agenda de negociações positiva.
	Dessa forma, a busca pela convergência de preferências e as barganhas entre os Estados faz com que eles busquem a integração.
	A decisão pela integração é tomada de acordo com os custos benefícios, assim, a cooperação ocorre, geralmente, quando se tem uma redução nos custos das transações.
	O processo de integração na acarreta em uma mudança nos interesses dos Estados e nesse sentido a integração fortalece o interesse individual dos mesmos.
FEDERALISMO
Ao defenderem uma perspectiva supranacional as teorias federalistas quebra de paradigma estadocentrico da tradição realista, Como já o fizeram o funcionalismo e. Todavia, a sua ênfase é posta cariz O essencial político das construções supra nacionais, rejeitando portanto o primado do material enunciado pelo funcionalismo. O federalismo é encarado, antes de mais, como a solução política para governar unitariamente, fazendo assim da diferença não escolho o mas uma oportunidade para soluções políticas outras que não as estaduais clássicas.
Defendem uma perspectiva supranacional 
Quebram o paradigma estadocentrico 
Federalismo é encarado como solução política para governar unitariamente
Burgess considera o federalismo como orgânico e societário nas sociedades europeias e instrumental e mecânico na sua forma constitucional nas sociedades da américa do norte.
Federalismo tem raízes no personalismo, na subsidiariedade, no corporativismo, no pluralismo e na solidariedade

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