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CONSULTA DE ENFERMAGEM AULA 3

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ENSINO CLINICO I
AULA 3
CONSULTA DE ENFERMAGEM
EDUARDO R. FREITAS 
CONSULTA DE ENFERMAGEM
A denominação consulta de enfermagem (CE) surgiu em 1968, entendida como atividade fim, assim como a consulta médica, a consulta odontológica, a vacinação e a visita domiciliária.
Foi implantada em alguns serviços de saúde nos anos 70, visava o controle de gestantes e crianças sadia;
Posteriormente foi estendida a outros grupos da população de interesse epidemiológico (Hanseníase, TB, DM, HAS) que eram realizadas na UBS.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Em 1986 foi legitimada com ação privativa do enfermeiro pela Lei Número 7.498/86.
A CE contribui para aplicação dos princípios de Universalidade, Equidade, Resolutividade e Integralidade das ações de saúde.
Assim propicia a avaliação do estado de saúde do individuo durante seu ciclo vital. 
CONSULTA DE ENFERMAGEM
A CE inclui técnicas, normas e procedimentos que orientam e controlam a realização das ações de enfermagem.
De acordo com o conselho federal de enfermagem (Cofen) a CE deve possuir as seguintes fases:
1. Histórico de enfermagem (por meio da entrevista e exame fisico);
2. Diagnostico de enfermagem (analíse e interpretação das informações obtidas) (NANDA)
3. Plano assistêncial; 
4. Prescrição de enfermagem) (NIC)
5. Evolução de enfermagem, 
6. Prognóstico de enfermagem.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Em 1993, por meio da Resolução nº 159, do Conselho Federal de Enfermagem, foi descrita, pela primeira vez, como atividade que utiliza métodos científicos para identificar situações de saúde-doença.
Essa resolução estabelece, ainda, em seu artigo 1º, que em todos os níveis de assistência à saúde, seja em instituição pública ou privada, a CE deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem.
A atuação do enfermeiro, portanto, encontra-se legal e amplamente respaldada e no momento em que esse profissional presta as ações que lhe são prioritárias, assume atribuições e características que tornam conhecida e legitimada sua prática profissional.
1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
É um roteiro sistematizado para o levantamento de dados significativos para o enfermeiro sobre o ser humano (paciente) que tornam possível a identificação de seus problemas.
Esses dados convenientemente analisados e avaliados, levam ao !!!!!!!!!!!!!!
2. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
É a identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento e a determinação pelo enfermeiro do grau de dependência deste atendimento em natureza extensão.
O diagnóstico analisado e avaliado levará??????
3. PLANO ASSISTENCIAL
É a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve ser receber diante do diagnóstico estabelecido.
Este plano assistencial é sistematizado em termos do conceito de assistir em enfermagem, isto é, encaminhamentos, supervisão (observação e controle), orientação, ajuda e execução de cuidados (fazer).
4. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
É roteiro diário (ou período aprazado) que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano.
A prescrição é sempre avaliada.
5. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Relato diário ou aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, enquanto estiver sob assistência profissional.
Pela evolução é possível avaliar a resposta do ser humano a assistência de enfermagem implementada.
6. PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem.
O prognóstico indicará as condições que o cliente atingiu na alta médica.
Um bom prognóstico é aquele que leva ao auto-cuidado, portanto a independência da enfermagem.
O prognóstico é também um meio de avaliação do processo em si, mede todas as fases e chega a uma conclusão.
NOTAS
Dadas as características já citadas do processo de enfermagem é possível corrigir erros em qualquer uma das fases e também a previsão simultânea de todas as fases.
Assim é que ao fazermos o diagnóstico e mesmo na própria coleta de dados já teremos uma idéia do prognóstico.
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
São habilidades, conhecimentos e atitudes indispensáveis para a execução de uma atividade.
Na enfermagem estes instrumentos podem ser enumerados, sua sequência não significa hierarquia, pois todos tem o mesmo valor;
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
Observação;
Comunicação;
Aplicação do método científico;
Aplicação de princípio científico;
Destreza manual;
Planejamento;
Avaliação;
Criatividade;
Trabalho em equipe; e
Utilização dos recursos da comunidade.
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
Na enfermagem, o profissional responsável legalmente para assumir a atividade gerencial é o enfermeiro, a quem compete à coordenação da equipe de técnicos e auxiliares de enfermagem, condução e viabilização do processo cuidativo, tendo como princípio norteador de suas ações o direito da população à saúde integral, realizadas de forma digna, segura e ética. 
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
O enfermeiro, membro da equipe de saúde, apresenta a possibilidade de atuar em diferentes dimensões práticas, que envolvem as ações de cuidar/assistir, gerenciar/administrar, educar, pesquisar e questões políticas, em que todas se relacionam frequentemente e quase sempre simultaneamente.
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
Quando acontece a articulação e a integração entre as ações de cuidado e gerência, o enfermeiro desenvolve a sua melhor prática profissional, denominada de gerência do cuidado. 
Percebe-se nesse momento o entrelaçamento e complementaridade do cuidar (cuidado direto) e gerenciar (cuidado indireto), formando uma relação dessas ações, resultando com isso na integralidade das atividades do enfermeiro. 
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
Na atenção Básica esse o cuidado do enfermeiro não dá prioridade somente às características biológicas ou patológicas dos atores sociais, mas também aos fenômenos sociais e de interações.
Há uma maior aproximação com a população, o que favorece conhecer melhor as pessoas, tanto individualmente, como em seu ambiente familiar e na própria comunidade. 
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
Incentiva-se o cuidado humanizado, com respeito, solidariedade, preocupando-se, sentindo e vivenciando os problemas junto com os usuários.
O vínculo e a responsabilização são considerados como a tônica da mudança na lógica dos atendimentos capazes de garantir a continuidade do cuidado e o acompanhamento da família. 
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica 
Às ações gerenciais no contexto da Atenção Básica, o enfermeiro promove a integração e o bom relacionamento das equipes de saúde sob sua responsabilidade, investe nas relações interpessoais, valorizando o desempenho dos profissionais, almejando com isso a qualidade do cuidado prestado.
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica
Elabora também a construção das atividades atendendo à finalidade para a ação da unidade de saúde, dando prioridade às famílias de acordo com a classificação de risco e aos agravos presentes, com atenção direcionada a grupos de risco, ampliação da clínica e atuação junto com os demais profissionais de equipe de saúde. 
Gerenciamento e Supervisão da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica
Reflete sobre a previsão de situações e possíveis alternativas para a melhor tomada de decisão com responsabilidade e ética. 
Identifica potenciais problemas, constrói cenários possíveis, buscando aglutinar subsídios para agir no sentido de evitar intercorrências
na organização do serviço e possuir suporte caso essas venham a acontecer.

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