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Engenharia Civil Hidráulica Geral LISTA DE EXERCÍCIOS CAPITULO 02 2.3. Um bocal convergente de 100 mm x 50 mm é colocado num sistema para assegurar uma velocidade de 5,0 m/s na extremidade menor do bocal. Calcular a velocidade a montante do bocal e a vazão escoada. 𝑉1 = 5,0𝑚/𝑠 𝐴1 = 𝜋 ∗ 𝑑2 4 𝐴1 = 𝜋 ∗ (0,05𝑚)2 4 𝐴1 = 1,9635 ∗ 10 −5𝑚2 𝑄 = 𝐴1 ∗ 𝑉1 𝑄 = 1,9635 ∗ 10−5𝑚2 ∗ 5,0𝑚 𝑠 𝑄 = 9,81 ∗ 10−5𝑚3 𝑠 𝑄 = 9,81𝑙/𝑠 Para encontra velocidade montante: v2 Calcula-se primeiro área: A2 𝐴2 = 𝜋 ∗ 𝑑2 4 𝐴2 = 𝜋 ∗ (0,1𝑚)2 4 = 𝐴2 = 7,854 ∗ 10 −3𝑚2 𝑄 = 𝐴2 ∗ 𝑉2 𝑉2 = 𝑄 𝐴2 𝑉2 = 9,81 ∗ 10−5𝑚3 𝑠 7,854 ∗ 10−3𝑚2 𝑉2 = 1,25𝑚/𝑠 2.5. Um canal retangular com 5,0m de largura transporta uma vazão de 10m3/s ao longo de 1km de extensão. O canal tem início na conta 903,0 onde a lâmina d’água e de 1,0m. Supondo que na seção final do canal a cota seja 890,0m e a velocidade média 3m/s, pede-se calcular a perda de carga total entre o início e o término do canal. Dados: Base=b=5m Z1=903m+h1 h1=1m Z2=809m+h2 V2=3m/s Engenharia Civil Hidráulica Geral Calculando área: A1 𝐴1 = 𝑏 ∗ ℎ1 𝐴1 = 5𝑚 ∗ 1𝑚 𝐴1 = 5𝑚 2 Calculando Velocidade: V1 𝑄 = 𝐴1 ∗ 𝑉1 𝑉1 = 𝑄 𝐴1 𝑉1 = 10𝑚3/𝑠 5𝑚2 𝑉1 = 2𝑚/𝑠 Para encontra altura: h2 𝑄 = 𝐴2 ∗ 𝑉2 𝐴2 = 𝑄 𝑉2 𝑏 ∗ ℎ2 = 10 𝑚3 𝑠⁄ 3 𝑚 𝑠⁄ ℎ2 = 10 𝑚3 𝑠⁄ 𝑏 ∗ 3 𝑚 𝑠⁄ ℎ2 = 10 𝑚3 𝑠⁄ 3 𝑚 𝑠⁄ ∗ 5𝑚 ℎ2 = 0,67𝑚 Usando a equação: 𝑧1 + 𝑃1 𝛾 + 𝑉1 2 2𝑔 = 𝑧2 + 𝑃2 𝛾 + 𝑉2 2 2𝑔 + ∆𝐻 (903m + 1m) + 0 + (2 𝑚 𝑠⁄ )2 2 ∗ 9,81 = (890𝑚 + 0,67𝑚) + 0 + (3 𝑚 𝑠⁄ )2 2 ∗ 9,81 + ∆𝐻 904,203𝑚 = 891,129 + ∆𝐻 ∆𝐻 = 13,08𝑚 2.7. Uma tubulação de 500mm de diâmetro, assentada com uma inclinação de 1% ao longo de 1km do seu comprimento, transporta 250l/s. Sabendo-se que a pressão ao longo da tubulação é constante, determinar a perda de carga neste trecho. Dados: 𝐷 = 500𝑚𝑚 = 0,5𝑚 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒 𝐿 = 1000𝑚 𝑄 = 250𝑙/𝑠 Inclinação=1%, então h: 𝑖% = 𝐿 ℎ ℎ = 𝑖% ∗ 𝐿 ℎ = 1000𝑚 ∗ 0,1 ℎ = 10𝑚 Usando a equação de Bernoulli 𝑧𝐴 + 𝑃𝐴 𝛾 + 𝑉𝐴 2 2𝑔 = 𝑧𝐵 + 𝑃𝐵 𝛾 + 𝑉𝐵 2 2𝑔 + ∆𝐻𝐴−𝐵 0 + 0 + 0 = 10𝑚 + 0 + 0 + ∆𝐻𝐴−𝐵 ∆𝐻𝐴−𝐵 = 10𝑚 Engenharia Civil Hidráulica Geral 2.8. Um tanque contém 0,50m de água e 1,20m de óleo cujo densidade relativa é de 0,80. Calcular a pressão no fundo do tanque e num ponto do líquido situado na interface entre dois líquidos. Expressar os resultados nos sistemas técnico e internacional. Dados: ℎá𝑔𝑢𝑎 = 0,5𝑚 𝐷á𝑔𝑢𝑎 = 1𝑘𝑔/𝑚 3 ℎó𝑙𝑒𝑜 = 1,20𝑚 𝐷ó𝑙𝑒𝑜 = 0,8𝑘𝑔/𝑚 3 Pressão relativa no ponto P: interface entre os líquidos 𝑃𝑃 = 𝐷ó𝑙𝑒𝑜 ∗ 𝑔 ∗ ℎó𝑙𝑒𝑜 𝑃𝑃 = (0,8𝑘𝑔 𝑚 3)⁄ ∗ 9,81𝑚/𝑠2 ∗ 1,20𝑚 𝑃𝑃 = 9,9418𝐾𝑃𝐴 Pressão relativa no ponto F: fundo do tanque 𝑃𝐹 = 𝑃𝑃 + 𝐷á𝑔𝑢𝑎 ∗ 𝑔 ∗ ℎá𝑔𝑢𝑎 𝑃𝐹 = 9,9418𝐾𝑃𝐴 + (1𝑘𝑔 𝑚 3)⁄ ∗ 9,81𝑚/𝑠2 ∗ 0,5𝑚 𝑃𝐹 = 14,308𝐾𝑃𝐴 CAPITULO 03 3.1. Uma tubulação de 400mm de diâmetro e 2000m de comprimento parte de um reservatório de água cujo N.A. está na cota 90. A velocidade média no tubo é de 1,0m/s; a carga de pressão e a cota no final da tubulação são 30m e 50m, respectivamente. a) Calcular a perda de carga provocada pelo escoamento nessa tubulação; Dados: D=400m L=2000m 𝑧1 + 𝑃1 𝛾 + 𝑉1 2 2𝑔 = 𝑧2 + 𝑃2 𝛾 + 𝑉2 2 2𝑔 + ∆𝐻 90 + (1𝑚/𝑠)2 2 ∗ 9,81 + 0 = 50 + 30 + (1𝑚/𝑠)2 2 ∗ 9,81 + ∆𝐻 ∆𝐻 = 90 − 50 − 30 ∆𝐻 = 10𝑚 b) Determinar a altura da linha piezométrica a 800m da extremidade da tubulação. Engenharia Civil Hidráulica Geral 𝑧1 = (𝑧𝑃 + 𝑃𝑝 𝛾 ) + 𝑉𝑝 2 2𝑔 + ∆𝐻1−𝑃 90𝑚 = 𝑃𝐼𝐸𝑍 + (1𝑚/𝑠)2 2 ∗ 9,81 + 6𝑚 𝑃𝑖𝑒𝑧 𝑝 = 90𝑚 − 0,05𝑚 − 6𝑚 𝑃𝑃𝐼𝐸𝑍 = 83,95𝑚 ∆𝐻 = 𝐽 ∗ 𝐿 𝐽 = ∆𝐻 𝐿 𝐽 = 10𝑚 2000𝑚 𝐽 = 0,005 ∆𝐻1−𝑃 = 𝐽 ∗ 𝐿1−𝑃 ∆𝐻1−𝑃 = 0,005 ∗ 1200𝑚 ∆𝐻1−𝑃 = 6𝑚 3.3. Uma tubulação horizontal com 200mm de diâmetro, 100m de extensão, está ligada de um lado ao reservatório R com 15,0m de lâmina d’água, e do outro a um bocal de 50mm de diâmetro na extremidade, conforme mostrado na figura a seguir. Este bocal foi testado em laboratório e apresentou um coeficiente de perda de carga de 0,10, quando referenciado à seção de maior velocidade. Calcular as velocidades na tubulação e na saída do bocal. 𝑧1 + 𝑃1 𝛾 + 𝑉1 2 2𝑔 = 𝑧2 + 𝑃2 𝛾 + 𝑉2 2 2𝑔 + ∆𝐻1−2 15 + 0 + 0 = 0 + 0 + 𝑉2 2 2𝑔 + (∆𝐻′ + ∆𝐻′′) 15 = 𝑉2 2 2𝑔 + 𝑓 𝐷 ∗ 𝑉𝑡 2 2𝑔 ∗ 𝐿 + (𝐾𝐸𝑁𝑇 ∗ 𝑉𝑡 2 2𝑔 + 𝐾𝑅𝐺 ∗ 𝑉𝑡 2 2𝑔 + 𝐾𝐺𝐿𝑂𝐵𝑂 ∗ 𝑉𝑡 2 2𝑔 + 𝐾𝐵𝑂𝐶𝐴𝐿 ∗ 𝑉2 2 2𝑔 ) 𝑄𝑡 = 𝑄2 𝑉𝑡 ∗ 𝐴𝑡 = 𝑉2 ∗ 𝐴2 𝑉𝑡 = 𝑉2 ∗ 𝐴2 𝐴𝑡 𝑉𝑡 = 𝑉2 ∗ 𝜋 ∗ 𝐷2 2 4 𝜋 ∗ 𝐷𝑡 2 4 𝑉𝑡 = 𝑉2 ∗ 𝐷2 2 𝐷𝑡 2 BOCAL Engenharia Civil Hidráulica Geral 𝑉𝑡 = 𝑉2 ∗ 0,05 2 0,22 𝑉𝑡 = 0,0625 ∗ 𝑉2 15 = 𝑉2 2 2𝑔 + 𝑓 𝐷𝑡 ∗ 𝑉𝑡 2 2𝑔 ∗ 𝐿 + 𝑉𝑡 2 2𝑔 (𝐾𝐸𝑁𝑇 + 𝐾𝑅𝐺 + 𝐾𝐺𝐿𝑂𝐵𝑂) + 𝑉2 2 2𝑔 ∗ 𝐾𝐵𝑂𝐶𝐴𝐿 15 = 𝑉2 2 2𝑔 (1 + 𝐾𝐵𝑂𝐶𝐴𝐿) + 𝑉𝑡 2 2𝑔 ∗ ( 𝑓 ∗ 𝐿 𝐷𝑡 + 𝐾𝐸𝑁𝑇 + 𝐾𝑅𝐺 + 𝐾𝐺𝐿𝑂𝐵𝑂) 15 = 𝑉2 2 2 ∗ 9,81 (1 + 0,1) + (0,0625 ∗ 𝑉2) 2 2 ∗ 9,81 ∗ ( 0,02 ∗ 100 0,2 + 1,0 + 0,2 + 10,0) 𝑉2 = 15,75𝑚/𝑠 𝑉𝑡 = 0,0625 ∗ 𝑉2 𝑉𝑡 = 0,0625 ∗ 15,75𝑚 𝑠 𝑉𝑡 = 0,98𝑚/𝑠 3.4. Determinar a altura “h” no reservatório, para que este abasteça simultaneamente aos três chuveiros mostrado na figura a segui utilizando tubos de PVC nas seguintes condições: Vazão de cada chuveiro: 0,20l/s; Diâmetro dos trechos 6-5 e 5-4: 21,6mm; Diâmetro dos trechos 5-6, 4-2 e 4-1: 17mm; Pressão dinâmica mínima no chuveiro: 0,2kgf/cm2. Engenharia Civil Hidráulica Geral h=? 𝑄𝑐ℎ𝑢𝑣𝑒𝑖𝑟𝑜 = 0,2𝑙/𝑠 𝑃2 = 0,2𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚 2 𝑃2 = 19620𝑁/𝑚 2 𝛾𝑔𝑢𝑎 = 9810𝑁/𝑚 2 𝑉1 = 𝑄𝑖 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝑑1 2 𝑉1 = (0,2 ∗ 10−3) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,0172 𝑉1 = 0,881𝑚/𝑠 Calculando as velocidades: 𝑉6−5 = 𝑄6−5 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝐷6−5 2 𝑉6−5 = (0,0006) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,02162 𝑉6−5 = 1,64𝑚/𝑠 𝑉5−4 = 𝑄5−4 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝐷5−4 2 𝑉5−4 = (0,0004) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,2162 𝑉5−4 = 1,09𝑚/𝑠 𝑉4−1 = 𝑄𝑖 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝐷4−1 2 𝑉4−1 = (0,0002) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,0172 𝑉4−1 = 0,881𝑚/𝑠 𝑉4−2 = 𝑄𝑖 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝐷4−2 2 𝑉4−2 = (0,0002) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,0172 𝑉4−2 = 0,881𝑚/𝑠 𝑉5−3 = 𝑄𝑖 ∗ 4 𝜋 ∗ 𝐷5−3 2 𝑉5−3 = (0,0002 ∗ 10−3) ∗ 4 𝜋 ∗ 0,0172 𝑉5−3 = 0,881𝑚/𝑠 Usando a formula de Fair-Whipple-Hsiao 𝐽 = 0,000859 𝑄1,75 𝐷4,75 ∆ℎ = 𝐽𝐿 ∑∆ℎ′ = ∑ (0,000859 ∗ 𝑄𝑖 1,75 𝐷𝑖 1,75 ∗ 𝐿𝑖) ∆ℎ = 0,000859 𝑄1,75 𝐷4,75 𝐿 ∆ℎ6−5 ′ = 0,000859 𝑄6−5 1,75 𝐷6−5 4,75 𝐿6−5 ∆ℎ6−5 ′ = 0,000859 0,00061,75 0,2164,75 ∗ 10 ∆ℎ6−5 ′ = 1,61𝑚 ∆ℎ5−4′ = 0,000859 𝑄5−4 1,75 𝐷5−4 4,75 𝐿5−4 ∆ℎ5−4 ′ = 0,000859 0,00041,75 0,2164,75 ∗ 2 ∆ℎ5−4 ′ = 0,158𝑚 ∆ℎ4−1 ′ = 0,000859 𝑄4−1 1,75 𝐷4−1 4,75 𝐿4−1 ∆ℎ4−1 ′ = 0,000859 0,00041,75 0,01704,75 ∗ 3,8 ∆ℎ4−1 ′ = 0,279𝑚 ∆ℎ4−2 ′ = 0,000859 𝑄4−1 1,75 𝐷4−1 4,75 𝐿4−2 ∆ℎ4−2 ′ = 0,000859 0,00041,75 0,01704,75 ∗ 1,8 ∆ℎ5−3 ′ = 0,881𝑚 Engenharia Civil Hidráulica Geral ∆ℎ4−2 ′ = 0,502𝑚 ∑∆ℎ′′ = ∑ (𝐾 ∗ 𝑉𝑖 2 2𝑔 ) ∆ℎ6−5 ′′ = (𝐾6−5 ∗ 𝑉6−5 2 2𝑔 ) ∆ℎ6−5 ′′ = 21,3 ∗ 1,642 2 ∗ 9,81 ∆ℎ6−5 ′′ = 2,92𝑚 ∆ℎ5−4 ′′ = (𝐾5−4 ∗ 𝑉5−4 2 2𝑔 ) ∆ℎ5−4 ′′ = 3,6 ∗ 1,092 2 ∗ 9,81 ∆ℎ5−4 ′′ = 0,218𝑚 ∆ℎ4−1 ′′ = (𝐾4−1 ∗ 𝑉4−1 2 2𝑔 ) ∆ℎ4−1 ′′ = 11,2 ∗ 0,8812 2 ∗ 9,81 ∆ℎ5−4 ′′ = 0,442𝑚 ∆ℎ4−2 ′′ = (𝐾4−2 ∗ 𝑉4−1 2 2𝑔 ) ∆ℎ4−2 ′′ = 10,9 ∗ 0,8812 2 ∗ 9,81 ∆ℎ4−2 ′′ = 0,431𝑚 ∆ℎ1−2 = ∑∆𝐻 ′ + ∑∆𝐻′′ ∆ℎ1−2 = 3,051 + 4,442 ∆ℎ1−2 = 7,493𝑚 TRECHO Q (m3/s) D (m) L(m) V (m/s) ∑K ∆ℎ′ (𝑚) ∆ℎ′′ (𝑚) 6-5 0,0006 0,0216 10 1,64 21,3 1,61 2,92 5-4 0,0004 0,0216 2 1,09 3,6 0,158 0,218 4-1 0,0002 0,0170 3,8 0,881 11,2 0,279 0,442 4-2 0,0002 0,0170 1,8 0,881 10,9 0,502 0,431 5-3 0,0002 0,0170 1,8 0,881 10,9 0,502 0,431 TOTAL Vm=1,0746 3,051 4,442 𝑧1 + 𝑃1 𝛾 + 𝑉1 2 2𝑔 = 𝑧2 + 𝑃2 𝛾 + 𝑉2 2 2𝑔 + ∆ℎ1−2 (6 + ℎ) + 0 + 0 = 0 + 0 + 1,07462 2 ∗ 9,81 + 7,493𝑚 ℎ = 1,55𝑚 3.6. O reservatório R, alimenta dois pontos distintos B e C. Determinar a vazão do trecho AB, sendo o coeficiente de perda de carga da fórmula de Universal igual a 0,016 e a vazão na derivação B igual a 50l/s. Obs.: Desprezar as perdas de carga localizadas. Engenharia Civil Hidráulica Geral considerando ( VA 2 2g ) = ( V0 2 2g ) = 0 no ponto A, pois a velocidade de saída do fluido é tão grande em relação a velocidade na superfície livre do reservatório 1, também valido para o ponto C: ( VC 2 2g ) = ( V1 2 2g ) = 0. Dados 𝑧0 = 950𝑚 𝐿1 = 870𝑚 𝐷1 = 0,4𝑚 𝑧2 = 910𝑚 𝐿2 = 500𝑚 𝐷2 = 0,2𝑚 Usando a equação de Bernoulli 𝑧1 + 𝑃0 𝛾 + 𝑉0 2 2𝑔 = 𝑧1 + 𝑃1 𝛾 + 𝑉1 2 2𝑔 + ∆𝐻1−2 950𝑚 + 0 + 0 = 910𝑚 + 0 + 0 + ∆𝐻0−1 ∆𝐻1−2 = 40𝑚 A tubulação está em série e é formada por dois trechos com diâmetros e comprimentos distintos, logo: Calculando a vazão transiente: 𝑄𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = 𝑄1 = 𝑄2 (vazão equivalente em série) ∆𝐻𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = ∆𝐻1 + ∆𝐻2 (perda de carga equivalente em série) 𝑄𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = 𝑄1 = 𝑄2 (vazão equivalente em série) ∆𝐻𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = 𝑧1 − 𝑧2 ∆𝐻𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = 950𝑚 − 910𝑚 ∆𝐻𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = 40𝑚 Sabendo que : ∆𝐻1 = 𝛽1 𝑄1 2 𝐷1 5 𝐿1 𝑒 ∆𝐻2 = 𝛽2 𝑄2 2 𝐷2 5 𝐿2 𝛽1 = 𝛽2 = 𝛽𝐸𝑄 = 8𝑓 𝜋2𝑔 = 8 ∗ 0,016 𝜋2 ∗ 9,81 𝛽𝐸𝑄 = 1,322 ∗ 10 −3 Engenharia Civil Hidráulica Geral Logo ∆𝐻𝐸𝑄. 𝑆𝐸 = ∆𝐻1 + ∆𝐻2 40 = 𝛽1 𝑄1 2 𝐷1 5 𝐿1 + 𝛽2 𝑄2 2 𝐷2 5 𝐿2 40 = 𝛽𝐸𝑄 𝑄𝐸𝑄 2 𝐷1 5 𝐿1 + 𝛽2 𝑄𝐸𝑄 2 𝐷2 5 𝐿2 40 = 𝛽𝐸𝑄𝑄𝐸𝑄 2 ( 𝐿1 𝐷1 5 + 𝐿2 𝐷2 5) 40 = 1,322 ∗ 10−3 ∗ 𝑄𝑒𝑞 2 ( 870 0,45 + 500 0,25 ) 𝑄𝐸𝑄 = √ 40 1,322 ∗ 10−3 ∗ ( 870 0,45 + 500 0,25 ) 𝑄𝐸𝑄 = 0,135𝑚 3/𝑠 𝑄𝐸𝑄 = 135𝑙/𝑠 Logo vazão no trecho AB 𝑄𝐴𝐵 = 𝑄𝐵 + 𝑄𝐸𝑄 𝑄𝐴𝐵 = 135𝑙/𝑠 + 50𝑙/𝑠 𝑄𝐴𝐵 = 185𝑙/𝑠 3.11. A tubulação ABC, em PVC, de 200mm de diâmetro e 1600m de extensão, é alimentada por um reservatório que tem o nível de água na cota 80,0. No meio da tubulação está localizado o ponto mais alto, ponto B, de cota 75,0 onde está instalado um piezômetro. A extremidade C descarrega livremente na atmosfera na cota 40, onde existe um controlador de vazão. Determinar a vazão escoada, e a seção de abertura do controlador da vazão, quando a pressão em B é nula. ∆ℎ′′ = 𝐾 𝑉2 2𝑔 ∆ℎ′′ = 2,5 𝑉2 2 ∗ 9,81 ∆ℎ′′ = 0,127𝑉2 𝑉 = 𝑄 𝐴 𝑉 = 0,0362 ∗ 4 𝜋 ∗ 0, 22 𝑉 = 1,15𝑚/𝑠 𝑃𝐵 = 0 (𝑁𝑈𝐿𝐴) 𝑧𝐵 + 𝑃𝐵 𝛾 + 𝑉2 2𝑔 = 𝑧𝐶 + 𝑃𝐶 𝛾 + 𝑉2 2𝑔 + ∆ℎ 75 + 0 + 1,152 2 ∗ 9,81 = 40 + 0 + 1,152 2 ∗ 9,81 + (4,98 + 0,127𝑉2) 𝑉 = 13𝑚/𝑠 ∆ℎ = 𝐽𝐿1 ∆ℎ = 10,64 ∗ 𝑄1,85 𝐶1,85𝐷4,87 𝐿 ∆ℎ𝐵𝐶 ′ = 10,64 ∗ 0,03621,85 1401,850,24,87 ∗ 800 ∆ℎ𝐵𝐶 ′ = 4,98𝑚 Engenharia Civil Hidráulica Geral ∆ℎ = 𝑍𝐴 − 𝑍𝐵 ∆ℎ = 80 − 75 ∆ℎ = 5𝑚 ∆ℎ = 10,64𝑄1,85 𝐶1,85𝐷4,87 𝐿 5 = 10,65 ∗ 𝑄1,85 1401,850,24,87 ∗ 800 𝑄 = 0,0362 𝑚3 𝑠⁄ 𝐴𝐶 = 𝑄 𝑉 𝐴𝐶 = 0,0362 13 𝐴𝐶 = 0,00278𝑚 2 CAPITULO 04 4.1. Dois reservatórios R1 e R2 possuem seus níveis de água constantes e nas cotas 75 e 60 respectivamente. Uma adutora, composta por dois trechos em série, interliga esses dois reservatórios. Tendo em vista as características da adutora apresentada a seguir, pede-se determinar a vazão escoada. Trecho 1: D1=400mm, L1=1000m, coeficiente de perda de carga C1=110 Trecho 2: D2=300mm, L2=500m, coeficiente de perda de carga C2=90 Energia disponível (perda de carga total) ∆𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 75𝑚 − 60𝑚 ∆𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 15𝑚 utilizando a fórmula de Hazen-Williams para o cálculo da perda de carga 𝐽 = 10,64 ∗ 𝑄1,85 𝐶1,85𝐷4,87 𝑄1,85 = 𝐶1,85𝐷4,87𝐽 10,64 𝑄 = ( 𝐶1,85𝐷4,87𝐽 10,64 ) 1 1,85 𝑄 = 𝐶𝐷2,63𝐽0,54 ∗ 2,285 Engenharia Civil Hidráulica Geral Perda de carga no trecho 1 𝑄 = 𝐶1𝐷1 2,63𝐽1 0,54 ∗ 0,2785 𝑄 = 110 ∗ 0,42,63 ∗ 𝐽1 0,54 ∗ 0,2785 𝑄 = 2,75 ∗ 𝐽1 0,54 𝐽1 0,54 = 1 2,75 ∗ 𝑄 𝐽1 = (0,36 ∗ 𝑄) 1 0,54 𝐽1 = 0,36 1 0,54 ∗ 𝑄 1 0,54 𝐽1 = 0,15077 ∗ 𝑄 1,8519 𝐽1 = 𝐻1 𝐿1 𝐻1 = 𝐽1𝐿1 𝐻1 = 0,15077 ∗ 𝑄 1,8519 ∗ 1000 𝐻1 = 150,77 ∗ 𝑄 1,8519 Perda de carga no trecho 2 𝑄 = 𝐶2𝐷2 2,63𝐽2 0,54 ∗ 0,2785 𝑄 = 90 ∗ 0,32,63 ∗ 𝐽2 0,54 ∗ 0,2785 𝑄 = 1,0565 ∗ 𝐽2 0,54 𝐽2 0,54 = 1 1,0565 ∗ 𝑄 𝐽2 = (0,9465 ∗ 𝑄) 1 0,54 𝐽2 = 0,9465 1 0,54 ∗ 𝑄 1 0,54 𝐽2 = 0,90318 ∗ 𝑄 1,8519 𝐽2 = 𝐻2 𝐿2 𝐻2 = 𝐽2𝐿2 𝐻2 = 0,90318 ∗ 𝑄 1,8519 ∗ 500 𝐻2 = 451,59 ∗ 𝑄 1,8519 Usando ∆𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 15𝑚 ∆𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐻1 + 𝐻2 15 = 150,77 ∗ 𝑄1,8519 + 451,59 ∗ 𝑄1,8519 602,4 ∗ 𝑄1,8519 = 15 𝑄1,8519 = 15 602,36 𝑄 = √ 15 602,36 1,8519 𝑄 = 0,136𝑚3/𝑠 𝑄 = 136𝑙/𝑠 4.3. Uma tubulação de 200mm de diâmetro, 4000m de comprimento e coeficiente de perda de carga da fórmula Universal (f) igual a 0,020 conduz entre dois reservatórios cujo diferença de nível é 40m. a) Considerando somente a perda de carga contínua e desprezando a parcela da energia cinética, determinar a vazão entre dois reservatórios. Engenharia Civil Hidráulica Geral 𝑧1 = 𝑧2 + ∆ℎ ∆ℎ = 𝑧1 − 𝑧2 ∆ℎ = 40𝑚 ∆ℎ = 8𝑓 𝜋2 ∗ 𝑄2 𝐷2 ∗ 𝐿 𝑄 = √ 40 ∗ 𝜋2 ∗ 𝑔 ∗ 𝑑5 8𝑓 ∗ 𝐿 𝑄 = √ 40 ∗ 𝜋2 ∗ 9,81 ∗ 0,25 8 ∗ 0,02 ∗ 4000 𝑄 = 0,044𝑚3/𝑠 b) Desejando-se aumentar em 20l/s a vazão transportada, optou-se pela colocação de um trecho de tubulação, com as mesmas características da anterior inclusive o comprimento,em paralelo com a existente. Determinar a extensão desse trecho. Aumento da vazão em 0,02𝑚3/𝑠 𝑄𝐸𝑄 = 0,044𝑚 3/𝑠 + 0,02𝑚3/𝑠 𝑄𝐸𝑄 = 0,064𝑚 3/𝑠 Trecho 1 e 3 - condutos em paralelo A e C Mesmo material e mesmo diâmetro em 1 e 3, logo da tubulação, temos que ∆ℎ1=∆ℎ1 𝛽1𝑄1 𝑛 𝐷1 𝑚 𝐿1 = 𝛽3𝑄3 𝑛 𝐷3 𝑚 𝐿3 𝐿1 = 𝐿3 𝛽 = 8𝑓 𝜋2𝑔 𝛽 = 8 ∗ 0,02 𝜋2 ∗ 9,81 𝛽 = 1,65 ∗ 10−3 𝛽1 = 𝛽3 𝑄1 𝑛 = 𝑄3 𝑛 𝐷1 𝑚 = 𝐷2 𝑚 = 𝐷3 𝑚 = 0,2𝑚 Calculando diâmetro equivalente paralelo ( 𝐷1 𝑚 𝛽1𝐿1 ) 1 𝑛 + ( 𝐷3 𝑚 𝛽3𝐿3 ) 1 𝑛 = ( 𝐷𝐸𝑄. 𝑃 𝑚 𝛽𝐸𝑄𝐿𝐸𝑄 ) 1 𝑛 2 ( 𝐷1−3 5 𝛽1−3𝐿1−3 ) 1 2 = ( 𝐷𝐸𝑄. 𝑃 5 𝛽1−3𝐿1−3 ) 1 2 2(𝐷1−3 5 ) 1 2 = (𝐷𝐸𝑄. 𝑃 5 ) 1 2 2(0,25) 1 2 = (𝐷𝐸𝑄. 𝑃 5 ) 1 2 𝐷𝐸𝑄. 𝑃 = 0,2639 Trecho em dos condutos em série nos trechos AC e CB Engenharia Civil Hidráulica Geral ∆ℎ𝐸𝑄.𝑆 − 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒 ∆ℎ𝐸𝑄. 𝑃 − 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 𝐿𝐸𝑄 = 4000 𝐿𝐸𝑄 = 𝐿1 + 𝐿2 𝐿𝐸𝑄 = 4000 − 𝐿2 ∆ℎ𝐸𝑄. 𝑃 + ∆ℎ2 = ∆ℎ𝐸𝑄.𝑆 𝛽𝐸𝑄. 𝑃 𝑄𝐸𝑄 𝑛 𝐷𝐸𝑄. 𝑃 𝑚 ∗ 𝐿𝐸𝑄 + 𝛽2 𝑄2 𝑛 𝐷2 𝑚 ∗ 𝐿2 = 40 1,65 ∗ 10−3 ∗ 0,0642(4000 − 𝐿2) 0,26395 + 1,65 ∗ 10−3 ∗ 0,0642 ∗ 𝐿2 0, 25 = 40 0,00528(4000 − 𝐿2) + 0,02112 ∗ 𝐿2 = 40 21,12 − 0,00528𝐿2 + 0,02112𝐿2 = 40 0,1584𝐿2 = 40 − 21,12 𝐿2 = 18,88 0,01584 𝐿2 = 𝐿𝐶𝐵 = 1191,9𝑚 𝐿𝐸𝑄 = 4000𝑚 𝐿𝐸𝑄 = 𝐿1 + 𝐿2 4000 = 𝐿1 + 1191,9 𝐿1 = 𝐿𝐴𝐶 = 2808,1𝑚
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