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Radiologia – Radiografias Interproximal e Oclusal

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Radiologia – Radiografias Interproximal e Oclusal
Fatores que interferem na formação da imagem: Densidade do objeto, quanto mais densa mais radiopaca; Intensidade, se for muito intenso vai ficar muito escura a imagem; Espessura do objeto, quanto mais espessa mais radiopaca;
- Distância 
Filme-objeto: O filme tem que estar perto do objeto, por isso que quando se faz a técnica periapical da bissetriz, segura o filme de encontro ao dente. Quanto mais próximo o filme estiver do objeto, melhor, porque a imagem vai ficar mais próxima do fiel, isto é, mais real o tamanho do dente. Se o filme ficar longe do dente, o dente pode parecer encurtado ou alongado.
Quanto mais paralelo o filme estiver do objeto, melhor. O ideal seria paralelo, por isso, é utilizado o posicionador, técnica chamada de paralelismo. No entanto, como se usa posicionador o filme não vai ficar tão próximo ao dente, mas é melhor que ele fique paralelo (apesar de que, fica próximo sim só não fica colado). Com o posicionador fica mais fiel o tamanho do dente.
Quando o dente fica encurtado, ocorre um erro na angulação vertical, ficando muito para cima. Quando o dente fica encurtado, foi muita angulação vertical, tanto para cima, quanto para baixo. 
O dente fica alongado quando a angulação vertical for pouca. Quando diminui a angulação vertical, alonga o dente.
Feixe de radiação-objeto: O feixe de radiação sai pelo cilindro, que está ligado ao cabeçote. No cabeçote tem o cátodo (negativo) e ânodo (positivo), onde no cátodo tem o filamento de tungstênio e este vai aquecer formando uma nuvem de elétrons, a DDP aumenta e os elétrons saem do cátodo e vão para o ânodo, colidem fortemente com o ânodo e a energia elétrica é transformada em radiação (1%) e calor (99%). No entanto, o cilindro tem um tamanho, que foi calculado para dar o tamanho real da imagem, que é 40 cm. Quanto mais longe a fonte de radiação estiver do dente, melhor para a imagem, que vai ficar mais próximo ao tamanho real do dente. 
Radiografia Interproximal 
Na radiografia interproximal não se observa periápice, nem o osso que está totalmente ao redor do dente, consegue ver uma parte da raiz.
Para comprometimento pulpar, a radiografia realizada é a periapical.
A principal função da radiografia interproximal é para visualização de cáries em dentes posteriores. A interproximal é melhor para diagnóstico de cárie do que a periapical porque o feixe de radiação passa entre as faces interproximais dos dentes, onde é o local preferido da cárie, abaixo do ponto de contato e a periapical não mostra muito bem abaixo do ponto de contato.
Indicações da radiografia interproximal:
- Lesões cariosas nas regiões proximais e oclusais
- Topografia da câmara pulpar: Para observar calcificações na câmara pulpar, que causa obstáculo para tratamento endodôntico. 
- Cristas ósseas e grau de reabsorção: É a primeira coisa perdida quando se tem problema periodontal, e essa perda das cristas ósseas são bem observadas na radiografia interproximal. A crista óssea acompanha o formato do dente, em dentes anteriores a crista óssea é mais pontiaguda, já que os dentes são mais triangulares, enquanto em dentes posteriores a crista óssea é mais plana, já que os dentes são mais quadrangulares.
- Para observar excesso de material dentário: Causa fator retentivo de biofilme que pode causar cárie e doença periodontal (perdas ósseas).
- Ausência de material restaurador 
- Cálculo dentário nas regiões interproximais
- Adaptação cervical das restaurações
- Presença de nódulos pulpares
Técnica Interproximal: Utiliza o posicionador, onde o paciente oclui esse posicionador e a aleta fica para o lado de fora, servindo de referência para o cilindro. O cilindro não entra na haste, o cilindro deve ficar paralelo com a haste, e além de ficar paralelo tem que passar no meio.
Sem o posicionador também dá para realizar a radiografia interproximal, onde pega o filme, uma fita crepe e passa pelo filme, deixando uma parte para fora que tem que ficar no meio do filme, para não aparecer mais dente superior que inferior (ou vice-versa). Depois disso, o paciente oclui e fica uma parte para fora da boca, que vai servir de guia para colocar o cilindro.
A radiografia interproximal é realizada somente para dentes posteriores (pré-molares e molares), não é indicada para anteriores porque a imagem fica sobreposta e dá para realizar um bom exame clínico de cárie em dentes anterior, já que a interproximal é principalmente para diagnóstico de cárie. 
BURN OUT: O efeito “burnout”, ou queimado cervical ou velamento cervical ou adumbramento, simula patologia nesta região, que pode ser interpretada, erroneamente, como cárie cervical. A coroa do dente hígido tem bastante esmalte, no entanto quando chega na região cervical o esmalte diminui e quase não tem esmalte, no entanto a radiação que chega na coroa, chega na cervical e quando chega na cervical e não encontra muito esmalte, é como se queimasse o filme, ficando uma imagem radiolúcida na região cervical do dente.
Como diferenciar cárie e burn nout? O burnout sempre está na região cervical do dente, onde acaba esmalte e a cárie geralmente está abaixo do ponto de contato. Além disso, a cárie geralmente é difusa, já o burn nout é bem delimitada. 
Quando o dente não sai todo por falta de espaço é chamado de dente impactado (o dente encontrou uma barreira física impedindo de erupcionar). Quando o dente está erupcionando como se estivesse deitado, isto é, quando não está verticalizado, diz-se que o dente está mesializado.
Quando realizar uma radiografia interproximal, como o feixe de radiação passa entre a face interproximal, se fizer com o filme 3, as faces interproximais dos dentes ficam sobrepostas, logo a radiografia não serve.
Radiografia Oclusal 
É utilizado um filme 7x8. 
O paciente oclui para segurar o filme. Se o paciente não tem dente, segura com os dois dedos indicadores.
Indicações da Radiografia Oclusal:
- Pesquisa de sialólito na glândula submandibular: Em uma panorâmica dá para ver o sialólito, já que dá para observar a fóvea submandibular que acomoda a glândula submandibular.
- Delimitação e localização de áreas patológicas 
- Localização de fraturas ósseas maxilares
- Visualização de dentes não irrompidos/supranumerários e raízes residuais 
- Extensão de fendas palatinas
- Ortodontia: expansão maxilar
- Quando o paciente tem limitação de abertura bucal e não dá para fazer periapical
Técnica Oclusal: Para fazer oclusal de mandíbula, solicita ao paciente que incline a cabeça o máximo que conseguir e coloca o cilindro (paralelo ao solo) vindo debaixo. Ponto de incidência é o assoalho bucal.
Para fazer oclusal de maxila, o plano tragos-asa do nariz tem que estar paralelo ao solo e incide o cilindro cerca de 65° na região de glabela.
Se suspeitar que tenha algo acontecendo só do lado direito e quer fazer uma oclusal, não precisa fazer uma oclusal total em que o filme vai à boca com o longo eixo horizontal. Se quiser observa apenas um dos lados (direito/esquerdo) não dá para colocar o filme na horizontal todo para um lado, então gira o filme deixando-o no longo eixo vertical jogando mais para o lado que se quer, sendo o ponto de incidência não mais a glabela (no caso de oclusal parcial de maxila), mas o tragos. No caso de oclusal parcial de mandíbula, o ponto de incidência é mais para o lado do assoalho que se quer radiografar, não é mais o centro do assoalho.

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