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Loucura e Família

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Resumo do texto Loucura e Família: (Re)pensando o Ethos da Proteção e Cuidado.
Analisamos através do texto algumas reflexões sob a pluralidade do serviço público de saúde mental e a atenção psicossocial, e a família sendo essencial neste suporte. Assim revelando a singularidade sobre o ETHOS e apontando as dificuldades enfrentadas pelos familiares no desempenho do papel de cuidador, e assim trazendo um sentimento de sobrecarga dessa família.
O tema sobre a saúde mental e a produção de cuidado da família ganha espaço quando a loucura torna-se um problema social, pois antes a loucura e os loucos eram varridos do cenário social. Os sujeitos que antes viviam enclausurados nos hospitais psiquiátricos, agora podem contar com um tratamento mais próximo de seus familiares e da localidade onde vivem.
A mudança ocorreu a partir da Reforma Psiquiátrica no Brasil sob influência do modelo psiquiatria democrática italiana de Franco Basaglia, que enfatizava o fim dos manicômios e a sua substituição por novos serviços de saúde mental que não reproduzissem a antiga ideologia psiquiátrica de controle. 
 As diversas mudanças no aspecto da saúde mental, muda também a relação da família com o portador de transtorno mental, pois através da descaracterização desses portadores, a família passa a ser vista como mais um recurso e necessitando de assistência e suporte social.
Por isso atráves da Reforma Psiquiátrica, alterou – se o sistema de tratamento da doença mental, eliminando a internação, como forma de exclusão social e esse modelo é substituído por uma rede de serviços psicossociais visando a inclusão dos portadores de transtornos mentais a sociedade.
 Dentro dessas redes de serviços existem os CAPS, (Centro de Atenção Psicossocial) onde as equipes profissionais utilizam estratégias de inserção da família no cuidado da saúde mental através de reuniões com os familiares e atendimento individual. Esses espaços de escuta, acolhimento, construção e manutenção do vínculo entre a equipe e a família, remete a necessidade para o processo de reabilitação psicossocial seja proveitoso.
Com os serviços psicossociais, existe a aproximação das famílias, que exige muita paciência, devido a subjetividade de cada um, então isso envolve a estratégia de conhecê-los de uma maneira mais abrangente, tentando assim, criar métodos de cuidado mais apropriadas as suas necessidades. 
Porém essas necessidades não podem ser generalizadas, isso por que não existe um modelo universal de família, cada pessoa tem o seu estilo de vida, e seu modo de confrontar certas situações. Então para isso é importante um olhar atento a subjetividade dos sujeitos, para uma atenção personalizada dirigida a construção de um processo terapêutico que leve em consideração particularidades de cada situação.
De acordo com aspectos analisados, entendemos que a evolução nos serviços de saúde mental causa consequentemente uma evolução na relação entre as famílias com os portadores de doenças mentais. Que a aproximação da família para com o paciente causa diversas melhorias porque antigamente, a família não era vista como uma instituição capaz de acolher e cuidar de um familiar que adoece mentalmente.
Também a grande importância sob assunto no aspecto da inserção das pessoas com transtornos mentais na sociedade porque é necessário que a sociedade entenda mais do sofrimento mental, das suas dificuldades e consequências para que as condições psíquicas possam ser assumidas sem culpa, identificadas precocemente e procurar um tratamento de forma eficiente, livres do medo e de esconder das pessoas que tem uma doença mental.
 Conjuntamente, o cotidiano da família que possuí pessoas com transtorno mental também tem gastos financeiros muito grande, uma desestruturação social, profissional e familiar e sua consequente reorganização, fora as tarefas extras que a família assume em alguns casos como higiene, transporte, controle das medicações, alimentação, lazer, acompanhamento do tratamento e entre outros.
Portanto, a relação da saúde mental e a família no provimento de cuidados com o portador de sofrimento psíquico, necessita de mais suportes na área de informações sobre a doença mental, elaboraçães de políticas sociais, para saber lidar com essa doença e as dificuldades imposta pela sociedade sem nenhuma intervenção do Estado. 
 Ainda há muito preconceito com os portadores de transtornos mentais, gerando assim a exclusão social dessas pessoas a serem inseridas por exemplo, nas escolas, nas universidades, no trabalho entre outos . É necessário que isso seja combatido a favor da realidade de compreendermos essa realidade, porque todos nós somos iguais e merecemos ter igualdade de direitos.

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