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Portfolio 4º semestre Wanderson, Danielson, Clauston,Bruno, Marcos

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FISICA
Bruno Souza Guido
CLAUSTON FABIANO LIMA FARIAS
DANIELSON REIS SILVA
MARCOS MACIEL COSTA
WANDERSON COSTA DE SOUSA
A dança no contexto escolar, e alunos com síndrome de down nas aulas de educação física. 
Itupiranga-PA
2017
Bruno Souza Guido
Clauston Fabiano Lima Farias
Danielson Reis Silva
Marcos Maciel Costa
Wanderson Costa De Sousa
A dança no contexto escolar, e alunos com síndrome de down nas aulas de educação física. 
Trabalho apresentado ao Curso Educação Fisica da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para as disciplinas de Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros.
Prof. Túlio Moura; Prof.ª Patrícia Proscêncio; Prof.ª Eloise Werle de Almeida; Prof.ª Alessandra Begiatto Porto; Prof.ª Luana Conti.
Itupiranga-PA
2017
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INTRODUÇÃO
 O presente estudo tem como objetivo mostra a importância da dança como conteúdo na Educação Física escolar, e também mostra se o professor de Educação Física está preparado para ministrar aulas de dança nas escolas, veremos ainda quais os principais desafios encontrado pelos professores ao inserirem as danças em suas aulas, algumas possibilidades de abordagem dos professores ao implanta-la no contexto escolar, quais os principais aspectos culturais que abordam a dança e também os benefícios que ela pode trazer para a nossa saúde.
 Dentre as expectativas, o objetivo maior desta investigação direciona-se em verificar como a dança pode ajudar no desenvolvimento das pessoas com SINDROME DE DOWN, veremos a definição de Síndrome de Down e suas principais características, como incluir essas crianças nas aulas de Educação Física, as melhores possibilidades de intervir pedagogicamente com esses alunos e quais os principais cuidados que devemos tomar ao colocamos esses alunos para praticarem exercícios físicos.
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DESENVOLVIMENTO
A Dança enquanto conteúdo da educação física escolar.
 A dança é conteúdo da Educação Física; e está incluída no bloco de conteúdos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), por ser uma manifestação cultura corporal, deve ser trabalhada como conteúdo da Educação física escolar, mas, mesmo sendo um conteúdo que deve ser trabalhado nas aulas de Educação Física tem sido desconsiderado pela maioria dos professores limitando para finalidades festivas, como em festas juninas, dia das mães, dia do folclore e outras festividades ou como atividade extracurricular da escola onde muitas vezes o professor de Educação física nem participa delas.
 A dança é um conteúdo fundamental para ser tratado na escola. Uma das formas na prática mais adequadas e divertidas para ensinar todo o potencial de expressão do corpo, a dança, independentemente de sua modalidade, tem como objetivo buscar a expressão individual de pensamentos e sentimentos, desenvolvendo a psicomotricidade, que é uma percepção para gerar ações motoras que influenciam os fatores intelectuais, afetivos e culturais. A dança na escola como atividade pedagógica, ajuda no desenvolvimento da memória, do raciocínio, da autoestima e autoconfiança, estimulando a capacidade de solucionar problemas de maneira criativa, fazendo com que a criança tenha uma melhor relação consigo mesma e com os outros, ampliando seu repertório de movimentos, despertando no aluno uma relação concreta de sujeito-mundo, alem disso a ela pode criar condições que estabeleçam relações interativas, proporcionando o conhecimento do próprio corpo e de suas possibilidades, tendo uma compreensão de modo crítico do mundo em sua volta, ao vivencia-la, seja ela em expressão artística, recreativa, expressão humana, de sentimento entre outras, tais expressões leva ao enriquecimento das aulas de Educação Física. 
 Sabe-se que pouco se utiliza a dança nos conteúdos de Educação Física ou por não estar dentro dos conteúdos formativos da disciplina ou por despreparo dos profissionais.
 Marques (1997) coloca que na maioria das vezes professores de Educação Física não trabalha a dança pelo simples fato de não terem tido este conteúdo na sua grade curricular, ainda completa que na maioria das instituições de ensino superior a dança não está inserida na formação dos alunos de Educação Física e quando são vistas é de forma bem superficial.
 Gaspari (2005 apud PEREIRA; HUNGER, 2009, p. 769), constatou em pesquisa com professores de Educação Física que suas dificuldades para ensinar dança na escola se devem a: pouca ou nenhuma experiência/vivência com dança na escola; ao conteúdo de dança, quando trabalhando na graduação de Educação Física ser restrito ao período de no máximo dois semestres; ao ensino de dança na graduação ter sido insuficiente para sentirem-se seguros para ministrar tal conteúdo na escola.
 Porem mesmo quando os professores querem trabalhar a dança na escola eles encontram muitas dificuldades, como falta de infraestrutura, e com talvez o principal dos problemas o preconceito. No país em que vivemos onde a mídia coloca em foco as lindas mulheres dançando nas TVs como sendo lindo e sensual, a cultura foi sendo criada e transformando a dança como sendo “coisas de mulher” fazendo com que cada vez mais alunos do sexo masculino tomem certa distância do conteúdo nas escolas (MARQUES 1997). Muitos professores também destacam que pelo fato de serem homens não se sentem prontos ou preparados para tal disciplina. Tratando de preconceitos voltados à dança Hanna (1999 apud KLEINUBING & SARAIVA, 2009, p. 200-201) destaca que: “[...] talvez esse seja um indício do forte preconceito que ainda acerca a dança no que diz respeito à participação dos homens, já que a história da dança tem apontado que muitos foram e/ou são homossexuais”.
 A dança no espaço escolar jamais deve ser trabalhada de modo a formar dançarinos, o objetivo que se deve ter é fazer, que aluno possa através da dança conhecer a si mesmo, a seus colegas, as limitações que aparece, o modo como podem usufruir de seu corpo, a maneira de expressar sentimentos, o poder criar coisas novas e não apenas se prender a um conceito onde o aluno tem de copiar de maneira idêntica o que é realizado pelo professor. Na escola seria ideal trabalhar não só com dança, mas com atividades rítmicas, é nesse contexto há muitas formas de se ensinar. “Pode-se trabalhar com jogos, brincadeiras, interpretações, improvisações, atividades inspiradas no cotidiano, modos de se expressar, ritmo individual, etc., o que contribui muito para a formação física e cultural dos alunos”. (BARRETO, 2004: 69)
 E uma das formas de se trabalhar a dança na escola e com as danças folclóricas, o trabalho com danças folclóricas requer, assim como provavelmente qualquer outro conteúdo, que o professor apresente o contexto social em que a dança é executada na sua região de origem, o que apresenta múltiplas alternativas para o trabalho com alunos, desde a pesquisa em casa sobre a região em que a dança é praticada – o que engloba os costumes sociais, as comidas típicas da região, as práticas religiosas locais, entre outros – até o aprendizado da execução da dança. Nessa perspectiva, o que se propõe é enriquecer o aprendizado sobre a dança, ao invés de trabalhar o simples aprendizado da dança. Trata-se, então, de privilegiar o homem e sua produção cultural, em detrimento de uma cópia coreográfica despida de sentido. 
 Como prática regular de atividade física, a dança pode ser uma ferramenta importante para a manutenção de uma vida saudável e consequentemente de melhor qualidade, pois proporciona um bom condicionamento físico,auxiliando no desenvolvimento das capacidades físicas. Traz benefícios a nível cardiovascular, além de possibilitar maior flexibilidade e coordenação, sem contar com os benefícios psicológicos, já que é uma atividade muito prazerosa, que pode incentivar inclusive os indivíduos mais sedentários. 
Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física
 A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.
 É importante destacar que a síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa, portanto não se deve falar em tratamento ou cura. Entretanto, como esta condição está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.
 Entre as características físicas associadas à síndrome de Down estão: olhos amendoados, músculos moles chamado de hipotonia, cabelo liso e fino, cabeça achatada na parte de trás, orelhas pequenas e está localizado na linha abaixo dos olhos, nariz pequeno e achatado, céu da boca mais encurvado, menor número de dentes e pode acontecer de colocar a língua para fora, muita gordura na nuca, linha única na mão, maior dobra do quinto dedo e deficiência intelectual. Em geral, as crianças com síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental é mais lento do que os de outras crianças da sua idade, as pessoas com síndrome de Down comumente estão mais vulneráveis a uma maior incidência de algumas doenças, como cardiopatias e problemas respiratórios.
 Como qualquer um, a criança com Síndrome de Down tem direito a educação, apesar deles terem várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender, a adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com Síndrome de Down tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las, as imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos. Elogiar a criança durante uma brincadeira que foi executada de forma correta, evita que a mesma fique frustrada, por exemplo, durante uma atividade que precise ser utilizado os dedos como ato de pinçar, devido a suas limitações, ao não conseguir fazer o movimento a criança com Síndrome de Down, pode lançar o brinquedo, e ao chegar nesse estágio fica um tanto quanto complicado retirá-la do mesmo, porém a música, a dança e movimentos corporais podem ajudar a acalmá-las. Portanto, talvez seja necessário evitar brinquedos e atividades que não sejam compatíveis as limitações, a segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas.
 É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para crianças com Síndrome de Down, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito ao aprendizado e a cidadania. Portanto o professor de Educação Física pode buscar atividades que sejam compatíveis para o desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down, junto às outras crianças, para que haja a socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e corporal das mesmas, sem que tenha maiores problemas.
 Ao trabalhamos com crianças com Síndrome de Down devemos ter o máximo de cuidado possível pois esses alunos possuem algumas dificuldades, o principal problema encontrado em pessoas com síndrome de down é um problema ortopédico chamado Instabilidade atlanto-axial (IAA) – É o aumento da distância entre duas vértebras da coluna cervical (C1 e C2), localizada na parte superior do pescoço, que deve ter uma distância entre 1 a 4 mm, para ser considerada dentro da normalidade, acima de 5 mm , o mesmo deverá ter maiores cuidados pois suas funções básicas não serão exercidas com eficiência, na qual será a proteção medular. Neste caso o docente deverá estar atento aos possíveis sintomas como: torcicolos frequentes, postura anormal da cabeça, dor localizada, em casos mais graves deterioração motora progressiva, que pode levar o aluno a ter dificuldades para andar e posteriormente se tornar dependente para todas as atividades. Atividades contraindicadas seriam: alguns estilos de natação, como borboleta e peito; ginástica artística, por causa dos rolamentos, saltos de aparelhos e quaisquer outros exercícios que coloquem sobre pressão a cabeça e/ou pescoço. Devendo ressaltar que o indivíduo de IAA, deverá fazer atividades físicas tendo como exceção somente as atividades acima citadas.
 Nas crianças com Síndrome de Down a prática esportiva, além das vantagens físicas traz benefícios psicológicos e sociais. Devido à sua resistência cardiorrespiratória ser menor, as práticas desportivas curtas ou com descansos favorecem a sua atenção.
 Agora citemos algumas vantagens psicossociais do esporte para crianças com Síndrome de Down, ajuda a criança a se sentir parte de um conjunto e a trabalhar em equipe, incentivando nela o companheirismo e favorecendo as relações pessoais, descobrem suas próprias capacidades e as ajudam a externar suas emoções com o grupo favorecendo o autocontrole emocional: desde o desejo pelo trabalho bem feito até o grande esforço ou até mesmo a frustração,  Tomam consciência tanto das suas dificuldades como de suas possibilidades melhorando assim a sua autoestima, adquirem maior autonomia e melhora o seu estado de ânimo, aprendem a respeitar as regras do jogo, Ajuda a eliminar o estresse favorecendo o seu estado de ânimo.
 Por último alguns benefícios físicos da prática desportiva em crianças com Síndrome de Down, o exercício físico melhora o seu estado geral, assim como a sua forma física, previne a obesidade, sua resistência cardiorrespiratória aumenta melhorando assim o seu aparelho respiratório, diminui o risco de cardiopatia, assim como a frequência cardíaca, baixa sua pressão arterial, reduz o colesterol ‘ruim’ e as triglicérides. O exercício físico é fundamental nas crianças, mas mais ainda no caso de crianças com Síndrome de Down, já que contribui para melhorar sua postura corporal e ajuda a melhorar sua orientação espacial e melhora o seu equilíbrio e sua flexibilidade.
REFLEXÃO
 Mediante as respostas elaboradas pelos professores entrevistados. Observa-se que ambos tiveram sim disciplina que abordasse o trabalho com deficiência e primeiros socorros, mas como ambos relataram e que ainda a muitas barreiras a serem rompidas na questão que se refere ao trabalho com pessoas com deficiência.
 A questão das estruturas das escolas que não são as mais favoráveis,e as estruturas que ao invés de ajudar as vezes prejudicam ainda mais, materiais que também não são específicos para o desenvolvimento das atividades.
 Mas também podemos ver e a dedicação dos profissionais que mesmo sem estruturas adequadas e materiais não específicos, vem buscando sim incluir esses alunos aos demais no ensino regular, buscando novos conhecimento, novos meios de desenvolveram suas aulas para uma melhor interações e socialização entre os alunos fazendo com que cada um respeite as limitações dos outros, e que possam ver como é difícil, mas não impossível fazer com que todos tenhamprazer em interagir com o colega.
 Onde o professor busca o melhor desempenho do seu aluno, nas atividades realizadas, busca também inserir os alunos nas atividades principalmente aquele aluno que tem dificuldade de interagir com os outros, mais muitas vezes o espaço escolar não ajuda por não fornece suporte necessário para desenvolver seu trabalho no âmbito escolar, a proposta colocada de cada um dos professores e trabalhar a inclusão mesmo que as vezes não se tenha nenhum aluno com deficiência ensinando-os a cada aula respeitar o próximo, trabalhando atividades as quais eles não tem vivencia pois não necessitam por não portar nenhuma deficiência, mas quando inseridas e trabalhadas desde cedo o processo de aceitação, respeito, quando vierem a ter colegas na sala de aula com alguma deficiência ao invés de criticar, por ter certas limitações ele iram ajuda-los pois já sabem de suas limitações e quão difícil e de participar de certos esportes por falta de estrutura, materiais não adequados.
 Mas mesmo em meio às dificuldades o professor vem procurando novos saberes e novos meios de romper os obstáculos da dificuldade do não querer do não saber fazer, e sim do ter disposição para aprender para quando se depararem com um aluno com deficiência saber inseri-lo da melhor maneira possível e fazer com se sinta à vontade tornando as aulas mais prazerosas
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CONCLUSÃO
 Concluimos que dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres. Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade. Portanto, entende-se que a dança deve fazer parte dos conteúdos trabalhados durante as aulas de Educação Física Escolar.
 Porém podemos perceber que nem todos os professore estão preparados para trabalhar a dança nas escolas, pois por não terem tido em sua grade curricular nos cursos de Educação física uma boa referência sobre o conteúdo dança, e por terem dificuldades em ministrar este conteúdo, não inclui a dança para ser trabalhada em seu planejamento anual, mesmo sendo tão querida e apreciada pelos alunos. Ainda destacando, constata-se que a dança está presente na escola apenas em eventos e datas comemorativas.
 Também vimos qual a importância de se trabalhar atividades físicas com pessoas com Síndrome de Down, pois a Educação Física pode colaborar e muito para o desenvolvimento das pessoas tanto deficientes quanto pessoas sem nenhum tipo de deficiência. Os portadores da síndrome de Down conseguem um desenvolvimento impressionante, com o exercício físico. Como se pode notar os portadores nascem com vários “Déficits”, tanto mentais quanto físicos, sua característica mais evidenciada é sua estatura baixa e hipotonia muscular, mas o trabalho bem feito faz com que os portadores da síndrome de Down tenham uma vida praticamente igual às pessoas normais, o trabalho deve começar desde criança, passando até a vida adulta.
 Nesse caso, o professor de Educação Física, precisa aprimorar seus conhecimentos, para que as aulas sejam dinâmicas, criativas e motivadoras, lembrando-se de sempre aplicar as devidas precauções, superando problemas e dificuldades.
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REFERÊNCIAS
GASPARI, T. C. A dança aplicada às tendências da educação física escolar. Motriz, Rio Claro, v. 8, n. 3, 2002.
MARQUES, I. A. Dançado na escola. Revista Motriz, São Paulo, 4 jun 1997.
KLEINUBING, N. D. SAVAIVA, M. C. Educação Física escolar e dança: percepções de professores no ensino fundamental. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 04, p. 194-195; 200-201, 2009.
BARRETO, D. Dança... ensino, sentido e possibilidades na escola. Autores Associados, 2004
BOCCARDI, D. Programa de intervenção motora lúdica inclusiva: Análise motora e social de casos específicos de Deficiência Mental, Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Down e criança típica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Educação Física, 2003
SILVA, R.D. Intervenções na Educação Física em crianças com Síndrome de Down, Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 12, n. 1, p. 69-76, 1. sem. 2001.
https:/www.researchgate.net/publication/282133964_A_IMPORTANCIA_DA_DANCA_NAS_AULAS_DE_EDUCACAO_FISICA_-_REVISAO_SISTEMATICA [accessed Oct 19 2017].
ROCHA; RODRIGUES, 2007; VAZ; BRITO; VIANNA, 2010; STRAZZACAPPA, 2003; MANFIO et al., 2008 [accessed Oct 19 2017]
A EDUCAÇÃO E A FÁBRICA DE CORPOS: A DANÇA NA ESCOLA,
disponível no link: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/32365/1/S0101-
32622001000100005.pdf [accessed Oct 20 2017]
Dança: conhecimento a ser tratado nas aulas de Educação Física Escolar,
disponível no link: http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n2/11MCE.pdf [accessed Oct 20 2017]
ESQUEMA CORPORAL EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN:
UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA DANÇA, disponível no link:
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/1621/1190. [accessed Oct 21 2017]
RELAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN COM A OBESIDADE, disponível no
link: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/103/101. [accessed Oct 21 2017]
ANEXOS
Entrevista: 01
(1º) Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
 Resposta: Sim
(2º) Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
 Resposta: Tem grande importância pois trabalha coordenação motora, lateralidade espaço temporal dentre outras habilidades físicas.
(3º) Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência.
 Resposta: Não, nenhuma
(4º) Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
 Resposta: Inseri ou aluno nas Atividades pratica, de forma que os alunos possam respeitar as dificuldades e propor soluções para esses alunos possam praticar com autonomia das aulas.
(5º) Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
 Resposta: Não, pois as experiências com alunos com deficiência foram poucas e na escola não temos os suportes necessários para inserir esses alunos nas aulas, não tem material adequado e o espaço físico não e adequado.
(6º) Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física?
 Resposta: Torção de membros superiores e inferiores, pequenos ferimentos causados por chute no chão, pequenas pancadas ou choque entre os alunos.
(7º) Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
 Resposta: O professor que tenta fazer, mas a escola não tem kit de primeiros socorros, logo encaminham os alunos para o pronto socorro mais próximo no nosso veículo mesmo.
(8º) Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
 Resposta: Sim.
Entrevista: 02
(1º) Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
 Resposta: Sim. A disciplina educação física adaptada
(2º) Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
 Resposta: A educação física e muito importante no desenvolvimento desses alunos, promovendo uma melhor qualidade de vida, a pratica de atividade física proporciona a pessoa com deficiência, efeitos positivos,tanto no bem-estar físico como no mental, aumentando assim, a motivação e a integração dessas pessoas no meio social.
(3º) Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência.
 Resposta: Sim, tenho alunos com deficiência. 
 Tenho um cadeirante, um altista e outros com deficiência intelectual. 
 A minhas experiências com esses alunos e recente, este ano que comecei a trabalhar com eles. E uma experiência boa, porem desafiadora, pois a própria estrutura física da escola não colabora, os outros alunos ditos “normais” também não colaboram no desenvolvimento da aula planejada para inclusão desses alunos, então é desafiadora nesse sentido, de conseguir conciliar a adaptação para que todos participem.
 
(4º) Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
 Resposta: As maiores dificuldades e a própria falta de acessibilidade da escola, como eu já coloquei anteriormente, a estrutura física da escola, a indisciplina dos alunos no geral, a própria falta de material para trabalhar os esportes adaptado entre outros. Porem a gente sempre deve estar tentando vencer esses desafios para conseguir incluir de maneira satisfatória a esses alunos, para ajuda-los a vencer também os seus desafios internos. 
(5º) Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
 Resposta: Sim, me sinto preparada para trabalhar com alunos com deficiência, porém, devemos está em constante procura pelo conhecimento, buscando aprimorar nossas praticas pedagógicas, e sempre buscar esse caminho da inclusão para melhor atender nossos alunos. 
(6º) Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física?
 Resposta: As situações, mas comum são cortes nos pés dos alunos, pois o espaço que temos para desenvolver as aulas de educação física é um gramado dentro do próprio espaço da escola e esse gramado já não tem mais toda a grama uma boa parte está só no chão e ás vezes acontece de ter cacos de telhas de tijolos ou até mesmo caco de vidro, assim os alunos acabam se machucando. 
(7º) Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
 Resposta: Já aconteceu de um aluno meu quebrar o braço, foi o antebraço, quebrou o rádio e a ulna e foi levado rapidamente para o hospital, pois a escola não dispõe de kit de primeiros socorros e nem tinha material para fazer a imobilização até chegar aos prontos socorros. 
(8º) Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
 Resposta: Sim, teve a disciplina de primeiro socorro.

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